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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

O Exorcismo de Molly Hartley

Título no Brasil: O Exorcismo de Molly Hartley
Título Original: The Exorcism of Molly Hartley
Ano de Produção: 2015
País: Estados Unidos
Estúdio: 20th Century Fox
Direção: Steven R. Monroe
Roteiro: Matt Venne
Elenco: Sarah Lind, Devon Sawa, Gina Holden
  
Sinopse:
O jovem padre John Barrow (Devon Sawa) acaba participando de um exorcismo de um mulher grávida que termina muito mal, com sua morte. Após o incidente ele é condenado por uma corte civil e enviado para uma instituição de internação psicológica para criminosos (uma espécie de manicômio judiciário). Destituído de suas funções sacerdotais pela Igreja ele precisa recomeçar sua vida de algum ponto. Tudo muda quando Molly Hartley (Sarah Lind) é internada na mesma instituição. Ela é acusada de um duplo homicídio acontecido em seu apartamento após uma noite de baladas e bebedeiras. Ouvindo vozes que atribui ao próprio diabo, Hartley começa a dar sinais de que está possuída por demônios. Caberá a Barrow tentar exorcizar a jovem mulher, mesmo sem autorização da Igreja para isso.

Comentários:
Inédito nos cinemas, foi lançado nos Estados Unidos no mercado de venda direta ao consumidor. Esse tipo de produção costuma ser bem mais modesta, porém como o filme foi lançado pela 20th Century Fox você pode esperar por um padrão mínimo de qualidade. Isso porém não significa que "The Exorcism of Molly Hartley" seja excepcional ou acima da média. Na verdade está até um pouco abaixo do que se vê por ai no nicho de filmes de terror. O roteiro é até interessante e desenvolve uma boa trama, porém derrapa em certos detalhes que incomodam, como por exemplo, o uso de uma espécie de "máquina religiosa" que aprisiona os espíritos malignos em forma de insetos. Basta ler isso para vermos que é uma coisa completamente boba e adolescente. As cenas de exorcismo - que deveriam ser o forte de todo o filme - também não conseguem ser bem realizadas. Há uma maquiagem excessivamente emborrachada na face da atriz que interpreta a personagem possuída Molly Hartley. Isso tira grande parte da veracidade que se esperaria de cenas como essa. Além disso a tal reviravolta na história (que não convém entregar aqui) decepciona completamente, desembocando numa ridícula cena de invocação do mal. Algo que já vimos tantas vezes antes que já saturou totalmente. O diretor Steven R. Monroe é um veterano de telefilmes, alguns até muito bons, mas aqui não traz nada de novo ou original. Ele se limita a seguir velhos clichês que não causam qualquer impacto no espectador. Dentro desse recente revival de filmes sobre exorcismo esse "The Exorcism of Molly Hartley" é certamente um dos mais fracos e derivativos. Perda de tempo apenas.

Pablo Aluísio.