Esse filme foi marcante por diversos motivos. Em nível pessoal foi o primeiro filme de James Bond que assisti no cinema! Já para a franquia do agente inglês marcou a despedida do ator Roger Moore do personagem que o consagrou durante toda a década de 1970. Ele já estava velho para o papel, só que o estúdio com medo de mudanças o deixou um pouco mais. Nessa produção ela já demonstra que não tinha mais o mesmo pique e vigor dos primeiros filmes. A idade já começava a pesar. Curiosamente isso porém não atrapalhou o filme como um todo, pois até hoje os fãs elogiam "A View to a Kill" com um dos melhores do agente. Algo que poucos poderiam imaginar quando o filme foi lançado nos cinemas.
Pequenos detalhes de produção fizeram diferença. Desde o bom roteiro escrito pela dupla Richard Maibaum e Michael G. Wilson, passando pela direção do veterano diretor John Glen que dirigiu vários filmes de Bond ao longo dos anos. Até a trilha sonora se tornou acima da média, sendo assinada pelo grupo Duran Duran em parceria com o maestro e compositor John Barry. Grace Jones ajudava no elenco de apoio e a trama mantinha o interesse. Praticamente nada faltou mesmo nesse Bond dos anos 80. O enredo girava em torno de um vilão em busca de controlar o novo mundo da tecnologia que nascia (a internet ainda não era uma realidade para todos, mas já existia e o PC começava a ser um item comum nas casas). Enfim, um filme de James Bond que não fica nada a dever aos melhores da série.
007 - Na Mira dos Assassinos (A View to a Kill, Estados Unidos, Inglaterra, 1985) Direção: John Glen / Roteiro: Richard Maibaum, Michael G. Wilson, baseados na obra original escrita por Ian Fleming / Elenco: Roger Moore, Christopher Walken, Grace Jones, Tanya Roberts / Sinopse: O agente James Bond (Roger Moore) precisa destruir os planos de um vilão que deseja se apoderar de uma nova tecnologia que estava para nascer. Filme indicado ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Música Original ("A View to a Kill" de Duran Duran e John Barry).
Pablo Aluísio.
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quarta-feira, 7 de novembro de 2018
domingo, 15 de abril de 2012
007 Na Mira dos Assassinos
É o último filme de Roger Moore como James Bond. Assistindo realmente chegamos na conclusão que era o fim da linha para Moore. Ele já estava velho demais para bancar o agente inglês (sinais da idade estão em toda parte, até seu pescoço, por exemplo, que mostra claros sinais da passagem do tempo). Além disso ele surge usando um cabelo estranho, de cor nada natural, bem artificial. Roger Moore foi um bom ator para a franquia. Ele nunca se levava muito à sério, seu filmes sempre tinham um lado de chanchada bem diferente dos que foram feitos por Sean Connery que apresentavam uma postura mais séria com o personagem. O roteiro é baseado em um pequeno conto de Ian Fleming publicado em 1960 (praticamente todos seus livros já tinham sido adaptados e por isso tiveram que apelar para pequenos textos deixados pelo autor). Para completar a trama misturaram com outros filmes de James Bond e o resultado de tanta mistura surge em cena. O filme não é ruim, tanto que anos depois o próprio Roger Moore confessou ser esse seu filme preferido com o personagem, mas a sensação de Deja Vu é muito forte.
Os vilões são bacanas - o antagonista de Bond, o industrial Zorin, é interpretado por um Christopher Walken com peruca loira totalmente fake (o que torna tudo ainda mais divertido). Ele está totalmente sem freios em cena! Já a vilã é feita por uma estranha Grace Jones (ok, seu tipo exótico era bem curioso mas não tem como negar que ela era uma péssima, péssima atriz, daquelas que não conseguem falar uma linha de diálogo com veracidade). A trilha sonora é assinada pelo grupo Duran Duran (grupo extremamente popular na década de 1980). O interessante é que em seu último trabalho como o agente inglês as antigas galhofas que faziam parte dos filmes com Roger Moore são deixadas de lado. "007 Na Mira dos Assassinos" é bem mais sisudo e menos galhofeiro do que os outros filmes feitos por ele mas mantém o interesse por causa de algumas cenas legais (como as feitas na Torre Eiffel em Paris e na Ponte de São Francisco). Claro que a trama é uma bobagem, mas releve! Vale a curtição de se ver (ou rever).
007 Na Mira dos Assassinos (A View to a Kill, Estados Unidos, Inglaterra, 1985) Direção: John Glen / Roteiro: Richard Maibaum, Michael G. Wilson / Elenco: Roger Moore, Tanya Roberts, Christopher Walken, Grace Jones, Patrick Macnee, Fiona Fullerton, Desmond Llewelyn, Robert Brown./ Sinopse: James Bond (Roger Moore) é o agente do serviço secreto inglês que tem que enfrentar o industrial Max Zorin (Christopher Walken), um empresário francês que planeja provocar um grande terremoto para destruir o Vale do Silício, na Califórnia, se tornando assim o único a explorar o mercado de tecnologia.
Pablo Aluísio.
Os vilões são bacanas - o antagonista de Bond, o industrial Zorin, é interpretado por um Christopher Walken com peruca loira totalmente fake (o que torna tudo ainda mais divertido). Ele está totalmente sem freios em cena! Já a vilã é feita por uma estranha Grace Jones (ok, seu tipo exótico era bem curioso mas não tem como negar que ela era uma péssima, péssima atriz, daquelas que não conseguem falar uma linha de diálogo com veracidade). A trilha sonora é assinada pelo grupo Duran Duran (grupo extremamente popular na década de 1980). O interessante é que em seu último trabalho como o agente inglês as antigas galhofas que faziam parte dos filmes com Roger Moore são deixadas de lado. "007 Na Mira dos Assassinos" é bem mais sisudo e menos galhofeiro do que os outros filmes feitos por ele mas mantém o interesse por causa de algumas cenas legais (como as feitas na Torre Eiffel em Paris e na Ponte de São Francisco). Claro que a trama é uma bobagem, mas releve! Vale a curtição de se ver (ou rever).
007 Na Mira dos Assassinos (A View to a Kill, Estados Unidos, Inglaterra, 1985) Direção: John Glen / Roteiro: Richard Maibaum, Michael G. Wilson / Elenco: Roger Moore, Tanya Roberts, Christopher Walken, Grace Jones, Patrick Macnee, Fiona Fullerton, Desmond Llewelyn, Robert Brown./ Sinopse: James Bond (Roger Moore) é o agente do serviço secreto inglês que tem que enfrentar o industrial Max Zorin (Christopher Walken), um empresário francês que planeja provocar um grande terremoto para destruir o Vale do Silício, na Califórnia, se tornando assim o único a explorar o mercado de tecnologia.
Pablo Aluísio.
domingo, 3 de janeiro de 2010
Conan, O Destruidor
Conan (Arnold Schwarzenegger) faz um pacto com a rainha Taramis (Sarah Douglas): ele ajudará a recuperar um artefato mítico que trará de volta uma antiga divindade à vida e em troca a rainha ressuscitará sua antiga amada, Valéria, morta por inimigos no primeiro filme da saga. Em uma jornada de muitos perigos, feitiços e lutas, Conan se une à guerreira Zula (Grace Jones), ao mago Akiro (Mako) e ao ladrão Malak (Tracey Walter) para escoltar a princesa virgem na busca do chifre que ressuscitará o terrível Deus Dagoth. "Conan, o Destruidor" é a sequência do grande sucesso "Conan, o Bárbaro". O roteiro aqui é mais fantasioso do que no filme original. Conan recebe uma visão mais aventuresca, menos épica, com ênfase nas lutas contra monstros e seres mágicos. Não há a preocupação de se fazer um filme mais sério e adulto como vimos na produção anterior. Aqui o tom é bem mais juvenil, procurando obviamente alcançar um maior público, principalmente de jovens leitores das aventuras do famoso bárbaro. Isso porém não significa que o filme seja ruim, pelo contrário, ainda hoje funciona muito bem como aventura escapista.
Novamente na pele do guerreiro temos Arnold Schwarzenegger. Ele parece mais à vontade e mais maduro do que no filme anterior. Para quem gosta de halterofilismo indico a produção pois Arnold surge no auge de sua forma física. Provavelmente seja o filme em que esteja mais definido. A produção conta com bons e bem feitos cenários, uma trilha sonora evocativa e o mais curioso: seus efeitos não envelheceram tanto assim. Obviamente que não podemos comparar efeitos analógicos como os que vemos aqui com a tecnologia digital dos dias atuais mas temos que admitir que tudo funciona a contento nesse quesito. São várias as técnicas usadas no filme, sendo as principais o uso de Animação (com o ser alado que leva a princesa para a ilha) e de Animatronics (no Deus Dagoth). A direção foi entregue ao veterano Richard Fleischer com grande experiência em cinema de fantasia. O resultado revisto agora ainda soa satisfatório mostrando a superioridade desses dois primeiros filmes feitos com o personagem Conan e diga-se de passagem bem melhores do que seu recente, desastroso e medíocre remake lançado há pouco tempo.
Conan, O Destruidor (Conan The Destroyer, Estados Unidos, 1984) Direção: Richard Fleischer / Roteiro: Roy Thomas baseado no personagem criado por Robert E. Howard / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Grace Jones, Olivia D´Abo, Mako, Tracey Walter, Will Chamberlain, Sarah Douglas / Sinopse: Conan (Arnold Schwarzenegger) faz um pacto com a rainha Taramis (Sarah Douglas): ele ajudará a recuperar um artefato mítico que trará de volta uma antiga divindade à vida e em troca a rainha ressuscitará sua antiga amada, Valéria, morta por inimigos no primeiro filme da saga. Em uma jornada de muitos perigos, feitiços e lutas, Conan se une à guerreira Zula (Grace Jones), ao mago Akiro (Mako) e ao ladrão Malak (Tracey Walter) para escoltar a princesa virgem na busca do chifre que ressuscitará o terrível Deus Dagoth.
Pablo Aluísio.
Novamente na pele do guerreiro temos Arnold Schwarzenegger. Ele parece mais à vontade e mais maduro do que no filme anterior. Para quem gosta de halterofilismo indico a produção pois Arnold surge no auge de sua forma física. Provavelmente seja o filme em que esteja mais definido. A produção conta com bons e bem feitos cenários, uma trilha sonora evocativa e o mais curioso: seus efeitos não envelheceram tanto assim. Obviamente que não podemos comparar efeitos analógicos como os que vemos aqui com a tecnologia digital dos dias atuais mas temos que admitir que tudo funciona a contento nesse quesito. São várias as técnicas usadas no filme, sendo as principais o uso de Animação (com o ser alado que leva a princesa para a ilha) e de Animatronics (no Deus Dagoth). A direção foi entregue ao veterano Richard Fleischer com grande experiência em cinema de fantasia. O resultado revisto agora ainda soa satisfatório mostrando a superioridade desses dois primeiros filmes feitos com o personagem Conan e diga-se de passagem bem melhores do que seu recente, desastroso e medíocre remake lançado há pouco tempo.
Conan, O Destruidor (Conan The Destroyer, Estados Unidos, 1984) Direção: Richard Fleischer / Roteiro: Roy Thomas baseado no personagem criado por Robert E. Howard / Elenco: Arnold Schwarzenegger, Grace Jones, Olivia D´Abo, Mako, Tracey Walter, Will Chamberlain, Sarah Douglas / Sinopse: Conan (Arnold Schwarzenegger) faz um pacto com a rainha Taramis (Sarah Douglas): ele ajudará a recuperar um artefato mítico que trará de volta uma antiga divindade à vida e em troca a rainha ressuscitará sua antiga amada, Valéria, morta por inimigos no primeiro filme da saga. Em uma jornada de muitos perigos, feitiços e lutas, Conan se une à guerreira Zula (Grace Jones), ao mago Akiro (Mako) e ao ladrão Malak (Tracey Walter) para escoltar a princesa virgem na busca do chifre que ressuscitará o terrível Deus Dagoth.
Pablo Aluísio.
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