domingo, 19 de janeiro de 2025

Confissões de um Assassino em Série

Título no Brasil: Confissões de um Assassino em Série
Título Original: Confessions of Serial Killer
Ano de Lançamento: 2019
País: Reino Unido
Estúdio: BBC
Direção: Benjamin Lister
Roteiro: Benjamin Zand
Elenco: Benjamin Zand, Roy Nowlin, Samuel Little (em imagens de arquivos)

Sinopse:
A terrível história de Samuel Little, um serial killer que matou mais de 90 mulheres por todos os estados americanos por 4 décadas! Nesse documentário de jornalismo investigativo se questiona como um assassino sem série matou por tanto tempo sem ser preso! 

Comentários:
Samuel Little matou muitas mulheres e por muito tempo. Apesar disso nao foi preso! Um caso policial que até hoje choca os estudiosos da crônica criminal dos Estados Unidos. Nesse documentário se busca a resposta para esse fato terrível. A conclusão que se chega era até previsível. Esse serial killer matava mulheres negras, prostitutas que tentavam ganhar a vida pelas ruas das grandes cidades. O criminoso era um viajante, um sujeito que ia de estado em estado cometendo seus crimes e os policiais não pareciam empenhados em desvendar esses crimes por causa dos perfis das vítimas. Uma prova inequívoca da existência do chamado racismo estrutural. Por serem prostitutas e negras, essas vítimas eram deixadas de lado pelas investigações. Algo realmente chocante, principalmente se formos em levar em conta os valores mais preciosos dos direitos humanos. Enfim, um retrato nada bonito de uma América que se recusa a olhar para si mesma no espelho do racismo e da impunidade. 

Pablo Aluísio.

sábado, 18 de janeiro de 2025

Aqui Quem Fala é o Zodíaco

Título no Brasil: Aqui Quem Fala é o Zodíaco
Título Original: This Is the Zodiac Speaking
Ano de Lançamento: 2024
País: Estados Unidos
Estúdio: Nerflix
Direção: Phil Lott, Ari Mark
Roteiro: Phil Lott, Ari Mark
Elenco: David Seawater, Connie Seawater, Don Seawater

Sinopse:
Nos anos 60 um pacato professor de ensino fundamental, chamado  Arthur Leigh Allen, acabou se envolvendo com uma mulher solteira que tinha vários filhos. O tempo passou e essas crianças, hoje adultas, relembram essa estranha figura. Para elas, não restam dúvidas: ele era o infame assassino do Zodíaco. 

Comentários:
A verdadeira identidade do assassino que matou diversas pessoas em San Francisco durante os anos 60 jamais foi descoberta. Esse serial killler conhecido como Zodíaco trouxe terror e morte na Califórnia naqueles tempos, mas jamais foi identificado e preso. Agora, passadas décadas dos crimes, uma família decidiu contar seu lado da história. Para eles o verdadeiro Zodíaco era o pacato professor Arthur Leigh que se envolveu com sua mãe quando eles eram crianças. De fato esse sujeito foi mesmo um dos suspeitos, mas nunca se conseguiu provar nada contra ele. Então essa boa série, apesar de defender sua tese, acaba, no final, indo para um decepcionante zero a zero no placar. Nada consegue se provar com certeza, ficando tudo apenas nas especulações. E em algumas situações, onde se tenta colocar o tal professor nos locais dos crimes, tudo me pareceu bem forçado. Até que o documentário é bom, mas não me convenceu sobre a real identidade desse assassino, um dos mais infames serial killers da história. O mistério continua...

Pablo Aluísio.

Os Mistérios do Palhaço Assassino

Título no Brasil: Os Mistérios do Palhaço Assassino 
Título Original: John Wayne Gacy
Ano de Lançamento: 2022
País: Estados Unidos
Estúdio: Discovery Plus
Direção: Arthur Conner
Roteiro: Arthur Conner
Elenco: Jason Moran (policial investigador), John Wayne Gacy (em imagens de arquivos). 

Sinopse:
Usando a moderna tecnologia de identificação de restos mortais, o departamento de polícia de Illinois tenta descobrir a identidade de várias vítimas do serial killer John Wayne Gacy, conhecido como O Palhaço Assassino. 

Comentários:
Assassinos em série como John Wayne Gacy deixam um rastro de mortes e sangue por onde passam. E nem sempre todas as suas vítimas são identificadas. Como esses crimes ocorreram há muitos anos, em um tempo onde não havia a devida tecnologia para esse tipo de identificação, tudo ficou nas sombras. Atualmente, com o avanço da tecnologia genética, já se torna possível identificar as pessoas que foram assassinadas pelo Palhaço Assassino. É justamente esse o mote principal dessa boa série documental do Discovery. Em minha opinião esse não é apenas um resgate histórico, mas também um aspecto muito importante da dignidade dessas vítimas. As famílias possuem todos os direitos inerentes a identificação de seus parentes mortos. E nesse caso eram todos jovens, na melhor fase da vida. Uma tragédia que tenham cruzado caminho com esse demente insano! Enfim, um documentário que une tecnologia e emoção nas medidas certas. Que agora, plenamente identificadas, essas pessoas possam descansar em paz! 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

House of Cards

House of Cards
Com muito atraso comecei a assistir essa série "House of Cards". Não sei porque não comecei a ver muitos anos atrás. A questão é que sempre escapa algo importante pra ver, ainda mais em tempos de streaming insano. São tantos os lançamentos para ver em filmes e séries que não tem jeito, muita coisa vai mesmo escapar do seu radar. 

E House of Cards era uma grandes lacunas da minha agenda de séries. E o mais interessante de tudo é que estou vendo pela primeira vez os episódios da primeira temporada, logo agora, depois que o Kevin Spacey foi cancelado, acusado de uma série de assédios sexuais envolvendo jovens atores, inclusive dessa própria série. Ele tinha uns descontroles, partia para cima dos caras, tentando pegar em suas partes íntimas, um vexame! 

Por falar em vexame a vida do Spacey virou uma grande baixaria! O irmão mais velho dele contou que o pai abusava dele quando criança. Provavelmente o Spacey também foi abusado e isso marcou sua vida para sempre. Pessoas abusadas acabam se tornando abusadores de alguma forma, ainda mais quando se encontram em posição de poder que era justamente o caso do Kevin Spacey. 

Dito isso, sabendo de toda a sujeira, não tenho como não elogiar o trabalho do Kevin Spacey nessa série. Sim, o cara na vida pessoal é complicado, meio insano, provavelmente um apalpador de órgãos masculinos alheios, tudo isso provavelmente é verdade. Entretanto não há como dizer que ele não é um bom ator! Pelo contrário, sempre foi um dos melhores de sua geração. E essa série comprova tudo isso. Ele é gênio na arte de atuar. No final de tudo, eu como cinéfilo, devo colocar isso em primeiro plano. 

Pablo Aluísio. 

The Bear

The Bear
Terminei de assistir às duas primeiras temporadas de The Bear. Gostei do que vi, são bons episódios, bons roteiros e um bom elenco. Até aí tudo bem. O que não consigo entender é o deslumbramento da crítica norte-americana em relação a essa série. Os elogios são exagerados demais. Outro dia cheguei a ler uma paragrafo inacreditável de um jornalista de Boston afirmando que era a melhor série jamais feita! O que se passa na mente de um sujeito como esse?

Talvez o segredo de seu sucesso de crítica tenha sido o formato. A série não é uma sitcom, mas tem episódios com a duração desse tipo de programa com pouco mais de 30 minutos. Isso faz com que o espectador nunca fique cansado ou entediado. Por aí se vê que se a série tivesse a média maior de duração, como nas séries dramáticas em geral, não haveria tantos elogios descabelados pela frente...

E a história contada também é bem simples. Um jovem chef de cozinha, que estava indo muito bem na carreira, trabalhando em grandes restaurantes de Nova Iorque, acaba tendo que voltar para sua cidade natal Chicago após a morte do irmão. Ele provavelmente se envolveu com as pessoas erradas pois era viciado em drogas. 

Então o chef decide levantar o pequeno restaurante do irmão morto. O problema é que ele estava trabalhando em lugares finos de Nova Iorque e aquele pequeno restaurante do brother não passa de uma espelunca que serve sanduíches e hot-dogs para os moradores da região. E aí está o centro da dramaticidade da série. Nada mais, nada menos do que isso. Uma história interessante sim, mas nenhuma oitava maravilha do mundo!

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

Mario Lanza - Serenade

Mario Lanza - Serenade
Na década de 1950 um jotnalista perguntou a um jovem cantor chamado Elvis Presley quem ele considerava o melhor cantor do mundo. O roqueiro Elvis não citou nenhum rockstar em sua resposta, mas sim o tradicional Mario Lanza! Nada poderia estar mais longe de seu estilo musical, mas Elvis não deixaria de reconhecer a grandeza vocal de Lanza, no que fez muito bem. Hoje em dia poucos lembram desse grande cantor, mas o fato é que ele foi o primeiro artista a vender mais de um milhão de cópias no selo RCA Victor, o que na época foi considerado algo realmente espetacular. Isso prova que apesar de cantar um tipo de música bem mais voltada para a comunidade italiana que vivia nos Estados Unidos, ele conseguia também furar essa bolha, se tornando popular em todos os segmentos, em todos os setores da sociedade norte-americana. 

Mario Lanza também foi um pioneiro em tornar muito popular a tradição milenar da música italliana. Depois dele vieram vários outros, mas em termos de pioneirismo nesse setor realmente ninguém poderia tirar o título de Lanza. Ele morreu precocemente, o que de fato interrompeu uma carreira que poderia ser ainda muito promissora, mas de qualquer forma sua contribuição para o engrandecimento artístico da música popular jamais poderá ser relevado a segundo plano. O próprio Elvis, anos depois, iria flertar com esse mesmo estilo vocal, fazendo muito sucesso com músicas como "It´s Now or Never" que no fundo não passavam de uma certa homenagem ao legado de Mario Lanza e sua popular versão de "O Sole Mio". 

Mario Lanza - Serenade (1956)
Serenade
La Danza
Torna A Surriento
O Soave Fanciulla
Di Rigori Armato
Di Quella Pira
Amor Ti Vieta
O Paradiso
Dio Ti Giocondi
Ave Maria
Lamento DI Federico
Nessun Dorma
My Destiny

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

A Família Stallone

A Família Stallone
O Stallone atualmente realmente atira para todos os lados. Aos 77 anos de idade ele tenta ainda se manter relevante, embora os anos de glória estejam mesmo no passado. Normal da vida, as coisas são assim. Em uma década você consegue ganhar 20 milhões de dólares. Na próxima fica complicado até mesmo fazer novos filmes no cinema. 

Essa série tenta copiar de alguma foram a série reality de grande sucesso The Kardashians; Eu nem preciso dizer que não assisto esse tipo de série. Não gosto, acho fútil demais. Por isso mesmo gostando muito do Stallone acabei deixando a primeira temporada passar em branco. Na segunda temporada arrisquei assistir a alguns episódios. 

A família dele é formada pela esposa e três filhas. Importante dizer que Stallone tem outros filhos. Um deles morreu há alguns anos. O outro tem problemas mentais. Esse último não aparece nesse reality. Acho que Stallone o preservou, o que achei uma atitude correta. 

Não tem nada demais aqui, as coisa são previsíveis. O Stallone é o paizão meio bobão. As filhas são jovens dinâmicas, tentando parecer carismáticas. Algumas vezes dá certo, outras não. Elas aparecem bem chatinhas. Tem também o irmão do Sly, Frank, que faz um contraponto interessante. É o tiozão solteirão e meio esquisito das meninas. Então é isso, tudo meio frívolo, meio bobinho. De bom mesmo apenas os episódios que o Stallone volta para a Itália de seus avôs. Ficou bem interessante esse episódio. O resto pode ser dispensado sem problemas. 

Pablo Aluísio. 

Enigmas do Universo

Enigmas do Universo
Série muito boa e inteligente. Parte de uma premissa que é a mais pura verdade. Tudo no universo está conectado. Desde as menores partículas até mesmo as maiores galáxias, todas as coisas do universo partem de um só contexto, seguindo as mesmas leis da física e da química. No fundo, como bem sabemos, somos apenas poeira de estrelas que há muito explodiram. E por um acaso incrível acabou gerando vida nesse planeta insignificante perante a grandeza infinita do universo. 

Pois é, o nosso Planeta Terra é apenas um de milhares pelo universo e nos últimos anos a ciência descobriu milhões de exoplanetas que orbitam estrelas nos confins do universo. Não vivemos no mais importante planeta do cosmos, nem sequer dos mais relevantes, mas devemos preservar ele da melhor forma possível pois afinal de contas é o nosso lar.

Então os roteiros dessa série são mais do que especiais. Eles geralmente partem do micro para o macrocosmos. Mostra, por exemplo, como vive uma colônia de formigas numa floresta tropical, ao mesmo tempo que vai mostrando como as estrelas nascem no universo profundo.

E se for possível assista a série legendada, com a voz original do Morgan Freeman. Ele realmente é um ótimo apresentador desse tipo de programa. Além de bom ator sempre teve a presença correta para nos mergulhar nos segredos desse cosmos infinito, cujos detalhes a humanidade ainda não chegou nem perto de descobrir ou conhecer. 

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Revendo Prometheus

Revendo Prometheus
Ontem revi esse que sempre foi considerado o filme mais pretensioso da franquia Aliens. Fazia muitos anos que tinha visto pela última vez. Para falar a verdade só tinha visto uma vez, em seu lançamento. Descobri que na minha lembrança havia um filme mais bem elaborado do que ele realmente é. Nessa revisão fiquei com a impressão que o roteiro é mais vazio do que pensava inicialmente. E realmente é bem isso. 

O uso das figuras dos tais "engenheiros da criação" é desperdiçada. Esses seres que teriam dado origem a espécie humana são aguardados e de repente, lá pelo meio do filme, descobrimos que um deles sobreviveu a dois milênios de existência! OK, tudo bem, na ficção isso seria aceito. Não seria nada demais. O problema é que quando esse ser surge (um homem enorme, muito maior que um ser humano normal) não há nenhuma filosofia a explorar. Ele é perguntado, naquelas perguntas que são feitas há milênios pelo ser humano. De onde veio a raça humana? Se eles são os criadores, de onde eles vieram? Só que ao invés de se comunicar com os astronautas, ele se limita a matar eles, um por um!

Que decepção! Um ser que supostamente esteve presente na criação dos seres humanos se revela apenas um brutamontes violento! Com isso o conceito, que deveria ser muito revelador dentro da franquia, vai pelo ralo! Faltou mesmo um pouco de sutileza por parte do Ridley Scott! Vamos falar a verdade!

Já sobre os Aliens em si, seu design é bem diferente. Eles ainda são seres espaciais parasitas, mas ao contrário dos outros filmes, em que eles tinham, digamos, um visual mais de hominídeos, eles aqui se revelam como seres aquáticos, como cobras ou como Lulas gigantes! Ficou diferente, mas não deixou de ficar legal também. Enfim, é isso. Não é um filme ruim, longe disso, mas não é tão bem conceituado quanto eu me lembrava. Os anos muitas vezes enganam a mente humana! 

Pablo Aluísio. 

Na Calada da Noite

Título no Brasil: Na Calada da Noite 
Título Original: Still of the Night
Ano de Lançamento: 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Robert Benton
Roteiro: Robert Benton
Elenco: Roy Scheider, Meryl Streep, Jessica Tandy

Sinopse:
Após o assassinato brutal de um de seus pacientes, o Dr. Sam Rice (Roy Scheider) decide investigar por conta própria o crime. Isso o leva a se encontrar com a ex-namorada da vítima. Sem saber, o médico acaba entrando dentro de uma armadilha mortal. 

Comentários:
Thriller de suspense do começo dos anos 80. Devo dizer que apesar do roteiro até trazer algumas boas cenas, o quadro geral me soou bem previsível. Não é preciso o espectador ser Sherlock Holmes para desvendar o crime, logo descobrindo quem seria o assassino ou a assassina dentro dessa história. Meryl Streep já era uma boa atriz, mas quando fez esse filme ainda era muito jovem e inexperiente. E isso pesou em seu desempenho. Não vi nada de extraordinário, pelo contrário, pude até perceber uma certa insegurança e hesitação em seu desempenho. Ela estava jovem e bonita e talvez por essa razão o diretor tenha apelado em algumas cenas, inclusive explorando a nudez da atriz. Nada muito eroticamente relevante, mas que serviu para trazer um pouco de sensualidade na história. E nem nesse aspecto ela conseguiu acertar direito. Enfim, pareceu-me apenas razóavel esse filme. Nada marcante ou espetacular. Fica muito bem colocado na categoria de mediano. 

Pablo Aluísio.