Título no Brasil: O Homem-Aranha
Título Original: Spider-Man
Ano de Produção: 1981 - 1982
País: Estados Unidos
Estúdio: Marvel Productions
Direção: Don Jurwich
Roteiro: Larry Parr
Elenco: Ted Schwartz, Stan Jones, Ralph James, George DiCenzo, Corey Burton, Neil Ross
Sinopse:
Peter Parker, um adolescente colegial, é picado por uma aranha radioativa e a partir desse acidente passa a desenvolver grandes poderes como soltar teias pelas mãos ou então se pendurar em qualquer lugar, desafiando as leis da gravidade. Com um uniforme ele passa então a enfrentar os mais diversos vilões que aparecem em Nova Iorque, sua cidade natal.
Comentários:
Bom, já que falamos do último filme do Homem-Aranha vale a pena relembrar essa série animada dos anos 80. Quem foi criança e adolescente naquela década certamente vai lembrar. Com apenas 26 episódios em única temporada, o desenho foi reprisado por anos nos canais abertos no Brasil, em especial no Xou da Xuxa da Rede Globo onde foi inicialmente exibido. Como o próprio Stan Lee iria admitir anos depois a animação não era muito bem feita, mas se destacava pelos bons roteiros, onde todos os vilões dos quadrinhos também surgiam nas aventuras. E de galeria de vilões o Aranha sempre foi muito bem sortido. Curiosamente essa animação não foi a primeira do personagem. Nos anos 60 o Homem-Aranha também havia virado desenho animado, mas com menos sucesso de audiência. Essa segunda série dos anos 80 foi muito mais bem sucedida nesse aspecto. Para Stan Lee a animação serviu para criar uma nova legião de fãs. Em um tempo em que não havia filmes para o cinema, o personagem sobrevivia basicamente apenas das vendas das revistas em quadrinhos.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2022
sábado, 14 de março de 2015
O Incrível Hulk
Algumas franquias morrem logo em seu nascimento. Foi o caso de Hulk. O primeiro filme dirigido por Ang Lee tinha grande orçamento, muito marketing e promoção, mas afundou de forma desastrosa. A culpa foi do próprio Lee que confundiu as bolas e fez um filme muito chato onde o Hulk (no fundo apenas uma variação de “O Médico e o Monstro” nas próprias palavras de seu criador, Stan Lee) tinha tediosas crises existenciais. O resultado foi horrível pois em um mesmo filme conviviam duas propostas bem diferentes - a de um filme sério tentando passar algo profundo e a de um outro, bem diverso, onde temos um monstro verde, cheio de fúria, destruindo uma cidade com muitos efeitos digitais. Ninguém gostou do resultado, nem o público, nem os fãs e muito menos o estúdio que demitiu todos os envolvidos na produção para literalmente começar do zero tudo de novo. O que era para ser o primeiro filme de uma nova franquia foi pelos ares e deveria ser esquecido. Esse "O Incrível Hulk" é a segunda tentativa de dar certo na adaptação de Bruce Banner / Hulk (Edward Norton), o famoso personagem verde dos quadrinhos. Bem melhor que o primeiro ele abraça sem pudores o universo criado por Stan Lee. Sua vocação para a aventura é um ponto mais do que positivo. Os efeitos estão bem situados dentro do enredo e os vilões são bem arquitetados. Nada como um tremendo erro anterior para consertar todos os problemas no filme seguinte. "O Incrível Hulk" foi bem certeiro nesse aspecto em seus objetivos.
Na trama acompanhamos o cientista Bruce Banner (Edward Norton, bem à vontade) que por acidente fica exposto a altas doses de raio gama. A exposição a esse agente acaba alterando em nível celular o organismo de Banner que passa a se transformar em um imenso gigante verde, completamente irracional e irascível, que destrói tudo por onde passa. Procurando por uma cura ele vem ao Brasil em busca de ervas medicinais da flora local. Procurando por seu paradeiro o exército americano acaba descobrindo onde ele se encontra e envia agentes treinados para capturá-lo. Para sobreviver ele terá que escapar o mais rápido possível. Pela sinopse já deu para ver que parte do filme foi rodado no Brasil. As nossas favelas, sempre vistas pelos estrangeiros com espanto pelo grau de abandono das populações mais carentes, logo vira um diferencial na condução do filme. Infelizmente os clichês em relação aos latinos também estão todos lá mas não chega às raias da ofensa direta. O que vale a pena em "O Incrível Hulk" é que o espírito dos quadrinhos está em todo o filme, no roteiro, nas cenas e no argumento. Norton compõe uma boa caracterização, mostrando aquela vulnerabilidade que sempre foi a marca registrada de Bruce Banner. O cientista é geralmente retratado como um injustiçado que conta com seu alter ego monstruoso para colocar tudo nos eixos. Essa foi a essência dos quadrinhos que foi resgatada pela produção dessa película. Bom filme no final das contas. Espero que em breve ele tenha novas continuações, principalmente depois do estrondoso sucesso comercial dos Vingadores em 2012, que se tornou a maior bilheteria do ano.
O Incrível Hulk (The Incredible Hulk, Estados Unidos, 2008) Direção: Louis Leterrier / Roteiro: Louis Leterrier baseado no personagem criado por Stan Lee / Elenco: Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, William Hurt, Tim Blake Nelson, Ty Burrell, Christina Cabot, Peter Mensah, Lou Ferrigno, Paul Soles, Débora Nascimento / Sinopse: Cientista é exposto a alta doses de raios gama. Procurando por uma cura vai até o Brasil onde passa a ser perseguido pelo exército e demais serviços de inteligência do governo americano. Agora terá que escapar para sobreviver!
Pablo Aluísio.
Na trama acompanhamos o cientista Bruce Banner (Edward Norton, bem à vontade) que por acidente fica exposto a altas doses de raio gama. A exposição a esse agente acaba alterando em nível celular o organismo de Banner que passa a se transformar em um imenso gigante verde, completamente irracional e irascível, que destrói tudo por onde passa. Procurando por uma cura ele vem ao Brasil em busca de ervas medicinais da flora local. Procurando por seu paradeiro o exército americano acaba descobrindo onde ele se encontra e envia agentes treinados para capturá-lo. Para sobreviver ele terá que escapar o mais rápido possível. Pela sinopse já deu para ver que parte do filme foi rodado no Brasil. As nossas favelas, sempre vistas pelos estrangeiros com espanto pelo grau de abandono das populações mais carentes, logo vira um diferencial na condução do filme. Infelizmente os clichês em relação aos latinos também estão todos lá mas não chega às raias da ofensa direta. O que vale a pena em "O Incrível Hulk" é que o espírito dos quadrinhos está em todo o filme, no roteiro, nas cenas e no argumento. Norton compõe uma boa caracterização, mostrando aquela vulnerabilidade que sempre foi a marca registrada de Bruce Banner. O cientista é geralmente retratado como um injustiçado que conta com seu alter ego monstruoso para colocar tudo nos eixos. Essa foi a essência dos quadrinhos que foi resgatada pela produção dessa película. Bom filme no final das contas. Espero que em breve ele tenha novas continuações, principalmente depois do estrondoso sucesso comercial dos Vingadores em 2012, que se tornou a maior bilheteria do ano.
O Incrível Hulk (The Incredible Hulk, Estados Unidos, 2008) Direção: Louis Leterrier / Roteiro: Louis Leterrier baseado no personagem criado por Stan Lee / Elenco: Edward Norton, Liv Tyler, Tim Roth, William Hurt, Tim Blake Nelson, Ty Burrell, Christina Cabot, Peter Mensah, Lou Ferrigno, Paul Soles, Débora Nascimento / Sinopse: Cientista é exposto a alta doses de raios gama. Procurando por uma cura vai até o Brasil onde passa a ser perseguido pelo exército e demais serviços de inteligência do governo americano. Agora terá que escapar para sobreviver!
Pablo Aluísio.
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