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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Charro!

Título no Brasil: Charro!
Título Original: Charro!
Ano de Produção: 1969
País: Estados Unidos
Estúdio: National General Pictures
Direção: Charles Marquis Warren
Roteiro: Charles Marquis Warren, Frederick Louis Fox
Elenco: Elvis Presley, Ina Balin, Victor French
  
Sinopse:
Jess Wade (Elvis Presley) é falsamente acusado de ter roubado um canhão das forças revolucionárias mexicanas. Para então limpar seu nome e restabelecer a justiça ele resolve tentar encontrar os verdadeiros culpados, um bando de criminosos e bandoleiros que espalham terror por onde passam. "Charro!" é o último western da filmografia do cantor e ator Elvis Presley (1935 - 1977) que em pouco tempo deixaria Hollywood para se dedicar exclusivamente à sua carreira como cantor em Las Vegas.

Comentários:
Existem filmes que nem deveriam existir. Lamento dizer, mas esse é o caso de Charro! O filme foi claramente uma tentativa de levantar a carreira do cantor Elvis Presley no cinema. Ele que havia começado tão bem em Hollywood na década de 1950, estrelando bons filmes musicais - e alguns clássicos como "Balada Sangrenta" de 1958 - acabou perdendo o rumo na década seguinte. Os estúdios não se interessavam mais com qualidade e assim Elvis foi jogado em fitas comerciais com baixo teor artístico, realizadas em ritmo industrial. Em média três filmes por ano, sem qualquer capricho em termos de roteiro, atuação ou direção. Quando os anos 60 foram chegando ao fim, Elvis e seu empresário tentaram renovar um pouco sua estagnada carreira cinematográfica e "Charro!" foi certamente um dos veículos que foram usados nessa direção. Infelizmente não deu certo. Embora seja um faroeste americano o filme tenta seguir os passos da estética do chamado Western Spaghetti, com ênfase nos filmes italianos de bangue-bangue, como aqueles estrelados por Franco Nero, naquele período desfrutando do auge de sua popularidade. O problema básico era que Elvis Presley não era Franco Nero e nem Charro era Django. Mesmo de barba o grande astro do Rock não consegue convencer em seu papel. A produção mais lembra um telefilme, com orçamento restrito e problemas de ambientação. O roteiro também tem várias falhas, pois foi praticamente escrito no calor das filmagens. Enfim, nem o astro da música precisava de um filme assim em seu currículo e nem o mundo do Western estava precisando de uma cópia americana de filmes italianos de faroeste. Como eu disse, essa é realmente uma produção que não precisava ter existido.

Pablo Aluísio.

domingo, 22 de janeiro de 2006

7 Homens Enfurecidos

Título no Brasil: 7 Homens Enfurecidos
Título Original: Seven Angry Men
Ano de Produção: 1955
País: Estados Unidos
Estúdio: Allied Artists Pictures
Direção: Charles Marquis Warren
Roteiro: Daniel B. Ullman
Elenco: Raymond Massey, Debra Paget, Jeffrey Hunter, Larry Pennell, Leo Gordon, John Smith 

Sinopse:
O filme narra parte da história do abolicionista John Brown que antes da eclosão da guerra civil americana lutou pela abolição da escravidão em seu estado natal, o Kansas. Acreditando estar seguindo a vontade de Deus ele despertou ódio e fúria dos senhores e mercadores de escravos que logo colocaram em marcha um complô para matar a ele e seus seis filhos, todos lutando pela liberdade dos negros americanos.

Comentários:
John Brown foi uma figura importante dentro da história dos Estados Unidos. Um homem que dedicou a vida à causa abolicionista. Foi covardemente morto por causa de suas convicções pessoais e esse fato até hoje é considerado pelos historiadores como um dos estopins da sangrenta guerra civil americana. O roteiro desse filme não é totalmente fiel aos fatos históricos, pois optou-se por usar uma linha narrativa mais ficcional. Os momentos mais marcantes da vida de John Brown estão todos lá - sua luta para que o Kansas continuasse aliado à União, sua bravura contra a escravidão, etc - mas no meio de tudo isso os roteiristas encaixaram mera ficção, principalmente no que se refere a pequenos aspectos e detalhes da vida de Brown e cada um de seus filhos. O resultado se não chega a ser excepcional, pelo menos não decepciona, principalmente pelo bom elenco. Afinal de contas rever Debra Paget e Jeffrey Hunter sempre é um prazer renovado. Assim temos um bom western da pequena Allied Artists Pictures, que procurou acima de tudo ensinar um pouco da história americana de um jeito mais divertido.

Pablo Aluísio.