Esse é um telefilme que até tem seus bons momentos, alguns bem bolados e divertidos, mas que de modo geral é bem esquecível. Qual é o enredo, a história contada? O revolucionário mexicano Pancho Villa (Antonio Banderas) precisa de recursos, fundos para financiar sua revolução popular. Além disso se mostra revoltado pela forma como a imprensa dos Estados Unidos o retrata, como um louco, um cão raivoso. Villa quer se visto como um grande homem, um herói do povo, um mito na história do seu pais. Os americanos porém só conseguem enxergar um mentiroso populista, um mercenário e um ignorante violento.
Para mudar sua imagem perante o povo norte-americano Pancho decide enviar emissários para Hollywood. Ele quer que produtores de cinema venham filmar seu progresso, sua vida, sua visão de mundo e, é claro, suas batalhas reais. O produtor D.W. Griffith (Colm Feore) se interessa pelo convite de Pancho e envia o diretor Frank Thayer (Eion Bailey) com uma equipe de filmagem para desenvolver um documentário sobre tudo o que está acontecendo no México. E os problemas só estão começando. Historicamente até interessante, esse filme não é lá grande coisa. Esse é o meu veredito final.
E Estrelando Pancho Villa (And Starring Pancho Villa as Himself, Estados Unidos, 2003) Direção: Bruce Beresford / Roteiro: Larry Gelbart / Elenco: Antonio Banderas, Eion Bailey, Alan Arkin / Sinopse: O revolucionário Pancho Villa decide convidar Hollywood para filmar sua vida e sua luta revolucionária contra o governo de seu país. E isso dá origem a um choque de cultura entre ele e os americanos que chegam para esse projeto no mínimo curioso.
Pablo Aluísio.