Título no Brasil: Uma Carta de Amor
Título Original: Message in a Bottle
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Luis Mandoki
Roteiro: Gerald Di Pego
Elenco: Kevin Costner, Robin Wright, Paul Newman, John Savage, Illeana Douglas, Robbie Coltrane
Sinopse:
Baseado no romance de Nicholas Sparks o livro conta a história de Theresa Osborne (Robin Wright). Ela encontra na praia, por mero acaso, uma garrafa com uma carta de amor dentro dela. Curiosa com o achado ela resolve descobrir quem seria o seu autor. Após muito investigar e com a ajuda de um amigo jornalista Theresa descobre que a carta foi escrita por Garret Blake (Kevin Costner), um americano que escreveu o texto em homenagem à sua mulher, recentemente falecida. Impressionada com seu romantismo ela então resolve viajar, para conhecê-lo pessoalmente.
Comentários:
É um bom filme, bem romântico, apelando para um sentimentalismo que para algumas pessoas poderá soar até meio exagerado. De minha parte acabei gostando principalmente por causa do elenco. O casal Kevin Costner e Robin Wright funciona muito bem em cena, passando mesmo uma situação real para o espectador. Costner é aquele tipo de ator que vale a pena, mesmo quando atua em filmes fracos ou até mesmo grandes bombas (como "Waterworld" que praticamente afundou sua carreira). Depois da queda ele procurou por filmes menores e melhores, o que fez muito bem para ele e seu público. Claro que Costner passou pela humilhação de ter sido indicado ao Framboesa de Ouro, mas credito isso a uma briga pessoal dele com a imprensa, nada tendo a ver na verdade com esse filme em si. Foi mesmo uma retaliação pelas coisas que tinham acontecido durante o lançamento de "Waterworld". Outro destaque que sempre merece citação é a presença do veterano e mito da sétima arte Paul Newman. Tudo bem que o peso dos anos sempre se faz presente, mas Newman se sobressai, principalmente por fazer de um pequenino papel um chamariz a mais para se conhecer esse filme. Então é isso, romantismo no fundo de uma garrafa para românticos inveterados incuráveis. Vale a pena conhecer.
Pablo Aluísio.
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quinta-feira, 2 de março de 2017
domingo, 16 de novembro de 2014
Quando Um Homem Ama Uma Mulher
Título no Brasil: Quando Um Homem Ama Uma Mulher
Título Original: When a Man Loves a Woman
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Luis Mandoki
Roteiro: Ronald Bass, Al Franken
Elenco: Andy Garcia, Meg Ryan, Ellen Burstyn, Tina Majorino
Sinopse:
Tudo corria bem com a família Green, até que Alice (Meg Ryan), a esposa, comece a apresentar problemas relacionados ao abuso de bebidas alcoólicas. O que parecia algo comum no começo, com pilequinhos aqui e acolá, começa a tomar dimensões bem maiores após Alice demonstrar que não conseguiria mais viver sem se embriagar todos os dias. Filme indicado ao Screen Actors Guild Awards na categoria de Melhor Atriz (Meg Ryan).
Comentários:
A premissa do roteiro é até muito boa, um enfoque mais centrado no problema do alcoolismo como fator de destruição do núcleo familiar, algo até bem comum de acontecer, principalmente em países como o Brasil. O curioso é que ao invés de mostrar esse problema sendo enfrentado pelo marido - como era de se esperar - no filme o alcoolismo atinge a esposa, no caso a personagem Alice Green interpretada por uma jovem e ainda bonitinha Meg Ryan! O filme aliás foi feito para que ela conquistasse o Oscar, mas não deu, nem uma indicação conseguiu arrancar da academia. Assim Andy Garcia cumpre o papel de escada para que sua parceira de cena brilhe no quesito atuação. Talvez por Ryan ser jovem demais ainda ou pelo fato do filme ter sido produzido pela Disney através de seu estúdio Touchstone Pictures, o fato é que "When a Man Loves a Woman" apesar de ser bom, não consegue ir até as últimas consequências envolvendo o tema. Como todos sabemos o alcoolismo é tudo, menos glamouroso. Não seria a Disney que iria a fundo nessa doença, mostrando o seu pior lado. Assim tudo fica no meio termo mesmo, em uma visão um tanto quanto plastificada sobre esse mal que atinge milhões ao redor do mundo. Quem conhece sabe a barra pesada que é, mas a Disney não quis mostrar as entranhas feias desse tipo de coisa, afinal é um estúdio familiar que até topa explorar o alcoolismo, mas claro sem ir fundo demais na ferida.
Pablo Aluísio.
Título Original: When a Man Loves a Woman
Ano de Produção: 1994
País: Estados Unidos
Estúdio: Touchstone Pictures
Direção: Luis Mandoki
Roteiro: Ronald Bass, Al Franken
Elenco: Andy Garcia, Meg Ryan, Ellen Burstyn, Tina Majorino
Sinopse:
Tudo corria bem com a família Green, até que Alice (Meg Ryan), a esposa, comece a apresentar problemas relacionados ao abuso de bebidas alcoólicas. O que parecia algo comum no começo, com pilequinhos aqui e acolá, começa a tomar dimensões bem maiores após Alice demonstrar que não conseguiria mais viver sem se embriagar todos os dias. Filme indicado ao Screen Actors Guild Awards na categoria de Melhor Atriz (Meg Ryan).
Comentários:
A premissa do roteiro é até muito boa, um enfoque mais centrado no problema do alcoolismo como fator de destruição do núcleo familiar, algo até bem comum de acontecer, principalmente em países como o Brasil. O curioso é que ao invés de mostrar esse problema sendo enfrentado pelo marido - como era de se esperar - no filme o alcoolismo atinge a esposa, no caso a personagem Alice Green interpretada por uma jovem e ainda bonitinha Meg Ryan! O filme aliás foi feito para que ela conquistasse o Oscar, mas não deu, nem uma indicação conseguiu arrancar da academia. Assim Andy Garcia cumpre o papel de escada para que sua parceira de cena brilhe no quesito atuação. Talvez por Ryan ser jovem demais ainda ou pelo fato do filme ter sido produzido pela Disney através de seu estúdio Touchstone Pictures, o fato é que "When a Man Loves a Woman" apesar de ser bom, não consegue ir até as últimas consequências envolvendo o tema. Como todos sabemos o alcoolismo é tudo, menos glamouroso. Não seria a Disney que iria a fundo nessa doença, mostrando o seu pior lado. Assim tudo fica no meio termo mesmo, em uma visão um tanto quanto plastificada sobre esse mal que atinge milhões ao redor do mundo. Quem conhece sabe a barra pesada que é, mas a Disney não quis mostrar as entranhas feias desse tipo de coisa, afinal é um estúdio familiar que até topa explorar o alcoolismo, mas claro sem ir fundo demais na ferida.
Pablo Aluísio.
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