Mostrando postagens com marcador Vince Vaughn. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Vince Vaughn. Mostrar todas as postagens

domingo, 12 de maio de 2013

O Mundo Perdido: Jurassic Park

Como ignorar um sucesso espetacular como Jurassic Park? Impossível. Assim foi questão de tempo até surgir essa seqüência. Obviamente o roteiro não era dos melhores, no fundo apenas uma variação da primeira estória ou em outras palavras uma tentativa de contar a mesma estória de um jeito que parecesse ao espectador algo diferente. No enredo o empresário e cientista John Hammond  (Richard Attenborough) resolve formar uma nova equipe, menor, com apenas quatro pessoas, para ir não na ilha do primeiro filme mas numa segunda, conhecida como setor B. A intenção é explorar o local para saber quais seriam as espécies que teriam prosperado naquele lugar. Inicialmente o pesquisador Ian Malcolm (Jeff Goldblum) do primeiro Jurassic Park é convidado mas diante da carnificina que presenciou recusa até descobrir que sua namorada já está lá, catalogando e observando os animais. Diante disso não vê outra saída a não ser ir para a ilha perdida no meio do oceano, encontrando lá um verdadeiro mundo perdido. O que ele nem desconfia é que não estará sozinho pois um grupo de caçadores com experiência militar também é enviado para a isolada região com o objetivo de capturar dinossauros para a criação de um parque temático em San Diego.

Como se vê lendo essa sinopse acima não há realmente nada de muito diferente do primeiro filme. Em termos de roteiro é realmente mais do mesmo, com pouca originalidade. Assim o interesse do espectador se desvia mesmo para os efeitos digitais. E eles estão lá certamente, muitas vezes em dobro. Por exemplo, se no primeiro filme tínhamos o ataque de um Tiranossauro Rex agora temos o mesmo ataque, só que em dupla, dois dinossauros monstruosos em busca de seu filhote. Entre as boas cenas nesse quesito destaco o ataque dos Velociraptors no meio de um mato fechado e o ataque do Tiranossauro em plena cidade de San Diego – em uma seqüência que de certa forma seria imitada anos depois no remake “King Kong” de Peter Jackson. Spielberg também capricha nas cenas de ação e suspense. Ninguém pode subestimar a capacidade técnica dele como cineasta, bastando lembrar a cena em que os três protagonistas ficam pendurados em um precipício após o ataque dos dinossauros. Assim em conclusão podemos dizer que “O Mundo Perdido” não inova, não surpreende mas pelo menos tenta seguir os passos do primeiro filme com a mesma qualidade técnica em sua produção. E isso certamente vai deixar o fã da franquia bem satisfeito no final das contas.

O Mundo Perdido: Jurassic Park (The Lost World: Jurassic Park, Estados Unidos, 1997) Direção:  Steven Spielberg / Roteiro: David Koepp / Elenco: Jeff Goldblum, Julianne Moore, Pete Postlethwaite, Richard Attenborough, Vince Vaughn / Sinopse: Após os trágicos acontecimentos do primeiro filme a empresa Jurassic Park resolve mandar uma pequena equipe para uma outra ilha perdida, conhecida como Setor B. A intenção é catalogar e observar as espécies que se desenvolveram no local. Os planos porém não saem exatamente como planejado.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Na Natureza Selvagem

Eu achei esse filme genial e não foi tanto por questões técnicas ou da direção de Sean Penn. Achei genial por causa de seu argumento baseado numa história real incrível de um jovem que resolveu sair pelos EUA afora, conhecendo outros lugares, cidades, pessoas, tudo por livre e espontânea vontade. Quem nunca quis jogar tudo para o alto e sair em uma aventura dessas na vida? Acho que todos nós. O filme é basicamente sobre isso, sobre liberdade, sobre se libertar das coisas que nos aprisionam como dinheiro, bens materiais, responsabilidades, pressões, para simplesmente viver, sair por aí, sem planos, só a vontade de ser feliz e livre. Talvez um dos poucos filmes que realmente daria nota máxima nos últimos anos pois a maioria do que se produz atualmente é bem comercial e medíocre e não nos faz refletir sobre nada na vida. Esse faz. É o tipo de filme que fica conosco por muito tempo após o assistir.

Como eu já citei o filme é baseado numa história real. O jovem  Chris McCandless (Emile Hirsch) resolve, após se formar no High School, tomar uma decisão crucial em sua vida. Enquanto seus amigos pensam em ir para a faculdade para se formarem e depois arranjarem um belo emprego, Chris não almeja nada disso. O que ele realmente deseja no fundo de sua alma é viver sua liberdade em plenitude, ganhar o mundo, sair por aí em busca de aventuras, conhecer novos lugares, novas pessoas. Indo de um lugar ao outro de carona, vivendo de pequenos empregos por onde passa, Chris sai atravessando os EUA praticamente de costa a costa. Aos que vai conhecendo pelo meio do caminho diz que seu objetivo final é ir para o Alaska, viver nas montanhas, isolado do mundo e de todos, voltando ao estado natural do ser humano. Afinal ele era jovem, desimpedido, descompromissado e dono de seu próprio destino. O filme é lindamente conduzido. Como Chris está sempre em movimento vamos conhecendo a América ao seu lado. Uma rica fotografia tenta capturar a essência daquele país continental. Sua ousadia e audácia fizeram de Chris um ídolo para muitos jovens que até hoje cultuam sua memória pela net. Infelizmente não temos aqui um final feliz. Não ousaria contar nada mas os momentos finais são realmente marcantes. Muitos vão de forma hipócrita afirmar que ele foi apenas um sonhador ingênuo. Bom, isso não é bem uma ofensa já que as maiores conquistas da humanidade nasceram de pessoas como Chris, que tiveram a coragem de serem diferentes, de fugir do convencional. Eu acredito que sua vida é uma bela lição para todos nós. Uma produção que marca realmente. Uma Obra prima.

Na Natureza Selvagem (Into the wild, Estados Unidos, 2007) Direção: Sean Penn / Roteiro: Sean Penn baseado no livro de  Jon Krakauer / Elenco: Emile Hirsch, Vince Vaughn, Catherine Keener,  William Hurt,  Kristen Stewart / Sinopse: Jovem recém formado no colegial decide jogar tudo para o alto para cair na estrada. Ele deseja partir em uma aventura inesquecível, atravessando os EUA de carona, almejando ir para o distante e isolado Alaska onde deseja começar uma nova vida, baseada na simplicidade e longe do materialismo da sociedade atual. Vencedor do prêmio Globo de Ouro na categoria "Melhor Canção" (Guaranteed).

Pablo Aluísio.