Mostrando postagens com marcador Luke Hemsworth. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Luke Hemsworth. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Zona de Risco

Título no Brasil: Zona de Risco
Título Original: Land of Bad
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Volition Media Partners
Direção: William Eubank
Roteiro: William Eubank, David Frigerio
Elenco: Russell Crowe, Liam Hemsworth, Luke Hemsworth

Sinopse:
Um esquadrão de miliares do grupo de operações especiais do exército dos Estados Unidos é enviado para um país distante para resgatar um agente da CIA que foi feito refém por terroristas islâmicos. Uma operação de alto risco, monitorada por um oficial em base militar. E logo as coisas saem do controle. 

Comentários:
Um bom filme da recente safra da filmografia do ator Russell Crowe. Ele certamente não tem mais idade e nem forma física para interpretar um dos soldados no campo dessa missão sigilosa e perigosa. Mas se sai muito bem como o militar que fica na base monitorando e orientando a operação, pilotando um drone de combate e espionagem. Mesmo gordo a ponto de não conseguir fechar sua farda, Russell Crowe tem um bom papel e se se sai  muito bem. Seu personagem fica indignado com a negligência que impera dentro da base. Enquanto ele e uma assistente ficam focados na operação, os outros militares da base ficam assistindo jogos pela TV. Aquele tipo de militar que não serve pra nada, um tipo muito em voga, inclusive em nosso país. Enfim, com doses certas de ação e bom desenvolvimento de todos os personagens, esse é um dos bons recentes filmes do veterano Russell Crowe.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Hickok

Achei bem fraca essa nova versão da vida do pistoleiro Wild Bill Hickok. O melhor filme sobre ele segue sendo aquela boa produção com Jeff Bridges. Aqui temos um roteiro bem fraco, explorando a figura do lendário mito do velho oeste sem nenhuma surpresa nova. Quando o filme começa Wild Bill está lutando na guerra civil. Esqueça aquelas bem produzidas cenas de batalha. Sim, a batalha entre confederados e nortistas está lá, mais bem mal feita. Depois disso já encontramos o pistoleiro vagando pelo oeste, a esmo, em busca de trabalho ou algum serviço que lhe pague o almoço e o jantar do dia. Entre jogos, duelos em bares e conquistas amorosas de uma noite apenas, ele vai levando a vida em cima de seu cavalo, atravessando enormes distâncias.

Assim ele vai parar em Abilene, uma cidade que em determinados meses do ano vira entreposto de venda de grandes rebanhos de gado. E onde há gado há cowboys de todos os tipos, armados até os dentes, entrando em duelos nos saloons da cidade; Dessa maneira o prefeito resolve contratar um pistoleiro profissional para ser o novo xerife e Wild Bill acaba sendo o homem que ele precisava. Detalhe interessante: o prefeito é interpretado pelo veterano cantor, compositor e ator  Kris Kristofferson. Ele está bem envelhecido, com os anos bem marcados em cada ruga de seu rosto. É um veterano que merece todo o nosso respeito. Uma pena que o filme não esteja à sua altura. Já o protagonista é interpretado por um fraco Luke Hemsworth, que nem se esforça para melhorar um pouco o filme no quesito atuação. Então é isso, um filme fraco, para ser exibido em canais de TV a cabo. Sem surpresas, sem uma boa produção, esse novo filme sobre o tão temido Wild Bill Hickok é bem decepcionante. Melhor rever o filme com Jeff Bridges.

Hickok (Idem, Estados Unidos, 2017) Direção: Timothy Woodward Jr / Roteiro: Michael Lanahan / Elenco: Luke Hemsworth, Trace Adkins, Kris Kristofferson / Sinopse: Famoso pistoleiro do velho oeste, Wild Bill Hickok é escolhido para ser o novo xerife de Abilene, uma cidade que em alta temporada vira ponto de encontro de cowboys, bandoleiros e pistoleiros de todos os tipos. Manter a lei e a ordem ali não vai ser algo fácil de se fazer.

Pablo Aluísio.

sábado, 6 de junho de 2015

Infini

Título Original: Infini
Título no Brasil: Ainda Sem Título Definido
Ano de Produção: 2015
País: Austrália
Estúdio: Storm Vision Entertainment, Eclectik Vision
Direção: Shane Abbess
Roteiro: Shane Abbess
Elenco: Daniel MacPherson, Grace Huang, Luke Hemsworth
  
Sinopse:
Após toda uma tripulação sumir sem deixar vestigios, uma equipe de resgate e salvamento é enviada para uma estação espacial orbital mineradora localizada nos confins do universo. Uma vez lá descobrem um ambiente de destruição e morte, corpos congelados e mutilados, sem que se saiba exatamente a causa de todo aquele cenário desolador. Aos poucos os membros da equipe vão descobrindo que um organismo desconhecido da ciência humana pode estar por trás das mortes. Um tipo de fungo ou vírus indefinido que causa uma forte reação de ira e cólera em todos os contaminados por ele.

Comentários:
A sinopse obviamente fará com que o cinéfilo mais veterano encontre semelhanças demais com a franquia "Aliens". De fato existe mesmo um ponto de identidade com a famosa série de filmes estrelados pela atriz Sigourney Weaver. Afinal seres humanos sendo contaminados e atingidos por uma estranha forma de vida tem tudo a ver com as aventuras da tenente Ripley. O diferencial é que "Infini" procura deixar um pouco de lado a ação para investir na destruição psicológica gradual que se abate sobre todos os membros de uma expedição de resgate no espaço profundo. Por essa razão não temos aqui um roteiro muito fácil de digerir. Apostando mais no lado subjetivo dos personagens o texto pode vir a confundir muita gente, principalmente na conclusão da história, que falando sinceramente não me agradou muito. Na verdade o filme deveria ter acabado com mais ou menos 90 minutos de duração quando se chega a um momento crucial na trama. Se o roteirista e diretor Shane Abbess tivesse encerrado ali o filme poderíamos considerar essa uma pequenina obra prima da ficção. Infelizmente ele foi em frente e acabou com isso criando um final em aberto, dado a inúmeras interpretações (e não espere que o roteiro vá lhe explicar muita coisa!). A produção não é de primeira linha, afinal de contas se trata de um filme B. Isso porém não faz grande diferença já que o roteiro está mais preocupado em mostrar a insanidade que vai abatendo sobre cada membro do grupo de resgate. Visualmente "Infini" lembra algumas ficções dos anos 1990, o que não chega a ser uma desvantagem. No geral se trata de um filme interessante, nada memorável, mas que levanta algumas questões intrigantes que nos fazem pensar um pouco sobre ele após seu fim. Pelo bem, pelo mal, vale a pena ao menos conhecer para se tirar suas próprias conclusões.

Pablo Aluísio.