sábado, 26 de setembro de 2015

Ed Gein

Título no Brasil: Ed Gein
Título Original: Ed Gein - The Butcher of Plainfield
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: North American Entertainment
Direção: Michael Feifer
Roteiro: Michael Feifer
Elenco: Kane Hodder, Adrienne Frantz, Michael Berryman

Sinopse:
Filme baseado na história real do psicopata Ed Gein (1906 - 1984). Esse criminoso se tornou muito conhecido nos Estados Unidos por causa de seus horríveis métodos de tortura e violência que causava em suas vítimas. Criado no meio rural, completamente isolado e reprimido por uma mãe severa e fanática religiosa, Gein deu vazão ao seu lado mais sombrio após seus familiares morrerem de forma natural. Isolado numa fazenda distante e escondida, ele começou a transformar o local em um show de horrores com mortes, mutilações e atos insanos praticados com os corpos das pessoas que matava.

Comentários:
Esse infame psicopata já tinha sido tema de um filme em 2000 chamado "Ed Gein - O Serial Killer" (ainda trataremos futuramente sobre esse filme aqui no blog), quando em 2007 resolveu-se levar sua terrível história novamente para as telas. Ed Gein é um caso curioso porque embora ele tenha servido de modelo para vários psicopatas famosos do cinema (como Norman Bates de "Psicose", por exemplo) nunca ganhou um grande filme retratando sua história real. Aqui novamente temos uma produção de baixo orçamento que a despeito de seus poucos recursos consegue ao menos contar os eventos principais da vida do criminoso com eficiência. Como se sabe Gein virou uma espécie de "modelo" para o FBI pois ele trazia todas as principais características que acabam moldando um assassino serial como abusos na infância, educação repressiva e muito violenta, além de isolamento social. Dizem que após ser preso, Ed virou um detento símbolo de bom comportamento na prisão onde morreu. Ele tinha um temperamento muito tímido e retraído o que mostra como complexa é a mente humana pois quando estava com suas vítimas se comportava como um verdadeiro predador demente e enlouquecido, nada parecido com o prisioneiro pacato e de fala mansa que se tornou atrás das grades. Assim, embora "Ed Gein - The Butcher of Plainfield" não seja um grande filme sob o ponto de vista unicamente cinematográfico, vale ao menos ser assistido pelo menos uma vez  para se conhecer mais de perto esse insano e violento personagem do mundo real.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

A Colheita do Mal

Título no Brasil: A Colheita do Mal
Título Original: The Reaping
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros, Dark Castle Entertainment
Direção: Stephen Hopkins
Roteiro: Carey Hayes, Chad Hayes
Elenco: Hilary Swank, David Morrissey, AnnaSophia Robb
        
Sinopse:
Katherine Winter (Hilary Swank) foi, durante anos, uma engajada missionária da fé cristã. Sua postura em relação à religião mudou dramaticamente após uma tragédia familiar. Revoltada com o acontecimento deixou de acreditar em Deus. Agora ela ganha a vida desmascarando charlatões de todos os tipos, procurando explicar os fenômenos paranormais com a visão da ciência. Sua forma de analisar esses acontecimentos a leva até uma cidadezinha da Louisiana onde coisas completamente fora do normal estão acontecendo. Será que ela poderá também explicar o que se passa por lá?

Comentários:
Gostei bastante dessa produção. Em um primeiro momento fiquei com receio de assistir porque afinal de contas foi produzido pela Dark Castle que já colocou no mercado grandes bobagens no gênero terror mas como havia a talentosa Hilary Swank no elenco resolvi arriscar. Não me arrependi. O roteiro é muito bem escrito e mostra o duelo entre uma mente racional e científica perante fatos sobrenaturais inexplicáveis. A religião explica o que está acontecendo mas a pesquisadora se recusa a todo custo acreditar nesse ponto de vista. Assim que a personagem de Swank chega na região pantanosa onde fica a cidade ela começa a testemunhar o surgimento de eventos que remetem imediatamente às pragas bíblicas. Nuvens de insetos, sapos, mortes sem explicação e trevas. Os efeitos especiais são extremamente bem inseridos e estão à serviço da trama - bem ao contrário do que estamos acostumados a ver por aí. O elenco é todo mundo bom - bem acima da média para produções desse tipo - e a direção se mostra precisa. Um filme realmente muito bom, aliás surpreendemente bom.

Pablo Aluísio.

O Monstro de Frankenstein

Título no Brasil: O Monstro de Frankenstein
Título Original: The Evil of Frankenstein
Ano de Produção: 1964
País: Inglaterra, Estados Unidos
Estúdio: Hammer Film Productions, Universal Pictures
Direção: Freddie Francis
Roteiro: Anthony Hinds
Elenco: Peter Cushing, Peter Woodthorpe, Duncan Lamont

Sinopse:
Sem dinheiro, o Barão Frankenstein (Peter Cushing), acompanhado de seu assistente ansioso Hans, chega ao seu castelo da família, perto da cidade de Karlstaad, prometendo continuar suas experiências na criação da vida, através do uso de eletricidade. Por sorte encontra ainda a criatura que ele estava anteriormente trabalhando no passado. Dessa vez o Barão porém pretende também utilizar os serviços nada convencionais do hipnotizador Zoltan (Woodthorpe), mas esse movido por ganância e cobiça, tem outros planos para essa criatura caso ela venha de fato a ganhar vida nas experiências realizadas no alto do castelo abandonado.

Comentários:
Não é o melhor dos mundos mas até que não é tão ruim. Na verdade se trata de uma parceria entre a inglesa Hammer e a americana Universal com o objetivo de revitalizar mais um dos monstros clássicos do cinema americano da década de 1940. Muito provavelmente o resultado teria sido melhor se o roteiro tivesse sido mais fiel ao livro original escrito por Mary Shelley em 1818. A sensação que tive ao ver essa versão dos anos 1960 foi a de que houve uma forçada de barra por parte dos realizadores em transformar o famoso monstro em algo mais próximo daquela geração hippie. Mesmo assim a direção de arte tenta ser bem próxima dos filmes originais, inclusive nos cenários, nas máquinas do barão e no clima vintage. A única coisa que não me agradou muito foi a própria maquiagem da criatura. O monstro usa algo parecido com uma máscara feita de papelão, pouco convincente. Também não me agradou a inserção de um personagem novo, inexistente na estória tradicional, de um ilusionista e hipnotizador chamado Prof. Zoltán (interpretado pelo ator Peter Woodthorpe). Suas cenas em nada acrescentam e suas tentativas de transformar o monstro em um simples ladrão de ouro não me soaram muito bem. De bom mesmo fica a boa performance do mito Peter Cushing e a tentativa de resgatar o clima dos antigos filmes de terror. Tão ou mais popular que Drácula, "O Monstro de Frankenstein" procura trazer renovação a um dos mais clássicos personagens da literatura de terror. Isso, convenhamos, já é um mérito e tanto.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Atividade Paranormal

Título no Brasil: Atividade Paranormal
Título Original: Paranormal Activity
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Oren Peli
Roteiro: Oren Peli
Elenco: Katie Featherston, Micah Sloat, Mark Fredrichs

Sinopse:
Um jovem casal formado pelos apaixonados Micah (Micah Sloat) e Katie (Katie Featherston) se mudam para uma casa. No começo parece ser o lar de seus sonhos mas depois começam a surgir estranhos fenômenos paranormais inexplicáveis. Para deixar tudo registrado eles começam a filmar tudo o que acontece na noite escura - e isso ficará registrado para que o público também possa conferir. Tenha bons sustos. 

Comentários:
Há quem odeie e há quem adore essa franquia "Paranormal Activity". Na verdade esses filmes provam que nem sempre o mais importante é a qualidade do filme em si mas sim como se vende ele. Eu me recordo perfeitamente quando esse primeiro filme chegou nos cinemas. O marketing foi extremamente bem bolado - com ares de pura enganação mas tudo bem. Assim como aconteceu em "A Bruxa de Blair" aqui também foi feito todo um trabalho de divulgação na net criando nas pessoas a expectativa de que iriam ver algo real. Depois tiveram a brilhante ideia de filmarem o público completamente aterrorizado assistindo ao filme. Ora, todos sabemos que tudo não passa de mais um mockumentary muito bem vendido para o público menos informado sobre filmes de terror. Não há muito o que comentar no final das contas - quem já assistiu a algum "Paranormal Activity" já sabe muito bem do que se trata. Não sou particularmente fã desse estilo mas tampouco o acho absolutamente horrível - coisas piores estreiam todos os anos nos cinemas. Assim se você ainda não viu nenhum (coisa bem complicada de acontecer) arrisque esse primeiro. Quem sabe vá gostar. Já se viu algum outro da franquia e detestou, bom, melhor passar longe desse pois na verdade quem viu um, viu praticamente todos.

Pablo Aluísio.

Abismo do Medo

Título no Brasil: Abismo do Medo
Título Original: The Descent
Ano de Produção: 2005
País: Estados Unidos
Estúdio: Lions Gate Films
Direção: Neil Marshall
Roteiro: Neil Marshall
Elenco: Shauna Macdonald, Natalie Mendoza, Alex Reid

Sinopse:
Jovens, bonitas e gostosonas, seis garotas sofrem um acidente e resolvem fazer algo bem diferente. Adeptas de esportes radicais elas decidem explorar uma caverna enorme e supostamente sem fim localizada naquela região remota mas ficam presas. Agora terão que sobreviver para continuarem vivas de qualquer jeito. Só não contavam com o fato de não estarem sozinhas naquele ambiente hostil e desconhecido.

Comentários:
Assisti em um cinema poeira que tinha perto da minha casa (e que não existe mais infelizmente). Sabe que não achei tão desprezível assim? Claro que é do tipo MOW (Monster of Week) mas o suspense que rola na primeira parte do filme até prende nossa atenção. O diretor Neil Marshall que depois faria "Juízo Final" e "Centurião", além de dirigir episódios da série de grande sucesso "Game of Thrones", consegue mesmo prender a atenção do espectador que fica esperando descobrir do que aquilo tudo se trata. Claro que muitos vão se decepcionar depois com o desfecho (ou a falta dele) na estória mas isso é o de menos quando já se conseguiu levar um suspense em bom tom por pelo menos 60 minutos. Todo o elenco é formado por garotas ao estilo p&b (peitos e bundas), por isso não vá esperando nada nesse aspecto. Estão lá só para gritarem e serem trucidadas, nada mais. A lamentar apenas que depois virou uma franquia, com uma continuação pra lá de ruim...

Pablo Aluísio.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Comboio do Terror

Título no Brasil: Comboio do Terror
Título Original: Maximum Overdrive
Ano de Produção: 1986
País: Estados Unidos
Estúdio: Dino De Laurentiis Company
Direção: Stephen King
Roteiro: Stephen King
Elenco: Emilio Estevez, Pat Hingle, Laura Harrington

Sinopse:
Um cometa passa pela Terra em 1986 e começa a interferir em todas as máquinas ao redor do mundo. Muitas delas ganham vida própria e começam a aterrorizar os seres humanos. A situação fica ainda mais grave em relação aos grandes caminhões de comboios. Para deter essas máquinas assassinas um grupo de pessoas resolve enfrentar a situação de frente. Apenas os mais fortes sobreviverão.

Comentários:
Stephen King vivia reclamando das adaptações de seus textos para o cinema. Para resolver esse impasse o produtor Dino De Laurentiis resolveu lhe dar um voto de confiança. Colocou à disposição de King um orçamento de 10 milhões de dólares e o controle sobre a direção e o roteiro da adaptação de um de seus contos chamado "Trucks". Sem experiência em cinema Stephen King foi em frente e... tudo se tornou um desastre! "Maximum Overdrive" é ruim de doer, essa é a verdade. Considero King um dos melhores escritores de contos de terror que existem mas ele realmente deveria saber melhor onde enfiar o nariz. O filme não tem bom ritmo, nem muito menos boas decisões estéticas. Ao contrário disso é chato, sem foco e muito arrastado. Repete à exaustão uma mesma situação e torra a paciência dos espectadores. Tudo bem que o material original, a pequena estória no qual foi baseado, também nunca foi lá grande coisa mas não era necessário também derrapar tanto como vemos aqui. O filme é fraco demais mas como em Hollywood a ordem do dia é realmente reciclar tudo que aparece pela frente, não é que fizeram um remake dessa joça? E o mais curioso de tudo é que a refilmagem conseguiu ser ainda pior que essa produção de 1986! Pelo amor de Deus...

Pablo Aluísio.

O Massacre da Serra Elétrica

Título no Brasil: O Massacre da Serra Elétrica
Título Original: The Texas Chain Saw Massacre
Ano de Produção: 1974
País: Estados Unidos
Estúdio: Vortex
Direção: Tobe Hooper
Roteiro: Kim Henkel, Tobe Hooper
Elenco: Marilyn Burns, Edwin Neal, Allen Danziger

Sinopse:
Um grupo de jovens resolve entrar em uma região abandonada e isolada do Texas. Lá acabam entrando em contato com uma família doentia de psicopatas, canibais e sociopatas. Má ideia. Agora terão que lutar para continuarem vivos e não cairem nas garras de pessoas "amorosas" como Leatherface que anseiam por trucidar todos eles, aos pouquinhos e em pedacinhos...

Comentários:
Esse é o filme original, casca grossa e ultra violento. Imagine uma produção dessas em plenos anos 70. Ninguém nunca tinha visto algo igual. O interessante é que por ser tão diferente (e brutal) nenhum grande estúdio resolveu bancar o roteiro. Assim tudo foi filmado em 16mm, com orçamento mais do que restrito. No final das contas isso tudo só ajudou ao filme. Ele ficou com cara de coisa amadora, suja, que mostrava algo muito violento e sangrento, ou seja, o tipo de estética que atrai mesmo os fãs de filmes de terror mais sanguinários. A crítica da época se dividiu. Alguns acharam o filme vulgar e grotesco, um fruto da mente doentia de seus realizadores. Outros consideraram "The Texas Chainsaw Massacre" um marco por mostrar um evento sem máscaras, com toda a sua crueldade (o roteiro foi inspirado em um fato real ocorrido no Texas). A se lamentar apenas a falta de critério das distribuidoras nacionais que resolveram colocar no título a referência a uma "serra elétrica" que na verdade não existe no filme (o que vemos é uma serra movida a diesel). De qualquer maneira esse é o tipo de produção que não pode faltar na coleção de fãs de filmes de terror. Sim, é cru, barra pesada e voam tripas para todos os lados, mas também é um dos maiores clássicos de terror de todos os tempos. Quem diria que o psicótico Leatherface teria um dia tanto prestígio assim no mundo das artes...

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O Dia em que a Terra Parou

Título no Brasil: O Dia em que a Terra Parou
Título Original: The Day the Earth Stood Still
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Robert Wise
Roteiro: Edmund H. North, Harry Bates
Elenco: Michael Rennie, Patricia Neal, Hugh Marlowe

Sinopse:
O que parecia ser uma manhã como outra qualquer na capital dos Estados Unidos, Washington, logo se torna palco de um evento histórico para a humanidade. Uma nave espacial desce perto da Casa Branca e de dentro dela saem dois tripulantes. Klaatu (Michael Rennie) e o robô gigante Gort (Lock Martin). Eles trazem uma mensagem de paz e amizade do planeta de onde vieram mas sua presença aterroriza os humanos que logo tomam medidas desproporcionais e irracionais em relação aos visitantes interplanetários.

Comentários:
Não é todo dia que um clássico Sci-fi desse porte é exibido na TV. Uma ótima notícia para quem ainda não teve a oportunidade de assistir a um dos maiores clássicos de ficção da história do cinema americano. "O Dia em que a Terra Parou" é um primor, uma verdadeira obra prima do gênero e deve ser compreendido como um produto de sua época. Nos anos 1950 como bem se sabe, havia a paranoia da guerra fria no ar. Estados Unidos e União Soviética estavam à beira de um colapso nuclear. Esse constante clima de terror e medo acabou gerando um subproduto dos mais interessantes - a dos filmes de Sci-fi com seus monstros atômicos e raças de outros planetas que viam até a Terra para destruir a humanidade. O grande diferencial dessa produção em relação às outras é que ela tinha uma perspectiva diferenciada, os ETs não vinham com intenções de destruir a civilização humana mas sim se tornar sua parceira universal, de criar verdadeiros laços de amizade entre as civilizações, o que não impede os militares da Terra de agirem de forma completamente errada com os bem intencionados visitantes das estrelas. Era claramente uma mensagem pacifista, de paz entre as potências. Sua mensagem positiva acabou transformando o filme em um dos melhores do gênero, se tornando de fato uma das mais aclamadas produções dos anos 50. Simplesmente imperdível.

Pablo Aluísio.

Aliens vs. Predador 2

Título no Brasil: Aliens vs. Predador 2
Título Original: AVPR Aliens vs Predator - Requiem
Ano de Produção: 2007
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Colin Strause, Greg Strause
Roteiro: Shane Salerno, Dan O'Bannon
Elenco: Reiko Aylesworth, Steven Pasquale, John Ortiz

Sinopse:
A pequena e pacata Gunnison, no Colorado, se torna palco de uma luta épica e feroz entre duas raças de extraterrestres extremamente hostis e violentas. Tudo surge quando uma nave de Predadores desce no local, libertando uma carga biológica até então desconhecida de Aliens. Apenas um Predador sobrevive e caberá a ele destruir e capturar todos os Aliens soltos na Terra.

Comentários:
Eu particularmente nunca pensei que essa franquia fosse tão longe. É a tal coisa, os filmes não conseguem ser lá muito bons mas rendem bom faturamento porque o fã de Sci-fi simplesmente não resiste a um apelo desses e acaba conferindo o resultado, mesmo sabendo de antemão que boa coisa certamente não virá pela frente. A crítica aqui malhou impiedosamente essa continuação. Muito se falou sobre o fato da Fox estar tentando ganhar mais uns trocados em cima de duas franquias que não tinham mais potencial nas bilheterias. A solução foi a realização de filmes de orçamentos bem mais modestos, sem astros no elenco (pois eles são caros demais) e foco completo em muitos efeitos digitais. Cinematograficamente falando nenhum filme dessa série "Aliens vs Predador" vale muita coisa mas em termos de pura cultura pop a ideia até que não é má, afinal de contas essa coisas de unir personagens famosos em duelos, que começou lá no mundo dos quadrinhos, até que pode render bons frutos daqui em diante no mundo do cinema, que o diga os produtores do filme que reunirá Batman e Superman ou até mesmo dos Vingadores, que nada mais é do que uma grande reunião de super-heróis. Virá alguma obra prima desse tipo de fusão? Bom, isso só o tempo dirá.

Pablo Aluísio

domingo, 20 de setembro de 2015

Jornada nas Estrelas V - A Última Fronteira

Título no Brasil: Jornada nas Estrelas V - A Última Fronteira
Título Original: Star Trek V The Final Frontier
Ano de Produção: 1989
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: William Shatner
Roteiro: Gene Roddenberry, William Shatner
Elenco: William Shatner, Leonard Nimoy, DeForest Kelley, James Doohan, Walter Koenig, Nichelle Nichols, George Takei, Laurence Luckinbill

Sinopse:
Após a Enterprise passar por reparos a tripulação do Capitão Kirk (William Shatner) é convocada para uma nova missão. Vários diplomatas de planetas da confederação caíram em mãos de um líder rebelde vulcano chamado Sybok (Laurence Luckinbill). Ele tem laços de parentesco com Spock (Leonard Nimoy), o que faz a missão ganhar traços pessoais jamais imaginados por ele. Na realidade Sybok almeja ir até os confins da galáxia onde pretende encontrar a origem do universo, o ponto zero da criação onde tudo começou. 

Comentários:
Dirigido e roteirizado pelo ator William Shatner, o quinto filme da tripulação original da Enterprise marcou a despedida dos atores da série de TV do cinema. O que era para ser uma grande despedida porém se tornou um aborrecimento e tanto. O filme foi mal recebido pela crítica (de forma justa aliás) e o público não prestigiou. Na realidade Shatner, cego por seu ego descomunal, escreveu um enredo sem pegada, sem a dramaticidade necessária. Talvez com ciúmes de Leonard Nimoy que fez um ótimo trabalho no filme anterior, Shatner acabou trocando as mãos pelos pés e realizou um dos mais fracos filmes da série. Tudo soa muito enfadonho e chato. Para piorar Shatner escreveu cenas piegas e bobocas como por exemplo colocar os tripulantes em volta de uma fogueira no meio da noite para relembrar os velhos tempos. Santa bobagem, Batman! Os efeitos especiais também não enchem os olhos e mostram um certo desleixo por parte da Paramount em realizar uma produção melhor e mais bem cuidada. É aquele tipo de filme que deixa um gosto de decepção no ar, mesmo com as melhores expectativas possíveis. Assim o quinto filme só serviu mesmo para decepcionar os fãs. Era melhor que a turma da velha Enterprise se despedisse no filme anterior porque esse aqui obviamente não fez jus ao legado de todos eles.

Pablo Aluísio.