segunda-feira, 13 de novembro de 2006
domingo, 12 de novembro de 2006
John Wayne - Os Chacais do Oeste
Em 1973 o veterano astro dos filmes de faroeste John Wayne participou de uma produção ao lado da atriz Ann-Margret. Foi uma parceria incomum. Ela vinha de vários musicais, comédias românticas, com destaque para "Viva Las Vegas" ao lado do roqueiro Elvis Presley. Não era bem sua praia esse tipo de produção de western, passada no velho oeste americano.
O curioso é que a dupla acabou dando certo. Credito isso ao fato de John Wayne ter sim uma versatilidade em sua persona nas telas. Ele poderia se sair bem tanto em grandes filmes clássicos, como também em filmes mais leves, que trilhavam o caminho até do bom humor. Não raro ele também aceitava atuar em roteiros que de certa maneira tiravam graça de sua própria figura no cinema, de sua imagem. John Wayne tinha bom humor e isso só contribuiu para seu sucesso de bilheteria ao longo dos anos. O próprio John Ford já havia descoberto isso muitos anos atrás.
O filme mostra uma mulher que contrata um grupo de cowboys para encontrar o tesouro que seu marido falecido escondeu após a guerra civil americana. Claro que algo assim acaba atraindo também todos os tipos de criminosos, patifes e picaretas, ou seja, a nata da bandidagem do oeste. O filme tem ótimas cenas de ação, inclusive com o uso de uma velha Maria Fumaça, uma daquelas locomotivas históricas e nostálgicas. Porém além disso o roteiro também aposta no bom humor, com ótimo resultado. E não é nada mal encontrar a bela Ann-Margret com seu figurino de western, sensualizando em sua roupa de couro. Mais sensual do que isso, impossível.
Os Chacais do Oeste (The Train Robbers, EUA, 1973) Direção: Burt Kennedy / Roteiro. Burt Kennedy / Elenco: John Wayne, Ann-Margret, Rod Taylor, Ben Johnson, Christopher George, Bobby Vinton, Ricardo Montalban / Sinopse: Uma jovem viúva contrata um grupo formado por veteranos da Guerra Civil para recuperar meio milhão de dólares em ouro provenientes de um grande roubo de trem cometido por seu marido morto. O problema é que o ouro também desperta a cobiça de todos os pistoleiros e renegados da região. Chegar a ele será um grande desafio.
Pablo Aluísio.
O curioso é que a dupla acabou dando certo. Credito isso ao fato de John Wayne ter sim uma versatilidade em sua persona nas telas. Ele poderia se sair bem tanto em grandes filmes clássicos, como também em filmes mais leves, que trilhavam o caminho até do bom humor. Não raro ele também aceitava atuar em roteiros que de certa maneira tiravam graça de sua própria figura no cinema, de sua imagem. John Wayne tinha bom humor e isso só contribuiu para seu sucesso de bilheteria ao longo dos anos. O próprio John Ford já havia descoberto isso muitos anos atrás.
O filme mostra uma mulher que contrata um grupo de cowboys para encontrar o tesouro que seu marido falecido escondeu após a guerra civil americana. Claro que algo assim acaba atraindo também todos os tipos de criminosos, patifes e picaretas, ou seja, a nata da bandidagem do oeste. O filme tem ótimas cenas de ação, inclusive com o uso de uma velha Maria Fumaça, uma daquelas locomotivas históricas e nostálgicas. Porém além disso o roteiro também aposta no bom humor, com ótimo resultado. E não é nada mal encontrar a bela Ann-Margret com seu figurino de western, sensualizando em sua roupa de couro. Mais sensual do que isso, impossível.
Os Chacais do Oeste (The Train Robbers, EUA, 1973) Direção: Burt Kennedy / Roteiro. Burt Kennedy / Elenco: John Wayne, Ann-Margret, Rod Taylor, Ben Johnson, Christopher George, Bobby Vinton, Ricardo Montalban / Sinopse: Uma jovem viúva contrata um grupo formado por veteranos da Guerra Civil para recuperar meio milhão de dólares em ouro provenientes de um grande roubo de trem cometido por seu marido morto. O problema é que o ouro também desperta a cobiça de todos os pistoleiros e renegados da região. Chegar a ele será um grande desafio.
Pablo Aluísio.
sábado, 11 de novembro de 2006
sexta-feira, 10 de novembro de 2006
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
Vera Cruz
O western clássico "Vera Cruz" de 1954 foi um divisor de águas. Seu roteiro rompeu inúmeros dogmas dos tradicionais filmes de faroeste dos Estados Unidos. Além disso soube desconstruir com muito talento as imagens de dois ícones do cinema, Gary Cooper e Burt Lancaster. Cooper era um símbolo da virtude do pioneiro do velho oeste. Ele construiu sua imagem cinematográfica interpretando homens íntegros e de imensas virtudes, como o inesquecível xerife de "Matar ou Morrer", o homem da lei que era abandonado à própria sorte pela cidade que havia jurado defender.
Aqui Cooper dá uma guinada nessa imagem. Ele não é mais o herói, mas sim um mercenário, daquele tipo de lutará por quem lhe pagar mais, não importando a causa ou a ideologia que aceitaria defender. Nada mais longe de seus personagens de um passado recente. Mais desconcertante ainda para os fãs na época era encarar um Burt Lancaster bandido, sujo e malfeitor. Isso mesmo, ele interpretou nesse filme um ladrão de cavalos (um dos piores tipos do velho oeste), mentiroso, manipulador e sem muito caráter. Só por isso "Vera Cruz" já entraria na galeria dos grandes filmes americanos dos anos 1950.
O diretor Robert Aldrich também procurou optar pela ação e pela violência. A estrutura narrativa mostra um grupo de homens viajando com um carregamento de ouro cobiçado. Enquanto vão atravessando o deserto acabam cercados por todos os tipos de infames e facínoras. O destino final é justamente o porto de Vera Cruz, mas quem conseguirá chegar vivo no fim da viagem? Traições, emboscadas e tiroteios passam a ser rotina nessa travessia de vida e morte. Na época em que o filme foi lançado alguns críticos reclamaram do excesso de cenas de ação, mas penso que isso não foi um defeito do filme, muito pelo contrário, essa é sua principal característica.
Vera Cruz (Vera Cruz, EUA, 1954) Direção: Robert Aldrich / Roteiro: Roland Kibbee, James R. Webb / Elenco: Gary Cooper, Burt Lancaster, Denise Darcel / Sinopse: Durante a revolução mexicana de 1866 um grupo de pistoleiros e aventureiros americanos são contratados pelo Imperador Maximiliano para escoltar uma condessa mexicana e um carregamento de ouro até o porto de Vera Cruz.
Pablo Aluísio.
Aqui Cooper dá uma guinada nessa imagem. Ele não é mais o herói, mas sim um mercenário, daquele tipo de lutará por quem lhe pagar mais, não importando a causa ou a ideologia que aceitaria defender. Nada mais longe de seus personagens de um passado recente. Mais desconcertante ainda para os fãs na época era encarar um Burt Lancaster bandido, sujo e malfeitor. Isso mesmo, ele interpretou nesse filme um ladrão de cavalos (um dos piores tipos do velho oeste), mentiroso, manipulador e sem muito caráter. Só por isso "Vera Cruz" já entraria na galeria dos grandes filmes americanos dos anos 1950.
O diretor Robert Aldrich também procurou optar pela ação e pela violência. A estrutura narrativa mostra um grupo de homens viajando com um carregamento de ouro cobiçado. Enquanto vão atravessando o deserto acabam cercados por todos os tipos de infames e facínoras. O destino final é justamente o porto de Vera Cruz, mas quem conseguirá chegar vivo no fim da viagem? Traições, emboscadas e tiroteios passam a ser rotina nessa travessia de vida e morte. Na época em que o filme foi lançado alguns críticos reclamaram do excesso de cenas de ação, mas penso que isso não foi um defeito do filme, muito pelo contrário, essa é sua principal característica.
Vera Cruz (Vera Cruz, EUA, 1954) Direção: Robert Aldrich / Roteiro: Roland Kibbee, James R. Webb / Elenco: Gary Cooper, Burt Lancaster, Denise Darcel / Sinopse: Durante a revolução mexicana de 1866 um grupo de pistoleiros e aventureiros americanos são contratados pelo Imperador Maximiliano para escoltar uma condessa mexicana e um carregamento de ouro até o porto de Vera Cruz.
Pablo Aluísio.
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