quarta-feira, 3 de maio de 2000

Roberto Carlos em Ritmo de Aventura


Roberto Carlos em Ritmo de Aventura
Esse filme foi produzido nos anos 60. O Roberto Carlos já era um dos cantores mais populares do Brasil, então ir para o cinema parecia ser um caminho natural a seguir. Roberto, que nunca se considerou um ator, pediu que o filme fosse algo na linha dos filmes dos Beatles, ou seja, muita música, muita diversão, mas sem essa de trazer um roteiro pretensioso ou algo do tipo. E esse filme foi bem nessa linha mesmo. A história não faz muito sentido, sendo apenas uma desculpa para o Roberto Carlos sair cantando cada uma das músicas da trilha sonora (sendo algumas delas clássicas do repertório do cantor, é bom frisar). Enfim, se você é fã do artista não deixe de ver, agora se essa não for sua praia, bicho, procure por alguma outra coisa para ver. É uma brasa, mora! 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 2 de maio de 2000

Já Não Se Faz Amor Como Antigamente


Já Não Se Faz Amor Como Antigamente
Filme com uma das mais famosas gostosas das pornochanchadas brasileiras dos anos 70. Estou me referindo à Matilde Mastrangi, uma bela mulher. O filme foi lançado em 1976 e foi dirigido por Anselmo Duarte. Não deixa de ser uma grande surpresa ver o cineasta de "O Pagador de Promessas" envolvido em uma produção popularesca como essa! De qualquer forma, só ele poderia explicar porque se envolveu com algo desse nível. De qualquer forma vale o registro do cinema brasileiro sendo bem picante em plena ditadura militar! O elenco ainda trazia Lucélia Santos, John Herbert, Laura Cardoso, Vera Gimenez e até o Chacrinha! Quem poderia imaginar...

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 1 de maio de 2000

O Trapalhão na Ilha do Tesouro


O Trapalhão na Ilha do Tesouro
Sim, eu fui criança nos anos 70, então me lembro perfeitamente desse filme. Esse é aquele tipo de produção nacional que só fazia sentido dentro do contexto daquela época. Revendo hoje em dia ficamos pasmos como um filme tão ruim e mal produzido fazia tanta bilheteria nos cinemas. É algo inegável, os filmes dos Trapalhões lotavam as salas de cinemas por todo o país, fazendo a festa dos donos desses estabelecimentos comerciais. Pena que hoje em dia sejam tão fracos numa revisão. Era um cinema muito popular, mas que não resistiu ao tempo. Assim não há como negar, não era um bom cinema nacional. Era comercialmente bem sucedido e apenas isso. 

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 3 de abril de 2000

A Lenda de Enéas

Título no Brasil: A Lenda de Enéas
Título Original: La leggenda di Enea
Ano de Lançamento: 1962
País: Itália
Estúdio: Mercury Films
Direção: Giorgio Venturini
Roteiro: Publius Vergilius, MaroAlbert Band
Elenco: Steve Reeves, Giacomo Rossi Stuart, Carla Marlier

Sinopse: 
Enéias lidera fugitivos da Guerra de Troia para novas terras na Itália e deve lidar com novas ameaças ao seu povo.

Comentários:
Mais um filme com o brutamontes Steve Reeves. O cinema italiano estava a todo vapor na época. O que me chamou mais atenção nesse filme é a direção de arte. As armaduras, por exemplo, são bem diferentes. Não se parecem em nada com outros filmes da época. E de beleza na arte, vamos convir, os italianos sabiam tudo. Desde a era da renascença é bom lembrar. 

Pablo Aluísio. 

domingo, 2 de abril de 2000

O Príncipe Ladrão


O Príncipe Ladrão
No começo da carreira o ator Tony Curtis foi escalado para atuar em vários filmes de espada das mil e uma noites. Eram aventuras juvenis, sem grande qualidade cinematográfica. Uma forma da Universal em fazer caixa. "The Prince Who Was a Thief" foi lançado em 1951, trazia Rudolph Maté na direção e tinha em seu elenco de apoio Piper Laurie e Betty Garde. O enredo se passa em um passado distante. Em Tânger, no século XIII, o regente Mustapha contrata um assassino para matar o bebê príncipe Hussein a fim de usurpar seu trono, mas o assassino pensa duas vezes e rouba o bebê para si. E um ladrão vai acabar entrando no meio de toda essa confusão.

Pablo Aluísio. 

sábado, 1 de abril de 2000

A Guerra de Troia


A Guerra de Troia
Steve Reeves continuou com seus épicos gregos, mas agora um tanto fora da mitologia, entrando no mundo da literatura clássica. Esse "La guerra di Troia" (seu título original italiano), lançado em 1961 é bem isso. Um filme com uma produção até bem melhor do que os filmes anteriores. Esse épico dos tempos da Grécia clássica foi dirigido por Giorgio Ferroni e contava ainda em seu elenco com as beldades Juliette Mayniel e Lidia Alfonsi. Por fim não podemos esquecer também do Cavalo de Troia, um dos ícones mais lembrados da história da literatura. Sim, ele está no filme, no meio da ação! Espadas à postos! 

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 1 de março de 2000

Minha Vida de Cinéfilo - Texto I

Minha Vida de Cinéfilo - Texto I
Eu sempre gostei de assistir a filmes, mas nos anos 70 eu era apenas uma criança que via os filmes do Jerry Lewis e do Elvis Presley na Sessão da Tarde. Não tenho muitas lembranças desse tempo, mas eu tenho recordações vivas de ter assistido a alguns filmes como "A Fantástica Fábrica de Chocolates" e de ter amado esse filme. Até hoje a trilha sonora quase me faz chorar!

Também tenho vagas recordações de Superman I e algum filme dos Trapalhões. Não me lembro se vi no cinema mesmo! Provavelmente fui ao cinema nessa idade, bem jovem, ainda morando no interior de SP, mas o tempo apagou essa recordação. Sequer tenho lembranças das salas de cinema na cidade onde nasci! Eu não tenho lembranças, nos anos 70, de nenhum outro filme mais marcante ou de ter conhecido algum ator americano de cinema pelo nome. A minha paixão por cinema só iria surgir mesmo nos anos 80. 

Eu saí da infância provavelmente por volta de 1985. Mesma época em que começou a explodir a febre do videocassete no Brasil! A primeiro locadora que entrei ficava no centro da minha cidade. Era uma produtora de vídeo que também alugava filmes. Na época eu nem entendia direito como esse novo comércio iria funcionar. Havia fichas técnicas na parede da locadora. Daí você puxava a fichinha e lia o nome dos atores, do diretor e do elenco, além da sinopse claro. Acho que essa locadora se chamava Comvideo. 

Eu fui ter videocassete bem mais tarde. Acho que no ano de 1986. Não era um VHS, mas um Betamax! A alegria de ter um videocassete em casa ficou meio na metade, porque só havia uma locadora Betamax na minha cidade. De VHS havia dezenas de locadoras. Então eu sempre ia na locadora e saía de lá sem nada, porque os bons filmes já tinham sido alugados. Era meio complicado. Só que eu não desistia, ia quase todo dia na locadora com a farda do colégio Marista e a bolsa no ombro! 

Só que havia uma questão que eu só fui descobrir depois. O Betamax como tecnologia era melhor do que o VHS. A fita era menor, mais portátil e tinha muita qualidade. O problema é que a Sony monopolizou o Beta, então todas as outras fabricantes foram para o VHS. O egoísmo da Sony meio que destruiu seu próprio formato! 

Pablo Aluísio. 

domingo, 6 de fevereiro de 2000

Secrets Of Great British Castles


Secrets Of Great British Castles 
O titulo original já é auto explicativo. Em português significa "Os Segredos dos Grandes Castelos Britânicos". É isso aí. A série vai passeando por esses castelos milenares, a maioria deles atualmente sendo grandes centros de turismo. Assim temos uma série que une história e aquela vontade de viajar para conhecer outros países, outras culturas. Na base histórica os principais acontecimentos envolvendo cada castelo é contada, em detalhes. Tudo de muito bom gosto. Assisti a primeira e a segunda temporada dessa série na Netflix. Vale muito a pena assistir, ainda mais se você tem particular interesse por história medieval inglesa. Muito bacana! Não deixe passar em branco. Coisa fina, sem dúvida!

Pablo Aluísio. 

sábado, 5 de fevereiro de 2000

The English Game


The English Game
Essa série, que assisti pela Netflix, conta os primórdios do futebol na Inglaterra, seu berço original. Era uma fase ainda de times amadores, bancados principalmente pelos donos de fábricas. E os jogadores em sua maioria eram os próprios operários dessas indústrias. Assim foram formados os primeiros times de futebol, tudo muito amador ainda, mas já despertando a paixão dos primeiros torcedores. E nem pense em comparar com o que vemos no futebol dos nossos dias. Era tudo muito primitivo ainda, sem posições definidas pelos jogadores, que apenas corriam atrás da bola por todo o campo (que nem tinha marcações ainda!). Enfim, uma série interessante. Se não chega a empolgar, pelo menos serve para mostrar as origens do nobre esporte bretão, hoje amado no mundo inteiro. 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2000

Arquivo 81


Arquivo 81 
Achei mais esquisito do que qualquer outra coisa e isso não é um elogio. Um rapaz negro é contratado para tomar conta de uma velha estação onde existem várias fitas magnéticas antigas. Através delas ele toma contato com o passado, mas não apenas em sentido figurado. Ele chega a interagir com o passado, se envolvendo com uma mulher que teve um destino trágico. Só que agora ele pretende mudar o rumo dos acontecimentos. No quadro geral não gostei muito. A série, muitas vezes, cai no marasmo. Eu cheguei no final para ver onde tudo aquilo iria dar, mas pra falar a verdade poderia ter largado no meio do caminho. Não perderia grande coisa! No meio do tédio reinante nem todas as boas ideias iniciais são devidamente aproveitadas. 

Pablo Aluísio.