Se existe uma palavra para definir Shark Night essa palavra é: desnecessário. O pobre Tubarão só teve boa representatividade no cinema no primeiro filme de Spielberg. O tema soava original, tinha boa trilha sonora (todo mundo até hoje lembra da musiquinha que tocava quando o Tubarão atacava) e o filme virou um marco, considerado por muitos o precursor do que hoje se chama Blockbuster. Pois bem, o tempo passou, Tubarão ganhou várias continuações (todas péssimas) e de vez em quando alguém tenta ressuscitar filmes de pessoas sendo mortas por esse peixe. Esse Shark Night então tenta requentar um velho prato, um cozido que já deu o que tinha que dar. Na trama somos apresentados a um grupo de jovens que vão passar férias numa bonita casa isolada e cercada por um belo lago salgado.
Bom, pela premissa já deu para ver que: a) os jovens só estão lá para servirem de carne fresca para as mortes e b) todo mundo já sabe que será o tubarão que vai jantar todos eles. Os atores jovens são todos displicentes e obtusos. Todos são clichês ambulantes. Tem a loirinha gostosa (que não aparece nua, um absurdo em filmes desse tipo), tem o jogador de futebol americano bonitão (que vai dar uma de herói mais tarde), tem os nerds (filme com jovens americanos sem nerds é impossível) e por fim tem o negro da turma (que obviamente será o primeiro a ser devorado pelo tubarão, claro!). Fora isso realmente nada de novo. Os efeitos não são bons, nada de muito espetacular acontece e tudo se resume a acompanharmos um por um dessa galera sendo devorados. Uma tremenda bobagem no final das contas. Melhor rever o original de Spielberg - é mais interessante.
Terror na Água (Shark Night, Estados Unidos, 2011) Direção: David R. Ellis / Roteiro: Will Hayes, Jesse Studenberg / Elenco: Sara Paxton, Dustin Milligan, Chris Carmack / Sinopse: Um grupo de jovens vão passar férias numa bonita casa isolada, cercada por um belo lago salgado. O que não sabem é que o local é habitado por terríveis tubarões assassinos.
Pablo Aluísio.
Terror na Água
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