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sexta-feira, 9 de março de 2018

Harry Potter e a Câmara Secreta

Eu nunca li um livro de Harry Potter. Quando eles chegaram no mercado eu já tinha passado da idade certa para curti-los. São livros escritos especialmente para os públicos infantil e pré-adolescente. Mesmo assim quando a coleção escrita por J.K. Rowling começou a ser adaptada pelo cinema fiz questão de conferir todos os filmes. Queria ao menos conhecer esse universo de fantasia que havia feito tanto sucesso nas livrarias. De maneira em geral gostei de todos os filmes. Tenho certas críticas a fazer aos dois últimos, que foram produzidos em dobro apenas para faturar mais em cima das bilheterias. O enredo caberia perfeitamente em apenas um filme, mas a ganância do estúdio falou mais alto. Esse aqui intitulado "Harry Potter e a Câmara Secreta" é o segundo filme da série cinematográfica, novamente dirigido por Chris Columbus, que uma vez tendo dirigido esse filme largou a franquia.

Esses primeiros filmes de Harry Potter para o cinema são os melhores. Os atores ainda eram quase crianças (entrando na prè adolescência) e por isso uma certa magia é preservada nas produções. Claro que em termos de produção não há nada a reclamar. Como uma franquia milionária, Harry Potter teve tudo do melhor em termos de efeitos especiais, figurinos, cenários, direção de arte, etc. É um universo com muitas possibilidades (tanto que já deu origem a uma nova franquia inaugurada recentemente com o sucesso de "Animais Fantásticos e onde Habitam"). Confesso que hoje em dia, passado tanto tempo (lá se vão quinze anos de sua estreia no cinema!), já não me recordo exatamente de cada filme com exatidão detalhista, afinal os assisti apenas uma vez no cinema, na época de seus lançamentos originais. Mesmo assim não seria nada penoso rever essas produções. São filmes que funcionam bem, para todas as idades.

Harry Potter e a Câmara Secreta (Harry Potter and the Chamber of Secrets, Estados Unidos, 2002) Direção: Chris Columbus / Roteiro: Steve Kloves, baseado na obra de J.K. Rowling / Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Kenneth Branagh, Alan Rickman, Richard Harris, Maggie Smith, John Cleese / Sinopse: Após péssimas férias na casa de seus tios, o jovem Harry Potter se prepara para o segundo ano em Hogwarts, a famosa escola de magia. Tudo vai indo bem até que ele recebe a visita de uma estranha criatura, que lhe avisa para não voltar pois coisas sinistras estão prestes a acontecer.

Pablo Aluísio.

sábado, 13 de setembro de 2014

CBGB

Título no Brasil: CBGB
Título Original: CBGB
Ano de Produção: 2013
País: Estados Unidos
Estúdio: Unclaimed Freight Productions
Direção: Randall Miller
Roteiro: Jody Savin, Randall Miller
Elenco: Alan Rickman, Rupert Grint, Malin Akerman, Richard de Klerk

Sinopse:
A vida não anda nada fácil para Hilly Kristal (Alan Rickman). Beirando os cinquenta anos, ele carrega duas falências nas costas e um divórcio complicado. Após ter problemas com a lei, resolve comprar um bar caindo aos pedaços em Nova Iorque. Com o dinheiro da mãe resolve investir na espelunca, remodelando tudo, dando o nome de CBGB (sigla de Country, Bluegrass and Blues). O local que deveria ser um club de country e blues porém logo vira o point de bandas jovens, iniciantes, que acabariam se tornando os maiores ícones do movimento Punk!

Comentários:
Muito bom esse filme que se propõe a contar a história do club CBGB, aquele que foi provavelmente o lugar mais sagrado para o Punk americano. Basta dar uma pequena olhada na lista nos grandes nomes que passaram por lá para ter uma ideia de sua importância para o Punk Music: Ramones, Blondie, Talking Heads, Iggy Pop, Dead Boys, Elvis Costello, The Police, Nirvana e Pearl Jam, entre tantos outros. A lista é realmente praticamente infinita. O interessante é que o diretor Randall Miller resolveu contar os primórdios do lugar de um jeito muito bacana, leve e divertido, com uma narrativa que lembra uma história em quadrinhos ou a linguagem da revista Punk, outro marco daqueles anos pioneiros. O elenco é excepcionalmente bom, mas destaco mesmo Alan Rickman. Sempre o considerei um ator muito subestimado, pois até quando é um mero coadjuvante costuma roubar o show para si. Aqui não é diferente. Sua caracterização do dono do CBGB está mais do que inspirada, afinal dar vida a um sujeito como esse (que não tinha absolutamente nada a perder como os grupos que passaram pelo palco de seu estabelecimento) não deve ter sido nada fácil. Enfim, para quem curte Punk e a história da música jovem americana, o filme "CBGB" é de fato obrigatório. Ótima diversão embalada por uma grande trilha sonora. Para reviver os bons tempos não há nada melhor do que isso.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte II

Se o anterior deixa muito a desejar esse aqui, o filme final dessa franquia de extremo sucesso, fecha com chave de ouro as adaptações dos livros do famoso bruxinho bretão. O enredo tem uma fluência bem mais desenvolvida e o interesse pela estória que chega ao final de forma definitiva mantém o interesse do espectador. Ao contrário do anterior que parece não caminhar para lugar nenhum esse episódio final vem para amarrar todas as pontas soltas dando uma conclusão acima da média para a saga. Eu realmente havia detestado o filme anterior (o único de toda a franquia que achei muito fraco e tedioso) mas desse capítulo final gostei e saí plenamente satisfeito da sala de exibição. Depois da pasmaceira anterior finalmente Harry Potter voltou a ser divertido, com boa ação e ótimos efeitos especiais. O roteiro é enxuto, sem excessos e sem "barrigas" (que foi a marca registrada do primeiro Relíquias).

Os atores continuam com carisma e os vilões (em especial o Lord das trevas) está finalmente presente em grande parte do filme. Apreciei especialmente a reviravolta envolvendo Severus Snape, Dumbledore e o passado não contado da família de Harry Potter. O final também me agradou embora pensei que a escritora fosse levar tudo às últimas consequências (o que de fato não ocorreu, o que entendo pois a autora não queria traumatizar toda uma geração). Por fim a cena final com os três atores 19 anos depois foi bem divertida e bem feita (menos Hermione que não envelheceu nada!). Valeu, foi uma boa despedida da franquia que fiz questão de ver no cinema para se despedir com grande estilo. Vai deixar saudades pois já havia se tornado uma espécie de tradição esperar pelos filmes e acompanhar toda a reação que eles causavam, principalmente nos fãs, tão ardorosos e dedicados. Infelizmente nada é para sempre e a estória chegou ao fim. Resta o consolo de saber que em geral todos os filmes foram muito bons (exceto o anterior a esse), fizeram sucesso e caíram no gosto do público, fã ou não. Espero que em breve tenhamos outra franquia tão boa quanto essa.

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte II (Harry Potter and The Deathly Hallows: Part II, Estados Unidos, 2011) Direção: David Yates / Roteiro: Steve Kloves baseaod na obra de J.K. Rowling / Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Helena Bonham Carter, Ralph Fiennes, Alan Rickman, Bonnie Wright, Tom Felton, Maggie Smith, Jim Broadbent. / Sinopse; Último filme da franquia Harry Potter onde ele finalmente encontrará seu destino.

Pablo Aluísio.

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I

Harry Potter (Daniel Radcliffe), Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) deixam a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts para trás e saem em busca das Horcruxes,  objetos mágicos que armazenam fragmentos da alma. Eles foram criados pela vião Voldemort. A saga Harry Potter começa a chegar ao seu final. Esse aqui é a primeira parte da conclusão da franquia que foi desde o seu lançamento um grande sucesso de publico e crítica. Infelizmente o que se nota nesse primeiro episódio é que temos trama de menos para metragem demais. O filme muitas vezes cai no vazio completo simplesmente por não ter nada a contar. O correto certamente seria a realização de um só filme em cima do livro "Harry Potter e as Relíquias da Motte" mas a ganância do estúdio resolveu partir o texto ao meio, deixando os eventos mais importantes para o segundo filme, o que levou esse aqui para um limbo terrível onde nada é concluído, deixando apenas um monte de pontas soltas para o final. É basicamente a velha fórmula dos antigos seriados ao estilo Flash Gordon que deixava o espectador em um momento crucial de perigo para retornar na semana seguinte e conferir a conclusão. 

Diante de um roteiro pela metade não há como fugir do inevitável. O filme se torna muito arrastado, beirando a chatice completa. A fotografia é muito escura, o que não é nada bom para um filme que se apresenta enfadonho. A produção tem pouca ação e os atores falham em tentar transmitir algum tipo de sentimento interior profundo. O diretor foi muito pretensioso e deixou a aventura, marca registrada da franquia, um tanto quanto de lado. Harry Potter é um personagem infanto-juvenil que vive um mundo mágico de fantasia e bruxas e não há muito o que inventar sobre isso. Querer transformar esse tipo de literatura em Hamlet é uma bobagem completa. Infelizmente David Yates imprimiu uma mão pesada em um filme que em essência deveria ser leve, divertido. Sua pretensão de fazer algo mais soturno e sério logo vai por água abaixo, sobrando o simples tédio. Bocejos são inevitáveis. Em conclusão esse é certamente o mais chato e tedioso filme da franquia, que é muito boa e agradável. Pelo menos a segunda parte fechou com chave de ouro as aventuras do bruxinho. Comentaremos sobre a conclusão daqui a pouco. Esse aqui porém não tem jeito, é chato e ruim mesmo. 

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte I (Harry Potter and The Deathly Hallow: Part I, Estados Unidos, 2010) Direção: David Yates / Roteiro: Steve Kloves / Elenco: Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint, Helena Bonham Carter, Ralph Fiennes, Alan Rickman, Bonnie Wright, Tom Felton./ Sinopse: Primeira parte da conclusão da saga do personagem Harry Potter.

Pablo Aluísio.