Zuzu Angel

Título no Brasil: Zuzu Angel 

Título Original: Zuzu Angel 

Ano de Lançamento: 2006

País: Brasil

Estúdio: Globo Filmes

Direção: Sergio Rezende

Roteiro: Marcos Bernstein. Sergio Rezende

Elenco: Patricia Pillar, Daniel de Oliveira, Leandra Leal

Sinopse:

Esse filme conta a história real da estilista Zuzu Angel. Durante a ditadura militar no Brasil ela viu seu filho, o jovem Stuart Angel, ser levado por agentes da repressão. Sem saber para onde ele teria sido levado, ela procura por ele em diversos estabelecimentos militares do Estado brasileiro, mas tudo acaba sendo em vão. 

Comentários:

Filme que mostra bem a sordidez da ditadura militar brasileira. O jovem Stuart Angel foi capturado e desapareceu nos porões da repressão. Mostra bem toda a sordidez dos militares da época, que sabiam o que tinha acontecido com ele, mas mentiam, pois tinham cometido todos os tipos de atrocidades que se possa imaginar. O rapaz havia sido morto por militares de uma forma cruel e seu corpo foi desaparecido para sempre. Esses criminosos de farda representavam muito bem o que acontecia naquela época. E a Zuzu Angel, com muita coragem, não desistiu de encontrar seu filho, até sua morte, que aconteceu de forma muito suspeita!. E pensar que hoje em dia, apesar de tudo o que aconteceu, ainda há pessoas que defendem o rotorno de ditadura militar em nosso país. Não tenho outra avaliação a fazer sobre esse tipo de pessoa a não ser que esse tipo de gente simplesmente não presta! 

Pablo Aluísio.

O Quatrilho

Título no Brasil: O Quatrilho

Título Original: O Quatrilho

Ano de Lançamento: 1995

País: Brasil

Estúdio: Luiz Carlos Barreto Produções

Direção: Fábio Barreto

Roteiro: Antônio Calmon, José Clemente Pozenato(

Elenco: Glória Pires, Patricia Pillar, Alexandre Paternost, Bruno Campos, Gianfrancesco Guarnieri, José Lewgoy

Sinopse:

Conta a história de dois casais de imigrantes italianos no Brasil no começo da grande imigração de europeus para o nosso país. Também explora as relações tumultuosas entre todos eles, inclusive com emoções à flor da pele em relacionamentos explosivos.

Comentários:

Esse filme nacional teve grande repercussão em seu lançamento original. Isso se deveu ao fato dele ter concorrido ao Oscar de melhor filme estrangeiro naquele ano. Todo mundo torceu pelo filme, para que ele fosse premiado. Infelizmente, não foi o caso. O Brasil saiu da noite de Oscar novamente sem sua tão cobiçada estatueta dourada. O filme é interessante, bem realizado e mostra uma boa perspectiva daqueles tempos memoráveis para os imigrantes italianos no Brasil. Ao mesmo tempo investe em uma história que não era tão comum assim. Vivendo no meio rural, havia sim uma torrente de relacionamentos indecisos e até mesmo troca de casais. E dentro daquela moralidade, isso poderia ser algo bem explosivo. Um bom filme que assisti na época em VHS, mas que, sinceramente falando, não me marcou. Valeu mais como uma curiosidade de ver um filme brasileiro sendo indicado ao Oscar do que por suas próprias qualidades cinematográficas.

Pablo Aluísio.

O Monge e a Filha do Carrasco

Título no Brasil: O Monge e a Filha do Carrasco

Título Original: O Monge e a Filha do Carrasco

Ano de Lançamento: 1996

País: Brasil

Estúdio: KCK Productions & JBR Filmes

Direção: Walter Lima Jr.

Roteiro: Ambrose Bierce, Toby Coe

Elenco: Patricia Pillar, Murilo Benício, Rubens de Falco, José Lewgoy, Karina Barum, Maria Gladys

Sinopse:

No século 18, em uma cidade esquecida, a jovem Benedicta é a bela filha do carrasco. Ainda assim não consegue um bom pretendente pois as pessoas da vila onde mora tem preconceito sobre ela por causa de seu pai. O monge Ambrosius, recém-chegado à aldeia, sente pena da moça, mas seu interesse por ela desencadeia o ciúme do pai da donzela e começa um grande conflito entre a sua paixão e o celibato que deve cumprir como membro da Igreja Católica.

Comentários:

Assisti nos anos 90 em VHS. É um filme brasileiro, mas feito para o mercado externo, contando inclusive com a produção em parte da norte-americana Miramax. Eles queriam que o filme fosse considerado para o Oscar, mas não deu certo. De qualquer forma é sim um bom filme, valorizado pela boa produção onde tudo está nos lugares certos. Nisso me refiro a cenários, figurinos e reconstituição histórica. A atriz Patrícia Pillar é, além de bonita, muito talentosa. Murilo Benício como o monge está meio fake, não muito convincente, mas ainda assim não compromete em nada o resultado final do filme. De todo modo é um filme brasileiro sob uma nova perspectiva, produzido para ser consumido no exterior, contando com capital de uma grande produtora de cinema dos Estados Unidos. Sem dúvida uma mudança e tanto em nosso cinema nacional. Em suma, um bom momento da cinematografia brasileira nos anos 90. 

Pablo Aluísio.