Sean Connery já havia abandonado o personagem quando em razão da fraca repercussão do primeiro Bond sem ele (007 a Serviço de Sua Majestade) os produtores ofereceram uma verdadeira fortuna para ele retornar ao papel de agente britânico Bond, James Bond. Já um pouco velho para as cenas de ação e usando uma indisfarçável peruca, Connery retornou às telas nesse "007 Os Diamantes São Eternos". O filme em resumo é apenas uma repetição de todos os outros filmes de Bond com Sean Connery. Ele inclusive está visivelmente no controle remoto numa interpretação nada empolgante. Mas talvez ele nem seja tão culpado pelas poucas qualidades dessa aventura fora do tom. O próprio clima em que foi realizado o filme foi ruim. Connery não queria mais fazer o personagem pois tinha pretensões de se livrar de Bond para estrelar outros tipos de filmes. Assim voltou a encarnar o agente apenas pelo dinheiro, com má vontade de atuar melhor, de trabalhar bem.
A realidade é que na minha opinião os primeiros filmes de Bond estão datados demais. Os vilões geralmente são ridículos e as cenas de "destruição do mundo" mais lembram desenhos infantis da saudosa Hanna Barbera. Não há como encarar um filme desses, onde um caricato vilão com seu gatinho no colo quer simplesmente explodir o mundo usando um satélite com diamantes. Não há motivação e como sempre temos uma estrutura do mal (aqui nesse caso uma estação de extração de petróleo) para Bond explodir no final. Tudo muito repetitivo, deja vu e ruim. Sinceramente, não gostei nem um pouco. Definitivamente os diamantes desse Bond são do Paraguai.
007 - Os Diamantes São Eternos (Diamonds Are Forever, Inglaterra, Estados Unidos, 1971) Direção: Guy Hamilton / Elenco: Sean Connery, Jill St. John, Charles Gray, Lana Wood, Jimmy Dean, Bruce Cabot, Desmond Llewelyn, Lois Maxwell, Desmond Llewelyn./ Roteiro: Richard Maibaum, Tom Mankiewicz / James Bond (Sean Connery) enfrenta Ernst Stavro Blofeld (Charles Gray), um vilão que deseja destruir o mundo.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 28 de agosto de 2012
domingo, 14 de outubro de 2007
Errado Pra Cachorro

O diretor e roteirista desse "Who's Minding the Store?" foi o genial Frank Tashlin, que era um craque nesse estilo de humor. Começou a carreira como cartunista, o que talvez explique seu muito peculiar estilo. Ele firmou uma parceria extremamente produtiva ao lado de Lewis, principalmente após a dissolução de sua dupla ao lado do antigo partner Dean Martin. Mantendo o foco nas trapalhadas do comediante os filmes acabaram ganhando em agilidade, algo que nem sempre existia nos filmes da dupla pois o ritmo geralmente era quebrado para Dean Martin cantar alguma canção ou então fazer par romântico com alguma estrelinha. E por falar em estrelinha nesse "Errado Pra Cachorro" temos ainda de quebra a presença da bela Jill St. John, uma atriz muito simpática e elegante. Enfim, "Errado Pra Cachorro" é uma ótima diversão para todas as idades, ainda hoje.
Errado Pra Cachorro (Who's Minding the Store? Estados Unidos, 1963) Direção de Frank Tashlin / Com Jerry Lewis, Jill St. John e Ray Walston / Sinopse: Rica herdeira de uma grande rede de lojas se apaixona por um simples rapaz chamado Norman Phiffier (Jerry Lewis), muito atrapalhado, que acaba indo trabalhar em um magazine pertencente à mãe dela.
Pablo Aluísio.
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