Título no Brasil: Cidade sem Lei
Título Original: San Antonio
Ano de Produção: 1945
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: David Butler, Robert Florey
Roteiro: Alan Le May, W.R. Burnett
Elenco: Errol Flynn, Alexis Smith, S.Z. Sakall
Sinopse:
Em uma terra sem lei o honesto fazendeiro Argila Hardin é morto por um grupo de ladrões de gado. Clay Hardin (Errol Flynn) fica chocado com a morte de seu pai e decide ir atrás do assassinos em San Antonio, distante cidade da fronteira. Logo descobre que há um intenso tráfico de gado roubado dos fazendeiros americanos rumo ao México. Hardin terá assim que enfrentar perigosos bandoleiros que não estão dispostos a abrir mão de sua lucrativa atividade criminosa. Filme indicado ao Oscar nas categorias de Melhor Direção de Arte e Melhor Canção Original.
Comentários:
Mais um filme de faroeste com Errol Flynn na Warner Bros. É curioso notar que com o crescente sucesso dos westerns, Jack Warner tenha resolvido escalar um de seus atores mais famosos, Errol Flynn, para estrelar esse tipo de produção. Todos sabem que foi no gênero aventura capa e espada que Flynn se tornou um astro. Filmes como aquele porém eram bem caros, principalmente os que envolviam enredos com piratas e navios grandiosos. Já um bom western poderia ser rodado com um terço do orçamento. Nessa época os estúdios que dominavam o gênero eram a Universal, a RKO e a Columbia, que descobriram que poderiam lucrar muito com produções bem baratas, feitas em série. Indo atrás do filão, a Warner também entrou no mercado e de forma bem sucedida. Talvez a principal diferença dos faroestes da Warner com os filmes de estúdios concorrentes provinha de sua preocupação em pequenos detalhes como figurinos, cenários, etc. "San Antonio" se enquadra bem nesse aspecto. Suas duas indicações ao Oscar mostram muito bem que a Warner tinha muito capricho com aspectos técnicos de seus filmes. O resultado é muito bom, acima do esperado. É ágil, divertido e muito bem produzido. O único ponto negativo é o fato de que nem sempre Errol Flynn parecia à vontade nesse tipo de filme. Deixe isso de lado. Ignore esse pequeno deslize e se divirta com mais esse faroeste dos anos 1940.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 7 de junho de 2022
terça-feira, 14 de maio de 2019
Ardida como Pimenta
Com o recente falecimento da atriz Doris Day é sempre bom lembrar esse filme, um dos mais populares de sua carreira, uma espécie de "Faroeste Musical" que fez muito sucesso em seu lançamento. O enredo é bem interessante. Calamity Jane (Doris Day) é uma cowgirl durona em um oeste machista e cheio de bandidos, xerifes e cowboys que só pensam nela como uma garota para namorar. Ela então resolve abrir seu próprio negócio, um saloon, que logo se torna um dos mais movimentados da fronteira. Embora se faça o tempo todo de durona, ela acaba se apaixonando pelo famoso pistoleiro e às do gatilho Wild Bill Hickok (Howard Keel). Afinal embora seja uma garota forte e destemida, ela não consegue mesmo controlar seus sentimentos, o seu coração.
Inicialmente o projeto dos estúdios Warner era a de filmar a história da famosa Calamity Jane no estilo tradicional, com roteiro sério e tentando recriar os passos dela em sua vida. Os planos mudaram completamente quando Doris Day entrou no filme. Ela estava no auge de sua popularidade como cantora e atriz de sucesso, assim Jack Warner mudou de planos e mandou seu grupo de roteiristas criarem um musical em ritmo de divertida comédia para se adequar ao estilo de Doris. Acertou em sua decisão.
O público e a crítica adoraram o resultado e o filme, antes considerado até despretensioso, venceu um Oscar na categoria de melhor canção, com a linda "Secret Love" que até hoje comove quem gosta do estilo musical da época. Sempre gostei bastante do trabalho de Doris Day. Ao longo dos anos ela acabou virando uma piada nas mãos da imprensa progressista que implicava com seus personagens, chegando ao ponto de apelidar a atriz de "A Virgem Profissional" (isso quando já era casada e mãe!). Assim sua carreira aos poucos foi se apagando, mas nada tira o mérito dos excelentes filmes que fez ao longo da vida, principalmente suas comédias ao lado de Rock Hudson ou até mesmo sua excelente parceria com Alfred Hitchcock em "O Homem Que Sabia Demais". Por essas e outras esse simpático "Ardida Como Pimenta" é mais do que recomendado. Um western musical que respeita a mitologia do velho oeste. Pura diversão com excelente trilha sonora.
Ardida como Pimenta (Calamity Jane, Estados Unidos, 1953) Estúdio: Warner Bros / Direção: David Butler / Roteiro: James O'Hanlon / Elenco: Doris Day, Howard Keel, Allyn Ann McLerie / No velho oeste a garota Jane (Doris Day) não é uma mulher normal como todas as outras. Ela é dura na queda, domina muito bem um gatilho e está disposta a enfrentar todos os desafios. A única coisa que não consegue controlar são seus sentimentos, principalmente quando se apaixona por Wild Bill, um pistoleiro e jogador de cartas.
Pablo Aluísio.
Inicialmente o projeto dos estúdios Warner era a de filmar a história da famosa Calamity Jane no estilo tradicional, com roteiro sério e tentando recriar os passos dela em sua vida. Os planos mudaram completamente quando Doris Day entrou no filme. Ela estava no auge de sua popularidade como cantora e atriz de sucesso, assim Jack Warner mudou de planos e mandou seu grupo de roteiristas criarem um musical em ritmo de divertida comédia para se adequar ao estilo de Doris. Acertou em sua decisão.
O público e a crítica adoraram o resultado e o filme, antes considerado até despretensioso, venceu um Oscar na categoria de melhor canção, com a linda "Secret Love" que até hoje comove quem gosta do estilo musical da época. Sempre gostei bastante do trabalho de Doris Day. Ao longo dos anos ela acabou virando uma piada nas mãos da imprensa progressista que implicava com seus personagens, chegando ao ponto de apelidar a atriz de "A Virgem Profissional" (isso quando já era casada e mãe!). Assim sua carreira aos poucos foi se apagando, mas nada tira o mérito dos excelentes filmes que fez ao longo da vida, principalmente suas comédias ao lado de Rock Hudson ou até mesmo sua excelente parceria com Alfred Hitchcock em "O Homem Que Sabia Demais". Por essas e outras esse simpático "Ardida Como Pimenta" é mais do que recomendado. Um western musical que respeita a mitologia do velho oeste. Pura diversão com excelente trilha sonora.
Ardida como Pimenta (Calamity Jane, Estados Unidos, 1953) Estúdio: Warner Bros / Direção: David Butler / Roteiro: James O'Hanlon / Elenco: Doris Day, Howard Keel, Allyn Ann McLerie / No velho oeste a garota Jane (Doris Day) não é uma mulher normal como todas as outras. Ela é dura na queda, domina muito bem um gatilho e está disposta a enfrentar todos os desafios. A única coisa que não consegue controlar são seus sentimentos, principalmente quando se apaixona por Wild Bill, um pistoleiro e jogador de cartas.
Pablo Aluísio.
domingo, 4 de junho de 2006
Sob o Comando da Morte
Esse faroeste pode ser considerado um bom filme sobre a cavalaria americana. A história se passa alguns meses depois do massacre da Sétima Cavalaria do General Custer. O clima ainda é de guerra com os nativos. Uma tropa da cavalaria é atacada por índios e seu comandante é morto com uma flecha certeira no coração. O posto de líder do grupo então passa para o Capitão Robert MacClaw (Guy Madison). Só que há um problema: ele é médico e não oficial de carreira, o que faz com que seus subordinados vejam com desconfiança sua liderança no campo de batalha.
O pior acontece depois quando a tropa é designada para uma missão especial, acompanhar e defender uma caravana de pioneiros que rumam para o oeste no meio de um território com muitos guerreiros apaches e de diversas outras nações indígenas. Manter todas aquelas pessoas salvas ao mesmo tempo em que precisa ganhar a confiança de seus próprios homens, passa a ser o duplo desafio para o Capitão MacClaw. E como se tudo isso não fosse o bastante ainda surge o desafio de enfrentar no meio do deserto um surto de varíola, que pode contaminar todos os membros da caravana. Bom filme, com uma excelente cena final quando a cavalaria enfrenta um grupo violento de guerreiros nativos. E eles usam carroças como elemento de ataque e proteção. Para quem aprecia histórias de faroeste sobre a cavalaria, esse filme é bem indicado.
Sob o Comando da Morte (The Command, Estados Unidos, 1954) Direção: David Butler / Roteiro: Russell S. Hughes / Elenco: Guy Madison, Joan Weldon, James Whitmore / Sinopse: Tropa da cavalaria americana enfrenta diversos desafios ao atravessar um território hostil, com tribos de índios guerreiros que querem destruir uma caravana de pioneiros defendida pelos militares do exército americano.
Pablo Aluísio.
O pior acontece depois quando a tropa é designada para uma missão especial, acompanhar e defender uma caravana de pioneiros que rumam para o oeste no meio de um território com muitos guerreiros apaches e de diversas outras nações indígenas. Manter todas aquelas pessoas salvas ao mesmo tempo em que precisa ganhar a confiança de seus próprios homens, passa a ser o duplo desafio para o Capitão MacClaw. E como se tudo isso não fosse o bastante ainda surge o desafio de enfrentar no meio do deserto um surto de varíola, que pode contaminar todos os membros da caravana. Bom filme, com uma excelente cena final quando a cavalaria enfrenta um grupo violento de guerreiros nativos. E eles usam carroças como elemento de ataque e proteção. Para quem aprecia histórias de faroeste sobre a cavalaria, esse filme é bem indicado.
Sob o Comando da Morte (The Command, Estados Unidos, 1954) Direção: David Butler / Roteiro: Russell S. Hughes / Elenco: Guy Madison, Joan Weldon, James Whitmore / Sinopse: Tropa da cavalaria americana enfrenta diversos desafios ao atravessar um território hostil, com tribos de índios guerreiros que querem destruir uma caravana de pioneiros defendida pelos militares do exército americano.
Pablo Aluísio.
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