Esse documentário conta a história do ator Christopher Reeve e o drama que viveu após um acidente envolvendo um cavalo em uma competição de hipismo. Ele perdeu os movimentos e tentou se reerguer de uma tragédia sem precedentes em sua vida. O documentário também mostra sua amizade com o ator Robin Williams e a força que sua esposa e sua família teve nesse momento terrível de sua vida. --- Essa história eu acompanhei! Não foi por livro, nem por filme, mas sim no noticiário diário. Uma história bem triste para falar a verdade. O ator Christopher Reeve sempre será lembrado pelos quatro filmes que fez interpretando o Superman. Os dois primeiros são clássicos modernos da sétima arte. Filmes maravilhosos! Depois ele foi curtir uma carreira com poucos (e bons) filmes e uma aposentadoria tranquila. Isso até o dia em que seu cavalo, em uma competição de hipismo, resolveu parar bruscamente bem em frente a um obstáculo. Reeve não parou... foi arremessado pela frente pelo principio da inércia. Seu pescoço girou, houve ferimentos gravíssimos na coluna e ele ficou tetraplégico pelo resto de seus dias! Imagine como foi o drama desse ator, um sujeito alto e bonitão, que interpretou o maior dos super-heróis, tendo que viver assim, com necessidades especiais. Nesse momento de sua vida ele de fato mostrou grandiosidade. Não desistiu, lutou até o final de seus dias, teve esperanças. Um verdadeiro herói do mundo real. Bom, essa não é uma história com final feliz, mas é uma história que engrandece a alma humana. Nesse aspecto Christopher Reeve também jamais será esquecido!
Rota Sem Saída ★★★
Um homem, após passar vários anos na prisão, é finalmente libertado após cumprir sua pena. De volta ao mundo real e à liberdade ele tenta se esquivar de se envolver no mundo do crime, mas vai ser complicado, principalmente após ajudar uma jovem mãe solteira e sua filha de um grupo de criminosos brutais ---- A carreira do ator Mel Gibson me lembra muito os últimos momentos da carreira de Bruce Willis antes dele encerrar sua filmografia após ter um série problema de saúde. Gibson não está bem. Os filmes que faz são produções B sem relevância nenhuma. Mal conseguem um espaço na programação de canais de streaming de segunda ou terceira categoria. Nem parece ser o mesmo ator que foi um astro nos anos 80 ganhando milhões de dólares em cada filme que aparecesse. Hoje em dia Gibson colocou seu nome para aluguel. Quem pagar seu cachê leva o direito de colocar seu nome nos créditos. Essa produção é outra nessa linha, muito embora (e eu devo ser justo aqui sobre isso) seja bem melhor do que outras bombas que ele vem atuando. Esse tem até um roteiro aceitável e linhas de espiritualidade que conseguem lhe salvar do lixo cinematográfico em que Mel Gibson vem afundando ultimamente.
A Dança das Paixões ★★★
Drama dos anos 90 que havia me escapado na época, mas que agora assisti pela primeira vez em screaming. Um daqueles filmes bem humanos, valorizado pelas ótimas atuações, principalmente do elenco feminino, aqui liderado pela sempre ótima Meryl Streep. Ela é a irmã mais velha de um grupo de mulheres que já poderiam ser chamadas de balzaquianas. Todas vivem numa pequena propriedade rural no interior da Irlanda. Não é uma vida fácil, ainda mais quando não se tem um marido dentro daquela sociedade altamente patriarcal e machista. Elas porém não desistem de viver e seguir em frente, cada uma em busca de seus sonhos. Há toda aquela repressão moral que bem estamos acostumados e ver em sociedades dominadas pela religião católica, sempre estigmatizando principalmente as mulheres e sua vida sexual. As mais reprimidas ficam ainda mais contidas, as mais jovens não querem seguir os passos de suas irmãs mais velhas. Querem namorar, dançar, se casar, se possível. E assim, dentro do microcosmo que se desenvolve dentro daquela casa a história do filme se desenvolve. Tudo muito humano, bem escrito, bem atuado. Gostei muito desse drama do cinema europeu. Um filme para se redescobrir nos dias atuais.
Pablo Aluísio.
Cinema Review - Edição VII
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