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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

A Culpa é das Estrelas

Dois jovens com sérios problemas de saúde encontram a felicidade em suas vidas ao se apaixonarem e viverem uma bonita estória de amor. Enquanto vão descobrindo os segredos e alegrias do amor adolescente, vão entendendo também que o tempo de ambos está chegando ao fim. Filme que caiu no gosto do público adolescente, já se tornando um cult da turminha mais jovem. Alguns mais críticos chegaram ao ponto de dizer que seria uma espécie de "Love Story" dos tempos atuais. Afinal essa coisa toda de romance com final trágico lembra bastante ao clássico romântico dos anos 1970. Vamos convir que tudo isso é um tremendo exagero.

Na verdade é um bom filme, com roteiro bem redondinho, bom elenco e situações que acabam cativando, principalmente para quem ainda acredita no amor verdadeiro. O enredo começa sem maiores pretensões, um namorico entre dois adolescentes, mas vai crescendo em dramaticidade conforme a estória vai se desenrolando. Quem se destaca mesmo no meio das lágrimas é a gatinha Shailene Woodley, que é bom lembrar, já virou ídolo teen nos Estados Unidos, aparecendo em capas de cadernos, revistas para o público jovem e toda aquela badalação que já estamos acostumados com esse tipo de sucesso juvenil. Ainda é cedo para dizer se a moça vai realmente virar uma grande estrela do cinema, mas o primeiro passo já foi dado. Fora isso é bom ir preparando os lencinhos para se emocionar com tudo o que acontece em cena... Os românticos de plantão agradecem!

A Culpa é das Estrelas (The Fault in Our Stars, Estados Unidos, 2014) Direção: Josh Boone / Roteiro: Scott Neustadter, Michael H. Weber / Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff / Sinopse: O filme mostra o romance de um casal de adolescentes. Eles estão apaixonados, mas precisam correr contra o tempo. Filme vencedor de sete prêmios no Teen Choice Awards, entre eles nas categorias de melhor filme, atriz e ator.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 13 de março de 2015

A Culpa é das Estrelas

Título no Brasil: A Culpa é das Estrelas
Título Original: The Fault in Our Stars
Ano de Produção: 2014
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Josh Boone
Roteiro: Scott Neustadter, Michael H. Weber
Elenco: Shailene Woodley, Ansel Elgort, Nat Wolff, Laura Dern, Willem Dafoe

Sinopse:
Hazel (Shailene Woodley) é uma adolescente que luta desde os 13 anos contra um câncer terminal. Sua vida porém ganha novos contornos quando ela conhece Gus (Ansel Elgort), um jovem que como ela também está passando por esse terrível momento em sua vida. Igualmente lutando contra um câncer que o fez perder parte de sua perna, eles imediatamente se identificam e se apaixonam. O tempo não está a favor do amor de ambos, mas eles decidem viver toda a intensidade de sua paixão até o fim. 

Comentários:
É uma coisa bem antiga, para ser mais exato nasceu no século XVIII. Estou falando do movimento romântico que obviamente surgiu inicialmente na literatura e só muitos anos depois invadiu o cinema. "A Culpa é das Estrelas" tem todos os elementos mais caros ao surgimento do romantismo, jovens apaixonados, na flor da idade, mas à beira da morte, tentando viver um grande amor que sabem ser finito mas que lutarão até o fim por ele. O amor que sentem um pelo outro é do mais puro e verdadeiro que você possa imaginar, sem interesses, sem falsas intenções, apenas o amor, aquele sentimento tão real e verdadeiro que muitas pessoas passarão sem sentir de fato em suas vidas, justamente por ser tão raro e praticamente impossível de encontrar. Existe algo mais romântico do que isso? Muitos críticos chamaram atenção também ao fato de que essa premissa já foi exaustivamente explorada pela sétima arte e não é nenhuma novidade. Tudo isso é verdade, mas querem saber de uma coisa? Ainda funciona muito bem! 

O enredo explorando o amor trágico desses dois adolescentes que estão morrendo de câncer é muito bem realizado, os atores são bem carismáticos e o filme consegue superar tudo - até o risco de se tornar excessivamente meloso - para cativar seu público. Claro que indicaria a produção para um público que esteja de preferência na faixa etária dos personagens, já que muitas vezes a idade traz a desilusão e o cinismo, principalmente para quem de alguma forma se decepcionou com seus relacionamentos amorosos no passado. Para um jovem de 16, 17 anos porém será uma experiência e tanto vivenciar as emoções que esse roteiro passa para sua platéia. Há momentos levemente engraçados, amizade, romance e morte! Muitas pessoas não entenderam ainda que a essência do romantismo é justamente a união desses elementos tão díspares na narrativa de suas estórias. Misture tudo e você terá uma obra romântica por excelência. Os poetas do "Mal do Século" certamente bateriam palmas. Você também gostará, a não ser que tenha um coração de pedra! Ah, e antes que me esqueça, não deixe de levar um lencinho para secar todas as lágrimas.

Pablo Aluísio.