terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
Greta Garbo
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
Cinema Clássico - Rudolph Valentino
Aqui vai uma cronologia da vida, com detalhes pessoais, escândalos, relacionamentos e episódios menos conhecidos de Rudolph Valentino (Rodolfo Guglielmi).
Cronologia da Vida e Trajetória
Infância e juventude (1895 – início 1910)
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Nasceu em 6 de maio de 1895 em Castellaneta, região da Apúlia, no sul da Itália, com o nome completo Rodolfo Alfonso Raffaello Pierre Filibert Guglielmi di Valentina d’Antonguolla. (Wikipedia)
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Seu pai, Giovanni, era veterinário e morreu de malária quando Rodolfo tinha cerca de 11 anos. (Encyclopedia Britannica)
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Sua mãe, Marie Berthe Barbin (de origem francesa), exerceu grande influência em sua criação. (Wikipédia)
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Na juventude, teve dificuldades escolares; chegou a estudar ciências agrícolas. (Encyclopedia Britannica)
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Em 1912, teria passado um período em Paris, mas voltou à Itália e, em 1913, emigrou para os Estados Unidos, instalando-se em Nova York. (Encyclopedia Britannica)
Primeiros anos nos EUA (1913 – ~1917)
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Chegou a trabalhar como jardineiro e como lavador de pratos para sobreviver nos Estados Unidos. (Encyclopedia Britannica)
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Também trabalhou como taxi dancer — isto é, dançarino de salão contratado para dançar com mulheres nos clubes por uma quantia paga por minuto ou por dança. (Encyclopedia Britannica)
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Envolveu-se num episódio polêmico: testemunhou em um processo de divórcio de Blanca de Saulles contra seu marido John de Saulles, acusando-o de adultério, o que gerou reações adversas posteriores. (Encyclopedia Britannica)
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Por causa desse episódio (e sua repercussão), ele se viu em apuros com autoridades, inclusive preso sob acusações ligadas a “vice” (imorais, culpabilidade social), embora as acusações tenham sido retiradas posteriormente. (Encyclopedia Britannica)
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Em 1917, buscando recomeçar, ele se mudou para a Califórnia (Hollywood) para tentar a carreira cinematográfica. (Encyclopedia Britannica)
Ascensão no cinema mudo (1918 – início dos anos 1920)
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Em Hollywood, usou o nome artístico Rudolph Valentino (uma versão “americanizada” de seu nome). (Wikipedia)
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Inicialmente participou de papéis secundários, vilões, cenas menores — ainda não era estrela. (Encyclopedia Britannica)
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Uma pessoa-chave em sua trajetória foi June Mathis, roteirista e figura influente em Hollywood. Ela apostou em Valentino para The Four Horsemen of the Apocalypse (1921), para o papel de Julio, um dos papéis decisivos que lançaram sua fama. (Encyclopedia Britannica)
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Em The Four Horsemen of the Apocalypse, há uma famosa cena de tango que acentuou seu apelo romântico e exótico para o público. (Encyclopedia Britannica)
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Ainda em 1921, estreou outro grande sucesso: The Sheik, em que interpreta um sheik árabe apaixonado por uma mulher ocidental — um papel que logo se associou à sua identidade artística. (Encyclopedia Britannica)
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Em meados dos anos 1920, Valentino já era visto como um astro, ídolo entre o público feminino e alvo de críticas e polêmicas devido à sua imagem e estilo que fugia ao padrão rígido de masculinidade da época. (Encyclopedia Britannica)
Vida pessoal, casamentos e escândalos
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Em 1919, casou-se com a atriz Jean Acker. Esse casamento teve contornos dramáticos: na noite de núpcias, Acker trancou-se no quarto, impedindo Valentino de entrar. O casamento nunca foi consumado de fato. (Wikipédia)
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O casamento com Acker foi ultrapassado no papel legalmente só em 1921, quando finalmente se divorciaram. (Encyclopedia Britannica)
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Posteriormente conheceu Natacha Rambova (nome de nascimento Winifred Shaughnessy), que trabalhava como figurinista e tinha ligações com o meio artístico de Hollywood. (Wikipédia)
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Em 13 de maio de 1922, Valentino e Natacha se casaram no México — mas esse casamento teve controvérsias de bigamia porque seu divórcio de Jean Acker não havia sido oficialmente finalizado conforme exigências legais. (Wikipédia)
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Devido às pressões legais, o casamento foi anulado, mas eles se casaram novamente em 1923. (Encyclopedia Britannica)
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A relação entre Valentino e Rambova foi turbulenta. Ela era ambiciosa, controladora em termos de imagem, interferia em decisões artísticas e era bastante influente. Com o tempo, surgiram conflitos entre eles, inclusive com estúdios que não a permitiam participar das filmagens. (Encyclopedia Britannica)
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O casamento com Rambova terminou em divórcio por volta de 1925. (Wikipédia)
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Nos anos finais de sua vida, Valentino manteve relacionamentos com várias celebridades da época, como Pola Negri e outros nomes do meio artístico. (Encyclopedia Britannica)
Filmes e trajetória artística
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Valentino fez muitos filmes durante sua carreira curta. Sua filmografia oficial reúne dezenas de títulos, dos quais alguns se tornaram clássicos do cinema mudo. (Wikipedia)
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Destacam-se: The Four Horsemen of the Apocalypse (1921), The Sheik (1921), Blood and Sand (1922), The Eagle (1925), The Son of the Sheik (1926). (Wikipedia)
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Alguns dos filmes menos lembrados, mas que fazem parte de sua produção: Monsieur Beaucaire (1924), A Sainted Devil, The Young Rajah, entre outros. (Encyclopedia Britannica)
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Em The Son of the Sheik (lançado em 1926), Valentino reprisa o papel ligado ao universo do “Sheik” — esse foi seu último filme, lançado após sua morte. (Encyclopedia Britannica)
Doença, morte e despedida (1926)
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Na segunda quinzena de agosto de 1926, Valentino adoeceu gravemente. Ele sofreu uma perfuração de úlcera estomacal, que evoluiu para peritonite. (IMDb)
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Foi submetido a cirurgia, mas a infecção se alastrou. Ele faleceu em 23 de agosto de 1926, em Nova Iorque, aos 31 anos. (Encyclopedia Britannica)
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Um dos registros diz que ele desmaiou no hotel em que estava, no dia 15 de agosto, já com dores intensas. (IMDb)
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Sua morte causou comoção generalizada. Centenas de milhares de fãs foram às ruas para acompanhar o funeral, houve relatos de mulheres desmaiando, suicídios tentados, reações emotivas extremas. (Encyclopedia Britannica)
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No funeral, estima-se que cerca de 80 mil pessoas acompanharam o cortejo em Nova Iorque. (IMDb)
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O corpo foi levado em trem funerário até Los Angeles, e houve uma nova celebração de despedida lá. (IMDb)
Cinema Clássico - Tarzan na Terra Selvagem
A Volta do Vampiro
Título Original: The Return of the Vampire
Ano de Produção: 1944
País: Estados Unidos
Estúdio: Columbia Pictures
Direção: Lew Landers
Roteiro: Randall Faye, Griffin Jay
Elenco: Bela Lugosi, Frieda Inescort, Nina Foch, Roland Varno, Miles Mander, Matt Willis
Sinopse:
Em 1918, uma família inglesa é aterrorizada por um vampiro! Eles porém conseguem deter os ataques do monstro e o aprisionam, até que mais de vinte depois, bombas alemãs jogadas sobre Londres durante a Segunda Guerra Mundial,libertam o vampiro de sua prisão. De volta ao mundo, Drácula (Lugosi) assume a identidade de um cientista, recruta seu velho assistente, um sujeito que se transforma em lobisomem durante a lua cheia, e parte para a vingança contra aqueles que o aprisionaram por tanto tempo.
Comentários:
Bela Lugosi volta ao papel que o consagrou, a do conde vampiro Drácula. Infelizmente os tempos eram outros e o personagem já não causava mais o mesmo impacto de antes, além disso o ator já passava por vários problemas pessoais graves como seu sério problema com drogas, o que iria destruir sua vida e sua carreira nos anos que viriam. O que temos aqui é uma produção B sem muita relevância. Ao contrário dos primeiros filmes de Bela como Drácula, que hoje em dia são considerados clássicos do terror, esse filme é visto apenas como um exemplo de sua decadência pessoal e artística. Nada de muito relevante em uma tentativa de ganhar alguns trocados com sua fama do passado. Em termos de roteiro também não há muito o que se elogiar. A trama não avança e assume inovações que soam forçadas e sem sentido, como a que traz um lobisomem para ser o assistente pessoal do nobre das trevas. Também leva o lendário vampiro para a época da Segunda Guerra Mundial, o que no final não faz muita diferença, já que o filme simplesmente não empolga. Ao terminar de assistir o cinéfilo certamente sentirá uma certa melancolia pelo destino trágico de Bela Lugosi.
Pablo Aluísio.
domingo, 25 de fevereiro de 2007
Shirley Maclaine
Le Mans / 24 Horas de Le Mans
Assisti hoje esse curioso filme da filmografia do Steve McQueen. O fato é que ele era louco por corridas e carros velozes, assim quando estava no auge de seu sucesso resolveu bancar um projeto pessoal: realizar um filme durante as 24 horas de Le Mans (uma das corridas mais famosas da Europa). Embora tenha sido aconselhado a não estrelar o filme Steve bateu o pé e levou uma enorme equipe de Hollywood para filmar o grande evento esportivo. O problema é que em sua ansiedade de fazer o filme McQueen esqueceu de que todo filme tem que ter um roteiro e não basta apenas filmar carros à toda velocidade.Aí é que está todo o problema de Le Mans: ele não tem roteiro! Não é que o roteiro do filme seja ruim, nada disso, ele simplesmente não existe! Isso mesmo. Tudo se passa nas próprias 24 horas de Le Mans. Tudo o que se vê durante o filme inteiro é a própria corrida e nada mais. É quase um documentário. Para não dizer que McQueen não interpreta nada ele tem duas cenas onde troca diálogos rápidos com outros personagens (que nem mesmo possuem nomes!). Tecnicamente a verdade seja dita: o filme é muito bem editado e tem ótimas sequências de pista... mas também só tem isso. Enfim, o resultado de tudo isso é que o filme foi um tremendo fracasso de bilheteria e o McQueen perdeu uma verdadeira fortuna com isso. Bem feito, só assim ele nunca mais estrelaria um filme sem roteiro.
Le Mans / 24 Horas de Le Mans (Le Mans, EUA, 1971) Direção: Lee H. Katzin / Roteiro: Harry Kleiner / Elenco: Steve McQueen, Siegfried Rauch, Elga Andersen / Sinopse: O filme mostra em tom quase documental um piloto participando da corrida denominada 24 Horas de Le Mans. Enquanto ele tenta vencer a famosa prova de corrida, precisa também lidar com seus problemas pessoais fora da pista.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley em Acapulco
sábado, 24 de fevereiro de 2007
O Barco do Amor
"Clambake" é muito divertido. Seguindo a fórmula dos filmes de Elvis Presley dos anos 60, o filme consegue prender atenção não só pelas músicas mas também por um enredo muito bem bolado e simpático. A troca de identidades entre o garoto rico (Presley) e o instrutor pobretão de esqui de um hotel de luxo na Flórida (Hutchins), rende boas piadas e situações engraçadas, principalmente por causa do elenco de apoio, todo bom. Shelley Fabares, o par romântico de Elvis, era uma gracinha, uma simpatia só, que deu tão certo com ele que estrelou mais dois filmes ao seu lado. Já o rival de Elvis pela mão da mocinha foi interpretado pelo bom Bill Bixby, que iria se consagrar nos anos 70 interpretando Bruce Banner no famoso seriado de TV Hulk.Como sempre Elvis vai apresentando as músicas da trilha ao longo do filme. Aqui duas se destacam: "You Don´t Know Me" (que de tão boa foi regravada por Elvis depois, porque ele não tinha gostado muito de sua versão para esse filme) e "House That Has Everything" (que mostrava muito bem porque Elvis Presley era o maior cantor de sua época). No mais, muitas paisagens bonitas (esse foi o segundo filme de Elvis rodado na Flórida) e um boa corrida de lanchas potentes como pano de fundo.
Outro fato digno de nota é que esse filme foi um dos mais reprisados na Sessão da Tarde nas décadas de 1970 e 1980, por isso acabou se tornando também um dos mais queridos dos fãs brasileiros. Seguramente só não foi mais exibido pela Rede Globo nessa época do que "Feitiço Havaiano" e "Saudades de um Pracinha", os campeões nesse quesito. O curioso é que Elvis sofreu um pequeno acidente nas filmagens, ao tropeçar no fio de um eletrodoméstico. Isso fez com que as filmagens fossem suspensas por algumas semanas. Porém essa interrupção não atrapalhou o resultado final do filme. "Clambake" pode até não ser dos mais lembrados filmes feitos pelo cantor, mas como disse, é um dos mais divertidos e nostálgicos, principalmente para os fãs brasileiros.
O Barco do Amor (Clambake, Estados Unidos, 1967) Direção: Arthur H Nadel / Roteiro: Arthur Brownie Jr / Elenco: Elvis Presley, Bill Bixby, Will Hutchins e Shelley Fabares / Sinopse: Scott Haywerd (Elvis Presley) é filho de um dos homens mais ricos dos EUA, dono de refinarias de petróleo. As garotas só se aproximam dele por causa de sua rica herança; Cansado dessa situação resolve trocar de identidade com Tom Wilson (Will Hutchins), um pobre instrutor de esqui aquático de resorts de luxo. Após a troca de identidades Scott conhece Diane Carter (Shellery Fabares) uma garota que rouba seu coração.
Pablo Aluísio.






