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segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

O Homem Que Quis Matar Hitler

Título no Brasil: O Homem Que Quis Matar Hitler
Título Original: Man Hunt
Ano de Produção: 1941
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Fritz Lang
Roteiro: Geoffrey Household, Dudley Nichols
Elenco: Walter Pidgeon, Joan Bennett, George Sanders, John Carradine, Roddy McDowall, Ludwig Stössel

Sinopse:
No meio do maior conflito armado da história (a segunda guerra mundial) um capitão das forças armadas britânicas, Alan Thorndike (Walter Pidgeon), é enviado para uma missão perigosa e praticamente suicida: localizar o esconderijo do líder alemão Adolf Hitler na Bavária para assassiná-lo. Capturado pelas tropas do III Reich, ele é torturado, mas consegue escapar. De volta à Londres, o militar começa a ser perseguido pelo serviço secreto alemão que por ordens diretas de Hitler deve matar aquele que ousou atentar contra sua vida.

Comentários:
Mais uma excelente obra do mestre Fritz Lang. O enredo é completamente ficcional, mas realizado em plena guerra, acabou despertando suspeitas no próprio Hitler que se convenceu que havia um plano mirabolante para matá-lo. Aumentou sua segurança pessoal e construiu um bunker inexpugnável em regiões isoladas da Alemanha. Curiosamente o Fuhrer acabou virando alvo não dos ingleses, como é mostrado no filme, mas sim de parte de seus próprios comandantes militares que tentaram matar o chefe em mais de uma ocasião, sendo a mais conhecida o atentado que foi enfocado em vários filmes, inclusive o conhecido "Operação Valquíria" com o astro Tom Cruise. Aqui o que vale mesmo é o desfile de técnicas do grande cineasta. Há obviamente todo um clima noir que ronda todo o desenrolar do enredo, que é muito bem bolado, Pena que a história ficou restrita apenas ao mundo da ficção. Uma boa oportunidade para conhecer bem o estilo do grande Fritz Lang, um dos diretores mais talentosos diretores europeus que já pisaram em Hollywood.

Pablo Aluísio.

sábado, 23 de junho de 2018

A Mulher Desejada

Título no Brasil: A Mulher Desejada
Título Original: The Woman on the Beach
Ano de Produção: 1947
País: Estados Unidos
Estúdio: RKO Radio Pictures
Direção: Jean Renoir
Roteiro: Frank Davis, Jean Renoir
Elenco: Joan Bennett, Robert Ryan, Charles Bickford

Sinopse:
O filme narra um complicado triângulo amoroso. Após o tenente Scott Burnett (Robert Ryan), um oficial da Guarda Costeira, salvar a bela Peggy (Joan Bennett) na praia surge um flerte casual entre ambos, afinal são atraentes, simpáticos e bonitos. Tudo seria ideal para o surgimento de um grande romance se não fosse um detalhe crucial: Peggy já é casada com Tod (Charles Bickford), um pintor frustrado que é muitos anos mais velho do que ela. O casamento resistirá à presença do tenente na vida de Peggy?

Comentários:
Filme de traição e reviravoltas dirigido pelo francês Jean Renoir (1894 - 1979). Aclamado por filmes como "A Grande Ilusão" (1937), "A Regra do Jogo" (1939) "Bas Fonds" (1936) e "A Besta Humana" (1938), a principal preocupação da obra de Renoir era a alma humana e sua complexidade psicológica. Seus personagens de forma em geral eram pessoas torturadas, que tinham que lidar com situações extremas. Aqui há um clima de tensão que se arrasta por toda a trama, fruto da inegável atração entre o capitão interpretado por Robert Ryan e a personagem Peggy vivida por Joan Bennett. Inicialmente o maridão Tod acaba recebendo o salvador de sua esposa como um amigo, porém o perigo mora ao lado. Ele está ficando cego e incapaz de pintar o que torna sua situação ainda mais delicada. Como não consegue despontar como pintor ele acaba presenciando a ruína de toda a sua vida, pois até mesmo seu casamento fica por um fio. Na época de seu lançamento o roteiro trouxe um diálogo que ficou conhecido quando o marido Tod começa a entender que sua esposa está prestes a lhe trair. Enfurecido, ele dispara em direção à mulher: "Eu posso sentir o cheiro de seu ódio! Ele não é diferente de seu amor!". Além da boa trama o filme se apoia bastante no carisma dos atores principais, em especial Joan Bennett, uma bela atriz que conseguia impressionar não apenas por sua beleza, mas também por seu talento dramático. Já Robert Ryan também está perfeito no papel, até porque ele também havia sido militar na vida real, servindo na Marinha Americana durante a Segunda Guerra Mundial. Aqui ele está completamente à vontade vestindo a farda que usou durante longos anos. Não deixe de conferir "The Woman on the Beach" se você gosta de romances com finais trágicos e cortantes. Certamente não se arrependerá.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A Heroína do Texas

Título no Brasil: A Heroína do Texas
Título Original: The Texans
Ano de Lançamento: 1938
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: James P. Hogan
Roteiro: Bertram Millhauser, Paul Sloane
Elenco: Randolph Scott, Joan Bennett, May Robson

Sinopse:
Após a Guerra Civil, um ex-soldado confederado enfrenta novas batalhas, incluindo os membros de uma quadrilha de bandidos que tentam roubar uma jovem indefesa. E ele terá que ser um às do gatilho para vencer todos aqueles bandidos. 

Comentários:
Depois do sucesso comercial de "O Último dos Moicanos" o ator Randolph Scott deu um tempo nas fitas de faroeste. E isso surpreendeu muita gente já que todos esperavam que ele iria cair com tudo no gênero para aproveitar o sucesso. Apenas algum tempo depois é que ele voltaria a usar chapéu de cowboy, botas e esporas para montar seu belo cavalo branco. Isso voltaria a acontecer em "A Heroína do Texas" (The Texans), boa produção dirigida pelo cineasta James P. Hogan. O que chamava bastante a atenção aqui é que todas as atenções do roteiro iam para a mocinha do filme e não para o herói. Algo raro em um estilo cinematográfico tão voltado para o público masculino. Era algo novo e inovador, algo que poucos tinham feito em Hollywood naquele período histórico do cinema americano. A estrelinha do filme, a atriz Joan Bennett, foi até mesmo creditada na frente do astro Randolph Scott. isso mostrava também como ele poderia ser generoso com as colegas de profisssão. Ele vinha de um sucesso de bilheteria e poderia muito bem calçar seu ego de astro de western em Hollywood e exigir seu nome em primeiro lugar nos créditos do filme. Porém não fez isso. Foi bem humilde e companheiro, sendo usado até mesmo como escada da jovem atriz. 

Pablo Aluísio.