Mais uma comédia muito bem sucedida na carreira de Jim Carrey. Por essa época ele estava no auge da popularidade e conseguiu por um breve momento ser o ator mais bem pago de Hollywood, algo bem raro de acontecer principalmente por ele ser basicamente um comediante de filmes escrachados e idiotizados (no bom sentido, é bom frisar). O diferencial dessa produção veio no elenco e na direção. Em termos de elenco de apoio temos a simpática e carismática Renée Zellweger, também em ótimo momento na carreira. O que a teria levado a estrelar essa comédia descerebrada, uma vez que pouco tinha a ver com outros trabalhos dela na mesma época? Coisas do coração. Renée era namorada de Jim quando o filme foi lançado. O romance não foi fogo de palha e quase se casaram conforme foi noticiado pelos jornais.
Só mesmo o amor para justificar ela em um papel tão, digamos assim, sem importância. Hoje em dia ela anda em baixa, principalmente depois de uma intervenção plástica que praticamente destruiu sua fisionomia. Isso porém pouca importa para os fãs de Carrey que pelo menos nessa fita não tiveram o que reclamar pois o ator deitou e rolou com seu papel, a de um homem com problemas de múltipla personalidade. Atualmente praticamente esquecida a fita ainda mantém um certo charme, pois algumas gags são realmente bem divertidas, engraçadas e resistiram ao teste do tempo. Além do mais os melhores filmes de Carrey sempre foram aqueles em que ele foi menos pretensioso. O descompromisso com algo mais sério sempre foi o segredo de seu sucesso. Filme indicado ao MTV Movie Awards e ao Teen Choice Awards na categoria de Melhor Ator (Jim Carrey).
Eu, Eu Mesmo e Irene (Me, Myself & Irene, Estados Unidos, 2000) Direção: Bobby Farrelly, Peter Farrelly / Roteiro: Peter Farrelly, Mike Cerrone / Elenco: Jim Carrey, Renée Zellweger, Anthony Anderson / Sinopse: Um relacionamento muito doido envolvendo uma garota bonita e um sujeito com um parafuso a menos.
Pablo Aluísio.
Eu, Eu Mesmo e Irene
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