Como toda criança da minha geração eu também passei a infância assistindo aos desenhos do Scooby-Doo. Essa foi uma das inúmeras criações da dupla Hanna-Barbera que sem favor algum foi a produtora mais importante da história da TV americana em termos de desenhos animados. Assim em 2002 quando a Warner Bros anunciou que faria uma versão Live Action da animação fiquei no mínimo curioso em ver o resultado. Como era de se esperar o Scooby-Doo acabou sendo feito por computação gráfica, com resultado muito bom. O filme não é grande coisa, mas também passa longe de ser ruim ou embaraçoso. De forma acertada os roteiristas se inspiraram nos primeiros desenhos de Scooby-Doo, aqueles dos anos 60, que eram realmente muitos bons, com estorinhas envolvendo a trupe desmascarando falsos fantasmas.
O elenco contou com algumas figurinhas fáceis e populares do mundo teen como Freddie Prinze Jr e Sarah Michelle Gellar (a caçadora de vampira "Buffy" da série de grande sucesso na época). Eles encaixaram bem em seus personagens, porém nada supera Matthew Lillard como o Salsicha, o amigão de Scooby. Na verdade esse personagem era um tipo de hippie noiado, maconheiro, com gestos estridentes e sotaque de cearense (sabe-se lá o que se passou no processo de dublagem no Brasil!). A caracterização de Lillard ficou perfeita. E para quem ainda pedia por um plus, o estúdio escalou o próprio Mr Bean, o comediante inglês Rowan Atkinson, como um vilão engraçado. Assim esse filme (que também servia como homenagem nostálgica) acabou cumprindo seus objetivos, sendo bem divertido. Ignore todos os que vieram depois que são bem fracos, alguns feitos exclusivamente para canais a cabo. Procure ver apenas esse, que já estará de bom tamanho.
Scooby-Doo (Scooby-Doo, Estados Unidos, 2002) Direção: Raja Gosnell / Roteiro: James Gunn, Craig Titley, baseados nos personagens criados por Hanna-Barbera / Elenco: Matthew Lillard, Freddie Prinze Jr., Sarah Michelle Gellar, Rowan Atkinson / Sinopse: O cachorão Scooby-Doo e seus amigos Salsicha, Daphne, Fred e Velma precisam descobrir um estranho mistério envolvendo a aparição de fantasmas em uma estação de turismo.
Pablo Aluísio.
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quinta-feira, 8 de março de 2018
segunda-feira, 11 de setembro de 2017
Vovó... Zona
Título no Brasil: Vovó... Zona
Título Original: Big Momma's House
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox,
Direção: Raja Gosnell
Roteiro: Darryl Quarles
Elenco: Martin Lawrence, Nia Long, Paul Giamatti, Jascha Washington, Terrence Howard, Anthony Anderson
Sinopse:
A fim de proteger uma bela mulher e seu filho de um ladrão, um agente do FBI se disfarça de uma grande avó. E as confusões só aumentam com o passar do tempo, pois o disfarce acaba se tornando um problemão.
Comentários:
Dentro da carreira do ator e comediante Martin Lawrence esse filme pode ser considerado um ponto alto, um pico. E de fato fez sucesso, com mais de 200 milhões de dólares arrecadados nas bilheterias. Porém saindo de dentro de um fã clebe desse artista o que podemos dizer? É um filme fraco, que tem um roteiro básico que se apóia completamente na questão do agente se fazendo passar por uma vovó. Tem bons momentos? Sim, tem. Há boas piadas. Não poderia deixar de ser, já que não existem comédias completamente desprovidas de pelo menos um bom momento de humor. Agora, no conjunto da obra, nada a dizer. O filme é sim fraco, completamente descartável.
Pablo Aluísio.
Título Original: Big Momma's House
Ano de Produção: 2000
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox,
Direção: Raja Gosnell
Roteiro: Darryl Quarles
Elenco: Martin Lawrence, Nia Long, Paul Giamatti, Jascha Washington, Terrence Howard, Anthony Anderson
Sinopse:
A fim de proteger uma bela mulher e seu filho de um ladrão, um agente do FBI se disfarça de uma grande avó. E as confusões só aumentam com o passar do tempo, pois o disfarce acaba se tornando um problemão.
Comentários:
Dentro da carreira do ator e comediante Martin Lawrence esse filme pode ser considerado um ponto alto, um pico. E de fato fez sucesso, com mais de 200 milhões de dólares arrecadados nas bilheterias. Porém saindo de dentro de um fã clebe desse artista o que podemos dizer? É um filme fraco, que tem um roteiro básico que se apóia completamente na questão do agente se fazendo passar por uma vovó. Tem bons momentos? Sim, tem. Há boas piadas. Não poderia deixar de ser, já que não existem comédias completamente desprovidas de pelo menos um bom momento de humor. Agora, no conjunto da obra, nada a dizer. O filme é sim fraco, completamente descartável.
Pablo Aluísio.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
Os Seus, Os Meus e os Nossos
Título no Brasil: Os Seus, Os Meus e os Nossos
Título Original: Yours, Mine and Ours
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Raja Gosnell
Roteiro: Ron Burch, David Kidd
Elenco: Dennis Quaid, Rene Russo, Jerry O'Connell
Sinopse:
Frank Beardsley (Dennis Quaid) perdeu a mulher e com oito filhos se tornou um viúvo solitário. Convenhamos não é nada fácil, principalmente nos dias de hoje. Eis que descobre finalmente que a vida continua e resolve procurar por novos relacionamentos. Acaba reencontrando a namoradinha da escola, uma antiga paixão, que ora vejam só, também está viúva. Detalhe: ela tem 10 filhos! Mesmo com tanta prole resolvem se casar, o que dará origem a muitas confusões pois a convivência de tanta gente junta certamente não será tão pacífica como desejam seus pais!
Comentários:
Essa comédia é na verdade um remake de um antigo filme estrelado pela humorista Lucille Ball em 1968 também chamado "Os Seus, Os Meus, Os Nossos". Não há grandes novidades no roteiro, que segue basicamente com o mesmo enredo. Apenas pequenos detalhes fazem diferença como o número de filhos que no original eram vinte e não dezoito como aqui! Além da confusão natural de se ter uma família com tantos filhos o roteiro procura tirar humor do fato dos filhos de pais diferentes possuírem também educações diferentes. Os filhos dele são organizados, disciplinados, estudiosos e sérios. Os filhos dela são pura bagunça e indisciplina. Funciona? Em termos, se você não estiver esperando por algo excepcionalmente engraçado até pode vir a se divertir. O curioso é que famílias numerosas vão se tornando cada vez mais raras nos dias de hoje, ao contrário do passado, onde dez filhos era algo até comum. Talvez por essa razão a estória soe bem mais datada hoje em dia do que antigamente com a estrela de "I Love Lucy". Mesmo assim, se não estiver fazendo nada na noite de sábado quem sabe a fita não se torne uma boa opção de fim de noite. Bom programa.
Pablo Aluísio.
Título Original: Yours, Mine and Ours
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures, Metro-Goldwyn-Mayer
Direção: Raja Gosnell
Roteiro: Ron Burch, David Kidd
Elenco: Dennis Quaid, Rene Russo, Jerry O'Connell
Sinopse:
Frank Beardsley (Dennis Quaid) perdeu a mulher e com oito filhos se tornou um viúvo solitário. Convenhamos não é nada fácil, principalmente nos dias de hoje. Eis que descobre finalmente que a vida continua e resolve procurar por novos relacionamentos. Acaba reencontrando a namoradinha da escola, uma antiga paixão, que ora vejam só, também está viúva. Detalhe: ela tem 10 filhos! Mesmo com tanta prole resolvem se casar, o que dará origem a muitas confusões pois a convivência de tanta gente junta certamente não será tão pacífica como desejam seus pais!
Comentários:
Essa comédia é na verdade um remake de um antigo filme estrelado pela humorista Lucille Ball em 1968 também chamado "Os Seus, Os Meus, Os Nossos". Não há grandes novidades no roteiro, que segue basicamente com o mesmo enredo. Apenas pequenos detalhes fazem diferença como o número de filhos que no original eram vinte e não dezoito como aqui! Além da confusão natural de se ter uma família com tantos filhos o roteiro procura tirar humor do fato dos filhos de pais diferentes possuírem também educações diferentes. Os filhos dele são organizados, disciplinados, estudiosos e sérios. Os filhos dela são pura bagunça e indisciplina. Funciona? Em termos, se você não estiver esperando por algo excepcionalmente engraçado até pode vir a se divertir. O curioso é que famílias numerosas vão se tornando cada vez mais raras nos dias de hoje, ao contrário do passado, onde dez filhos era algo até comum. Talvez por essa razão a estória soe bem mais datada hoje em dia do que antigamente com a estrela de "I Love Lucy". Mesmo assim, se não estiver fazendo nada na noite de sábado quem sabe a fita não se torne uma boa opção de fim de noite. Bom programa.
Pablo Aluísio.
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