Título no Brasil: A Dama das Camélias
Título Original: Camille
Ano de Produção: 1936
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: George Cukor
Roteiro: Zoe Akins, Frances Marion
Elenco: Greta Garbo, Robert Taylor, Lionel Barrymore, Elizabeth Allan, Jessie Ralph, Henry Daniell
Sinopse:
Filme baseado no romance escrito por Alexandre Dumas. Na história uma cortesã parisiense precisa escolher entre o amor de jovem que a ama ou o interesse de barão insensível que a quer, mesmo quando sua própria saúde começa a falhar.
Comentários:
Greta Garbo foi a maior estrela de cinema de sua época. Ela era de família humilde, havia começado a trabalhar como assistente numa barbearia, mas acabou sendo descoberta por produtores americanos que viram na bela jovem uma aposta de estrelato. Ela acabou fazendo uma série de filmes de sucesso e se tornou a mais popular estrela de cinema do mundo. Curiosamente sua fama a incomodava bastante e ela largou a carreira muito cedo, se tornando uma mulher reclusa e misteriosa até o fim de seus dias, algo que acabou gerando ainda mais interesse do público, a tornando uma diva absoluta. Esse filme aqui é um de seus grandes sucessos comerciais, quando ela já pensava em abandonar o cinema. Baseado em livro do grande Alexandre Dumas, um dos mais consagrados autores da literatura, é uma daquelas obras cinematográficas que conseguiram resistir até mesmo ao teste do tempo.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
Greta Garbo
Provavelmente uma das primeiras superestrelas de Hollywood. Ela Foi extremamente popular e campeã de bilheteria por muitos anos. Curiosamente, era uma estrangeira, vencendo dentro do cinema norte-americano. No auge do sucesso, simplesmente resolveu parar. Largou o cinema! Biografias picantes dizem que ela era lésbica e que não queria sair do armário. Com assédio da imprensa e segredos de sua vida particular vindo à tona, ela simplesmente largou a fama. Decidiu deixar tudo para trás e desaparecer dos holofotes.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
O Jovem Frankenstein
Título no Brasil: O Jovem Frankenstein
Título Original: Young Frankenstein
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Mel Brooks
Roteiro: Gene Wilder, Mel Brooks
Elenco: Gene Wilder, Madeline Kahn, Marty Feldman, Madeline Kahn, Cloris Leachman, Kenneth Mars
Sinopse:
Um neto americano do infame cientista Dr. Viktor Frankenstein, lutando para provar que seu avô não era tão louco quanto as pessoas pensavam, é convidado para visitar a Transilvânia, onde descobre que o antigo processo de reanimação de um cadáver ainda seria possível. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.
Comentários:
Eu costumo dizer que Mel Brooks foi um diretor que procurou ir ao passado para reviver o antigo jeito de se fazer comédia. Algo que muitas vezes beirava o retorno aos tempos do cinema mudo. Com o tempo ele foi se aperfeiçoando e chegou em um momento da sua carreira que encontrou o nicho cinematográfico perfeito para ele, que era o mundo da sátira. Assim ele pegou os antigos clássicos do cinema e fez uma série de sátiras em cima deles. E a lenda do monstro criado pelo Dr. Frankenstein não poderia ficar de fora. Um dos personagens mais consagrados da literatura de terror e do cinema em seus primórdios, ganhou uma nova versão, bem mais amalucada e muito mais divertida. E a ousadia de Mel Brooks foi além porque ele decidiu filmar tudo em preto e branco, usando velhas câmeras de cinema. O resultado ficou muito engraçado. O elenco, perfeito, contava não apenas com o genial Gene Wilder, que também assinou o roteiro, mas também com o ator que foi símbolo máximo desse filme em minha opinião, o estranho Marty Feldman como Igor, o ajudante corcunda. Sinceramente, esse nem precisava se esforçar muito pois era naturalmente muito talentoso. É a tal coisa, por essa nem Mary Shelley esperava!
Pablo Aluísio.
Título Original: Young Frankenstein
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Mel Brooks
Roteiro: Gene Wilder, Mel Brooks
Elenco: Gene Wilder, Madeline Kahn, Marty Feldman, Madeline Kahn, Cloris Leachman, Kenneth Mars
Sinopse:
Um neto americano do infame cientista Dr. Viktor Frankenstein, lutando para provar que seu avô não era tão louco quanto as pessoas pensavam, é convidado para visitar a Transilvânia, onde descobre que o antigo processo de reanimação de um cadáver ainda seria possível. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Som.
Comentários:
Eu costumo dizer que Mel Brooks foi um diretor que procurou ir ao passado para reviver o antigo jeito de se fazer comédia. Algo que muitas vezes beirava o retorno aos tempos do cinema mudo. Com o tempo ele foi se aperfeiçoando e chegou em um momento da sua carreira que encontrou o nicho cinematográfico perfeito para ele, que era o mundo da sátira. Assim ele pegou os antigos clássicos do cinema e fez uma série de sátiras em cima deles. E a lenda do monstro criado pelo Dr. Frankenstein não poderia ficar de fora. Um dos personagens mais consagrados da literatura de terror e do cinema em seus primórdios, ganhou uma nova versão, bem mais amalucada e muito mais divertida. E a ousadia de Mel Brooks foi além porque ele decidiu filmar tudo em preto e branco, usando velhas câmeras de cinema. O resultado ficou muito engraçado. O elenco, perfeito, contava não apenas com o genial Gene Wilder, que também assinou o roteiro, mas também com o ator que foi símbolo máximo desse filme em minha opinião, o estranho Marty Feldman como Igor, o ajudante corcunda. Sinceramente, esse nem precisava se esforçar muito pois era naturalmente muito talentoso. É a tal coisa, por essa nem Mary Shelley esperava!
Pablo Aluísio.
Tarzan na Terra Selvagem
Título no Brasil: Tarzan na Terra Selvagem
Título Original: Tarzan's Peril
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: Byron Haskin
Roteiro: Samuel Newman
Elenco: Lex Barker, Virginia Huston, George Macready, Douglas Fowley, Glenn Anders, Dorothy Dandridge
Sinopse:
O famoso personagem Tarzan, criado pelo escritor Edgar Rice Burroughs, surge em uma nova aventura onde precisa enfrentar um grupo de traficantes de armas na África selvagem, enquanto busca pacificar tribos rivais da região, pois estão em uma guerra brutal e violenta.
Comentários:
O ator Lex Barker (1919 -1973) foi um dos muitos que tentaram seguir em frente com o personagem Tarzan após a aposentadoria de Johnny Weissmuller no papel, numa grande série de filmes de sucesso. Não foi uma tarefa fácil. Barker não era tão carismático e nem tinha tanto apoio assim dos fãs de Tarzan na época. Ele vinha de uma série de aventuras de pequeno orçamento, filmes B. Ele tinha atuado em coisas como "Dick Tracy Contra o Monstro". Seu primeiro filme como Tarzan foi "Tarzan e a Montanha Secreta", seguido de "Tarzan e a Escrava", "Tarzan e a Fúria Selvagem", terminando com "Tarzan e a Mulher Diabo" em 1953. Nenhum desses filmes chegou a ser um grande sucesso de bilheteria. Apenas mantinham o personagem Tarzan em cartaz nos cinemas. Como se pode perceber Lex Barker não ficou muitos anos interpretando o herói das selvas, mas até que fez bastante filmes nesse período. De uma forma ou outra esse filme aqui ficou bem na média das produções na época. O estúdio RKO já não tinha mais tanto dinheiro para financiar filmes de Tarzan, por isso as produções eram bem mais modestas. Porém no quesito diversão e aventura os filmes ainda mantinham um certo padrão de qualidade, para a felicidade da garotada dos anos 50.
Pablo Aluísio.
Título Original: Tarzan's Peril
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: Byron Haskin
Roteiro: Samuel Newman
Elenco: Lex Barker, Virginia Huston, George Macready, Douglas Fowley, Glenn Anders, Dorothy Dandridge
Sinopse:
O famoso personagem Tarzan, criado pelo escritor Edgar Rice Burroughs, surge em uma nova aventura onde precisa enfrentar um grupo de traficantes de armas na África selvagem, enquanto busca pacificar tribos rivais da região, pois estão em uma guerra brutal e violenta.
Comentários:
O ator Lex Barker (1919 -1973) foi um dos muitos que tentaram seguir em frente com o personagem Tarzan após a aposentadoria de Johnny Weissmuller no papel, numa grande série de filmes de sucesso. Não foi uma tarefa fácil. Barker não era tão carismático e nem tinha tanto apoio assim dos fãs de Tarzan na época. Ele vinha de uma série de aventuras de pequeno orçamento, filmes B. Ele tinha atuado em coisas como "Dick Tracy Contra o Monstro". Seu primeiro filme como Tarzan foi "Tarzan e a Montanha Secreta", seguido de "Tarzan e a Escrava", "Tarzan e a Fúria Selvagem", terminando com "Tarzan e a Mulher Diabo" em 1953. Nenhum desses filmes chegou a ser um grande sucesso de bilheteria. Apenas mantinham o personagem Tarzan em cartaz nos cinemas. Como se pode perceber Lex Barker não ficou muitos anos interpretando o herói das selvas, mas até que fez bastante filmes nesse período. De uma forma ou outra esse filme aqui ficou bem na média das produções na época. O estúdio RKO já não tinha mais tanto dinheiro para financiar filmes de Tarzan, por isso as produções eram bem mais modestas. Porém no quesito diversão e aventura os filmes ainda mantinham um certo padrão de qualidade, para a felicidade da garotada dos anos 50.
Pablo Aluísio.
domingo, 25 de fevereiro de 2007
Shirley Maclaine
Shirley Maclaine
Foto da atriz quando jovem. Ela quebrou alguns tabus em Hollywood quando surgiu. Além de assumir um visual fora dos padrões com cabelo Joãozinho, ela ainda não tinha receio de interpretar jovens ariscas e espevitadas. Tinha muito talento para o humor, tanto que fez filmes memoráveis, inclusive com Jerry Lewis. E sua estreia não poderia ter sido melhor, em um filme dirigido pelo mestre do suspense Alfred Hitchcock.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley em Acapulco
Elvis Presley em Acapulco
Elvis Presley no filme o seresteiro de Acapulco. Esse filme fez muito sucesso no Brasil, sendo exibido diversas vezes na sessão da tarde, principalmente nas décadas de 1970 e 1980. É um filme leve, com muita música, romance e até mesmo cenas de ação e aventura. O cantor estava nos seus momentos mais populares em Hollywood. Tanto sucesso fez que a trilha sonora foi reeditada e relançada no Brasil na década de 80, dando o pontapé inicial para relançamento de vários de seus discos pela Victor.
Pablo Aluísio.
sábado, 24 de fevereiro de 2007
O Barco do Amor
"Clambake" é muito divertido. Seguindo a fórmula dos filmes de Elvis Presley dos anos 60, o filme consegue prender atenção não só pelas músicas mas também por um enredo muito bem bolado e simpático. A troca de identidades entre o garoto rico (Presley) e o instrutor pobretão de esqui de um hotel de luxo na Flórida (Hutchins), rende boas piadas e situações engraçadas, principalmente por causa do elenco de apoio, todo bom. Shelley Fabares, o par romântico de Elvis, era uma gracinha, uma simpatia só, que deu tão certo com ele que estrelou mais dois filmes ao seu lado. Já o rival de Elvis pela mão da mocinha foi interpretado pelo bom Bill Bixby, que iria se consagrar nos anos 70 interpretando Bruce Banner no famoso seriado de TV Hulk.
Como sempre Elvis vai apresentando as músicas da trilha ao longo do filme. Aqui duas se destacam: "You Don´t Know Me" (que de tão boa foi regravada por Elvis depois, porque ele não tinha gostado muito de sua versão para esse filme) e "House That Has Everything" (que mostrava muito bem porque Elvis Presley era o maior cantor de sua época). No mais, muitas paisagens bonitas (esse foi o segundo filme de Elvis rodado na Flórida) e um boa corrida de lanchas potentes como pano de fundo.
Outro fato digno de nota é que esse filme foi um dos mais reprisados na Sessão da Tarde nas décadas de 1970 e 1980, por isso acabou se tornando também um dos mais queridos dos fãs brasileiros. Seguramente só não foi mais exibido pela Rede Globo nessa época do que "Feitiço Havaiano" e "Saudades de um Pracinha", os campeões nesse quesito. O curioso é que Elvis sofreu um pequeno acidente nas filmagens, ao tropeçar no fio de um eletrodoméstico. Isso fez com que as filmagens fossem suspensas por algumas semanas. Porém essa interrupção não atrapalhou o resultado final do filme. "Clambake" pode até não ser dos mais lembrados filmes feitos pelo cantor, mas como disse, é um dos mais divertidos e nostálgicos, principalmente para os fãs brasileiros.
O Barco do Amor (Clambake, Estados Unidos, 1967) Direção: Arthur H Nadel / Roteiro: Arthur Brownie Jr / Elenco: Elvis Presley, Bill Bixby, Will Hutchins e Shelley Fabares / Sinopse: Scott Haywerd (Elvis Presley) é filho de um dos homens mais ricos dos EUA, dono de refinarias de petróleo. As garotas só se aproximam dele por causa de sua rica herança; Cansado dessa situação resolve trocar de identidade com Tom Wilson (Will Hutchins), um pobre instrutor de esqui aquático de resorts de luxo. Após a troca de identidades Scott conhece Diane Carter (Shellery Fabares) uma garota que rouba seu coração.
Pablo Aluísio.
Como sempre Elvis vai apresentando as músicas da trilha ao longo do filme. Aqui duas se destacam: "You Don´t Know Me" (que de tão boa foi regravada por Elvis depois, porque ele não tinha gostado muito de sua versão para esse filme) e "House That Has Everything" (que mostrava muito bem porque Elvis Presley era o maior cantor de sua época). No mais, muitas paisagens bonitas (esse foi o segundo filme de Elvis rodado na Flórida) e um boa corrida de lanchas potentes como pano de fundo.
Outro fato digno de nota é que esse filme foi um dos mais reprisados na Sessão da Tarde nas décadas de 1970 e 1980, por isso acabou se tornando também um dos mais queridos dos fãs brasileiros. Seguramente só não foi mais exibido pela Rede Globo nessa época do que "Feitiço Havaiano" e "Saudades de um Pracinha", os campeões nesse quesito. O curioso é que Elvis sofreu um pequeno acidente nas filmagens, ao tropeçar no fio de um eletrodoméstico. Isso fez com que as filmagens fossem suspensas por algumas semanas. Porém essa interrupção não atrapalhou o resultado final do filme. "Clambake" pode até não ser dos mais lembrados filmes feitos pelo cantor, mas como disse, é um dos mais divertidos e nostálgicos, principalmente para os fãs brasileiros.
O Barco do Amor (Clambake, Estados Unidos, 1967) Direção: Arthur H Nadel / Roteiro: Arthur Brownie Jr / Elenco: Elvis Presley, Bill Bixby, Will Hutchins e Shelley Fabares / Sinopse: Scott Haywerd (Elvis Presley) é filho de um dos homens mais ricos dos EUA, dono de refinarias de petróleo. As garotas só se aproximam dele por causa de sua rica herança; Cansado dessa situação resolve trocar de identidade com Tom Wilson (Will Hutchins), um pobre instrutor de esqui aquático de resorts de luxo. Após a troca de identidades Scott conhece Diane Carter (Shellery Fabares) uma garota que rouba seu coração.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - O barco do amor
Elvis Presley - O barco do amor.
Antes do começo das filmagens desse filme, Elvis sofreu uma queda no banheiro de seu apartamento em Hollywood! Ele bateu fortemente com a cabeça no piso e precisou ser levado a um hospital. As filmagens foram suspensas por um período para que ele se recuperasse. O estúdio de cinema teve prejuízo e seu empresário, o coronel Parker ficou furioso. Para o empresário, o que estava atrapalhando Elvis era suas leituras de temas exóticos, livros esotéricos que ele pediu para que Elvis queimasse logo após esse incidente.
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Volta Meu Amor
Nenhum casal fez tanto sucesso nos cinemas durante a década de 1960 do que Rock Hudson e Doris Day. Juntos, eles fizeram três comédias românticas que tiveram excelentes bilheterias para a época. A fórmula era infalível. Com o sucesso de "Confidências à Meia Noite" a volta do casal era algo considerado certo pelos produtores. A própria Doris Day tinha adorado ter trabalhado ao lado de Rock e ao final das filmagens havia lhe dito que eles deveriam fazer outros filmes juntos. Afinal se o público havia gostado tanto por que não retornar para um novo filme?
"Volta Meu Amor" foi o segundo filme de Rock Hudson e Doris Day. O roteiro seguia basicamente a mesma estrutura do primeiro filme. Um playboy chamado Jerry Webster (Rock Hudson) se fazia passar por outro homem para conquistar o coração da bela Carol Templeton (Doris Day). A ideia seguia as linhas básicas do primeiro filme, mostrando um jogo de sedução que acabava virando contra o sedutor mal intencionado. O roteiro era muito parecido também, a mesma ideia central que havia sido utilizada em "Confidências à Meia Noite". Nem por isso o filme deixou de ser um bom passatempo, dos mais agradáveis, até mesmo nos dias de hoje.
Apesar dos diálogos "ousados" para os anos 60 a produção era divertida, leve e recomendada para todos os públicos, mas principalmente casais. A sociedade americana passava por profundas mudanças sociais e de costumes na época em que esses filmes eram lançados nos cinemas. As mulheres finalmente tinham conquistado seu espaço no mercado de trabalho. Eram agora independentes, profissionais e não usavam mais o casamento como único meio de vida. Ter ou não um companheiro tinha se tornado apenas uma opção e não uma obrigação. O roteiro, com todo o seu bom humor, mostrava esses aspectos, principalmente em relação à personagem de Doris Day.
Rock Hudson geralmente interpretava homens incorrigíveis, playboys e conquistadores inveterados. Já Doris Day trazia para as telas a nova mulher, dona de seu destino, com pleno controle de sua própria vida. O choque entre esses dois estilos de vida é que criava o fino humor para esse tipo de produção. Quando foi lançado "Volta Meu Amor" se tornou um sucesso de bilheteria ainda maior do que "Confidências à Meia Noite", o que deixou todos surpresos. Ninguém esperava que o filme original fosse superado. Por causa do sucesso a dupla voltaria ainda a atuar junto pela terceira e última vez em "Não Me Mandem Flores". De qualquer forma fica a dica para os fãs de Rock Hudson e Doris Day. "Volta Meu Amor" é uma delícia de filme. Não envelheceu e mesmo revisto nos dias de hoje, ainda é uma ótima diversão.
Volta Meu Amor (Lover Come Back, Estados Unidos, 1961) Direção: Delbert Mann / Roteiro: Stanley Shapiro, Paul Henning / Elenco: Rock Hudson, Doris Day, Tony Randall / Sinopse: Jerry Webster (Rock Hudson) é um publicitário que tem que promover um produto novo chamado VIP que se tornará um grande sucesso de vendas para e empresa em que trabalha. O problema é o tal produto simplesmente não existe! Para completar suas dores de cabeça ele ainda tem que lidar com uma outra publicitária rival, Carol Templeton (Doris Day), que luta para que sua licença de publicitário seja cassada. Para vencer Carol, Jerry acaba fazendo se passar por outra pessoa, pelo suposto inventor de VIP. E os dois acabam se apaixonando nessa confusão toda! Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original (Stanley Shapiro e Paul Henning). Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Tony Randall).
Pablo Aluísio.
"Volta Meu Amor" foi o segundo filme de Rock Hudson e Doris Day. O roteiro seguia basicamente a mesma estrutura do primeiro filme. Um playboy chamado Jerry Webster (Rock Hudson) se fazia passar por outro homem para conquistar o coração da bela Carol Templeton (Doris Day). A ideia seguia as linhas básicas do primeiro filme, mostrando um jogo de sedução que acabava virando contra o sedutor mal intencionado. O roteiro era muito parecido também, a mesma ideia central que havia sido utilizada em "Confidências à Meia Noite". Nem por isso o filme deixou de ser um bom passatempo, dos mais agradáveis, até mesmo nos dias de hoje.
Apesar dos diálogos "ousados" para os anos 60 a produção era divertida, leve e recomendada para todos os públicos, mas principalmente casais. A sociedade americana passava por profundas mudanças sociais e de costumes na época em que esses filmes eram lançados nos cinemas. As mulheres finalmente tinham conquistado seu espaço no mercado de trabalho. Eram agora independentes, profissionais e não usavam mais o casamento como único meio de vida. Ter ou não um companheiro tinha se tornado apenas uma opção e não uma obrigação. O roteiro, com todo o seu bom humor, mostrava esses aspectos, principalmente em relação à personagem de Doris Day.
Rock Hudson geralmente interpretava homens incorrigíveis, playboys e conquistadores inveterados. Já Doris Day trazia para as telas a nova mulher, dona de seu destino, com pleno controle de sua própria vida. O choque entre esses dois estilos de vida é que criava o fino humor para esse tipo de produção. Quando foi lançado "Volta Meu Amor" se tornou um sucesso de bilheteria ainda maior do que "Confidências à Meia Noite", o que deixou todos surpresos. Ninguém esperava que o filme original fosse superado. Por causa do sucesso a dupla voltaria ainda a atuar junto pela terceira e última vez em "Não Me Mandem Flores". De qualquer forma fica a dica para os fãs de Rock Hudson e Doris Day. "Volta Meu Amor" é uma delícia de filme. Não envelheceu e mesmo revisto nos dias de hoje, ainda é uma ótima diversão.
Volta Meu Amor (Lover Come Back, Estados Unidos, 1961) Direção: Delbert Mann / Roteiro: Stanley Shapiro, Paul Henning / Elenco: Rock Hudson, Doris Day, Tony Randall / Sinopse: Jerry Webster (Rock Hudson) é um publicitário que tem que promover um produto novo chamado VIP que se tornará um grande sucesso de vendas para e empresa em que trabalha. O problema é o tal produto simplesmente não existe! Para completar suas dores de cabeça ele ainda tem que lidar com uma outra publicitária rival, Carol Templeton (Doris Day), que luta para que sua licença de publicitário seja cassada. Para vencer Carol, Jerry acaba fazendo se passar por outra pessoa, pelo suposto inventor de VIP. E os dois acabam se apaixonando nessa confusão toda! Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Roteiro Original (Stanley Shapiro e Paul Henning). Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Tony Randall).
Pablo Aluísio.
Rock Hudson
Durante muitos anos, o ator escondeu de Hollywood sua verdadeira orientação sexual. Ele era gay, mas teve que viver no armário. Naquela época, um escândalo desses iria acabar com sua carreira no cinema americano. Fez muito sucesso de bilheteria nas décadas de 1950 e 1960. Seu nome sempre constava entre os 10 maiores nomes de Hollywood. Entre os 10 atores que mais traziam bilheteria para o cinema. Morreu em 1985, após admitir, finalmente, que era gay. Foi o primeiro grande caso conhecido de morte de famoso pela AIDS.
Pablo Aluísio.
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