
Sem Willis por perto o filme se apóia na atuação do ator Henry Cavill. Seu trabalho porém é exagerado, canastrão. O ator passa o tempo todo com cara de desesperado, gritando, muito além do razoável. Como astro de ação não empolga. Melhor se sai a sempre bem-vinda Sigourney Weaver fazendo uma agente da CIA durona e calculista. Weaver que esteve recentemente em “O Segredo da Cabana” traz um pouco de carisma ao filme, carisma esse que falta muito a Cavill. Para quem procura ação porém o filme tem uma boa seqüência final de perseguição de carros pelas ruas de Madrid. Movimentada e bem dirigida a cena ajuda a acordar quem ficou entediado com as várias reviravoltas na trama de espionagem que surgem ao longo da estória. Saldo final: thriller mediano apenas. Algumas boas cenas de ação e só. Não é marcante mas como é curtinho (90 minutos) serve como passatempo ligeiro. Um filme de ação genérico sem maiores atrativos. Pode-se qualificar a fita como dispensável e rotineira mas que não chega a aborrecer.
Fuga Implacável (The Cold Light Of Day, Estados Unidos, Espanha, 2012) Direção: Mabrouk El Mechri / Roteiro: Scott Wiper, John Petro / Elenco: Henry Cavill, Bruce Willis, Sigourney Weaver / Sinopse: Will (Henry Cavill) é um americano que desembarca na Espanha para passar a semana ao lado de sua família. Seu pai Martin (Bruce Willis) trabalha na embaixada americana onde exerce a função de adido cultural. O que Will não sabe é que nada é o que aparenta ser.
Pablo Aluísio.