Qual é o último estágio de uma possessão demoníaca? Segundo o roteiro desse filme é aquele em que o possuído aceita de sua própria vontade a possessão do Diabo. É incrível notar como "O Exorcista" segue sendo um dos filmes mais influentes da história do cinema. Até hoje, todos os anos, são lançados dezenas de filmes de terror que basicamente são apenas genéricos desse clássico dos anos 1970. Esse aqui não é diferente. Mais um herdeiro tardio e bastardo do filme original. Basicamente a mesma ideia central, embora tente se mostrar original.
Na história um pai viúvo fica desesperado quando seu filho (um garoto de 10 anos de idade) começa a mostrar sinais de possessão. O pai tem histórico de esquizofrenia, por isso inicialmente pensa que seu filho herdou a doença, só que não é bem isso o que está acontecendo. Com a ajuda de dois padres e uma médica eles começam as sessões de exorcismo no garoto. E aí surgem os dois problemas básicos desse filme. O primeiro é que o exorcismo em si fica sem segundo plano. Sempre feito a portas fechadas, com o pai do menino (e o espectador) do lado de fora do quarto. O segundo problema do roteiro é o seu final. Inconclusivo e mal editado, vai deixar muita gente com a sensação de que o filme termina repentinamente, sem desfecho. De repente, o filme acaba! Pois é, já não se fazem mais bons genéricos de "O Exorcista" como antigamente.
Possessão - O Último Estágio (The Assent, Estados Unidos, Inglaterra, Israel, 2019) Direção: Pearry Reginald Teo / Roteiro: Pearry Reginald Teo / Elenco: Robert Kazinsky, Caden Dragomer, Peter Jason, Florence Faivre / Sinopse: Um garoto de 10 anos é possuído por Lúcifer. Dois padres exorcistas então são chamados para livrar o garoto dessa terrível possessão demoníaca. O problema é que o pai do menino tem histórico de doença mental, de esquizofrenia. Será a possessão verdadeira ou apenas sintoma desse tipo de enfermidade mental?
Pablo Aluísio.
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segunda-feira, 10 de maio de 2021
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Drácula - O Príncipe Das Trevas
A lenda de Drácula não parece ter fim. Realmente o personagem parece mesmo imortal. Vai ano e vem ano e sempre novos filmes são lançados. Agora temos mais essa produção que procura trazer novos elementos ao famoso conde. Infelizmente os resultados são bem decepcionantes. No começo até alimentamos alguma esperança já que o filme abre com uma bonita e interessante animação contando as origens de Drácula. Ele é um nobre cristão que no século XIV luta contra as invasões dos povos pagãos do império Turco Otomano. Após vencer o exército inimigo em um campo de batalha coberto de sangue e morte, Drácula retorna ao seu castelo para saber com grande desespero que o amor de sua vida, Elizabeth, está morta! Revoltado contra Deus ele amaldiçoa seu próprio Senhor. Jogado nas forças das trevas se torna um vampiro, um ser imortal que vagará pelos séculos afora corroído internamente pela dor da perda de sua amada. Como se pode perceber não há maiores novidades nesse "Dracula - The Dark Prince" que aliás não apresenta uma boa produção. Todo o cenário, castelos, ambientes, são meros efeitos digitais, alguns mal realizados e artificiais demais para serem levados à sério.
A única novidade na trama é a presença de um cajado mágico e simbólico que teria pertencido ao próprio Caim (o personagem da Bíblia que matou seu irmão Abel). Pois bem, a tal arma é a única capaz de destruir a existência do famoso ser da noite Drácula. Outro ponto que chama a atenção é a presença do veterano Jon Voight como Van Helsing. Infelizmente muito pouco aproveitado em um filme que falha bastante no quesito elenco. Por falar nisso o ator que interpreta Drácula, Luke Roberts, é bastante inexpressivo. Com longos cabelos loiros ele simplesmente não consegue convencer como o mais famoso vampiro da literatura e do cinema. Cheio de caras e bocas está mais parecido com Warlock (lembra desse demônio loiro da época do VHS?) do que com o próprio Vlad. Há uma tentativa de seguir os passos de "Anjos da Noite" mas no final das contas tudo afunda em um filme que obviamente não faz jus ao eterno conde criado por Bram Stoker. Melhor mesmo rever o filme de Francis Ford Coppola, aquele sim definitivo sobre esse personagem.
Drácula - O Príncipe Das Trevas (Dracula - The Dark Prince, Estados Unidos, 2013) Direção: Pearry Reginald Teo / Roteiro: Nicole Jones-Dion, Steven Paul / Elenco: Luke Roberts, Jon Voight, Kelly Wenham / Sinopse: Drácula, o famoso conde vampiro precisa colocar as mãos no cajado de Caim pois ele poderá destruir sua existência sobre a Terra.
Pablo Aluísio.
A única novidade na trama é a presença de um cajado mágico e simbólico que teria pertencido ao próprio Caim (o personagem da Bíblia que matou seu irmão Abel). Pois bem, a tal arma é a única capaz de destruir a existência do famoso ser da noite Drácula. Outro ponto que chama a atenção é a presença do veterano Jon Voight como Van Helsing. Infelizmente muito pouco aproveitado em um filme que falha bastante no quesito elenco. Por falar nisso o ator que interpreta Drácula, Luke Roberts, é bastante inexpressivo. Com longos cabelos loiros ele simplesmente não consegue convencer como o mais famoso vampiro da literatura e do cinema. Cheio de caras e bocas está mais parecido com Warlock (lembra desse demônio loiro da época do VHS?) do que com o próprio Vlad. Há uma tentativa de seguir os passos de "Anjos da Noite" mas no final das contas tudo afunda em um filme que obviamente não faz jus ao eterno conde criado por Bram Stoker. Melhor mesmo rever o filme de Francis Ford Coppola, aquele sim definitivo sobre esse personagem.
Drácula - O Príncipe Das Trevas (Dracula - The Dark Prince, Estados Unidos, 2013) Direção: Pearry Reginald Teo / Roteiro: Nicole Jones-Dion, Steven Paul / Elenco: Luke Roberts, Jon Voight, Kelly Wenham / Sinopse: Drácula, o famoso conde vampiro precisa colocar as mãos no cajado de Caim pois ele poderá destruir sua existência sobre a Terra.
Pablo Aluísio.
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