
Historicamente o filme é realmente raso, superficial. O sensacionalismo está lá a todo momento, forçando uma barra daquelas para mostrar o lado mais humano (e doente) de Thatcher. O que salva "A Dama de Ferro" de ser um filme totalmente sem importância é a presença magnífica de Meryl Streep em cena. Grandes atrizes conseguem esse tipo de feito: sumir dentro de seus personagens. Meryl desaparece em cena e só conseguimos visualizar mesmo a própria Margaret Thatcher. É um grande trabalho da atriz, que se não vencer o Oscar certamente se tornará uma das mais injustiçadas da história da Academia. Em resumo "A Dama de Ferro" falha em retratar uma das mulheres mais poderosas do século XX mas em compensação traz um trabalho de imersão singular de Meryl Streep. Apesar dos pesares recomendo o filme como um pontapé inicial para quem quiser conhecer melhor a política nos tempos da guerra fria pois mesmo sendo superficial como é, quem sabe poderá despertar o interesse dos espectadores nessa fase da história.
A Dama de Ferro (The Iron Lady, Estados Unidos, Inglaterra, 2011) / Direção: Phyllida Lloyd / Roteiro: Abi Morgan / Com: Meryl Streep, Harry Lloyd e Jim Broadbent / Sinopse: O filme é um retrato surpreendente e íntimo de uma mulher extraordinária e complexa, a ex-primeira ministra britânica Margaret Thatcher (Meryl Streep). Com o foco na política, a história diz respeito sobre a potência e o preço que se paga pelo poder
Pablo Aluísio.
Avaliação:
ResponderExcluirDireção: ★★★
Elenco: ★★★
Produção: ★★★
Roteiro: ★★★
Cotação Geral: ★★★
Nota Geral: 7.6
Cotações:
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★★★★ Muito Bom
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