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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Todo Poderoso

Jim Carrey é o legítimo herdeiro do humor físico de Jerry Lewis. Cheio de caras e bocas é aquele tipo de comediante que não se preocupa em ser sutil ou contido, pelo contrário, o exagero faz parte essencial de seu trabalho. Hoje em dia é o nome mais popular da comédia americana. Esse “Todo Poderoso” passa longe daquelas produções que ele rodou nos últimos anos tentando provar que era um bom ator. Aqui a tônica é de escracho mesmo. O argumento é feito em cima de uma pergunta que provavelmente você já tenha feito a si mesmo em algum momento de sua vida: E se eu tivesse todos os poderes de Deus? Pois é, embora simplório esse argumento acaba divertindo bastante ainda mais quando esses poderes caem nas mãos de um sujeito completamente sem noção. O roteiro chega a brincar com várias passagens bíblicas mas como em essência é uma grande bobagem não chega ao extremo de ofender qualquer religião que seja.

Então Deus resolve premiar um mortal comum com seus poderes divinos. E é justamente isso o que acontece com Bruce Nolan (Jim Carrey), um jornalista de Nova Iorque que anda completamente descontente com os rumos de sua vida. Apesar de estar em um emprego muito interessante numa emissora de sucesso e namorar uma bela e jovem garota, a simpática Grace (Jennifer Aniston), ele se sendo frustrado, irritado, de mal com a vida. Em um dia particularmente complicado de sua vida ele perde a compostura e começa a dirigir impropérios a ninguém menos do que Deus e o desafia. Então eis que o Próprio surge em cena, interpretado pelo sempre ótimo Morgan Freeman (que parece estar se divertindo como nunca). Desafiado e cansado de sua posição de “Todo Poderoso” ele resolve passar todos os seus poderes supremos ao mortal e esquentado Bruce, que em pouco tempo descobre como é difícil a tarefa de literalmente tomar conta de toda a humanidade. Ele aprende facilmente que ser Deus não é nada fácil.  Bobinho o argumento? Claro que sim, até porque estamos na presença de mais uma comédia maluca de Jim Carrey. Mesmo assim vale a espiada por pelo menos uma vez. Desligue o cérebro e se divirta.

Todo Poderoso (Bruce Almighty,  Estados Unidos, 2003) Direção: Tom Shadyac / Roteiro: Tom Shadyac, Steve Oedekerk, Mark O'Keefe / Elenco: Jim Carrey, Jennifer Aniston, Morgan Freeman, Lisa Ann Walter, Steve Carell. / Sinopse: Deus resolve investir um homem comum, mero mortal, com seus poderes divinos. Não tardará para que comece uma grande confusão pelo mundo.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

O Amor Pede Passagem

Mike (Steve Zahn) é um solteirão que trabalha no hotel de beira de estrada de seus pais. Sem perspectivas na vida profissional e afetiva ele acaba conhecendo a executiva bem sucedida Sue Claussen (Jennifer Aniston) e fica completamente apaixonado por ela. Além de ter um amor à primeira vista típico de adolescentes ele ainda sofre de um amor platônico sem amarras. Será que duas pessoas tão diferentes poderiam realmente dar certo? "O Amor Pede Passagem" é mais uma daquelas comédias românticas que apostam na chamada atração dos opostos. O filme para falar a verdade não é de todo mal, tem jeito de produção independente (apesar de não ser), um ritmo leve, um jeito despretensioso e uma vontade enorme de ser alternativo. Bom, ficou na intenção. Apesar de tudo tem seus pontos positivos. 

A Jennifer Aniston, por exemplo, começa o filme fazendo algo um pouquinho diferente de seus personagens habituais. Aqui ela aparece na pele de uma mulher um tanto quanto calculista, fria e sistemática. Pelo menos nas cenas iniciais. A caracterização cai bem em uma personagem que é uma executiva do mundo dos negócios. Steve Zhan repete seu personagem padrão. Quase sempre ele interpreta adultos que psicologicamente nunca conseguem sair da adolescência. Até em trabalhos mais consistentes como a ótima série "Treme" da HBO Zhan repete esse tipo de papel. Não é ruim, apenas repetitivo em excesso. O roteiro lida com situações que se sucedem meio que por acaso ao longo do filme e mais coisas implausíveis vão acontecendo (como o cara ir atrás dela pelo país afora e ela não ficar nem um pouco assustada com esse comportamento totalmente freak!). De fato se algo assim realmente acontecesse na vida real era bem possível que a executiva entrasse com uma ordem de restrição contra o pobre rapaz. O que antigamente eram simples caso de paixões platônicas hoje em dia virou caso de justiça. Aliás o grande problema do filme é esse, tem muita coisa implausível acontecendo, a maior delas é justamente o romance dos dois, algo que na vida real muito provavelmente jamais aconteceria. Recomendo mais para as fãs de comédias românticas já que o filme é assim mesmo, "bonitinho" em demasia e com "final fofo". Se faz o seu estilo então desligue o bom senso e se divirta.  

O Amor Pede Passagem (Management, Estados Unidos, 2008) Direção: Stephen Belber / Roteiro: Stephen Belber / Elenco: Jennifer Aniston, Woody Harrelson, Steve Zahn, Margo Martindale, Fred Ward, Tzi Ma / Sinopse: Mike (Steve Zahn) é um solteirão que trabalha no hotel de beira de estrada de seus pais. Sem perspectivas na vida profissional e afetiva ele acaba conhecendo a executiva bem sucedida Sue Claussen (Jennifer Aniston) e fica completamente apaixonado por ela. Além de ter um amor à primeira vista típico de adolescentes ele ainda sofre de um amor platônico sem amarras. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Quero Ficar Com Polly

Aqui temos em cena dois atores que só conseguem interpretar os mesmos personagens, filme após filme. Jennifer Aniston não consegue se livrar jamais de sua personagem em Friends, aquela série de grande sucesso de audiência. Lá se vão anos desde que Friends foi cancelada e ela continua na mesma. Estagnação pouco é bobagem. Já Ben Stiller é aquela coisa, não importa qual seja o filme e nem a estória pois Ben Stiller sempre vai ter o mesmo tipo de atuação, interpretando o mesmo estereótipo do idiota que tena fazer tudo certinho mas que atrapalhado faz tudo errado. Se Aniston é a namoradinha da América, Stiller é o americano médio abobalhado que sonha um dia se tornar o seu namorado. Já deu para perceber que com esses dois em cena não sairia nada melhor do que uma comédia romântica de rotina, para passar o tempo. Em termos de elenco e atuação a única surpresa digna de nota é a presença sempre excepcional do talentoso Philip Seymour Hoffman, esse sim um grande talento, só que com material tão fraco em mãos nada faz de muito relevante.

A trama de "Quero Ficar com Polly"? Ruben (Ben Stiller) é um perfeito quadradão. Certinho, burocrático e sem graça, leva a vida vendendo seguros ao mesmo tempo em que evita qualquer tipo de risco em sua vida. Seu mundo organizado desmorona completamente quando sua esposa, em plena lua de mel, lhe presenteia com um belo par de chifres. Corneado e desiludido ele acaba encontrando apoio em uma velha conhecida dos tempos de escola, a descolada  Polly (Jennifer Aniston). Ela aparenta ser o extremo oposto dele, não liga para riscos, é desorganizada e não está nem aí para planos sobre o futuro preferindo viver o presente intensamente. Como se sabe os opostos se atraem e assim os dois acabam envolvidos em um romance improvável. No saldo final "Quero Ficar Com Polly" é aquele tipo de filme descartável, com argumento bonitinho que vai ajudar "elas" a passarem o tempo. Já "eles" certamente torcerão o nariz! Só recomendado mesmo para fãs talibãs de Friends em geral.

Quero Ficar Com Polly (Along Came Polly, Estados Unidos, 2003) / Direção: John Hamburg / Roteiro: John Hamburg / Elenco: Ben Stiller, Jennifer Aniston, Philip Seymour Hoffman, Debra Messing, Alec Baldwin, Toni Blair./ Sinopse: Um casal formado por pessoas completamente opostas tentam levar em frente um romance nada convencional.

Pablo Aluísio.