terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

A Casa do Terror

Título no Brasil: A Casa do Terror
Título Original: Madhouse
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: American International Pictures (AIP), Amicus Productions
Direção: Jim Clark
Roteiro: Angus Hall, Ken Levison
Elenco: Vincent Price, Peter Cushing, Robert Quarry, Adrienne Corri, Michael Parkinson, Linda Hayden

Sinopse: 
Paul Toombes (Vincent Price) é um ator de terror cujo personagem de maior sucesso era conhecido como "Dr. Morte". Quando sua mulher é assassinada, Toombes é preso e colocado em um hospício, acusado de ter cometido o crime. Anos depois, o ator é solto e volta a interpretar seu personagem em um programa de TV. O problema e que pessoas começam a morrer da mesma forma de seus antigos filmes de terror.

Comentários:
Mais um clássico de terror da vasta filmografia do ator Vincent Price, aqui contracenando com outro grande ídolo desse gênero cinematográfico, Peter Cushing. O curioso é que esse filme também ficou conhecido pelos títulos de "Dr Morte" e "A Casa dos Rituais Satânicos". Mais uma vez Price brinca com sua persona nas telas. Chama a atenção o fato do filme ter sido produzido já na década de 1970 quando o cinema começava a mudar, com novos estilos de produções de terror fazendo sucesso, o que fazia com que Vincent Price enfrentasse uma nova concorrência de jovens diretores dentro do gênero. Para sobreviver ele aumentava o tom de suas atuações. Aqui o ator usa uma estranha (porém criativa) maquiagem, que a despeito das limitações técnicas da época, era extremamente eficiente e bem feita. Veja como uma equipe talentosa de maquiagem poderia fazer toda a diferença em um filme como esse. Peter Cushing surge ao lado do ator em uma amostra muito interessante da união de dois veteranos mantendo o velho charme das produções antigas em voga com os novos rumos do cinema de terror da década de 1970. Esse filme também foi lançado em  DVD duplo nos Estados Unidos com "Theather of Blood" com o mesmo Price em uma mesma embalagem. Imperdível para os apreciadores e colecionadores do gênero.

Pablo Aluísio.

A Mosca da Cabeça Branca

Título no Brasil: A Mosca da Cabeça Branca
Título Original: The Fly
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Kurt Neumann
Roteiro: George Langelaan, James Clavell
Elenco: Vincent Price, Patricia Owens, Herbert Marshall, Kathleen Freeman, Betty Lou Gerson, Charles Herbert

Sinopse: 
Por anos um cientista tenta sem sucesso transportar matéria pelo espaço, indo de um lugar ao outro. A invenção poderia ser revolucionária para o futuro da humanidade. A tentativa se baseia na reconstrução molecular entre câmeras de transporte. Durante uma dessas tentativas porém uma mosca adentra o recipiente de transposição, fundindo o DNA do inseto com o DNA humano, criando nesse processo um ser simplesmente monstruoso!

Comentários:
Esse filme ganhou um selo de cult movie com o passar dos anos. É fato que se trata mesmo de um grande clássico do cinema fantástico do passado. O roteiro e sua direção de arte só ganharam com o passar do tempo e o filme não ficou ridículo após todos esses anos, o que é um feito e tanto! Aliás muito pelo contrário. O que vemos é Hollywood tentando captar o clima original em vários remakes, inclusive o de 1986 que também é uma pequena obra prima. A Mosca da Cabeça Branca tem todos os ingredientes dos filmes fantásticos dos anos 1950. Existe a desconfiança natural com os rumos da ciência, o cientista que não consegue frear seus impulsos, passando por cima da ética e os efeitos nefastos de seus experimentos - em filmes assim isso era representado justamente pelo surgimento de aberrações, monstros sanguinários. Uma maravilha! Não existe nada mais charmoso hoje em dia em termos de cinema do que os antigos - e muito bem bolados - filmes de Sci-fi dos anos 50 e 60. Em última análise essas produções continuam tão influentes hoje em dia como eram na época de seu lançamento! Nesse aspecto chega mesmo a ser genial. Outro aspecto digno de nota é que o filme não abusa dos efeitos especiais e nem da maquiagem. Sempre os esconde, nas sombras, por exemplo, justamente para manter o clima de suspense. Com isso o filme não foi atingido pelo tempo, uma vez que tudo é sutilmente escondido. Caso os efeitos datados fossem colocados mais em evidência o filme perderia e muito. Porém o roteiro foi inteligente o bastante para ser apenas sutil, sugerir na maior parte do tempo, sem apelar para o vulgar. Em suma, é um clássico sem dúvida. Um dos melhores de sua linhagem.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Capone, o Gângster

Título no Brasil: Capone, o Gângster
Título Original: Capone
Ano de Produção: 1975
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Studios
Direção: Steve Carver
Roteiro: Howard Browne
Elenco: Ben Gazzara, Susan Blakely, Harry Guardino, Sylvester Stallone, John Cassavetes, Frank Campanella

Sinopse:
Na era de ouro do gangsterismo, por volta dos anos 1930 e 1940, o crime organizado de Chicago passa a ser comandado pelo violento Al Capone (Ben Gazzara) que ao lado dos membros de sua quadrilha impõem medo e terror por toda a cidade. História baseada em fatos reais.

Comentários:
Alphonse Gabriel "Al" Capone matou, roubou, cometeu praticamente todos os crimes do código penal, mas só acabou sendo preso por sonegação de impostos. Uma ironia da história. Nesse filme procurou-se contar um pouco da biografia desse que muito provavelmente foi o maior gângster da máfia italiana em atividade nos Estados Unidos. Ele teve um final pouco digno, com problemas mentais causados pela sífilis que corroía sua mente. Antes porém disso fez o que quis em uma Chicago infestada de corrupção em todos os níveis. Capone, como contrabandista de bebidas durante a Lei Seca construiu uma fortuna pessoal. Além disso ganhou muito dinheiro com jogos ilegais e prostituição. Esse filme é bem interessante, muito embora fique longe do melhor filme já feito sobre Capone, o excelente "Os Intocáveis". Nessa produção dos anos 70 o que mais temos de valor é o bom elenco que conta com o veterano Ben Gazzara como Al Capone e um jovem Sylvester Stallone como um mafioso chamado Frank Nitti. A presença deles já garantiria ao menos uma conferida. No mais o roteiro é correto e bem estruturado. Um filme enfim que vale a pena assistir.

Pablo Aluísio.

Godzilla, O Monstro do Mar

Título no Brasil: Godzilla, O Monstro do Mar
Título Original: Godzilla, King of the Monsters!
Ano de Produção: 1956
País: Estados Unidos, Japão
Estúdio: Toho Company, Jewell Enterprises Inc
Direção: Ishirô Honda, Terry O. Morse
Roteiro: Shigeru Kayama, Takeo Murata
Elenco: Raymond Burr, Takashi Shimura, Momoko Kôchi, Akira Takarada, Akihiko Hirata, Sachio Sakai

Sinopse:
Após um teste de uma bomba atômica no oceano, um dinossauro gigante desperta de seu sono milenar, surgindo das profundezas para destruir a capital japonesa de forma avassaladora.

Comentários:
O Godzila, mesmo sendo uma criação antiga, segue dando frutos no cinema. Recentemente tivemos mais um filme nos cinemas brasileiros, mostrando a força desse monstro radioativo. Aliás o próprio conceito dele é algo bem de acordo com as paranoias que andavam em alta durante a guerra fria. A energia nuclear era vista como uma grande ameaça, algo que poderia inclusive mudar a natureza das coisas, fazendo surgir monstros como esse dinossauro que emergia das profundezas do oceano. No mais fica a dica para quem deseja ir fundo na história do personagem, em suas raízes. Essa produção entre Estados Unidos e Japão traz tudo o que um fã de cinema trash quer ver. Dublês em roupas de borracha, cidades de papelão sendo destruídas e, é claro, um sabor nostálgico que sobrevive a tudo, até mesmo a um envelhecimento brutal de seus primitivos efeitos visuais. Afinal esse tipo de diversão não tem mesmo idade. É ver para conferir.

Pablo Aluísio.

domingo, 4 de fevereiro de 2007

Lobisomens Sobre Rodas

Título no Brasil: Lobisomens Sobre Rodas
Título Original: Werewolves on Wheels
Ano de Produção: 1971
País: Estados Unidos
Estúdio: South Street Films
Direção: Michel Levesque
Roteiro: David M. Kaufman, Michel Levesque
Elenco: Steve Oliver, Donna Anders, Gene Shane

Sinopse: 
Um grupo de motoristas no estilo dos Hell's Angels (mas neste caso, chamado The Devil's Advocate), percorre o sudoeste dos Estados Unidos procurando encrenca, bebendo cerveja e assustando os velhinhos. Ao se encrencarem com uma seita demoníaca (!) são "amaldiçoados" e começam a morrer de forma misteriosa...

Comentários:
Fime de drive-in. Por essa época, começo dos anos 1970, esse tipo de cinema onde o sujeito entrava com seu carro em uma grande área aberta com um telão na frente já estava em franca decadência mas ainda resistia em cidades empoeiradas do interior americano. O preço era a metade de um cinema normal então os filmes exibidos geralmente eram porcarias trashs feitas a toque de caixa. "Werewolves on Wheels" foi apenas mais um dos quatro filmes dirigidos por Michel Levesque, todos trashs. Pior do que colocar lobisomens andando de motos só "Sweet Sugar", seu filme seguinte, que não tinha roteiro nenhum, só um monte de garotas de bikinis andando seminuas nas praias da Costa Rica. Afinal quem precisa de algo a mais do que isso?"

Pablo Aluísio.

sábado, 3 de fevereiro de 2007

A Bruma Assassina

Título no Brasil: A Bruma Assassina
Título Original: The Fog
Ano de Produção: 1980
País: Estados Unidos
Estúdio: AVCO Embassy Pictures
Direção: John Carpenter
Roteiro: John Carpenter, Debra Hill
Elenco: Adrienne Barbeau, Jamie Lee Curtis, Janet Leigh, John Houseman, Tom Atkins, James Canning

Sinopse:
Uma névoa sobrenatural surge misteriosamente em uma pequena cidade costeira, exatamente 100 anos depois que um navio misteriosamente afundou em suas águas.

Comentários:
Esse filme foi restaurado recentemente, em 2018, chegando a ser relançado em alguns cinemas nos Estados Unidos e Europa. É um bom momento da carreira do diretor John Carpenter. Aqui ele usa a névoa como elemento de terror, sempre trazendo algo sinistro em seu véu. Tanto podendo surgir um assassino vestido de velho marinheiro com um gancho nas mãos, como também promovendo eventos sobrenaturais, como mortos no necrotério se levandando para uma última vingança. Um filme bacana, que conseguiu resistir bem ao passar dos anos. E de quebra ainda traz um elenco feminino que conta com Jamie Lee Curtis e Janet Leigh;  Para quem aprecia o climão dos antigos filmes B de terror, ainda mais com a assinatura do diretor John Carpenter, é uma ótima opção. Assista (ou reveja) na versão restaurada em 4K.

Pablo Aluísio.

Carlitos Bombeiro

Título no Brasil: Carlitos Bombeiro
Título Original: The Fireman
Ano de Produção: 1916
País: Estados Unidos
Estúdio: Mutual Film
Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin, Vincent Bryan
Elenco: Charles Chaplin, Edna Purviance, Lloyd Bacon, Eric Campbell, Leo White, James T. Kelley

Sinopse:
Carlitos (Charles Chaplin) arranja um novo emprego no corpo de bombeiros da cidade. Tudo começa bem calmo, mas logo se transforma em caos quando ele e seus companheiros precisam apagar um grande incêndio em uma casa. E quem poderia imaginar que ele iria encontrar o grande amor de sua vida nessa tragédia?

Comentários:
Depois do sucesso de seus primeiros filmes Chaplin finalmente pôde colocar em prática suas ideias de humor físico mais bem elaborado. Agora ele pedia ao estúdio não apenas um grande elenco de apoio, com coadjuvantes e extras, etc, mas também cenários muito bem elaborados. Para esse filme Chaplin pediu duas casas para incendiar, além de acesso sem restrições ao quartel do corpo de bombeiros de Los Angeles, dois pedidos que foram aceitos, não sem grande sacríficio. Os bombeiros adoravam Chaplin e não se recusaram a aparecerem no filme. Até porque foi necessário mesmo a presença deles por causa das casas pegando fogo - e de verdade! O filme é muito divertido, como era de se esperar. Com 24 minutos de duração, o que hoje em dia seria considerado um curta-metragem, foi também um dos últimos filmes de Chaplin em que ele investiu basicamente no humor físico, sem desenvolver muito os personagens, algo que em breve iria acontecer.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007

O Feiticeiro

Título no Brasil: O Feiticeiro
Título Original: Necromancy
Ano de Produção: 1972
País: Estados Unidos
Estúdio: Zenith International
Direção: Bert I. Gordon
Roteiro: Bert I. Gordon, Gail March
Elenco: Orson Welles, Pamela Franklin, Lee Purcell

Sinopse:
Homem envolvido com uma estranha seita de cultos satânicos resolve convencer a própria mulher a mudar para uma comunidade no interior, dominada por mãos de ferro pelo líder da estranha religião. Lá ela acabará descobrindo que Mr. Cato (Orson Welles) não se considera apenas dono da cidade, mas das pessoas que por lá moram também.

Comentários:
Nos anos 70, com os convites rareando, o grande gênio e monstro do cinema Orson Welles precisou encarar o que havia disponível no mercado. Assim ele acabou estrelando essa fitinha B, sem nenhum atrativo, sobre um bruxo ou mago da magia negra em uma cidadezinha perdida no meio oeste americano. Obviamente que para os amantes da sétima arte haverá um toque de melancolia em ver o mestre Welles envolvido em tamanho abacaxi, por outro lado para os apreciadores de filmes trash certamente será muito divertido ver o criador do grande clássico "Cidadão Kane" dando uma de bruxão malvado, deitando e rolando em suas vilanices. No geral a fita é bem medíocre e estaria completamente descartada nos dias de hoje se não fosse a presença de Orson Welles, aqui lutando para pagar seu aluguel. Pois é, a vida nunca foi fácil para ninguém.

Pablo Aluísio.

A Torre de Londres

Título no Brasil: A Torre de Londres
Título Original: Tower of London
Ano de Produção: 1962
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Roger Corman
Roteiro: Leo Gordon
Elenco: Vincent Price, Michael Pate, Joan Freeman
  
Sinopse:
Com o rei Edward IV (Justice Watson) em seu leito de morte, seus dois irmãos são chamados às pressas para o castelo real. Edward quer uma transição pacífica no trono e para isso resolve deixar a sua coroa para seu irmão mais jovem, Clarence (Charles Macaulay), pois ele é considerado um homem sábio que poderá levar em frente a Inglaterra rumo ao seu destino. A escolha deixa estarrecido seu outro irmão, o invejoso e vil Richard de Gloucester (Vincent Price), que quase que imediatamente decide apunhalar Clarence pelas costas para ser coroado o futuro rei. Ao assumir a coroa como Richard III, ele começa a dar sinais de insanidade, vendo velhos fantasmas de pessoas assassinadas por ele, inclusive de seu irmão Clarence. 

Comentários:
Em 1939 o ator Vincent Price atuou na primeira versão de "A Torre de Londres". Ele ainda estava no começo da carreira (esse foi seu quarto filme) e ele interpretava o jovem Duque de Clarence. Nessa primeira versão o insano Richard era interpretado por Basil Rathbone. Outro grande ídolo do terror também estava no elenco, Boris Karloff. Os anos se passaram e Price virou um ídolo do gênero. Nesse remake de 1962 ele foi escalado pelo diretor Roger Corman para atuar como o insano Richard III. A nova versão é bem curiosa, embora você tenha que ter em mente que não encontrará nada aqui remotamente parecido com as outras versões da obra de William Shakespeare que foram realizadas ao longo de todos esses anos. Corman não está interessado em ser fiel ao histórico dramaturgo e nem sua famosa peça. Ao contrário disso tenta aproveitar todos os elementos fantasmagóricos dessa estória para criar um filme bem aterrorizante. A sua opção por filmar em preto e branco foi muito acertada. Filmes de época, com baixo orçamento, sempre acabavam ficando melhor na fotografia preto e branco. Se Corman tivesse escolhido o sistema de cores tudo soaria mais falso. Price adorou sua caracterização do insano Rei Richard III, um homem não apenas fisicamente defeituoso, mas moralmente também. Mentiroso, cruel e assassino ele não mede qualquer esforço para se coroar rei da Inglaterra. Para isso vale tudo, até mesmo matar seu próprio irmão Clarence. Extremamente falso em suas atitudes o rei não encontra qualquer limite ou barreira ética para impor sua vontade, satisfazendo sua ganância pessoal por poder e riquezas. Assim gostei bastante desse remake de "Tower of London". Não é tão criativo e original como o primeiro filme, mas tem seus méritos cinematográficos. Vale a pena assistir.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007

Tarzan e o Vale do Ouro

Estreia do ator Mike Henry na pele do famoso personagem criado pelo escritor Edgar Rice Burroughs. Aqui já temos uma tentativa de modernizar Tarzan, o Rei das Selvas. Ele se comporta menos como um selvagem e mais como um galã bem polido, com cabelo cheio de brilhantina e modos gentis e educados, principalmente com as mulheres que cruzam seu caminho. Algo que fugia de certo modo da forma como foi concebido originalmente por seu criador. Nessa aventura filmada no México (mas que no roteiro seria a África) Tarzan precisa lidar com um grupo de criminosos, terroristas acostumados a enviar relógios explosivos a seus inimigos. Eles agora tencionam encontrar uma mitológica cidade de ouro escondida nos confins da floresta.

O velho mito do Eldorado que tantas vezes povoou a imaginação dos conquistadores. Para isso acabam raptando um garoto que parece saber onde o vale de ouro se localiza. O roteiro foi parcialmente inspirado em uma história em quadrinhos que fez muito sucesso durante os anos 1960. Uma boa aventura acima de tudo, só prejudicada um pouco talvez pela falta de experiência de Mike Henry, que era forte, jogador de futebol americano, mas que não sabia atuar muito bem. De qualquer maneira vale a matinê.
 
Tarzan e o Vale do Ouro (Tarzan and the Valley of Gold, Estados Unidos, Suíça, 1966) Direção: Robert Day / Roteiro: Clair Huffaker, baseada na obra do escritor Edgar Rice Burroughs / Elenco: Mike Henry, David Opatoshu, Manuel Padilla Jr.

Pablo Aluísio.