segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aeronaves de Elvis Presley

Elvis Presley 
Foto tirada provavelmente no ano de 1970, com Elvis dentro de um jatinho particular alugado do cantor Frank Sinatra. Ele ainda não  havia comprado seus próprios aviões para ir para Las Vegas. Outro aspecto é que Elvis tinha medo de viajar de avião. Pois é, o cantor não gostava de andar de avião, por essa razão, muitas vezes ele acabava tomando alguma pílula para desligar ou algo do gênero.  

De qualquer forma ele iria comprar seu primeiro jatinho primeira metade dos anos 70. Era um modelo Jet Star, Esse avião, de coloração vermelha se encontra atualmente abandonado em um deserto de Nevada. Para quem não sabe o deserto é o melhor lugar para se jogar os aviões velhos, é um verdadeiro cemitério de aeronaves e a razão é simples de explicar já que o clima seco e sem umidade acaba conservando a fuselagem e todos os equipamentos internos caso se precise deles algum dia. 

Já o seu melhor momento na aviação foi quando comprou um grande avião que havia pertencido à Delta Airlanes. Era um Convair que Elvis chamou de Lisa Marie em homenagem à sua filha, algo que foi inspirado no presidente dos Estados Unidos que havia feito a mesma coisa. Era um avião maior que cabia muita gente, todos os que iriam partir em viagem em lado de Elvis pelos Estados Unidos em turnê, uma vez que ele não viajava para o exterior. O Coronel Parker sempre colocava abaixo seus planos de viajar para outros países pois era um imigrante ielgal na América. 

Pablo Aluísio. 

Dancin’ Days

Outro disco dos anos 70. As trilhas sonoras de novelas foram muito populares no Brasil durante a era do vinil, mas curiosamente nunca tiveram muita vez em minha casa quando eu era jovem. Eu só me lembro dessa trilha e de Estúpido Cupido muitos anos depois. Era um vinil original, todo estropiado, havia sido comprado quando a novela estava passando. Não compramos o disco, ele simplesmente apareceu. Não me pergunte como isso foi parar em nossa discoteca. 

De qualquer forma é um bom disco pegando bem a moda da discoteca que varreu o mundo da música dos anos 70. Tudo era exagerado, das roupas e meias coloridas, das discotecas em si com seus balóes de vidro e até mesmo pelo figurino. Música dançante que fez muito sucesso, mas que inesperadamente não formou grandes ídolos da música. Eram geralmente artistas de um sucesso só! 

Dancin’ Days – Internacional (1978)

Lado A:
1- Dancin' Days Medley – (Harmony Cats) 
2- Three Times A Lady – (Commodores) 
3- Scotch Machine – (Voyage)
4- The Wages Of Sin – (Santa Esmeralda) 
5- You Light Up My Life – (Debby Boone) 
6- The Grand Tour – (Grand Tour) 
7- I Loved You – (Freddy Cole)

Lado B:
1- Macho Man – (Village People) 
2- Follow You, Follow Me – (Genesis) 
3- Gypsy Lady – (Linda Clifford) 
4- Blue Street – (Blood, Sweat And Tears)
5- Rio De Janeiro – (Gary Criss) 
6- Rivers Of Babylon – (Boney M) 
7- Automatic Lover – (Dee D. Jackson)

Pablo Aluísio.

sábado, 21 de junho de 2008

Reflexões dos 50 Anos - Parte II

Reflexões dos 50 Anos - Parte II
Na idade que estou chegando, cheguei na conclusão que a religião é uma bela merda! Todo tipo de religião é uma merda. Respeito quem acredita e segue, mas estou aqui exercendo minha liberdade de expressão, dando minha opinião. Veja, por muito tempo fui uma pessoa religiosa, mas sabe de uma coisa? Isso tudo é pura literatura. Deus é um personagem de literatura, Jesus é um personagem de literatura, Buda, e a porra toda é apenas uma literatura que saiu do controle. Nada mais do que isso. 

Não existe nenhuma entidade sobrenatural que vai lhe esperar do outro lado após você morrer porque não existe outro lado. Quando se morre, você deixa de existir e isso é tudo. Claro que um pensamento forte como esse aterroriza a maioria das pessoas e por essa razão a imensa maioria das pessoas são religiosas. O ser humano é o animal mais triste do mundo porque é o único que sabe que um dia vai morrer. Então para amenizar tudo isso ele inventou os deuses, as histórias, tudo para aliviar a dor e o medo da morte, mas não se enganem sobre isso. A morte é exatamente o que a palavra significa, a morte de tudo. O fim.

Então se a religião mente, dizendo que existe céu e inferno, anjos e querubins, santos e toda a galeria de personagens que somos apresentados desde a infância, a religião não passa de fantasia, de mentiras. E uma mentira sempre será uma merda, não importa com que objetivos ela é criada. Somos mortais, vamos morrer. Não existem seres imortais. Deus não está em todo lugar, nem vê tudo e nem é imortal porque ele não existe fora das páginas dos livros. Deus é um personagem de literatura apenas. O resto é coisa de gente fanatizada e cheia de culpas. Eu mandei tudo isso à merda. Sou ateu e me assumo como tal perto dos 50 anos! Foda-se a merdalhada toda da religião! E tenho dito.

Pablo Aluísio.

Reflexões dos 50 Anos - Parte I

Reflexões dos 50 Anos
Estive pensando sobre mim mesmo agora que estou prestes do meu aniversário de 50 anos. E cheguei em algumas conclusões. É inacreditável a quantidade de gente mixuruca que esteve ao meu redor durante todos esses anos. Não estou me referindo apenas a parentes de uma maneira em geral, mas também a amigos e colegas, até paixões! Quando analiso hoje as pessoas, uma por uma, agora com meus cabelos brancos, eu chego na conclusão que perdi muito tempo da minha vida me preocupando com gente totalmente medíocre!

O pior foi desenvolver sentimentos nobres, como o amor, para com gente completamente estúpida e mixuruca. Chega a dar raiva. Como eu gostaria de ter uma máquina do tempo para visitar aquele jovem dos anos 80 e 90 para abrir seus olhos. Apontar gente que só queria o seu mal, que torcia contra, por suas costas, enquanto ele pensava ser gente amiga. Meu Deus, que desperdício de tempo e bons sentimentos!

Perto agora dos 50 anos tudo tem se revelado com uma clareza assistadora! Como eu pude me apaixonar por aquela mequetrefe? Como eu fiquei mal, me sentindo apaionado por aquela garota mixuruca ao extremo? O pior é que esse tipo de percepção só vem com o tempo mesmo. o tempo tira a máscara de gente que não presta, das mulheres sem valor, dos amigos falsos. Ainda bem que não me afundei tanto com essa gente. Sempre mantive um certo pé atrás. Poderia ter sido bem pior, muito pior...

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Thor O Deus do Trovão #4

Thor O Deus do Trovão #4 
Dando prosseguimento a essa saga de Thor, considerada por muitas desde já uma das melhores HQs do herói, temos logo no começo da edição uma pequena sinopse para situar o leitor ocasional. Como se sabe essa saga mostra Thor em três momentos diferentes de sua vida, na juventude, na fase adulta e na velhice. Quando jovem, o Deus Thor acabou se deparando com um estranho ser, conhecido apenas como carniceiro dos deuses, já que ele destruía qualquer divindade que encontrava pela frente. Após um breve confronto o ente desapareceu por longos anos. Na fase adulta de Thor ele retorna. Ao lado do Homem de Ferro ele encontra não o carniceiro, mas sim um deus insano, completamente louco, após ter sido torturado por ele pela eternidade. Finalmente na última linha narrativa encontramos o velho Thor, reinando em Asgard. O problema é que tudo o que sobrou foram ruínas de um antes esplendoroso lar de deuses nórdicos. 

Nessa quarta edição temos o Thor do futuro. Um velho Deus vendo a hora de sua morte chegar. Asgard está destruída, em ruínas. Ele agora sobe as escadas do trono de seu pai, mas está carregado por seres das trevas. Em off lemos seus últimos pensamentos de pesar. Para sua surpresa porém as criaturas o levam até o trono e o deixam lá. Thor fica furioso pois deseja uma morte digna de um Deus. Ele quer terminar sua existência lutando! Depois novo flashback. Thor, no mundo atual encontra um deus chamado Shadrack que sobreviveu após ver a face de Gorr. Finalmente, voltando ainda mais no passado encontramos Thor pendurado e amarrado, servindo de diversão para Gorr em uma caverna sinistra e isolada do mundo. A sessão de tortura começará. O que dizer dessa saga? Jason Aaron continua dando show! Ele conseguiu extrair o melhor do personagem Thor, usando passado, presente e futuro de maneira brilhante. Realmente imperdível. 

Título Original: Thor O Deus do Trovão #4 
Nome da Estória: O Último Deus em Asgard
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2014
Editora: Marvel
Personagens: Thor, Gorr, Shadrack
Autores: Jason Aaron, 
Arte: Esad Ribic, Ive Svorcina

Pablo Aluísio.

Thor O Deus do Trovão #2

Thor O Deus do Trovão #2 
Segunda parte de cinco da saga "O Carniceiro dos Deuses". Conforme já foi explicado no review anterior temos aqui três linhas narrativas que mostram momentos de Thor em sua juventude, fase adulta e velhice. Em todas elas ele encontra pela frente um estranho ser que parece ter obsessão em massacrar e destruir deuses. O enredo começa com Thor no grande salão de armas de Asgard. O seu famoso Martelo está lá, pronto para ser erguido por um deus digno de o possuir. Thor porém é apenas uma jovem divindade, ainda sem o preparo suficiente para usar tão poderosa arma. Seus esforços assim se mostram inúteis. Após muitas tentativas finalmente desiste e sai em mais uma aventura ao lado de seus companheiros nórdicos. A intenção é encontrar alguma vila saxã na costa para guerrear e pilhar. Nesse momento o leitor pode ficar meio surpreso ao ver um super-herói da Marvel promovendo pilhagens contra populações inocentes, mas o fato é que o roteirista Jason Aaron se espelhou nos próprios povos nórdicos originais que cultuavam Thor como um Deus em tempos imemoriais. Se eles agiam dessa forma era de se esperar que o próprio deus Thor também fizesse o mesmo! Afinal o Thor retratado nessa primeira linha narrativa é apenas um jovem, tão orgulhoso de si como tolo também!

A invasão começa, mas para desapontamento de Thor não há nenhum deus desses povos à vista para lutar contra ele. Ao invés disso o Deus do Trovão é surpreendido pela presença de um ser alado, capaz de modificar suas próprias estruturas corporais, as transformando em armas mortais. Sim, é o próprio Carniceiro dos Deuses que está em sua presença! A luta que é travada é feroz. Chamo a atenção para o design criado pelo artista Esad Ribic para esse ser; ele aparente ter a mesma aparência dos demônios alados da religião judaico-cristã, o que acaba criando um belo impacto visual no leitor. Direção de arte mais do que inspirada. Thor, ainda sem seu martelo, é ferido gravemente e desaba dos céus rumo à Terra. Mais uma edição muito boa retratando as lutas do Deus do Trovão nórdico contra um inimigo brutal. Nessa edição em si o roteirista se concentrou bem mais na fase jovem de Thor, o que nos leva a concluir que na seguinte teremos mais um duelo, porém com um Thor já possuído de sua arma mais poderosa. 

Título Original: Thor O Deus do Trovão #2 
Nome da Estória: Sangue nas Nuvens
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2013
Editora: Marvel
Personagens: Thor, 
Autores: Jason Aaron, 
Arte: Esad Ribic, Ive Svorcina

Pablo Aluísio.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Thor O Deus do Trovão 1

Thor O Deus do Trovão 1
O enredo começa na costa oeste da Islândia. Uma pequena vila nórdica clama pela vinda de Thor pois suas coleitas e criações de animais estão sendo dizimadas por um gigante do gelo. Atendendo suas súplicas o Deus do Trovão vai até a região e aniquila com a criatura. Depois há o momento da celebração, com muito vinho, música e mulheres. Thor ainda é um jovem deus, impetuoso, orgulhoso e ciente de seus poderes. A festança porém é interrompida pelo achado de um corpo boiando nas águas geladas de um lago próximo. Thor vai até lá para conferir e fica surpreso ao constatar que se trata não de um homem mortal comum, mas sim de um deus como ele! Que criatura teria poder e força para decapitar uma divindade como aquela? Os anos passam e Thor agora está mais maduro e confiante. No mundo de Indigar a seca está destruindo povoados e a civilização definha a passos largos. Uma menininha ora por salvação a Thor. Ele prontamente responde suas preces, mas para sua total surpresa descobre que aquele é um povo que não cultua deuses há séculos.

Intrigado, Thor resolve descobrir o que terá havido com o panteão de deuses daquela civilização. Sua descoberta o deixa chocado ao ver diante de si dezenas de divindades trucidadas por um força que ele desconhece completamente. Por fim, no último saldo narrativo temporal da estória o leitor se vê diante de um Thor envelhecido e cabisbaixo, sentado no trono de Odin no grande salão de Asgard. A era dos deuses parece ter chegado ao fim e Thor parece ser o último representante de uma constelação de divindades que reinaram no universo em um passado distante. Velho, enfraquecido e cercado de bestas ferozes por todos os lados ele não parece disposto a se render sem luta! Brilhante saga do deus Thor escrita pelos geniais Jason Aaron e Esad Ribic. O enredo lida com brilhantismo três momentos distintos da vida de Thor onde ele descobre haver uma força maior a dos deuses no universo. Passado, presente e futuro confirmam seu grande temor. Ele não entende completamente essa situação, mas está disposto a lutar até o fim de sua existência contra ela. A arte mescla desenho tradicional com computação gráfica de muito bom gosto, resultando em um trabalho digno dos melhores elogios! Uma ótima edição que fará a alegria dos fãs desse que é um dos mais importantes personagens da constelação Marvel. 

Título Original: Thor O Deus do Trovão 1
Nome da Estória: Thor O Deus do Trovão
Coleção: Marvel Now
Ano de Produção: 2013
Editora: Marvel 
Personagens: Thor, Gorr 
Autores: Jason Aaron, Esad Ribic, Dean White
Arte: Esad Ribic, Dean White

Pablo Aluísio.