quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

Mil Séculos Antes de Cristo

Título no Brasil: Mil Séculos Antes de Cristo
Título Original: One Million Years B.C.
Ano de Produção: 1966
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Associated British-Pathé, Hammer Films
Direção: Don Chaffey
Roteiro: Michael Carreras, Mickell Novack
Elenco: Raquel Welch, John Richardson, Percy Herbert, Robert Brown, Martine Beswick, Jean Wladon

Sinopse:
Um homem pré-histórico é expulso de sua tribo. Ele então passa a vagar pelas perigosas terras de um passado distante, onde encontra monstros e dinossauros dos mais variados tipos. Depois de muito andar finalmente encontra uma nova comunidade, onde volta a encontrar paz e segurança, pelo menos por um período de tempo.

Comentários:

Tem que gostar bastante da história do cinema para apreciar um filme como esse. Foi uma das primeiras tentativas de se fazer algo realmente diferente, feito para um público juvenil. Claro, o filme é cheio de absurdos históricos como por exemplo homens primitivos lutando com lanças contra dinossauros. Porém o fato é que esse tipo de filme não foi mesmo feito para ser historicamente preciso nem nada do tipo. É puro entretenimento, pulp fiction na tela grande. A produção é da inglesa Hammer que aqui deu um tempo nos seus famosos filmes de terror com Drácula para investir em algo bem diferenciado do que sempre produziu. Revisto hoje em dia soa nostálgico e bastante carismático, ainda mais com as criaturas feitas pelo mestre Ray Harryhausen que seguramente criou os efeitos especiais mais charmosos da história do cinema. Curiosamente o elenco é a pior parte do filme. Os atores não tinham linhas de diálogos para falar, mas apenas grunhidos e gritos. Um grupo nada interessante de trogloditas mal interpretados. E as moças, como a bela Raquel Welch, soam totalmente falsas como mulheres da idade da pedra. Com penteados típicos dos anos 60, com mechas cheias de laquê, fica completamente impossível acreditar nelas como seres humanos da pré-história. Se bem que isso também entra no pacote de nostalgia dessa produção que obviamente ficou datada, mas que não perdeu seu charme mesmo após tantos anos.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 16 de janeiro de 2007

A Companheira de Tarzan

Título no Brasil: A Companheira de Tarzan
Título Original: Tarzan and His Mate
Ano de Produção: 1934
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Cedric Gibbons, James C. McKay
Roteiro: James Kevin McGuinness
Elenco: Johnny Weissmuller, Maureen O'Sullivan, Neil Hamilton, Paul Cavanagh, Forrester Harvey, Nathan Curry

Sinopse:
Baseado nos personagens criados pelo escritor Edgar Rice Burroughs, o filme mostrava as aventuras de Tarzan (Weissmuller). Após viver longos anos na selva ele finalmente encontra a mulher de seus sonhos, na presença da bela e adorável Jane (O'Sullivan).

Comentários:

Esse foi o segundo filme de Tarzan interpretado pelo atleta olímpico, o campeão de natação Johnny Weissmuller. O primeiro filme havia se tornado um grande sucesso de bilheteria, então a MGM decidiu repetir a dose, trazendo praticamente a mesma equipe do primeiro filme "Tarzan, o Filho da Selva", lançado dois anos antes. Esse aqui tinha um roteiro bem mais sentimental, mostrando o romance entre Tarzan e Jane. Curiosamente o filme acabou tendo problemas com a censura etária na época. Algumas cenas com a atriz Maureen O'Sullivan foram consideradas inadequadas, já que ela aparecia em trajes sumários, nadando em uma lagoa. Coisas do puritanismo americano. De qualquer maneira o sucesso se repetiu o que criou uma verdadeira franquia de filmes. No ano seguinte a aventura continuaria em "A Fuga de Tarzan", sendo acompanhada de "O Filho de Tarzan", onde surgiria Boy, o filho de Tarzan e Jane. Todos esses filmes foram lançados em VHS e em DVD no Brasil, mas infelizmente sempre com qualidade ruim de imagem e som. Melhor ficar com os importados americanos que foram copiados diretamente dos fonogramas originais, o que garantiu uma qualidade excelente para o espectador.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2007

Homem de Peso

Título no Brasil: Homem de Peso
Título Original: Lady and Gent
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Stephen Roberts
Roteiro: Grover Jones, William Slavens McNutt
Elenco: George Bancroft, John Wayne, Wynne Gibson, Charles Starrett

Sinopse:
O campeão de pesos pesados, completamente decadente, acaba indo a lona por causa de um jovem lutador que ninguém conhece, Buzz Kinney (John Wayne). Agora ele terá que lidar com o fracasso e o fim de sua carreira vitoriosa no esporte.

Comentários:
Primeiro filme de John Wayne a ser indicado ao Oscar. A fita recebeu uma indicação de Melhor Roteiro Original escrito por Grover Jones e William Slavens McNutt. Para Wayne certamente foi um marco e tanto dentro de sua carreira! Aqui John Wayne interpreta um lutador de boxe chamado Buzz Kinney, em uma produção que pode ser considerada a avó dos filmes de Sylvester Stallone como Rocky Balboa. Seu personagem é muito parecido com Rocky, um sujeito completamente desacreditado que consegue vencer o campeão de pesos pesados, para surpresa de muitos. Como se pode deduzir certas estórias são recorrentes em Hollywood, voltando sempre aos cinemas com o passar dos anos. "Homem de Peso" é justamente isso, um Rocky Balboa dos anos 1930.

Pablo Aluísio.

Cinema Clássico - Marilyn Monroe