Título no Brasil: O Exorcismo de Molly Hartley
Título Original: The Exorcism of Molly Hartley
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Steven R. Monroe
Roteiro: Matt Venne
Elenco: Sarah Lind, Devon Sawa, Gina Holden
Sinopse:
O jovem padre John Barrow (Devon Sawa) acaba participando de um exorcismo de um mulher grávida que termina muito mal, com sua morte. Após o incidente ele é condenado por uma corte civil e enviado para uma instituição de internação psicológica para criminosos (uma espécie de manicômio judiciário). Destituído de suas funções sacerdotais pela Igreja ele precisa recomeçar sua vida de algum ponto. Tudo muda quando Molly Hartley (Sarah Lind) é internada na mesma instituição. Ela é acusada de um duplo homicídio acontecido em seu apartamento após uma noite de baladas e bebedeiras. Ouvindo vozes que atribui ao próprio diabo, Hartley começa a dar sinais de que está possuída por demônios. Caberá a Barrow tentar exorcizar a jovem mulher, mesmo sem autorização da Igreja para isso.
Comentários:
Inédito nos cinemas, foi lançado nos Estados Unidos no mercado de venda direta ao consumidor. Esse tipo de produção costuma ser bem mais modesta, porém como o filme foi lançado pela 20th Century Fox você pode esperar por um padrão mínimo de qualidade. Isso porém não significa que "The Exorcism of Molly Hartley" seja excepcional ou acima da média. Na verdade está até um pouco abaixo do que se vê por ai no nicho de filmes de terror. O roteiro é até interessante e desenvolve uma boa trama, porém derrapa em certos detalhes que incomodam, como por exemplo, o uso de uma espécie de "máquina religiosa" que aprisiona os espíritos malignos em forma de insetos. Basta ler isso para vermos que é uma coisa completamente boba e adolescente. As cenas de exorcismo - que deveriam ser o forte de todo o filme - também não conseguem ser bem realizadas. Há uma maquiagem excessivamente emborrachada na face da atriz que interpreta a personagem possuída Molly Hartley. Isso tira grande parte da veracidade que se esperaria de cenas como essa. Além disso a tal reviravolta na história (que não convém entregar aqui) decepciona completamente, desembocando numa ridícula cena de invocação do mal. Algo que já vimos tantas vezes antes que já saturou totalmente. O diretor Steven R. Monroe é um veterano de telefilmes, alguns até muito bons, mas aqui não traz nada de novo ou original. Ele se limita a seguir velhos clichês que não causam qualquer impacto no espectador. Dentro desse recente revival de filmes sobre exorcismo esse "The Exorcism of Molly Hartley" é certamente um dos mais fracos e derivativos. Perda de tempo apenas.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 5 de janeiro de 2016
domingo, 8 de setembro de 2013
Doce Vingança 2
Quem diria que "Doce Vingança" fosse virar franquia de terror! O primeiro filme, como todos sabemos, era um remake de uma produção antiga que virou cult na época das fitas de VHS. Agora temos uma continuação sem qualquer relação de estória com o primeiro filme. Apenas a estrutura do roteiro segue sendo a mesma, ou seja, jovem garota sofre todos os tipos de abusos nas mãos de criminosos e depois consegue escapar da morte, passando a partir daí a literalmente caçar seus torturadores para se vingar de tudo aquilo que sofreu. Em "Doce Vingança 2" acompanhamos Katie (Jemma Dallender), uma garçonete em Nova Iorque que sonha se tornar modelo. Sem grana para pagar por um ensaio ela acaba sendo atraída pelo anúncio de um estúdio de fotografia na cidade que promete uma sessão grátis. Chegando lá ela descobre que a empresa pertence a um grupo de imigrantes búlgaros que sugere que ela tire algumas fotos de nu, algo que ela prontamente recusa. Para extremo infortúnio de Kate um dos irmãos do estúdio, Georgy (Yavor Baharov), é um estuprador que fica obcecado por ela. Após ele invadir seu apartamento e matar um vizinho, Katie acaba vendo sua vida virar ao avesso. Presa e jogada em um porão ela vira objeto de torturas nas mãos dos irmãos criminosos! Mas sua chance de vingança virá, mais cedo ou mais tarde.
"Doce Vingança 2", seguindo a tendência de filmes de terror da atualidade, é bem violento e insano. Como já podemos antecipar a garota conseguirá se libertar partindo para uma vingança tão violenta e cruel quanto às atrocidades de que foi vítima. O diretor é o mesmo do remake recente e por isso o espectador pode esperar algo bem parecido com o filme de 2010. Na verdade olhando um filme desses não podemos deixar de chegar na conclusão de que algo anda errado com os filmes de terror de Hollywood. A moral do filme é completamente condenável pois vende a idéia de que violência deve ser respondida com mais violência. Assim a garota que é torturada na parte inicial do enredo se torna absolutamente sádica quando coloca as mãos em seus algozes. Embora não exista mais censura no Brasil, apenas classificação etária dos filmes, indico esse tipo de terror apenas para maiores de 18 anos, pois além de haver nu frontal o roteiro não perde tempo com sutilezas, apelando mesmo para uma infinidade de cenas de tortura e sadismo. Se você estiver em busca de uma produção com muita violência gratuita então “Doce Vingança 2” pode ser a opção ideal. Só não recomendo a fita para pessoas de bom gosto.
Doce Vingança 2 (I Spit on Your Grave 2, Estados Unidos, 2013) Direção: Steven R. Monroe / Roteiro: Neil Elman, Thomas Fenton / Elenco: Jemma Dallender, Joe Absolom, Yavor Baharov / Sinopse: Garota americana cai nas garras de um grupo de irmãos criminosos búlgaros que a submetem a todos os tipos de abusos e torturas possíveis. Tudo que ela deseja é conseguir escapar para partir para uma doce vingança contra seus algozes.
Pablo Aluísio.
"Doce Vingança 2", seguindo a tendência de filmes de terror da atualidade, é bem violento e insano. Como já podemos antecipar a garota conseguirá se libertar partindo para uma vingança tão violenta e cruel quanto às atrocidades de que foi vítima. O diretor é o mesmo do remake recente e por isso o espectador pode esperar algo bem parecido com o filme de 2010. Na verdade olhando um filme desses não podemos deixar de chegar na conclusão de que algo anda errado com os filmes de terror de Hollywood. A moral do filme é completamente condenável pois vende a idéia de que violência deve ser respondida com mais violência. Assim a garota que é torturada na parte inicial do enredo se torna absolutamente sádica quando coloca as mãos em seus algozes. Embora não exista mais censura no Brasil, apenas classificação etária dos filmes, indico esse tipo de terror apenas para maiores de 18 anos, pois além de haver nu frontal o roteiro não perde tempo com sutilezas, apelando mesmo para uma infinidade de cenas de tortura e sadismo. Se você estiver em busca de uma produção com muita violência gratuita então “Doce Vingança 2” pode ser a opção ideal. Só não recomendo a fita para pessoas de bom gosto.
Doce Vingança 2 (I Spit on Your Grave 2, Estados Unidos, 2013) Direção: Steven R. Monroe / Roteiro: Neil Elman, Thomas Fenton / Elenco: Jemma Dallender, Joe Absolom, Yavor Baharov / Sinopse: Garota americana cai nas garras de um grupo de irmãos criminosos búlgaros que a submetem a todos os tipos de abusos e torturas possíveis. Tudo que ela deseja é conseguir escapar para partir para uma doce vingança contra seus algozes.
Pablo Aluísio.
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