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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Os Amores De Picasso

Título no Brasil: Os Amores De Picasso
Título Original: Surviving Picasso
Ano de Produção: 1996
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros.
Direção: James Ivory
Roteiro: Ruth Prawer Jhabvala
Elenco: Anthony Hopkins, Tom Fisher, Andreas Wisniewski, Julianne Moore

Sinopse:
Cinebiografia de parte da vida do famoso pintor Pablo Picasso, aqui interpretado pelo ator Anthony Hopkins. O enredo se desenrola a partir das lembranças de Francoise Gilot (Natasha McElhone), que foi amante do artista por mais de dez anos. Foi um caso dos mais ousados pois Picasso era 40 anos mais velho do que ela. Mesmo assim se apaixonaram e viveram um inesperado caso de amor. 

Comentários:
Um filme que agradou a poucos. Na época de seu lançamento a família de Pablo Picasso tentou impedir, inclusive legalmente, a chegada da película nas telas. Não conseguiu. Não é para tanto, embora muito humano o artista que vemos passar na tela não é em nenhum momento desrespeitoso com sua biografia, digamos, oficial e chapa branca. Com uso de inúmeros flashbacks ficamos conhecendo detalhes da vida pessoal do pintor, inclusive seu turbulento relacionamento com sua esposa, Olga (Jane Lapotaire). O Picasso de Anthony Hopkins é explosivo, apaixonado, caliente mas também infiel e traidor da confiança daqueles que mais o amam. Uma personalidade complexa que o roteiro apenas em parte consegue captar. No final das contas é um filme mediano que não consegue ficar à altura do gênio que tenta retratar. Anthony Hopkins é um grande ator mas alguns papéis definitivamente não lhe caíram bem. É o caso de Pablo Picasso. Escalar um ator tipicamente britânico para fazer um espanhol é uma temeridade, ainda mais quando literalmente o "pintam" para dar a tonalidade da cor natural do pintor. Depois de uma escalação e maquiagem tão ruins como essas fico pensando em como um ator consegue sobreviver a um papel desses? A única coisa que se salva é a beleza de Julianne Moore que ajuda a passar o tempo do filme de forma menos penosa.

Pablo Aluísio.