Título no Brasil: Protegendo o Rei
Título Original: Protecting the King
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Impello Films
Direção: D. Edward Stanley
Roteiro: D. Edward Stanley, Marty Poole
Elenco: Matt Barr, Greg Collins, Tom Sizemore
Sinopse:
No palco Elvis Presley é adorado como um dos maiores ídolos da música de todos os tempos. Na vida privada porém é um homem torturado, traído pela esposa, cercado de parasitas, sem amigos, completamente viciado em drogas pesadas, que tenta manter seus vários problemas com dependência química longe da imprensa e do seu público. Rodeado por um grupo de guarda-costas que o protegem do mundo exterior ele vai caminhando rapidamente para um trágico fim.
Comentários:
O filme é baseado nos relatos de pessoas próximas a Elvis durante seus anos finais. Parte do material vem do famoso livro de guarda-costas que, demitidos, resolveram dar o troco a Elvis revelando aspectos de sua vida privada. O retrato do cantor aqui não é dos melhores. Presley é apenas uma sombra, um sujeito totalmente viciado que não consegue sequer ir ao banheiro sozinho. Quando não está nos palcos (também drogado) passa os dias trancado em seu quarto, sem ver a luz do dia, usando drogas ministradas por médicos de aluguel. Sempre dopado não consegue mais separar alucinações da realidade. Os fãs do cantor certamente vão ficar chocados pois o mito se revela em seu lado mais humano e auto destrutivo. Além das drogas pesadas o Elvis de "Protecting the King" é um pervertido, um maníaco e um sujeito violento que não pensa duas vezes antes de sair dando tiros a esmo. Ele trata mal as mulheres ao seu redor e não tem nenhuma consideração pela vida alheia. Sentiu o drama? Bem, vamos aos fatos. Em primeiro lugar é bom avisar que a produção desse filme não é boa. Tudo soa bem artificial e os atores são meras caricaturas. Desnecessário esclarecer, por exemplo, que o ator que interpreta Elvis exagera até o último grau, pois fica o tempo todo tentando ganhar o espectador nos maneirismos mas não consegue obter nenhum sucesso. No geral é realmente um filme fraco e sensacionalista ao extremo que não acrescenta em nada. Afinal de contas é complicado confiar na palavra de pessoas que foram empregadas do cantor e que depois de demitidas resolveram escandalizar o máximo que podiam. Melhor ignorar realmente.
Pablo Aluísio.