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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O Homem Sem Face

Título no Brasil: O Homem Sem Face
Título Original: The Man Without a Face
Ano de Produção: 1993
País: Estados Unidos
Estúdio: Icon Entertainment International
Direção: Mel Gibson
Roteiro: Isabelle Holland, Malcolm MacRury
Elenco: Mel Gibson, Nick Stahl, Margaret Whitton, Fay Masterson
 
Sinopse:
Desde que teve seu rosto desfigurado em um grave acidente automobilístico o ex-professor Justin McLeod (Mel Gibson) tem se tornado recluso e distante da pessoas da comunidade onde vive. Sua vida se torna muito sofrida pois além do estigma estético ele ainda tem que enfrentar o estigma social pois todos o culpam pelo acidente. Sua vida muda quando ele se aproxima de Charles E. 'Chuck' Norstadt (Nick Stahl) que poderá lhe trazer uma nova perspectiva existencial.

Comentários:
Depois de estrelar o blockbuster "Máquina Mortífera 3" Mel Gibson entendeu que havia chegado o momento de dar um tempo nos tiros e explosões para se dedicar a roteiros melhores e bem mais trabalhados. Afinal de contas ele sempre almejou algo a mais em sua profissão e não se contentava em apenas ser um astro de filmes de ação. Inicialmente rodou "Eternamente Jovem", um pequeno e lírico filme sobre um homem deslocado no tempo e espaço. A crítica simpatizou com o resultado. Depois surpreendeu mais uma vez com essa produção muito pessoal, dirigido por ele mesmo, realizado por sua própria produtora de cinema, a Icon. Foi o primeiro filme pra valer nessa sua nova carreira como cineasta (antes disso ele havia rodado um pequeno documentário para a TV denominado "Mel Gibson Goes Back to School"). Agora ele surgia na direção para o circuito comercial, brigando entre os grandes por fartas bilheterias, entrando de vez nessa nova fase de sua vida. Inicialmente muitos viram com ceticismo esse seu impulso de dirigir filmes. Mal sabiam que ele se consagraria em pouco tempo com "Coração Valente" que levaria vários Oscars. Aqui em "The Man Without a Face" Gibson já demonstra muito talento para dirigir, explorando as nuances do roteiro com raro brilhantismo. Também evita com sucesso que a trama se torne cansativa e enfadonha, dando o devido destaque a cada personagem. Considero um belo drama dos anos 90, com Gibson extraindo muito bem a riqueza de detalhes do romance escrito por Isabelle Holland. Revisto hoje em dia fiquei com a sensação que o ator deveria voltar para pequenos e sentimentais projetos como esse, pois ele mostrou ter mão para esse tipo de filme.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas

Após o enorme sucesso de "Exterminador do Futuro 2" uma continuação era considerada certa. O que não se contava era que a franquia iria novamente encontrar problemas nos anos que viriam que fariam que o Terminator só voltasse às telas somente 12 anos depois do segundo filme! É curioso mas o que parece é que as aventuras dos bastidores dessa franquia pareciam mais agitadas que os próprios filmes. Problemas de direitos autorais, brigas judiciais, acusações e atritos se tornaram constante e a franquia foi ficando cada vez mais distante de ganhar um novo filme. De fato o projeto só ganhou força após o próprio Schwarzenegger entrar na briga e lutar para que uma nova produção fosse realizada. E qual era a razão dele querer tanto voltar ao papel que o consagrou? Simples, Schwarzenegger estava desesperado por um novo sucesso, um novo estouro nas bilheterias que recuperassem seu status de grande astro. Seus últimos filmes derrapavam nas bilheterias mostrando que o ator já não tinha o mesmo poder e cacife para garantir grandes sucessos. Além da carreira ir mal sua própria saúde inspirava cuidados (ele havia se afastado por um período das telas para se submeter a uma delicada cirurgia cardíaca). Os tempos eram outros e o ator sabia que esse era um projeto que serviria como tábua de salvação.

O problema básico de "O Exterminador do Futuro 2" é a ausência muito sentida de James Cameron na direção. Ele já havia dito ao final do filme anterior que aquele universo não lhe atrairia de novo para novos filmes. Com os problemas de bastidores a coisa ficou ainda pior. Assim ele não quis se envolver na direção dessa continuação. O escolhido para substituí-lo foi Jonathan Mostow, um nome menor em Hollywood. Sem a personalidade forte de Cameron no controle dos trabalhos o filme foi moldado e modificado ao bel prazer dos executivos do estúdio e aí a coisa desandou de vez. O filme é muito fraco. Apesar da produção cara "Exterminador do Futuro 3" jamais consegue superar aquela sensação de estarmos vendo uma produção caça níquel, sem nada de novo a dizer. O roteiro é basicamente o mesmo do filme anterior, sem novidades. A Exterminadora feminina T-X (Kristanna Loken) não empolga, nem tem carisma e é derivativa demais. Schwarzenegger também surge no controle remoto cheio de frases feitas que não são nem divertidas e nem novas - tudo soando como um prato requentado indigesto. O filme quase soterra de vez a franquia mas ainda não seria dessa vez que o Terminator seria destruído de vez nas telas de cinema. Novos sopros iriam surgir na série.

O Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas (Terminator 3: The Rise Of The Machines, Estados Unidos, 2003) Direção de Jonathan Mostow / Roteiro: Gale Anne Hurd / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Claire Danes, Nick Stahl, Kristanna Loken / Sinopse: Já adulto John Connor (Nick Stahl) é novamente perseguido por exterminadores vindos do futuro. Agora ele é alvo de uma exterminadora de modelo T-X que tenta assassiná-lo antes que ele lidere uma força de rebeldes contra a rebelião das máquinas no futuro.

Pablo Aluísio.