Não faz muito tempo assisti um filme chamado "Até o Fim" que mostra basicamente a mesma história desse aqui. Ambos focam na figura do presidente Lyndon B. Johnson que após o assassinato do presidente John Kennedy teve que assumir a Casa Branca. Eu não sei exatamente qual seria a razão, mas parece que a bola da vez é mesmo o presidente Johnson, pelo menos no cinema. Pois bem, aqui quem interpreta o político texano é o ator Woody Harrelson. Ele não é nem um pouco parecido com Johnson, porém o departamento de maquiagem do estúdio fez um bom trabalho, pois em certos momentos o ator realmente lembra o antigo presidente. Apenas acredito que sua interpretação acabou sendo um pouco prejudicada com isso. Com toda aquela borracha na cara fica mesmo complicado atuar bem. A boca, por exemplo, pareceu muito artificial, mas nada que atrapalhe o filme como um todo.
O roteiro é bem estruturado. Temos aqui duas linhas temporais. A primeira volta no tempo e mostra em flashback a luta de Johnson em ser candidato a presidência, justamente contra Kennedy. Conforme as prévias vão sendo apuradas ele finalmente percebe que essa disputa está perdida. Assim JFK ganha a indicação do partido democrata à presidência, mas surpreende a todos ao convidar o próprio Johnson para ser seu vice na chapa. Na segunda linha temporal acompanhamos a chegada de Kennedy e Johnson em Dallas, naquele fatídico dia em que o presidente foi assassinado nas ruas da cidade.
Por fim as duas linhas de tempo se encontram, quando enfim LBJ assume a cadeira de presidente. Um aspecto curioso desse filme é que ele coloca mais em evidência a animosidade que existia entre Bob Kennedy e Lyndon B. Johnson. Os dois simplesmente se odiavam. Em minutos finais finalmente o filme tenta resgatar o que de melhor houve na presidência dele, com a luta pela aprovação das primeiras leis de direitos civis contra o preconceito racial no sul racista dos Estados Unidos. Pena que também ameniza o fato que Johnson afundou ainda mais os americanos na lama do Vietnã. De qualquer forma para quem gosta de história eis aqui uma boa dica de filme para assistir.
LBJ (Estados Unidos, 2016) Direção: Rob Reiner / Roteiro: Joey Hartstone / Elenco: Woody Harrelson, Jennifer Jason Leigh, Bill Pullman, C. Thomas Howell, Michael Stahl-David, Richard Jenkins / Sinopse: O filme explora os acontecimentos após a tragédia de Dallas. Enquanto fazia uma visita à cidade o presidente Kennedy é alvejado em seu carro. Após sua morte a presidência passa para seu vice, Johnson, um político texano turrão e mais conservador.
Pablo Aluísio.
domingo, 9 de setembro de 2018
Correndo Atrás
Título no Brasil: Correndo Atrás
Título Original: Whatever It Takes
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: David Raynr
Roteiro: Mark Schwahn
Elenco: James Franco, Shane West, Marla Sokoloff, Jodi Lyn O'Keefe, Manu Intiraymi, Aaron Paul,
Sinopse e Comentários:
Sim, você já viu esse filme antes! Provavelmente tinha outro título, outro elenco, mas não se engane... é o mesmo filme, o mesmo roteiro. Aquele tipo de produção feita para os jovens que estão com problemas hormonais, naquela fase da vida em que não se pensa em outra coisa a não ser sexo, sexo e mais sexo.
O filme foi um dos primeiros de James Franco, na época apenas um ator jovem desconhecido que ninguém tinha ouvido falar. Ele e o amigo tentam conquistar as garotas que são apaixonados e... fim! Bobinho e derivativo esse é aquele tipo de filme que não vai fazer qualquer diferença em sua vida. Se nunca viu, deixe pra lá. Procure por coisa melhor. Esse filme realmente é a prova viva do cinema pipoca mais descartável possível.
Pablo Aluísio.
Título Original: Whatever It Takes
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: David Raynr
Roteiro: Mark Schwahn
Elenco: James Franco, Shane West, Marla Sokoloff, Jodi Lyn O'Keefe, Manu Intiraymi, Aaron Paul,
Sinopse e Comentários:
Sim, você já viu esse filme antes! Provavelmente tinha outro título, outro elenco, mas não se engane... é o mesmo filme, o mesmo roteiro. Aquele tipo de produção feita para os jovens que estão com problemas hormonais, naquela fase da vida em que não se pensa em outra coisa a não ser sexo, sexo e mais sexo.
O filme foi um dos primeiros de James Franco, na época apenas um ator jovem desconhecido que ninguém tinha ouvido falar. Ele e o amigo tentam conquistar as garotas que são apaixonados e... fim! Bobinho e derivativo esse é aquele tipo de filme que não vai fazer qualquer diferença em sua vida. Se nunca viu, deixe pra lá. Procure por coisa melhor. Esse filme realmente é a prova viva do cinema pipoca mais descartável possível.
Pablo Aluísio.
sábado, 8 de setembro de 2018
Não Bata Duas Vezes
Mais um filme de bruxas. É curioso que esse tipo de personagem tenha sido resgatado com mais frequência nos últimos anos. Basta lembrar do recente "A Bruxa" e de "A Bruxa de Blair", provavelmente o filme mais bem sucedido comercialmente da história nesse gênero. Pois bem, aqui temos um filme britânico que se propõe a trazer as bruxas de volta. O enredo é até simplório. Uma lenda antiga afirma que quem tivesse a coragem de bater duas vezes numa velha casa no meio da floresta despertaria a bruxa que teria vivido por lá há muitos anos. Claro que isso acaba despertando uma jovem que mora na região. Tentando demonstrar sua coragem ele vai lá, se aproxima da velha entrada daquela casa praticamente em ruínas e... bate duas vezes na porta!
Pronto... depois disso o caos se instala. O filme é bem produzido, tem efeitos especiais bem decentes e o próprio design da bruxa é bem feito. Só não espere por maiores surpresas pois o roteiro não tem muitas novidades. Eu acredito que o cinema de terror feito na Inglaterra hoje em dia é muitas vezes melhor do que os americanos, mas isso é apenas uma opinião pessoal. Se você tiver interesse em conhecer o que os ingleses estão fazendo em termos de filmes de horror fica essa dica.
Não Bata Duas Vezes (Don't Knock Twice, Inglaterra, 2016) Direção: Caradog W. James / Roteiro: Mark Huckerby, Nick Ostler / Elenco: Katee Sackhoff, Lucy Boynton, Javier Botet / Sinopse: Jovem garota desperta a ira de uma bruxa após bater nos restos calcinados da porta de sua casa. Voltando do inferno ela agora quer levar a garota para os porões das fossas infernais, mas para isso precisará enfrentar a mãe da jovem que está disposta a enfrentá-la frente a frente.
Pablo Aluísio.
Pronto... depois disso o caos se instala. O filme é bem produzido, tem efeitos especiais bem decentes e o próprio design da bruxa é bem feito. Só não espere por maiores surpresas pois o roteiro não tem muitas novidades. Eu acredito que o cinema de terror feito na Inglaterra hoje em dia é muitas vezes melhor do que os americanos, mas isso é apenas uma opinião pessoal. Se você tiver interesse em conhecer o que os ingleses estão fazendo em termos de filmes de horror fica essa dica.
Não Bata Duas Vezes (Don't Knock Twice, Inglaterra, 2016) Direção: Caradog W. James / Roteiro: Mark Huckerby, Nick Ostler / Elenco: Katee Sackhoff, Lucy Boynton, Javier Botet / Sinopse: Jovem garota desperta a ira de uma bruxa após bater nos restos calcinados da porta de sua casa. Voltando do inferno ela agora quer levar a garota para os porões das fossas infernais, mas para isso precisará enfrentar a mãe da jovem que está disposta a enfrentá-la frente a frente.
Pablo Aluísio.
Inverno Rigoroso
Filme de ação que começa como drama familiar. O enredo mostra esse pai interpretado pelo ator Joel Kinnaman (o RoboCop da nova versão para o cinema) que leva seus filhos para uma caçada na montanha. Tempo de inverno, muita neve. Ele é divorciado da mãe dos garotos que agora é casada com um sujeito endinheirado. Uma situação complicada, já que ele próprio está desempregado. Mesmo assim ele deseja ensinar os filhos a caçarem com um rifle em um lugar bem isolado. Os problemas começam logo, já que o carro fica preso na estrada e a partir daí as coisas só vão piorando a cada momento. É um bom filme, valorizado pela bela fotografia. Claro, para os americanos aquele mar de neve, onde tudo parece branco e selvagem, não apresenta grande interesse, mas para nós, brasileiros, que nunca vimos neve na vida é um ponto a favor do filme. O visual da natureza é muito bonito.
A violência e a luta pela sobrevivência também vai agradar aos que curtem esse tipo de enredo. Andar com armas de fogo é algo normal dentro da sociedade americana. Ensinar os filhos a atirarem, mesmo quando eles ainda são menores de idade, aparece na tela como algo natural, como uma tradição dos Estados Unidos que passa de pai para filho. O que acontece depois, mesmo sendo ficção, não foge em nada da normalidade daquele modo de vida. No alto do inverno, no frio intenso, o único calor vem do cano fumegante de uma arma de fogo.
Inverno Rigoroso (Edge of Winter, Estados Unidos, 2016) Estúdio: Sony Pictures / Direção: Rob Connolly / Roteiro: Rob Connolly, Kyle Mann / Elenco: Joel Kinnaman, Tom Holland, Percy Hynes White, Shaun Benson, Shiloh Fernandez, Rachelle Lefevre / Sinopse: Pai leva os filhos para caçar no alto de uma montanha gelada e uma vez lá descobre que precisará lutar em um jogo de vida ou morte.
Pablo Aluísio.
A violência e a luta pela sobrevivência também vai agradar aos que curtem esse tipo de enredo. Andar com armas de fogo é algo normal dentro da sociedade americana. Ensinar os filhos a atirarem, mesmo quando eles ainda são menores de idade, aparece na tela como algo natural, como uma tradição dos Estados Unidos que passa de pai para filho. O que acontece depois, mesmo sendo ficção, não foge em nada da normalidade daquele modo de vida. No alto do inverno, no frio intenso, o único calor vem do cano fumegante de uma arma de fogo.
Inverno Rigoroso (Edge of Winter, Estados Unidos, 2016) Estúdio: Sony Pictures / Direção: Rob Connolly / Roteiro: Rob Connolly, Kyle Mann / Elenco: Joel Kinnaman, Tom Holland, Percy Hynes White, Shaun Benson, Shiloh Fernandez, Rachelle Lefevre / Sinopse: Pai leva os filhos para caçar no alto de uma montanha gelada e uma vez lá descobre que precisará lutar em um jogo de vida ou morte.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de setembro de 2018
No Escuro da Floresta
Duas irmãs ficam isoladas em uma casa no meio da floresta quando acaba a energia e o uso de tecnologia. Elas não sabem exatamente o que estaria acontecendo, mas conforme o tempo passa as duas obviamente chegam na conclusão de que algo muito sério está acontecendo no país, embora isoladas não consigam descobrir a verdadeira razão. Assim, aos poucos, elas precisam sobreviver, usando para isso métodos antigos de sobrevivência. Nell (Ellen Page) é a mais durona, a mais pragmática, aquela que está disposta a fazer qualquer coisa para sair daquela situação. Sua irmã Eva (Evan Rachel Wood) não tem a mesma força de vontade, a mesma garra e logo cai em um estado de melancolia e depressão.
O filme procura mostrar que mesmo o ser humano moderno, rodeado de tecnologia por todos os lados, mantém seus instintos de sobrevivência, atreladas às gerações mais primitivas. A volta ao mundo natural é o principal aspecto que esse roteiro quer explorar. De volta a um planeta sem qualquer ajuda tecnológica as duas garotas precisam sobreviver a cada dia, seja de que forma for.
Por fim, temos que elogiar as atrizes Ellen Page e Evan Rachel Wood. Elas estão sozinhas em praticamente todas as cenas. Isso fica ainda mais óbvio para Page, que tem uma presença física pequena, de baixa estatura, mas que supera isso tudo para ajudar a irmã. Por falar nela chega a ser estranho ver Evan Rachel Wood como uma mulher frágil, logo ela, que estamos acostumados a ver como a Dolores de "Westworld". Enquanto na famosa série ela é uma cowgirl boa de tiro e exterminadora de humanos, aqui ela é a parte fraca da dupla de irmãs.
No Escuro da Floresta (Estados Unidos, Canadá, 2015) Estúdio: Elevation Pictures / Direção: Patricia Rozema / Roteiro: Patricia Rozema, baseada na novela de Jean Hegland / Elenco: Ellen Page, Evan Rachel Wood, Max Minghella, Callum Keith Rennie, Michael Eklund, Wendy Crewson / Sinopse: Duas irmãs presas no meio da floresta, sem tecnologia ou apoio do mundo exterior, tentam sobreviver usando para isso de técnicas de sobrevivência ancestrais.
Pablo Aluísio.
O filme procura mostrar que mesmo o ser humano moderno, rodeado de tecnologia por todos os lados, mantém seus instintos de sobrevivência, atreladas às gerações mais primitivas. A volta ao mundo natural é o principal aspecto que esse roteiro quer explorar. De volta a um planeta sem qualquer ajuda tecnológica as duas garotas precisam sobreviver a cada dia, seja de que forma for.
Por fim, temos que elogiar as atrizes Ellen Page e Evan Rachel Wood. Elas estão sozinhas em praticamente todas as cenas. Isso fica ainda mais óbvio para Page, que tem uma presença física pequena, de baixa estatura, mas que supera isso tudo para ajudar a irmã. Por falar nela chega a ser estranho ver Evan Rachel Wood como uma mulher frágil, logo ela, que estamos acostumados a ver como a Dolores de "Westworld". Enquanto na famosa série ela é uma cowgirl boa de tiro e exterminadora de humanos, aqui ela é a parte fraca da dupla de irmãs.
No Escuro da Floresta (Estados Unidos, Canadá, 2015) Estúdio: Elevation Pictures / Direção: Patricia Rozema / Roteiro: Patricia Rozema, baseada na novela de Jean Hegland / Elenco: Ellen Page, Evan Rachel Wood, Max Minghella, Callum Keith Rennie, Michael Eklund, Wendy Crewson / Sinopse: Duas irmãs presas no meio da floresta, sem tecnologia ou apoio do mundo exterior, tentam sobreviver usando para isso de técnicas de sobrevivência ancestrais.
Pablo Aluísio.
Sobrenatural: A Última Chave
Essa é outra das franquias milionárias de Hollywood no gênero terror. Só para se ter uma ideia, esse quarto filme da série custou meros 10 milhões de dólares e já faturou mais de 300 milhões nos Estados Unidos e mercado internacional. Com uma lucratividade dessas não haveria como abandonar a produção de novos filmes. Para manter o interesse do espectador os roteiristas apostaram agora em desenvolver as histórias de personagens secundários dos filmes anteriores. Assim a história volta aos anos 50 mostrando a infância de Elise Rainier. Filha de um pai abusivo e violento, ela desde muito criança vê vultos e fantasmas andando pela casa. Um dia algo maior se manifesta e muda sua vida para sempre.
Então o filme dá um salto no tempo e quando a reencontramos já estamos nos tempos atuais. Agora uma senhora, ela forma uma pequena equipe para ir em casas onde eventos sobrenaturais acontecem A questão é que seu novo cliente mora justamente na velha casa de infância de Elise, abrindo um portal para que ela finalmente possa compreender tudo o que lhe aconteceu anos atrás.
O roteiro é interessante. Não diria que está alguns pontos acima da média dos outros filmes de terror da atualidade, mas tem aspectos ao menos inteligentes. Um deles é aquele que explora o fato de que entidades sobrenaturais que caminham na escuridão se alimentam de ódio e ira. Isso é bem explorado quando Elise finalmente atravessa para o outro lado, o espiritual. Claro que para fazer sentido ao espectador tudo é apresentado como uma grande alegoria do mundo real, embora tenha aspectos bem construídos por trás. O design do tal demônio não é muito bom, em minha opinião, mas como o que vale mesmo e a metáfora do que está acontecendo, penso que tudo ficou muito bem realizado.
Sobrenatural: A Última Chave (Insidious: The Last Key, Estados Unidos, 2018) Direção: Adam Robitel / Roteiro: Leigh Whannell / Elenco: Lin Shaye, Leigh Whannell, Angus Sampson / Sinopse: Elise Rainier (Lin Shaye) é uma senhora que lida com poderes sobrenaturais que acaba aceitando o convite para voltar para sua velha casa onde passou a infância para ao lado de seus dois assistentes analisar o que estaria acontecendo em seu interior.
Pablo Aluísio.
Então o filme dá um salto no tempo e quando a reencontramos já estamos nos tempos atuais. Agora uma senhora, ela forma uma pequena equipe para ir em casas onde eventos sobrenaturais acontecem A questão é que seu novo cliente mora justamente na velha casa de infância de Elise, abrindo um portal para que ela finalmente possa compreender tudo o que lhe aconteceu anos atrás.
O roteiro é interessante. Não diria que está alguns pontos acima da média dos outros filmes de terror da atualidade, mas tem aspectos ao menos inteligentes. Um deles é aquele que explora o fato de que entidades sobrenaturais que caminham na escuridão se alimentam de ódio e ira. Isso é bem explorado quando Elise finalmente atravessa para o outro lado, o espiritual. Claro que para fazer sentido ao espectador tudo é apresentado como uma grande alegoria do mundo real, embora tenha aspectos bem construídos por trás. O design do tal demônio não é muito bom, em minha opinião, mas como o que vale mesmo e a metáfora do que está acontecendo, penso que tudo ficou muito bem realizado.
Sobrenatural: A Última Chave (Insidious: The Last Key, Estados Unidos, 2018) Direção: Adam Robitel / Roteiro: Leigh Whannell / Elenco: Lin Shaye, Leigh Whannell, Angus Sampson / Sinopse: Elise Rainier (Lin Shaye) é uma senhora que lida com poderes sobrenaturais que acaba aceitando o convite para voltar para sua velha casa onde passou a infância para ao lado de seus dois assistentes analisar o que estaria acontecendo em seu interior.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
A Irmandade
Título no Brasil: A Irmandade
Título Original: The Order
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films
Direção: Sheldon Lettich
Roteiro: Les Weldon, Jean-Claude Van Damme
Elenco: Jean-Claude Van Damme, Sofia Milos, Charlton Heston, Brian Thompson, Ben Cross, Vernon Dobtcheff
Sinopse e comentários:
Esse filme de ação que não fez muito sucesso tem suas curiosidades. A primeira delas vem do elenco. Quem poderia supor que um dos maiores mitos da história do cinema americano, o mito Charlton Heston, iria terminar seus dias como coadjuvante de Jean-Claude Van Damme? Chocante, não é mesmo?
O outro aspecto digno de nota é que o roteiro foi escrito pelo próprio ator Jean-Claude Van Damme. Ele só não assumiu a direção porque estava enfrentando um sério problema com drogas, algo que iria quase acabar com sua carreira. De resto é aquela coisa, um filme de ação genérico que foi prejudicado ainda mais por causa dos problemas de seu astro principal. Ninguém passa por uma dependência química sem ter que pagar um preço caro por isso!
Pablo Aluísio.
Título Original: The Order
Ano de Produção: 2001
País: Estados Unidos
Estúdio: Millennium Films
Direção: Sheldon Lettich
Roteiro: Les Weldon, Jean-Claude Van Damme
Elenco: Jean-Claude Van Damme, Sofia Milos, Charlton Heston, Brian Thompson, Ben Cross, Vernon Dobtcheff
Sinopse e comentários:
Esse filme de ação que não fez muito sucesso tem suas curiosidades. A primeira delas vem do elenco. Quem poderia supor que um dos maiores mitos da história do cinema americano, o mito Charlton Heston, iria terminar seus dias como coadjuvante de Jean-Claude Van Damme? Chocante, não é mesmo?
O outro aspecto digno de nota é que o roteiro foi escrito pelo próprio ator Jean-Claude Van Damme. Ele só não assumiu a direção porque estava enfrentando um sério problema com drogas, algo que iria quase acabar com sua carreira. De resto é aquela coisa, um filme de ação genérico que foi prejudicado ainda mais por causa dos problemas de seu astro principal. Ninguém passa por uma dependência química sem ter que pagar um preço caro por isso!
Pablo Aluísio.
Vamos Nessa
Título no Brasil: Vamos Nessa
Título Original: Go
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Doug Liman
Roteiro: John August
Elenco: Sarah Polley, Jay Mohr, Scott Wolf, Desmond Askew, Nathan Bexton, Robert Peters
Sinopse e comentários:
Filme juvenil apenas mediano que conta a história de três amigos que decidem ir até Las Vegas e aí, bem, já sabemos... muita festa, muitos exageros e muitas drogas. O ideal de diversão dos jovens americanos sempre passa mesmo pelo abuso de drogas, por isso o país é o maior mercado consumidor de narcóticos de todo o mundo.
Curiosamente esse filme, que assisti há muitos anos, foi completamente esquecido atualmente. No elenco nenhum grande astro, apenas a presença do ator Scott Wolf que nos anos 90 fez sucesso com a série também jovem "O Quinteto". Fora isso nada mesmo muito digno de nota. Seja bem-vindo ao limbo do esquecimento de filmes que passaram e não marcaram em nada, na vida de ninguém. Vamos nessa então... esquecer o filme também!
Pablo Aluísio.
Título Original: Go
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Doug Liman
Roteiro: John August
Elenco: Sarah Polley, Jay Mohr, Scott Wolf, Desmond Askew, Nathan Bexton, Robert Peters
Sinopse e comentários:
Filme juvenil apenas mediano que conta a história de três amigos que decidem ir até Las Vegas e aí, bem, já sabemos... muita festa, muitos exageros e muitas drogas. O ideal de diversão dos jovens americanos sempre passa mesmo pelo abuso de drogas, por isso o país é o maior mercado consumidor de narcóticos de todo o mundo.
Curiosamente esse filme, que assisti há muitos anos, foi completamente esquecido atualmente. No elenco nenhum grande astro, apenas a presença do ator Scott Wolf que nos anos 90 fez sucesso com a série também jovem "O Quinteto". Fora isso nada mesmo muito digno de nota. Seja bem-vindo ao limbo do esquecimento de filmes que passaram e não marcaram em nada, na vida de ninguém. Vamos nessa então... esquecer o filme também!
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
Tully
A outrora bela Charlize Theron se despe de todo o charme e sensualidade para representar o papel de uma mãe comum, com três filhos para criar, tendo que resolver muitos problemas do cotidiano todos os dias. Para quem foi um dos grandes símbolos sexuais do cinema nos últimos anos não poderia haver mudança mais radical. Bom para ela que demonstra assim ser uma grande atriz (algo que todos os cinéfilos já sabiam desde "Monster"). Pois bem, no papel de Marlo ela apresenta a rotina estafante de uma mãe. Com dois filhos para criar ela acaba ficando grávida de um terceiro filho não planejado. Quando nasce o novo bebê seu irmão mais velho (e mais rico) lhe aconselha a contratar uma babá que trabalhe no período noturno para que ela possa dormir e aguentar a rotina do dia seguinte.
Assim chega Tully (Mackenzie Davis), a Babysitter. Ela realmente é um alívio na vida da mãe que agora pode dormir tranquilamente durante a noite, mesmo quando o bebê chora. O filme segue uma linha mais tradicional até mais ou menos no final, quando as duas sofrem um acidente de carro. A partir daí o roteiro traz algumas surpresas para o espectador, separando finalmente o que era realidade do que era apenas delírio de uma mente sufocada por um rotina estressante e muitas vezes sem sentido. O filme tem o mérito de explorar o sofrimento que também se faz presente quando uma mulher decide se casar e ter muitos filhos, no caso da personagem do filme, três crianças, algo acima da média na sociedade americana. No geral é um bom filme, porém para os fãs da Charlize Theron como sex symbol vai ser bem decepcionante vê-la na tela como um dona de casa com problemas de obesidade, sem nenhum charme ou apelo de sensualidade.
Tully (Estados Unidos, 2018) Direção: Jason Reitman / Roteiro: Diablo Cody / Elenco: Charlize Theron, Mackenzie Davis, Ron Livingston, Asher Miles Fallica / Sinopse: Com roteiro baseado nas experiências pessoais da roteirista Diablo Cody, o filme conta a história de uma mãe de três filhos que precisa lidar com o stress do dia a dia, tendo que ajudar o filho mais velho nos problemas na escola, enquanto contrata uma babá para ficar durante o período noturno com seu bebê recém nascido. No meio de tanto stress ela acaba confundindo realidade com delírios de sua própria mente.
Pablo Aluísio.
Assim chega Tully (Mackenzie Davis), a Babysitter. Ela realmente é um alívio na vida da mãe que agora pode dormir tranquilamente durante a noite, mesmo quando o bebê chora. O filme segue uma linha mais tradicional até mais ou menos no final, quando as duas sofrem um acidente de carro. A partir daí o roteiro traz algumas surpresas para o espectador, separando finalmente o que era realidade do que era apenas delírio de uma mente sufocada por um rotina estressante e muitas vezes sem sentido. O filme tem o mérito de explorar o sofrimento que também se faz presente quando uma mulher decide se casar e ter muitos filhos, no caso da personagem do filme, três crianças, algo acima da média na sociedade americana. No geral é um bom filme, porém para os fãs da Charlize Theron como sex symbol vai ser bem decepcionante vê-la na tela como um dona de casa com problemas de obesidade, sem nenhum charme ou apelo de sensualidade.
Tully (Estados Unidos, 2018) Direção: Jason Reitman / Roteiro: Diablo Cody / Elenco: Charlize Theron, Mackenzie Davis, Ron Livingston, Asher Miles Fallica / Sinopse: Com roteiro baseado nas experiências pessoais da roteirista Diablo Cody, o filme conta a história de uma mãe de três filhos que precisa lidar com o stress do dia a dia, tendo que ajudar o filho mais velho nos problemas na escola, enquanto contrata uma babá para ficar durante o período noturno com seu bebê recém nascido. No meio de tanto stress ela acaba confundindo realidade com delírios de sua própria mente.
Pablo Aluísio.
Christopher Reeve: Uma Celebração de Esperança
Esse é um documentário que foi lançado alguns anos antes da morte do ator Christopher Reeve, o eterno Superman do cinema. Como se sabe ele sofreu um sério acidente enquanto cavalgava. Seu cavalo parou de forma repentina ao se deparar com um obstáculo. Com isso Reeve foi jogado por cima do pescoço do animal. Na queda acabou fraturando um osso essencial em sua coluna. Com isso ficou tetraplégico. No documentário o ator mostra sua vida após o acidente. Ele é filmado interagindo com sua esposa e seus filhos, velejando no mar, aproveitando uma manhã de fisioterapia na piscina, enfim, tentando levar uma vida normal.
Além de tentar romper com o estigma que paira sobre pessoas paralíticas, o filme também tinha um objetivo bem claro: arrecadar fundos para a fundação do ator, que financiava pesquisas com células tronco, numa tentativa da ciência em trazer os movimentos para pessoas que estivessem na mesma situação. Infelizmente não houve tempo suficiente e o ator morreu por complicações respiratórias em outubro de 2004. Em determinado momento do documentário Reeve acabava reconhecendo que talvez nunca mais voltasse a andar. Porém também deixava claro que isso no final isso não importaria tanto pois sua fundação iria seguir em frente, mesmo após sua morte, o que de fato aconteceu.
Christopher Reeve: Uma Celebração de Esperança (Christopher Reeve: A Celebration of Hope, 1998) Direção: Louis J. Horvitz / Roteiro: David Leaf, Stephen Pouliot / Elenco: Christopher Reeve, Nancy Becker-Kennedy, Mary Chapin Carpenter, Deana Carter / Sinopse: O filme mostra a luta de todos os dias do ator Christopher Reeve que após sofrer um grave acidente ficou impossibilitado de andar e mover suas mãos.
Pablo Aluísio.
Além de tentar romper com o estigma que paira sobre pessoas paralíticas, o filme também tinha um objetivo bem claro: arrecadar fundos para a fundação do ator, que financiava pesquisas com células tronco, numa tentativa da ciência em trazer os movimentos para pessoas que estivessem na mesma situação. Infelizmente não houve tempo suficiente e o ator morreu por complicações respiratórias em outubro de 2004. Em determinado momento do documentário Reeve acabava reconhecendo que talvez nunca mais voltasse a andar. Porém também deixava claro que isso no final isso não importaria tanto pois sua fundação iria seguir em frente, mesmo após sua morte, o que de fato aconteceu.
Christopher Reeve: Uma Celebração de Esperança (Christopher Reeve: A Celebration of Hope, 1998) Direção: Louis J. Horvitz / Roteiro: David Leaf, Stephen Pouliot / Elenco: Christopher Reeve, Nancy Becker-Kennedy, Mary Chapin Carpenter, Deana Carter / Sinopse: O filme mostra a luta de todos os dias do ator Christopher Reeve que após sofrer um grave acidente ficou impossibilitado de andar e mover suas mãos.
Pablo Aluísio.
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