sábado, 24 de julho de 2010

Foco Internacional - Edição XXII

Trump e Kamala disputam a eleição presidencial.
Estou escrevendo esse texto no dia da eleição e pelas pesquisas tudo está indefinido. Eu particularmente acho incrível Trump ainda ter tantos votos! Kamala deverá vencer as eleições, mas isso só acontecerá se o número de ignorantes e imbecis não superar o de pessoas de bom senso nos Estados Unidos! O número de votos em Trump mostra que a América está mesmo doente!

Ontem Trump afirmou com todas as letras que "imigrantes são animais selvagens!". Ele já havia afirmado que imigrantes estavam comendo cães e gatos para sobreviver. Tudo mentira! Tudo Fake News! Eu fico realmente pasmo em ver que existe um enorme número de pessoas que votam em Trump, inclusive latinos e negros! O que se passa na mente dessas pessoas sinceramente me é um mistério completo! 

Um comediante já chamou Porto Rico de uma ilha de Lixo no meio do Oceano. Mas incrivelmente tem pessoas de lá que votam em Trump! O sujeito nucna parou de ser um escroto e continua tendo votos. Concordo com Biden, quem vota em Trump é realmente um lixo! Lixo de pessoa! O problema é que esse sujeito pode ser eleito e causar muito mal pelo mundo afora, inclusive no Brasil. Vamos torcer pelo melhor. (5 de novembro de 2024). 

Trump é Eleito Presidente dos Estados Unidos
A eleição de Trump prova algumas coisas. Lamento dizer isso, mas é a pura verdade. Os americanos votaram em algumas posturas completamente equivocadas. Votaram no ódio aos imigrantes, no ódio aos estrangeiros, no isolamento político e no negacionismo. Eu esperava mais desse povo. Infelizmente o que temos é um retrato nada positivo do pensamento dos norte-americanos. Nunca pensei que houvesse tantas pessoas sem ética, sem bons valores, como essa eleição muito bem provou. 

Trazer Trump de volta à Casa Branca é acima de tudo um grande absurdo. Trump é um populista mentiroso que não está nem aí para as leis, a justiça e a ética de seu país. O perfil do americano médio que saiu das urnas é o pior possível. Quem acredita que os americanos sao melhores do que outros povos precisa rever seus conceitos o mais breve possível. Nos grandes centros urbanos Kamala venceu. O problema e a mentalidade ultrapassada que vem dos rincões, do interior dos Estados Unidos. Ali prevalece o que há de mais atrasado em termos de pensamento político. E também nessas regiões a extrema-direita entrou com força dentro das igrejas. Misturar religião com política é uma bomba! 

Então o cenário que está aí não é dos melhores. Os ucranianos vão ser abandonados, Trump vai levantar tarifas de importação pesadas em relação aos demais países, vai colocar em prática uma política de perseguição a imigrantes e o preconceito e o ódio contra as minorias vai aumentar por todo o país e o mundo. Perdeu a ética, perderam os bons valores, venceu a mentira e a escrotice. Esse é o legado obscuro dessa eleição. 

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Poemas Brancos - Parte XII

 
A Amizade Acabou!

Você que anda hoje solitário, abandonado...
Está apenas colhendo o que plantou
Eu o tinha em alta conta, mas descobri quem você é
És um mau cárater, inclusive ladrão
Não quero pessoas como você por perto!

Não quero o seu mal, tampouco o seu bem
Só convivo com sua pessoa porque é o jeito
Mas realmente você não vale nada
Jamais esquecerei os dentes cerrados de ódio
Não se engane, depois daquele dia, nossa amizade acabou! 

Gente ruim que não presta, lamento
Mas é exatamente isso o que você é!
Vai sofrer pela vida, para ver se aprende empatia ao próximo!

Ladrão e mentiroso, escroto ao máximo!
Que você nunca tenha poder na vida
Pois vai barbarizar com o próximo
Essência de gente ruimm que não presta! 
Eu quero mais é distância, nossa amizade acabou para sempre! 

Pablo Aluísio. 

Poemas Brancos - Parte XI

 
O Torso de Sífilis

Jessica Foxx, Jessica James, Locadoras, anos 90
Paixão pela Val Acompanhantes
Pé de chinelo, Pé de doméstica, pose de artista
Não tinha nada de sofisticadas, nada
A sífilos corroendo o torso de quem não presta...

Jessica Foxx, Jessica James, Locadoras, anos 90
Rex Vídeo, Sound and Vision, Sortvideo
Anglo, últimos anos, vestibular
Atrocidades, sol na cabeça
Nada para ir, para por onde ir...

Jessica Foxx, Jessica James, Locadoras, anos 90
Val, Monte de fracassadas que não deram certo
Nem nas maiores atrocidades, sai com qualquer um...

Jessica Foxx, Jessica James, Locadoras, anos 90
Val, Monte de fracassadas que não deram certo
Nem nas maiores escrotices de putaria, trepa com quem aparecer...

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Poemas Brancos - Parte X

 
Aquele Jovem dos anos 80

Aquele Jovem dos anos 80
Jovem Marista, Jovem alegre e feliz
Que curtia música antiga, rock dos anos 50
Que amava cinema e VHS, que ia nas Locadoras nos fins de semana
Aquele Jovem que tinha sonhos e planos para o futuro...

Aquele Jovem dos anos 80
Que só queria se divertir, ser feliz
Que Jogava bola na rua, jogava War em casa
Que nem curtia estudar, mas sim se divertir no colégio
Que passava apuros para passar de ano...

Aquele Jovem dos anos 80
Que morava no 13 de Maio, que colecionava revistas de cinema
Que pensava que todas as pessoas eram amigáveis

Aquele Jovem dos anos 80
Que usava topete, que era tímido, que era feliz e não sabia...
Aquele Jovem dos anos 80 que era eu... 

Pablo Aluísio. 

Poemas Brancos - Parte IX

 
Essas Pessoas Nem Existem Mais...

Nas lembranças o rosto de pessoas do passado
Pequenos detalhes capturados em nossas mentes
Pequenos sorrisos capturados em nossos corações
O tempo é o senhor de tudo
Essas pessoas nem existem mais...

Algumas se foram, outras vivem
As que se foram embarcaram em grandes navios
As que vivem estão nas sombras, nos quartos escuros
Só ficou mesmo a lembrança pálidas
Dessas pessoas quem nem existem mais...

O que era juventude e brilho no olhar
O tempo apagou, a luz de outrora se tornou opaca
Nas vagas lembranças dos que não existem mais...

Nem me lembro do seu rosto com clareza
Apenas o detalhe dos cabelos negros e crespos aos ventos
Daquela jovem que nem existe mais...

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Poemas Brancos - Parte VIII

 
Poemas Brancos: Ribeirão, da minha infância feliz

Ribeirão, da minha infância feliz
Ribeirão dos anos 70, do frio no bosque
Do grande tapete estendido na sala
Das grandes janelas de vitral, com cortinas brancas
Da casa com decoração de pedras, da árvore na frente
Do quintal das brincadeiras, dos porquinhos da Índia

Ribeirão, da minha infância feliz
Das grandes rampas dos corredores da escola
Da bola oficial do futebol, dos times de botão
Dos brinquedos, dos bonecos Playmobil, do fusca vermelho
Do Falcon mergulhador, dos desenhos animados na TV

Ribeirão, da minha infância feliz
Das piscinas do Ipanema, dos mergulhos divertidos
Dos circos itinerantes nas tardes de domingo
Das brincadeiras no pátio da escola
Dos amiguinhos de infância, do primário do Musa

Ribeirão, da minha infância feliz
Dos discos de vinil dos Beatles
Da música discoteca, da Rita Lee, Do Dancing Day´s, do Abba

Ribeirão, da minha infância feliz
Dos hotéris e dos restaurantes de noite
Dos passeios de bicicleta na praça, dos jogos de Star Wars
Da felicidade de uma criança

Pablo Aluísio. 

Poemas Brancos - Parte VII


Acabei com minha vida, disse ela!

Acabei com minha vida, disse ela!
Disse no alto de seus mais de oitenta anos
Olhou para trás, para o passado, não gostou do que viu
Foi esposa e mãe, dona de casa, mulher direita
E não gostou do que viu!

Acabei com minha vida, disse ela!
Disse que deveria ter curtido mais a sua vida
Ter ido em mais festas, namorados mil
Aos 80, com casa própria e vida confortável
Mas nao gostou do que viu!

Acabei com minha vida, disse ela!
A futilidade de uma mente vazia não tem idade
A adolescência aos 80 anos existe mesmo, viu!

Acabei com minha vida, disse ela!
As areias do tempo se foram, falta pouco
A vida passou, se foi, e ela não gostou do que viu!

Pablo Aluísio. 

terça-feira, 20 de julho de 2010

Poemas Brancos - Parte VI

Poesia Flaviana
Paixão escolar, paixão da juventude...
Loira dos poemas, nativa do mundo real
Cor de pele que nunca negou suas origens
Da selva vieste, conquistando meu coração selvagem...
Nunca nos deitamos, como eu gostaria que tivesse acontecido...

Gostaria de tê-la feito minha mulher...
Deitada em lençóis brancos, cor da ilusão
Eu teria coberto você com todo o carinho
Mas não deu, embora eu tenha tentado...
A vida tem seus próprios caprichos, lamentável

Eu me lembro de seu rosto e de suas feições...
De seu corpo bem delineado, do olhar miúdo 
Das calças colegiais que iam do paraíso, ao meio caminho...

Eu me recordo de seu rabo de cavalo...
De sua pele perto da minha, adoraria ter você
Nunca adentrei, gostaria de retornar um dia ao passado...

Pablo Aluísio. 

Poemas Brancos - Parte V


Simplesmente Val...
Val de mil novecentos e noventa e seis...
Onde andarás, onde rebolarás?
Vives ainda ou já morreste?
Vermes lhe comeram ou vermes ainda te comem?
Era Eva ou eras Adão?

O Olhar e as pernas eram do panteão das deusas...
O sorriso era sincero, plebe por natureza
A pele de marfim, o cabelo de Ogum...
Caminhos machucados pelo labor
Fostes mulher de muitos homens ou homem de muitas mulheres?

Como eu gostaria de ter tido você em meu leito...
Embora soubesse que seu panteão era farto
Teria feito carinho, entrado em suas entranhas

O gozo seria eterno, ainda hoje banhas meus sonhos do Eros...
Eu ainda lembro de suas vestes vermelhas
E suas pernas eternas, que ainda embalam meus sonhos inconfessáveis

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Poemas Brancos - Parte IV

 Poema Livre

Area livre de todo o preconceito
Area livre de toda a gente tóxica
Area livre para ser feliz
Area livre para a paz espiritual
Area para que te quero livre

Uma semente de paz 
Trazida por uma bela pomba branca
Semeia o campo
Que é o meu coração humano
Sou fugaz, sou breve, mas também sou livre

Poema livre de todas as amarras
Poeminha livre de todas as regras
A única regra é ser feliz e ter paz interior

Porque nossa vida é breve
Estaremos aqui por pouco tempo
Os nossos átomos livres é que serão eternos
Navegando pelo cosmos de forma infinita, livres para sempre

Pablo Aluísio.