Mostrando postagens com marcador História & Literatura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador História & Literatura. Mostrar todas as postagens

domingo, 2 de outubro de 2011

História & Literatura - Edição II

O Barqueiro do Inferno
Esse personagem, segundo historiadores, tem entre 7 a 6 mil anos, desde sua criação original. Ele já era citado no Livro dos Mortos do Egito Antigo. Seria o barqueiro que iria ajudar os falecidos a atravessarem o rio das almas perdidas que ficava entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos. Para realizar essa travessia ele cobrava o valor de duas moedas de prata. Por isso, durante séculos, as pessoas eram enterradas com duas moedas sobre os olhos ou então uma moeda dentro da boca. Era para pagar o barqueiro do inferno.

A mitologia grega deu novos contornos a esse personagem da literatura. Ele ganhou um nome, Caronte, e uma origem. Ele seria na verdade filho de dois deuses, sua mãe era a deusa do caos e seu pai era o deus da escuridão. Ao cair em desgraça com Zeus ele teria sido amaldiçoado. De jovem grego belo e vigoroso, seria transformado em um esqueleto ambulante que passaria a eternidade atravessando os mortos para seu destino final. Ganhou um capuz negro que esconderia sua verdadeira face horrivelmente macabra. Caronte na mitologia grega também ganhou um irmão, chamado Corante, a quem mataria, jogando nas águas vermelhas do rio que atravessava. Por isso se tornaria duplamente amaldiçoado, para todo o sempre.

Séculos depois de sua criação essa estranha figura ainda iria ganhar mais uma releitura, no clássico escrito por Dante Alighieri, A Divina Comédia. Ele seria um dos primeiros personagens a surgir na história do homem que iria até o inferno. Esse barqueiro do inferno, como descrito por Dante, iria entrar definitivamente no inconsciente coletivo da humanidade. E a visão do inferno por Dante também jamais seria esquecida,  a tal ponto que é quase impossível pensar no inferno hoje e não vir à mente as imagens de um lugar em chamas, povoado por demônios e almas em eterno sofrimento. Dante criou o inferno tal como pensamos hoje. E é curioso também perceber que o barqueiro atravessou três grandes religiões, a do Egito antigo, a da Grécia e finalmente a do mundo judaico cristão, sendo também uma das figuras de literatura mais conhecidas do mundo. De certa maneira, Caronte ganhou mesmo a imortalidade, tal como quis Zeus na mitologia grega.

O Faraó Akhenaton e o Deus único
O Faraó Akhenaton está presente, mesmo que de forma indireta, nas maiores religiões monoteístas do mundo em que vivemos. E poucos percebem isso. Ele foi o primeiro grande líder religioso da história - na época o Faraó era não apenas um líder político, mas igualmente um líder religioso - a sustentar a crença em apenas um único Deus. De certa maneira Akhenaton criou o monoteísmo, tal como conhecemos. Nesse aspecto concordam todos os historiadores e arqueólogos modernos. Ele foi, ao seu modo, um Faraó bastante revolucionário em seu tempo.

A religião antiga era povoada de muitos deuses e deusas. Dezenas deles, cada um com sua próprias características divinas. Algo que as religiões da Grécia e da Roma antiga iria herdar. Só que o Faraó Akhenaton pensava diferente. Ele acreditava que havia apenas um único Deus que havia criado todas as coisas e todo o universo. Em um tempo primitivo como aquele ele associou essa entidade divina única ao Sol. Sim, sem o Sol não haveria vida. As plantas não cresceriam, o Rio Nilo não teria suas temporadas de cheia, tornando fértil os campos ao seu redor. Assim se havia um deus apenas, esse seria o Deus Sol. Todos os demais deuses não existiam. Eram apenas criações humanas.

Claro que essas ideias escandalizaram a classe sacerdotal que basicamente vivia das ofertas aos muitos templos que existiam no Egito. Cada um templo era dedicado a um deus do Egito antigo. Com as novas crenças do novo Faraó todo esse sistema era colocado em dúvida. Não tardou para que o clero da época considerasse Akhenaton um maldito, um Faraó herege e amaldiçoado. Esse duelo de teologias levaria o Faraó e seu deus Sol ao banimento no Egito, porém as sementes estavam lançadas, para sempre na história da humanidade. O povo judeu, que vivia como escravo no Egito, adotou essa forma de pensar. E eles também passaram a acreditar na existência de apenas um Deus, claro o seu Deus e não o Deus Sol de Akhenaton. As bases da crença monoteísta, que faz parte da colunas das maiores religiões do mundo atual, foram erguidas por esse singular Faraó do mundo antigo. Quem diria...

Os Arquivos Secretos Russos sobre Hitler
Recentemente os russos admitiram que possuem dois fragmentos que são os últimos resquícios dos restos mortais do ditador nazista Adolf Hitler. Se trata de parte da mandíbula, com dentes preservados e um pequeno fragmento de seu crânio. Os russos investigaram a fundo os últimos momentos do ditador nazista e traçaram um quadro de seus últimos momentos de vida. Como se sabe Hitler se matou quando os Soviéticos invadiram Berlim.

Nos arquivos os agentes russos da época não chegaram a uma conclusão definitiva. Eles não souberam precisar como o líder nazista alemão havia morrido. Havia duas hipóteses. A primeira é que ele teria tomado uma cápsula de cianureto. A segunda dizia que ele teria dado um tiro na cabeça. Depois de morto seu corpo foi levado para fora do bunker onde ele se escondia. Alguns oficiais do exército jogaram gasolina em cima e tocaram fogo. Nesse mesmo lugar uma bomba cairia depois. Quando os russos chegaram havia pouco de seu corpo a recuperar.

Hitler não queria que seu corpo fosse exibido como um trófeu pelos russos. Por isso decidiu que não deveria sobrar nada. Porém sobrou pequenos vestígios de seus restos mortais. Esses foram levados para Moscou e ficaram anos classificados como "arquivo secreto", sem acesso por outras pessoas que não fossem autorizadas pelas autoridades soviéticas. Só em 2008 esses restos mortais foram disponibilizados a cientistas e pesquisadores internacionais. Os testes foram conclusivos. Eles pertenciam mesmo ao ditador nazista. Foi tudo o que sobrou de seu III Reich, que deveria, na visão dos seus seguidores, durar mil anos. 

Lilith, primeira esposa de Adão ou demônio?
Alguns textos antigos trazem a lenda de Lilith. E quem seria essa mulher? Para uma linha do judaísmo mais antigo e envolvido no misticismo, Lilith era na verdade a primeira mulher de Adão, anterior até mesmo ao surgimento de Eva. Lilith nasceu tal como Adão, foi criada da mesma forma que Adão. Já Eva teria nascido de sua costela. Por essa razão Adão teria usado a expressão "Essa sim é carne da minha carne e ossos dos meus ossos". Se Eva era carne de sua carne, então Lilith teria surgida de outra maneira. Criada tal como Adão no começo da humanidade, em seus primórdios.

Em textos judaicos surgidos por volta do século VII, Lilith tem sua história completa contada. Ela teria sido sim a mulher de Adão, a sua primeira mulher. Porém ela tinha uma personalidade rebelde. Quando ia fazer sexo com Adão só aceitava ficar por cima. Era desobediente e dona de si. Por essa razão Adão a baniu do paraíso. Lilith então teria se transformado em um demônio. Perceba que a história dessa personagem corrobora e muito com a visão de que Lilith teria sido a primeira feminista da história.

Já em sua segunda encarnação como demônio, Lilith passaria a matar crianças no berço, como uma forma de vingança, de ira com o que teria lhe acontecido no passado. Artefatos antigos encontrados em Israel, datando de séculos no passado confirma que o povo judeu antigo tinha essa crença. Eram objetos de natureza religiosa e mística, contra a presença de Lilith nos quartos das crianças de berço.

Hoje em dia historiadores da religião antiga acreditam que Lilith foi uma deusa antiga, provavelmente adorada por povos que viviam na Mesopotâmia. Sua tradição teria chegado ao povo hebreu e aí recebeu uma nova conotação, inclusive com novas origens, etc. E de fato antigos deuses geralmente acabavam virando demônios dentro da literatura produzida na religião judaica. Era uma forma de impedir que fossem adorados como deuses dentro seio do povo judeu. 

A batalha de Stalingrado
Recentemente assisti, pelo Youtube mesmo, um documentário sobre a sangrenta Batalha de Stalingrado. É um documentário em 3 partes, cuja oportunidade só tive de ver 2, logo a primeira e a última parte. Na parte 1 acompanhamos as ordens de Hitler para que o sexto exército alemão tomasse de todas as formas a cidade de Stalingrado. Qual seria a razão? Pelo simples motivo da cidade trazer o nome de Stálin. Sim, um mero capricho de Hitler. Ele acreditava que ao tomar a cidade a moral de suas tropas iriam elevar-se. Bobagem.

Os alemães chegaram com 300 mil militares nas portas da cidade soviética. Inicialmente acharam que seria uma vitória fácil. Em 1 semana tomariam a cidade. Erraram feio. Não apenas os soldados do exército vermelho que estavam na cidade lutaram bravamente, como também os civis. Foi uma batalha de muitas baixas de ambas as partes. Uma daquelas batalhas de se lutar porta a porta, casa a casa, ruela por ruela. Os russos colocaram franco atiradores nos altos dos prédios. Esses miravam nas cabeças dos militares do III Reich. Foi um massacre.

Os soldados nazistas tiveram uma péssima surpresa. Primeiro pela morte de 200 mil homens na luta de guerrilha violenta de Stalingrado. Depois quando os 100 mil sobreviventes do exército de Hitler descobriram que havia 1 milhão de soldados russos os cercando. Eles tinham chegado da Sibéria com gosto de gás. O resultado? Os alemães ficaram presos em um lugar que chamaram de "o caldeirão". Os russos vieram por trás e os dizimaram, sem dó e nem piedade. No final da batalha de Stalingrado, dos 300 mil homens da Alemanha, apenas seis mil retornaram para casa. 294 mil soldados e oficiais do III Reich foram mortos e jamais voltaram dessa sangrenta e inesquecível batalha que foi considerada a primeira grande derrota de Hitler na II Grande Guerra Mundial.

Pablo Aluísio.

sábado, 1 de outubro de 2011

História & Literatura - Edição I

A cabeça de Maria Antonieta
A revolução francesa foi extremamente violenta, com nuances de incivilidade e barbarismo. A Guilhotina virou símbolo daqueles tempos, uma máquina feita para decapitar os assim denominados "inimigos da revolução". Uma das pessoas que foram mortas pela guilhotina foi a Rainha Maria Antonieta. Ele era a filha austríaca da grande imperatriz Maria Teresa da Áustria. Numa série de acordos políticos acabou se casando com o futuro Rei Luís XVI. E morreu alguns dias após a morte do marido.

Maria Antonieta foi guilhotinada pela revolução francesa. Sua cabeça foi então enviada para Madame Anna Maria "Marie" Tussaud, que fez uma réplica perfeita dela, para exposição em seu museu de bonecos de cera. O curioso é que Madame tinha conhecido pessoalmente Maria Antonieta, gostava dela, achava uma pessoa agradável no convívio social. Ter que segurar a cabeça da monarca deposta em suas mãos e ainda ter que fazer uma réplica de cera foi um verdadeiro terror para ela. Porém Madame tinha medo de também ser morta pelos revolucionários, a tal ponto que ela fez várias réplicas de cabeças decapitadas, de vários nobre e até de revolucionários como Robespierre. Eram tempos de terror absoluto.

Os restos mortais da Rainha Maria Antonieta foram jogados em uma vala comum. O coverio jogou uma pá de cal sobre eles, para acelerar a decomposição e evitar contaminações. Foi um triste fim para uma das monarcas mais marcantes da história da Europa absolutista. Já a réplica da cabeça da monarca ficou com Madame Tussaud até o fim de seus dias. Infelizmente essa peça de arte histórica se perdeu em um incêndio de seu museu durante o começo do século XX. Só sobraram fotos da peça original. Uma pena, ainda hoje teria sido um artefato muito importante para historiadores em geral. 

Napoleão – Uma Biografia Literária
Que Alexandre Dumas foi um grande escritor, disso ninguém tem dúvidas. Porém esse livro, até bem pouco conhecido da bibliografia do autor, revela uma outra face, bem mais humana, mostrando um lado dele que não era necessário chegar ao conhecimento de seus leitores. Estou me referindo ao lado bajulador. Isso mesmo que você leu. Durante todos os capítulos, Dumas não esconde o que na realidade está fazendo. Ele escreveu um livro que é pura bajulação do imperador Napoleão Bonaparte.

E da essência do ser humano muitas vezes bajular algum homem poderoso para receber favores em troca. Ao que me pareceu, lendo esse livro, foi que Dumas exagerou na dose. Ficou parecendo um reles puxa-saco, algo que fica feio na biografia de alguém tão celebrado.

As páginas se enchem de elogios descabidos ao imperador, ora o retratando como um novo César, ora o pintando com cores exageradas, tentando convencer ao leitor que ninguém mais tinha tantas qualidades como Napoleão Bonaparte. Em alguns trechos chega a ser vergonhosa a bajulação do autor para com o imperador francês. Assim o livro como um todo perde em termos de qualidade literária pura. Do jeito que foi publicado mais se pareceu mesmo com um mera propaganda política. 

A filha do imperador
Ela foi filha do homem mais poderoso de seu tempo, o Imperador Augusto. Era uma jovem rica e mimada, tinha tudo o que queria em seus mãos, mas mesmo assim não conseguiu a felicidade. Estamos falando de Júlia que passaria a ser conhecida por historiadores como Júlia, a velha. Ela era a filha única do imperador Otávio, que passou para a história como o primeiro imperador romano. Augusto, título que lhe foi dado posteriormente, significando "divino" foi considerado um ótimo administrador do Império, aquele que organizou todas as fronteiras, o exército e a grande rede de funcionários imperiais.

Quando sua filha Júlia atingiu a idade de se casar Augusto começou a interferir pesadamente na vida de sua filha. Ele a fez se casar com Agripa, braço-direito e grande amigo de Augusto. O problema é que Agripa era um homem muito mais velho, um militar da velha escola. Com mais de 50 anos de idade não tinha nada a ver com a filha de seu amigo, que era uma jovem de apenas 16 anos de idade. Porém na cabeça de Augusto não poderia haver escolha melhor. Esses meninos, seus futuros netos, iriam se tornar os futuros imperadores do Império Romano. Era necessário que tivessem a mesma lealdade e prudência de seu amigo Agripa.

E assim foi feito. Júlia e Agripa tiveram dois filhos, só que por infortúnio do destino ambos morreram bem jovens. Augusto também viu sua filha se rebelar contra ele. Júlia acreditava que ter tido filhos com um homem de quem não gostava já bastava. Ela ainda se casaria com Tibério, futuro imperador, mas esse foi também outro casamento fracassado. Dizia-se que Tibério era homossexual e pedófilo. Júlia não tinha espaço em suas preferências sexuais fora do padrão. Em determinado momento de sua vida ela não queria mais nada. Queria apenas aproveitar o resto de sua vida. Acabou fazendo uma orgia em um dos lugares mais sagrados de Roma. Augusto que também era a maior autoridade religiosa do império ficou horrorizado com a heresia e o escândalo. Baniu sua filha de Roma, a expulsou do continente. Júlia acabou seus dias isolada e esquecida numa ilha distante. Morreu triste e infeliz, mesmo sendo a filha única de um dos homens mais poderosos da história.

O Faraó do Exodus
Quem era o Faraó durante o período histórico retratado na Bíblia, onde os judeus deixaram os anos de escravidão no Egito para trás? Eis uma pergunta que nem os historiadores e nem muito menos os arqueólogos sabem responder. Faltam evidências para determinar com precisão. Muitos acreditam que Ramsés II, o grande, provavelmente fosse o faraó do Egito antigo durante o exodus, mas isso não é confirmado nem pelo velho testamento e nem por inscrições do povo do Egito antigo.

Aliás é bom salientar que os hieróglifos nada dizem sobre o Exodus. Silencia completo. Moisés não é citado em lugar nenhum, embora na Bíblia ele fosse associado, no começo de sua juventude, a uma família nobre do Egito. Não há ou pelo menos até hoje, nunca foi encontrado nada sobre Moisés nos textos do Egito antigo. Isso, claro, levanta dúvidas. Seria Moisés apenas um personagem de literatura ou teria sido um homem que realmente existiu? Mais uma pergunta sem resposta precisa.

Se Ramsés II era o faraó do Egito antigo durante a era de Moisés ele teria presenciado a abertura do Mar Vermelho por Deus, ele teria ido atrás do povo judeu pelo deserto, tal como foi registrado no Velho Testamento. Porém nos milhares de hieróglifos escritos sobre Ramsés II em templos e palácios do Egito, nada foi encontrado sobre esses eventos. E se existissem tais inscrições elas seriam sem dúvida um dos maiores achados arqueológicos de toda a história. Algo comparado ao descobrimento da tumba do Rei Tutsi. Porém, infelizmente, nada nesse sentido foi encontrado até os dias atuais. Quem sabe esteja enterrado nas areias do deserto, esperando pelo dia de seu descobrimento. 

Morte na Cruz: Execução Romana
Os romanos provavelmente aprenderam a executar seus inimigos na cruz ao tomar conhecimento desse tipo de tortura e morte no norte da África, durante expedições de conquista. Depois disso os romanos copiaram esse tipo de execução para suas legiões. A morte na cruz era proibida para cidadãos de Roma, segundo as mais antigas leis da República e Império. Esse tipo de morte na cruz era reservada aos não romanos, aos escravos e aos condenados por rebelião contra o Estado romano e sua dominação.

Historicamente o mais conhecido crucificado pelo império romano foi Jesus de Nazaré. Judeu, de origem humilde, ele foi condenado à morte depois de problemas envolvendo seus seguidores e ele mesmo no Templo de Jerusalém. Jesus foi preso, torturado e depois crucificado fora dos portões da cidade. Segundo o texto do novo testamento ele foi sepultado e depois ressuscitou do mundo dos mortos, mostrando seu lado divino.

Para os historiadores essa é uma questão de fé. De modo em geral os que eram executados na cruz por Roma ali ficavam. Não eram sepultados. Possa ser que Jesus, por ser um líder religioso, tenha sido uma exceção. Porém para os demais não havia salvação. Eles morriam na cruz e ali ficavam por dias e dias. Aves de rapina comiam parte de seus corpos. Depois que os corpos entravam em decomposição e caíam da cruz, cães e outros animais famintos comiam os restos dos executados.

Era uma cena de puro barbarismo, violência e tortura extrema, mesmo para os padrões violentos do mundo antigo. Também era uma morte lenta e profundamente dolorosa. Segundo especialistas Jesus pode ter morrido de uma parada cardíaca ou então de uma hemorragia interna generalizada. A posição na cruz impedia a respiração, o que poderia ter causada sua morte também por essa razão. De uma forma ou outra a crucificação mostrava o lado mais opressar do mundo romano. Era uma forma vil de morrer e também uma maneira de passar uma mensagem para todos os que desafiavam o império romano.

Pablo Aluísio.