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sábado, 11 de janeiro de 2020

O Signo do Zorro

Título no Brasil: O Signo do Zorro
Título Original: The Sign of Zorro
Ano de Produção: 1958
País: Estados Unidos
Estúdio: Walt Disney Productions
Direção: Lewis R. Foster, Norman Foster
Roteiro: Norman Foster, Lowell S. Hawley
Elenco: Guy Williams, Henry Calvin, Gene Sheldon, Romney Brent, Britt Lomond, George J. Lewis

Sinopse:
Don Diego (Williams) volta para casa e encontra sua cidade sob o calcanhar de um cruel ditador, um homem corrupto e vil que explora a boa fé das pessoas do vilarejo. Para combater essa injustiça ele precisa voltar a encarnar o Zorro.

Comentários:
Esse filme lançado na década de 1950 nada mais era do que uma compilação de oito episódios da série de TV produzida pela Disney. O que mais surpreende é que apesar de tudo isso funcionou muito bem, realmente parecendo um longa-metragem próprio, a ser lançado nos cinemas. Palmas para os roteiristas e editores que conseguiram essa proeza. No geral esse filme, como não poderia deixar de ser, segue a mesma linha da série (aliás o filme foi extraído da série, não podemos esquecer), por isso se você gosta do Zorro de Guy Williams nada mais adequado. Pena que a série não durou mais, pois de fato marcou época para os fãs desse famoso personagem. Sob um ponto de vista de revisão do passado, esse seguramente foi uma das melhores adaptações do Zorro que foi produzida. Os roteiros também eram muito bons, mesclando aventura, cenas de ação, com um pouco de humor, principalmente na figura rotunda do Sargento Garcia. Enfim, entretenimento de primeira qualidade que inclusive resistiu bem ao passar dos anos.

Pablo Aluísio.

sábado, 13 de abril de 2019

Sangue Por Sangue

Um interessante western que reúne dois grandes nomes do faroeste americano da década de 1950: o ator Glenn Ford e o diretor Budd Boetticher, esse último mais conhecido por sua bem sucedida parceria ao lado do ator e produtor Randolph Scott. Nesse “Sangue Por Sangue” (também conhecido como “O Homem do Álamo” pois foi exibido com esse título na TV algumas vezes) acompanhamos a estória de John Stroud (Glenn Ford) que pouco antes da queda do forte Álamo resolve voltar para sua casa com o objetivo de ver se estava tudo bem com sua família. Durante sua ausência porém o Álamo é finalmente invadido e destruído pelo inimigo o que acaba criando um estigma ruim para Stroud.

Sua saída do Álamo acaba sendo entendida como covardia pelos familiares dos militares mortos na batalha, pois na visão deles Stroud deveria ter permanecido no forte, lutando até o fim e morrendo bravamente como todos os demais homens daquela guarnição militar em guerra contra as tropas mexicanas. O diretor Budd Boetticher preferiu aqui não focar o filme na luta travada no Álamo (John Wayne faria isso depois) e sim nos eventos posteriores aos acontecimentos históricos, mostrando a luta de Stroud (Ford) para recuperar sua reputação abalada. Sua chance de se redimir acaba surgindo justamente quando ajuda uma caravana de refugiados do conflito a atravessar uma perigosa região do deserto texano infestada de bandoleiros e tribos indígenas hostis.

O roteiro é simples e Budd Boetticher tenta tirar o melhor proveito da modesta produção que lhe foi disponibilizada pela Universal. Para isso ele não hesita em usar novamente seu talento em realizar filmes rápidos mas muito eficientes. Como já escrevi aqui antes não havia qualquer desperdício nos filmes de Budd – ele contava tudo com extrema economia e compensava essa situação com filmes extremamente eficientes em seu resultado final. O ponto alto do filme, por exemplo, mostra bem essa característica do diretor. De posse de poucos recursos ele promove na tela uma excelente perseguição de bandidos contra oito diligências de refugiados da guerra no meio do deserto.

Emparelhadas quatro a quatro os antigos meios de transporte de madeira descem por um imenso vale numa velocidade incrível. Um pico de adrenalina no filme, em uma cena extremamente bem realizada. Outro destaque dessa produção é seu elenco, que além de Glenn Ford ainda conta com Julie Adams, veterana do cinema e TV que até hoje está na ativa com quase 90 anos! Em suma, “Sangue Por Sangue”, apesar de não ser dos melhores filmes dirigidos por Budd Boetticher, mantém todas as características do cinema viril do cineasta. Ação, roteiro enxuto e cenas impactantes. Vale a indicação.

Sangue Por Sangue / O Homem do Álamo (The Man From Alamo, EUA, 1953) Direção: Budd Boetticher / Roteiro: Steve Fisher, D.D. Beauchamp, Niven Busch, Oliver Crawford / Elenco: Glenn Ford, Julie Adams, Victor Jory, Guy Williams / Sinopse: Após sair do forte Álamo poucas horas antes dele cair definitivamente diante de tropas mexicanas inimigas, John Stroud (Glenn Ford) tenta recuperar sua reputação pessoal, pois passa a ser considerado um covarde pelos familiares dos militares mortos na famosa fortificação.

Pablo Aluísio.