Título no Brasil: Meu Jantar com Jimi
Título Original: My Dinner with Jimi
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos, Inglaterra
Estúdio: Rhino Entertainment Company
Direção: Bill Fishman
Roteiro: Howard Kaylan
Elenco: Justin Henry, Royale Watkins, Jason Boggs, Brian Groh, Quinton Flynn, Ben Bode
Sinopse:
Durante a década de 1960 uma banda de rock dos Estados Unidos chamada The Turtles parte para sua primeira turnê britânica. Em Londres eles acabam conhecendo vários ícones do rock da época como Frank Zappa, the Beatles e Jimi Hendrix.
Comentários:
Esse filme cuja história é parcialmente baseada em fatos reais é especialmente indicado para quem aprecia e gosta da história do rock internacional. O clima daqueles tempos, onde o psicodelismo estava em alta, a personalidade desses artistas famosos, tudo é muito bem captado pelo roteiro. O clímax do filme, como bem demonstra o título do filme, surge quando os roqueiros americanos participam de um jantar com Jimi Hendrix, naquela fase desfrutando de todo o sucesso na Europa. Obviamente chapado, o guitarrista esbanja carisma, mas também uma certa arrogância para cima dos Turtles. Imagine dar o nome de tartarugas a um grupo de rock! Outro ponto legal do filme acontece quando eles finalmente conhecem os grandes ídolos, os Beatles. Enfim, bom filme. Se você curte rock, vai gostar bastante.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 23 de março de 2022
Protegida por um Anjo
Título no Brasil: Protegida por um Anjo
Título Original: Half Light
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: Craig Rosenberg
Roteiro: Craig Rosenberg
Elenco: Demi Moore, Henry Ian Cusick, Nicholas Gleaves
Sinopse:
Uma escritora decide se mudar para o interior da Escócia após a morte de seu filho, uma criança. Na nova região, na nova casa, acaba presenciando estranhos eventos que parecem ter origem paranormal.
Comentários:
Quem te viu, quem te vê... a Demi Moore foi uma das estrelas em ascensão nos anos 80, mas depois de um começo de carreira muito promissor passou a perceber que sua filmografia estava em franca decadência. Esse filme que tenta ressuscitar o velho charme dos antigos filmes de terror ingleses do passado ficou apenas nas boas intenções. É inegavelmente um filme fraco, apesar de todos os esforços do diretor e roteirista Craig Rosenberg. E a Demi Moore surge muito apática em cena. Até combinaria com sua personagem, em luto pela morte do filho, mas parece que ela está mesmo triste por participar de um filme tão sem expressão.
Pablo Aluísio.
Título Original: Half Light
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: Lakeshore Entertainment
Direção: Craig Rosenberg
Roteiro: Craig Rosenberg
Elenco: Demi Moore, Henry Ian Cusick, Nicholas Gleaves
Sinopse:
Uma escritora decide se mudar para o interior da Escócia após a morte de seu filho, uma criança. Na nova região, na nova casa, acaba presenciando estranhos eventos que parecem ter origem paranormal.
Comentários:
Quem te viu, quem te vê... a Demi Moore foi uma das estrelas em ascensão nos anos 80, mas depois de um começo de carreira muito promissor passou a perceber que sua filmografia estava em franca decadência. Esse filme que tenta ressuscitar o velho charme dos antigos filmes de terror ingleses do passado ficou apenas nas boas intenções. É inegavelmente um filme fraco, apesar de todos os esforços do diretor e roteirista Craig Rosenberg. E a Demi Moore surge muito apática em cena. Até combinaria com sua personagem, em luto pela morte do filho, mas parece que ela está mesmo triste por participar de um filme tão sem expressão.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 22 de março de 2022
Minha Super Ex-Namorada
Título no Brasil: Minha Super Ex-Namorada
Título Original: My Super Ex-Girlfriend
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: New Regency Productions
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Don Payne
Elenco: Uma Thurman, Luke Wilson, Anna Faris, Rainn Wilson, Eddie Izzard, Stelio Savante
Sinopse:
Matt Saunders (Luke Wilson) é um cara legal. Seu maior problema é a ex-namorada. Jenny Johnson (Uma Thurman) não é uma garota qualquer. Na verdade ela é a super-heroína G-Girl. E tem problemas com seu ex-namorado.
Comentários:
Será que misturar filmes de super-heróis com comédias românticas daria certo? Esse filme, que inclusive foi lançado com certa repercussão nos cinemas brasileiros, veio provar que essa é definitivamente uma péssima ideia! Não tem nada a ver uma coisa com outra. Esse é aquele tipo de filme que já começa errado na premissa, onde a história já é ruim por si mesma. Algo sem salvação. Curiosamente a série "The Boys" iria levar esse tipo de fusão em novo patamar, mas não em misturar heróis com romantismo, mas sim com humor negro. Funcionou bem melhor. De mais a mais outra coisa que estraga esse filme é o casal central. Não parece haver química nenhuma entre eles. Para uma comédia romântica isso é definitivamente o fim!
Pablo Aluísio.
Título Original: My Super Ex-Girlfriend
Ano de Produção: 2006
País: Estados Unidos
Estúdio: New Regency Productions
Direção: Ivan Reitman
Roteiro: Don Payne
Elenco: Uma Thurman, Luke Wilson, Anna Faris, Rainn Wilson, Eddie Izzard, Stelio Savante
Sinopse:
Matt Saunders (Luke Wilson) é um cara legal. Seu maior problema é a ex-namorada. Jenny Johnson (Uma Thurman) não é uma garota qualquer. Na verdade ela é a super-heroína G-Girl. E tem problemas com seu ex-namorado.
Comentários:
Será que misturar filmes de super-heróis com comédias românticas daria certo? Esse filme, que inclusive foi lançado com certa repercussão nos cinemas brasileiros, veio provar que essa é definitivamente uma péssima ideia! Não tem nada a ver uma coisa com outra. Esse é aquele tipo de filme que já começa errado na premissa, onde a história já é ruim por si mesma. Algo sem salvação. Curiosamente a série "The Boys" iria levar esse tipo de fusão em novo patamar, mas não em misturar heróis com romantismo, mas sim com humor negro. Funcionou bem melhor. De mais a mais outra coisa que estraga esse filme é o casal central. Não parece haver química nenhuma entre eles. Para uma comédia romântica isso é definitivamente o fim!
Pablo Aluísio.
Um Natal Muito, Muito Louco
Título no Brasil: Um Natal Muito, Muito Louco
Título Original: Christmas with the Kranks
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Joe Roth
Roteiro: Chris Columbus
Elenco: Tim Allen, Jamie Lee Curtis, Dan Aykroyd
Sinopse:
Um casal dos mais comuns, pessoas normais, acaba entrando numa tremenda confusão quando descobrem que a filha tem problemas a resolver logo no dia de natal.
Comentários:
Muita gente acha filmes de natal uma das coisas mais chatas do mundo do cinema. E a maioria deles seguem uma fórmula que já está mais do que desgastada. Essas opiniões são verdadeiras, temos que admitir. Só que pense na mente de um produtor. Esses filmes, por mais tolos que sejam, sempre terão mercado, seja no cinema em dezembro, seja nos canais a cabo que em época natalina promovem uma enxurrada de exibições e reprises desse tipo de produção. Então não há saída. E esse aqui? Bom, é um filme na média. Bobinho, tolinho, mas há quem ame esse tipo de filme de natal. O que fazer? Abra o refrigerante, pegue um bom pedaço do peru da ceia e tente se divertir.
Pablo Aluísio.
Título Original: Christmas with the Kranks
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Revolution Studios
Direção: Joe Roth
Roteiro: Chris Columbus
Elenco: Tim Allen, Jamie Lee Curtis, Dan Aykroyd
Sinopse:
Um casal dos mais comuns, pessoas normais, acaba entrando numa tremenda confusão quando descobrem que a filha tem problemas a resolver logo no dia de natal.
Comentários:
Muita gente acha filmes de natal uma das coisas mais chatas do mundo do cinema. E a maioria deles seguem uma fórmula que já está mais do que desgastada. Essas opiniões são verdadeiras, temos que admitir. Só que pense na mente de um produtor. Esses filmes, por mais tolos que sejam, sempre terão mercado, seja no cinema em dezembro, seja nos canais a cabo que em época natalina promovem uma enxurrada de exibições e reprises desse tipo de produção. Então não há saída. E esse aqui? Bom, é um filme na média. Bobinho, tolinho, mas há quem ame esse tipo de filme de natal. O que fazer? Abra o refrigerante, pegue um bom pedaço do peru da ceia e tente se divertir.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 21 de março de 2022
Exorcismo Sagrado
Título no Brasil: Exorcismo Sagrado
Título Original: The Exorcism of God
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos, México
Estúdio: Epica Pictures
Direção: Alejandro Hidalgo
Roteiro: Alejandro Hidalgo
Elenco: Will Beinbrink, Joseph Marcell, María Gabriela de Faría, Raquel Rojas, Johanna Winkel, Alfredo Herrera
Sinopse:
Quando jovem, o Padre Peter (Will Beinbrink) falhou em seu primeiro exorcismo. Dezoito anos depois, ele vive uma existência mais tranquila em uma pequena vila mexicana, só que sua paz é rompida quando uma jovem é possuída pelo demônio, o mesmo que ele enfrentou no passado.
Comentários:
Sutileza zero! É o maior problema desse filme de terror. Falando a verdade não vejo filmes novos sobre exorcismo que sejam bons. Todos parecem bem ruins. Não existe sutileza intelectual para tratar do tema. Tudo surge de forma tosca na tela. Tosca e grotesca! O núcleo dessa história até poderia render um bom filme, mas para isso seria necessário um bom roteiro. Aqui não existe. Eu me lembrei de "O Exorcista 3" que tratava a questão de forma sutil e inteligente. Tudo sendo desvendado em um nível psicológico e intelectual. Inexiste esse tipo de coisa nesse novo filme. A falta de rigor acaba levando algumas cenas para o humor involuntário e isso obviamente é a morte para qualquer filme de terror que queira assustar. A parte final é um primor de coisa ruim. Aquelas mulheres todas possuídas, fazendo caretas. Impossível não rir! Infelizmente, como eu já escrevi, não existem bons filmes recentes sobre exorcismo, Pode colocar tudo dentro de um saco e jogar na lata de lixo. É um festival de porcarias!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Exorcism of God
Ano de Produção: 2021
País: Estados Unidos, México
Estúdio: Epica Pictures
Direção: Alejandro Hidalgo
Roteiro: Alejandro Hidalgo
Elenco: Will Beinbrink, Joseph Marcell, María Gabriela de Faría, Raquel Rojas, Johanna Winkel, Alfredo Herrera
Sinopse:
Quando jovem, o Padre Peter (Will Beinbrink) falhou em seu primeiro exorcismo. Dezoito anos depois, ele vive uma existência mais tranquila em uma pequena vila mexicana, só que sua paz é rompida quando uma jovem é possuída pelo demônio, o mesmo que ele enfrentou no passado.
Comentários:
Sutileza zero! É o maior problema desse filme de terror. Falando a verdade não vejo filmes novos sobre exorcismo que sejam bons. Todos parecem bem ruins. Não existe sutileza intelectual para tratar do tema. Tudo surge de forma tosca na tela. Tosca e grotesca! O núcleo dessa história até poderia render um bom filme, mas para isso seria necessário um bom roteiro. Aqui não existe. Eu me lembrei de "O Exorcista 3" que tratava a questão de forma sutil e inteligente. Tudo sendo desvendado em um nível psicológico e intelectual. Inexiste esse tipo de coisa nesse novo filme. A falta de rigor acaba levando algumas cenas para o humor involuntário e isso obviamente é a morte para qualquer filme de terror que queira assustar. A parte final é um primor de coisa ruim. Aquelas mulheres todas possuídas, fazendo caretas. Impossível não rir! Infelizmente, como eu já escrevi, não existem bons filmes recentes sobre exorcismo, Pode colocar tudo dentro de um saco e jogar na lata de lixo. É um festival de porcarias!
Pablo Aluísio.
Devorador de Pecados
Título no Brasil: Devorador de Pecados
Título Original: The Order
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Brian Helgeland
Roteiro: Brian Helgeland
Elenco: Heath Ledger, Peter Weller, Mark Addy, Shannyn Sossamon, Benno Fürmann, Francesco Carnelutti
Sinopse:
Um jovem padre americano chamado Alex Bernier (Heath Ledger) é enviado para trabalhar no Vaticano, a sede mundial da Igreja Católica. Uma vez dentro dos muros desse pequeno país, ele acaba descobrindo que existe um estranho culto ocultista sendo celebrado por membros da igreja. O que estaria por trás de tudo aquilo? O que de verdade estaria acontecendo?
Comentários:
Com um pouco de boa vontade até dá para gostar desse filme. O problema básico aqui é que temos um daqueles roteiros cheios de teorias da conspiração, como se fosse uma nova versão remodelada de "O Código Da Vinci". E a Igreja Católica com seus milênios de história se torna um prato cheio para esse tipo de enredo. Até aí tudo bem, esse tipo de literatura já virou um nicho próprio, com seus próprios esquemas de como se contar uma história com esse tipo de fundo histórico (ou falso fundo histórico, é bom frisar!). O que esse filme tem de melhor é mesmo o elenco. O falecido Heath Ledger é o destaque. O personagem não ajuda muito, é verdade, pois não é muito verossímil. Ninguém tão jovem seria tão versado em ocultismo medieval, por exemplo, mas tudo bem, vamos relevar esse tipo de coisa. Já o historiador e ator Peter Weller (sempre lembrado por Robocop) passa mais credibilidade nesse aspecto. Enfim, um filme que dá para assistir numa boa. Só não vá levar nada à sério do que se passa na tela. Não é história de verdade, mas apenas entretenimento.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Order
Ano de Produção: 2003
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Brian Helgeland
Roteiro: Brian Helgeland
Elenco: Heath Ledger, Peter Weller, Mark Addy, Shannyn Sossamon, Benno Fürmann, Francesco Carnelutti
Sinopse:
Um jovem padre americano chamado Alex Bernier (Heath Ledger) é enviado para trabalhar no Vaticano, a sede mundial da Igreja Católica. Uma vez dentro dos muros desse pequeno país, ele acaba descobrindo que existe um estranho culto ocultista sendo celebrado por membros da igreja. O que estaria por trás de tudo aquilo? O que de verdade estaria acontecendo?
Comentários:
Com um pouco de boa vontade até dá para gostar desse filme. O problema básico aqui é que temos um daqueles roteiros cheios de teorias da conspiração, como se fosse uma nova versão remodelada de "O Código Da Vinci". E a Igreja Católica com seus milênios de história se torna um prato cheio para esse tipo de enredo. Até aí tudo bem, esse tipo de literatura já virou um nicho próprio, com seus próprios esquemas de como se contar uma história com esse tipo de fundo histórico (ou falso fundo histórico, é bom frisar!). O que esse filme tem de melhor é mesmo o elenco. O falecido Heath Ledger é o destaque. O personagem não ajuda muito, é verdade, pois não é muito verossímil. Ninguém tão jovem seria tão versado em ocultismo medieval, por exemplo, mas tudo bem, vamos relevar esse tipo de coisa. Já o historiador e ator Peter Weller (sempre lembrado por Robocop) passa mais credibilidade nesse aspecto. Enfim, um filme que dá para assistir numa boa. Só não vá levar nada à sério do que se passa na tela. Não é história de verdade, mas apenas entretenimento.
Pablo Aluísio.
domingo, 20 de março de 2022
A Sangue Frio
Título no Brasil: A Sangue Frio
Título Original: The Ice Harvest
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Focus Features
Direção: Harold Ramis
Roteiro: Richard Russo, Robert Benton
Elenco: John Cusack, Billy Bob Thornton, Connie Nielsen, Mike Starr, Lara Phillips, Ned Bellamy
Sinopse:
Charlie Arglist (Cusack) é um advogado que resolve dar um golpe em seu próprio cliente, Ao lado de Vic (Thornton), um dono de clubes de striptease, ele consegue desviar dois milhões de dólares da conta do sujeito. O problema é que o cliente de Charlie é um mafioso que não vai deixar esse golpe barato.
Comentários:
O roteiro desse filme tem claro elementos do cinema noir, a começar pelo caráter dos personagens. Todos são patifes. Todos querem a grande bolada de milhões. Nesse campo não existe amizade, lealdade e nem tampouco sentimentos reais de amor ou afeto. E essa é uma regra não escrita esquecida pelo próprio protagonista que vai pagar caro por ter uma certa ingenuidade. Toda a história do filme se passa apenas em uma noite, justamente a noite de natal. Isso proporciona uma trilha sonora cheia de clássicos natalinos do passado, de uma época inocente que não existe mais. E todo esse clima contrasta muito com a sordidez dos personagens e a ganância que move todos eles. Há boas cenas no filme, mas o destaque vai mesmo para a cena do baú, repleta de humor negro. Enfim temos aqui um bom filme, realmente gostei. É uma fita curta (com menos de 90 minutos de duração), onde todos os elementos combinam muito bem entre si. Fica a dica.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Ice Harvest
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Focus Features
Direção: Harold Ramis
Roteiro: Richard Russo, Robert Benton
Elenco: John Cusack, Billy Bob Thornton, Connie Nielsen, Mike Starr, Lara Phillips, Ned Bellamy
Sinopse:
Charlie Arglist (Cusack) é um advogado que resolve dar um golpe em seu próprio cliente, Ao lado de Vic (Thornton), um dono de clubes de striptease, ele consegue desviar dois milhões de dólares da conta do sujeito. O problema é que o cliente de Charlie é um mafioso que não vai deixar esse golpe barato.
Comentários:
O roteiro desse filme tem claro elementos do cinema noir, a começar pelo caráter dos personagens. Todos são patifes. Todos querem a grande bolada de milhões. Nesse campo não existe amizade, lealdade e nem tampouco sentimentos reais de amor ou afeto. E essa é uma regra não escrita esquecida pelo próprio protagonista que vai pagar caro por ter uma certa ingenuidade. Toda a história do filme se passa apenas em uma noite, justamente a noite de natal. Isso proporciona uma trilha sonora cheia de clássicos natalinos do passado, de uma época inocente que não existe mais. E todo esse clima contrasta muito com a sordidez dos personagens e a ganância que move todos eles. Há boas cenas no filme, mas o destaque vai mesmo para a cena do baú, repleta de humor negro. Enfim temos aqui um bom filme, realmente gostei. É uma fita curta (com menos de 90 minutos de duração), onde todos os elementos combinam muito bem entre si. Fica a dica.
Pablo Aluísio.
Herói
Título no Brasil: Herói
Título Original: Ying xiong
Ano de Produção: 2002
País: China, Hong Kong
Estúdio: Edko Films, Zhang Yimou Studio
Direção: Yimou Zhang
Roteiro: Yimou Zhang
Elenco: Jet Li, Tony Chiu-Wai Leung, Maggie Cheung, Ziyi Zhang, Donnie Yen, Chang Xiao Yang
Sinopse:
Um guerreiro sem nome atravessa a China medieval em busca de aventuras e desafios. Acaba enfrentando três assassinos cruéis em uma verdadeira luta de vida e morte. O último a ficar de pé será o grande vencedor.
Comentários:
Não subestime a força e a tradição do cinema oriental. Impossível ignorar a verdadeira indústria cinematográfica que sempre existiu em Hong Kong. O diferencial dos últimos anos foi que os cineastas daquela parte do mundo começaram a ocidentalizar seus filmes, obviamente visando o mercado dos Estados Unidos e Europa. Isso tudo sem perder as características de seu próprio estilo oriental de fazer cinema. E para isso o diretor Yimou Zhang contou com a colaboração muito especial de Tarantino que não apenas deu palpites no filme como também participou da promoção do filme no Ocidente. Além disso o filme foi estrelado por Jet Li, já bem conhecido nos Estados Unidos. Para quem aprecia esse tipo de cinema não há o que reclamar.
Pablo Aluísio.
Título Original: Ying xiong
Ano de Produção: 2002
País: China, Hong Kong
Estúdio: Edko Films, Zhang Yimou Studio
Direção: Yimou Zhang
Roteiro: Yimou Zhang
Elenco: Jet Li, Tony Chiu-Wai Leung, Maggie Cheung, Ziyi Zhang, Donnie Yen, Chang Xiao Yang
Sinopse:
Um guerreiro sem nome atravessa a China medieval em busca de aventuras e desafios. Acaba enfrentando três assassinos cruéis em uma verdadeira luta de vida e morte. O último a ficar de pé será o grande vencedor.
Comentários:
Não subestime a força e a tradição do cinema oriental. Impossível ignorar a verdadeira indústria cinematográfica que sempre existiu em Hong Kong. O diferencial dos últimos anos foi que os cineastas daquela parte do mundo começaram a ocidentalizar seus filmes, obviamente visando o mercado dos Estados Unidos e Europa. Isso tudo sem perder as características de seu próprio estilo oriental de fazer cinema. E para isso o diretor Yimou Zhang contou com a colaboração muito especial de Tarantino que não apenas deu palpites no filme como também participou da promoção do filme no Ocidente. Além disso o filme foi estrelado por Jet Li, já bem conhecido nos Estados Unidos. Para quem aprecia esse tipo de cinema não há o que reclamar.
Pablo Aluísio.
sábado, 19 de março de 2022
A Retirada de Dunquerque
Título no Brasil: A Retirada de Dunquerque
Título Original: Week-end à Zuydcoote
Ano de Produção: 1964
País: França
Estúdio: Paris Films Productions
Direção: Henri Verneuil
Roteiro: François Boyer
Elenco: Jean-Paul Belmondo, Catherine Spaak, Georges Géret, Jean-Pierre Marielle, Pierre Mondy, Marie Dubois
Sinopse:
Segunda Guerra Mundial. Um grupo de soldados franceses é cercado pelo exército alemão nazista. A única saída é se retirar até Dunquerque onde os ingleses começam um plano de evacuação de suas tropas pelo mar. Só que a retirada será mais complicada do que eles poderiam imaginar. Filme também conhecido como "Gloriosa Retirada".
Comentários:
Esse evento histórico, a retirada de Dunquerque, foi recentemente explorado por um excelente filme chamado "Dunkirk". O pano de fundo histórico é o mesmo, só que aqui nessa produção da década de 1960 vemos o ponto de vista dos militares franceses. O ator Jean-Paul Belmondo (falecido em 2021) estrela o filme. Ele interpreta esse soldado que está tentando embarcar em algum navio para sobreviver. As tropas ficam estacionadas na praia, sofrendo bombardeios diários por parte da Luftwaffe. Há duas excelentes cenas no filme. A primeira ocorre quando as tropas francesas são interceptadas indo em direção a Dunquerque. A outra ocorre quando um navio cheio de soldados batendo em retirada é atacado por aviões da Alemanha. Pura covardia! E como Jean-Paul Belmondo era um galã popular na época o roteiro deu um jeito também de arranjar um interesse romântico para ele com uma jovem francesa que mora na região e se recusa a deixar sua casa antes da chegada dos alemães. Enfim, bom filme de guerra com uma pitada do estilo bem conhecido do cinema francês. Vale a pena conhecer.
Pablo Aluísio.
Título Original: Week-end à Zuydcoote
Ano de Produção: 1964
País: França
Estúdio: Paris Films Productions
Direção: Henri Verneuil
Roteiro: François Boyer
Elenco: Jean-Paul Belmondo, Catherine Spaak, Georges Géret, Jean-Pierre Marielle, Pierre Mondy, Marie Dubois
Sinopse:
Segunda Guerra Mundial. Um grupo de soldados franceses é cercado pelo exército alemão nazista. A única saída é se retirar até Dunquerque onde os ingleses começam um plano de evacuação de suas tropas pelo mar. Só que a retirada será mais complicada do que eles poderiam imaginar. Filme também conhecido como "Gloriosa Retirada".
Comentários:
Esse evento histórico, a retirada de Dunquerque, foi recentemente explorado por um excelente filme chamado "Dunkirk". O pano de fundo histórico é o mesmo, só que aqui nessa produção da década de 1960 vemos o ponto de vista dos militares franceses. O ator Jean-Paul Belmondo (falecido em 2021) estrela o filme. Ele interpreta esse soldado que está tentando embarcar em algum navio para sobreviver. As tropas ficam estacionadas na praia, sofrendo bombardeios diários por parte da Luftwaffe. Há duas excelentes cenas no filme. A primeira ocorre quando as tropas francesas são interceptadas indo em direção a Dunquerque. A outra ocorre quando um navio cheio de soldados batendo em retirada é atacado por aviões da Alemanha. Pura covardia! E como Jean-Paul Belmondo era um galã popular na época o roteiro deu um jeito também de arranjar um interesse romântico para ele com uma jovem francesa que mora na região e se recusa a deixar sua casa antes da chegada dos alemães. Enfim, bom filme de guerra com uma pitada do estilo bem conhecido do cinema francês. Vale a pena conhecer.
Pablo Aluísio.
Golpe Baixo
Título no Brasil: Golpe Baixo
Título Original: The Longest Yard
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: Sheldon Turner
Elenco: Adam Sandler, Chris Rock, Burt Reynolds. Michael Irvin, Walter Williamson, Bill Goldberg
Sinopse:
Um grupo de presos que estão cumprindo pena numa penitenciária de segurança máxima decide desafiar os guardas para uma disputada partida de futebol americano. Apenas os mais fortes vão sobreviver a essa competição.
Comentários:
O filme é um remake de uma produção popular dos anos 70 com Burt Reynolds. Inclusive como forma de homenagear o veterano ator lhe deram um papel coadjuvante por aqui. O maior diferencial entre as duas versões é que o filme original não tinha tanto teor cômico como vemos nessa nova versão. Algo até natural, esperado, uma vez que o novo elenco trouxe dois comediantes, Adam Sandler e Chris Rock. E a pergunta de 1 milhão de dólares é justamente essa, a nova versão funciona bem? Em meu ponto de vista é um filme apenas mediano. De mediano para fraco, sendo bem sincero. No filme dos anos 70 o protagonista era um cara durão, interpretado pelo Burt Reynolds. Alguém consegue ver Adam Sandler como um sujeito durão? Eis o problema básico desse novo "Golpe Baixo".
Pablo Aluísio.
Título Original: The Longest Yard
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Peter Segal
Roteiro: Sheldon Turner
Elenco: Adam Sandler, Chris Rock, Burt Reynolds. Michael Irvin, Walter Williamson, Bill Goldberg
Sinopse:
Um grupo de presos que estão cumprindo pena numa penitenciária de segurança máxima decide desafiar os guardas para uma disputada partida de futebol americano. Apenas os mais fortes vão sobreviver a essa competição.
Comentários:
O filme é um remake de uma produção popular dos anos 70 com Burt Reynolds. Inclusive como forma de homenagear o veterano ator lhe deram um papel coadjuvante por aqui. O maior diferencial entre as duas versões é que o filme original não tinha tanto teor cômico como vemos nessa nova versão. Algo até natural, esperado, uma vez que o novo elenco trouxe dois comediantes, Adam Sandler e Chris Rock. E a pergunta de 1 milhão de dólares é justamente essa, a nova versão funciona bem? Em meu ponto de vista é um filme apenas mediano. De mediano para fraco, sendo bem sincero. No filme dos anos 70 o protagonista era um cara durão, interpretado pelo Burt Reynolds. Alguém consegue ver Adam Sandler como um sujeito durão? Eis o problema básico desse novo "Golpe Baixo".
Pablo Aluísio.
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