Um envelhecido ator Bruce Willis interpreta um velho policial aposentado que vai morar em uma casa no meio de uma reserva florestal. Ele quer paz e sossego para se recuperar da morte de sua esposa de longos anos. Só que os problemas parecem persegui lo aonde ele vai. Nas redondezas uma policial corrupta mata um traficante em uma jogada de corrupção. Ela tenta esconder o corpo do criminoso, mas é vista por uma mulher que ao acaso, fazia uma trilha ali. A saída passa a ser matar essa testemunha de qualquer jeito. E para isso, ela conta com outros policiais corruptos da pequena delegacia da região. Cabendo assim ao tira interpretado por Bruce Wills salvar esta testemunha ao mesmo tempo que buscará a punição desses tiras corruptos. Essa é a premissa básica desse novo filme do antigo astro de filmes de ação.
Mais um filme B sem orçamento e sem elenco coadjuvante conhecido. Foi feito às pressas para aproveitar o nome de Bruce Willis no cartaz. O ator, infelizmente, entrou nesse padrão de colocar seu nome para aluguel em fitas e produções cada vez mais baratas. Eu até criticava bastante ele por essa decisão na carreira. Isso até descobrir que ele sofre de uma doença grave. E que por isso, tenha aceitado qualquer tipo de trabalho que surja pela frente. Fica óbvio que ele está querendo fazer caixa para os anos que virão. Notei durante o filme que ele não está bem. Seu olhar muitas vezes fica perdido na cena. Ele não consegue falar diálogos curtos, mesmo os mais simples. É tudo fruto dessa doença que está sofrendo. O filme é fraquinho que dá pena. Mas, diante das circunstâncias do ator, temos que entender o que está se passando na realidade.
Fuga da Morte (Out of Death, Estados Unidos, 2021) Direção: Mike Burns / Roteiro: Bill Lawrence / Elenco: Bruce Willis, Jaime King, Lala Kent / Sinopse: Velho policial aposentado tenta salvar a vida de uma testemunha que viu uma transação de corrupção envolvendo uma policial e um traficante de drogas em uma reserva Florestal nos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.