quarta-feira, 10 de junho de 2009

Oasis - (What's the Story) Morning Glory?

Oasis - (What's the Story) Morning Glory?
O Oasis vai voltar! Essa semana os irmãos anunciaram oficialmente a volta da banda depois de muitos anos separada. Bem, como dizia ironicamente a Rita Lee, quando essas velhas bandas voltam só há duas coisas a explicar: Ou estavam sem dinheiro ou então tinham muita cara de pau. No caso do Oasis penso que foram as duas alternativas. Os irmãos passaram anos ofendendo uns aos outros, não havia qualquer possibilidade de volta, segundo eles, mas aí já sabe... Estão mais velhos, as carreiras solos nunca decolaram direito, então o jeito foi mesmo se curvar às circunstâncias. Engoliram o orgulho e decidiram voltar, só não se sabe até quando, porque ninguém nega que há muito ódio entre eles. 

Pois bem, voltando no tempo que o Oasis era de fato um dos melhore grupos de rock (ou de Britpop, como queira) de seu tempo, temos esse segundo álbum da banda. Para muitos foi o melhor e definitivo trabalho deles. Também foi o que mais alcançou sucesso nas paradas e isso definitivamente é algo inegável. O complexo de Beatles estava em cada faixa, mas eles já começavam a trilhar caminhos próprios. É um disco que gosto muito, embora tenha que reconhecer que de fato o excesso de sucesso o tenha deixado um tanto saturado com o passar dos anos. De qualquer forma, para muita gente, esse é o álbum definitivo do Oasis para se ter na coleção, de todo jeito. 

Oasis - (What's the Story) Morning Glory? (1999)
Hello
Roll with It
Wonderwall
Don't Look Back in Anger
Hey Now!
The Swamp Song, Excerpt 
Some Might Say
Cast No Shadow
She's Electric
Morning Glory
The Swamp Song, Excerpt 2
Champagne Supernova

Pablo Aluísio. 

Lisa Marie Presley - To Whom It May Concern

A questão principal é: a filha de Elvis Presley tinha talento musical? A resposta é sim. Gostei muito de todo o CD, acho que foi um trabalho que surpreendeu muita gente. De boba a garota não tinha nada, se cercou de gente competente e mandou ver em uma dúzia de canções que surpreendem de tão bem escritas. Não vou comparar com Elvis porque aí é covardia, mas merece uma boa nota pelo álbum, principalmente por ser o primeiro CD dela. As faixas possuem uma certa melancolia. Não é um trabalho pop como muita gente está acostumada a ouvir por aí. E nesse aspecto a Lisa Marie se saiu bem, principalmente por optar em não imitar ninguém, nem seu pai famoso e nem muito menos outras estrelas da pop music. Assim ela escolheu de forma certa seguir por seu próprio caminho. 

Depois com o tempo a Lisa Marie meio que se decepcionou com sua carreira e após problemas envolvendo drogas deixou a profissão de cantora de lado, o que foi uma pena. Ela deveria ter insistido mais por seguir esse lado de artista. Uma grande perda mesmo ela ter largado tudo cedo demais. Teria sido uma cantora realmente muito boa. No total gravou três álbuns e nunca conseguiu sair da sombra enorme do pai famoso. Infelizmente Lisa Marie morreu precocemente, vítima de erro médico. Quem sabe se vivesse mais teria desenvolvido melhor esse seu lado artístico. De qualquer forma esse álbum e os demais conseguiram preservar sua bela voz e sua singular visão que tinha do mundo. 

Lisa Marie Presley - To Whom It May Concern (2003)
1.S.O.B.
2.The Road Between
3.Lights Out
4.Better Beware
5.Nobody Noticed It
6.Sinking In
7.Important
8.So Lovely
9.Indifferent
10.Gone
11.To Whom It May Concern
12.Excuse Me
13.Lights Out

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

George Harrison - Living in the Material World

George Harrison - Living in the Material World
Depois do fim dos Beatles, George lançou um ótimo álbum triplo chamado "All Things Must Pass". Sucesso de público e crítica, esse disco foi mesmo uma explosão de criatividade para ele, com muitas músicas que tinham sido compostas na época dos Beatles, mas que não tinham encontrado espaço na discografia do famoso grupo. Então quando os Beatles acabaram, George deu início em sua carreira solo. Esse foi o seu segundo disco. Curiosamente ele levaria três anos sem lançar algo de novo no mercado. Parecia exausto depois dos Beatles e do lançamento de seu primeiro álbum solo nessa nova fase. 

Esse "Living in the Material World" trazia muitas letras de natureza espiritualista. O próprio nome do disco, "Vivendo no Mundo Material" dava pistas sobre isso. George nunca perdeu seu fascínio pelas religiões orientais e sua filosofia. Por essa razão quando se viu livre do controle de Paul e John, ele passou a desenvolver melhor seu trabalho como letrista, trazendo aspirações e pensamentos bem pessoais. E talvez esse excesso de religiosidade também tenha atrapalhado as vendas desse segundo disco. As pessoas em geral não tinham mais muito interesse nesse tipo de material. Muitos achavam coisa de hippie velho! No final das contas esse repertório não fez sucesso. Até mesmo a música mais trabalhada pela gravadora,  "Give Me Love (Give Me Peace on Earth)", teve pouca repercussão nas rádios. Assim George acabou experimentando o primeiro disco mal sucedido em vendas de sua carreira. 

George Harrison - Living in the Material World (1973)
Give Me Love (Give Me Peace on Earth)
Sue Me, Sue You Blues
The Light That Has Lighted the World
Don't Let Me Wait Too Long
Who Can See It
Living in the Material World
The Lord Loves the One (That Loves the Lord)
Be Here Now
Try Some, Buy Some"
The Day the World Gets 'Round
That Is All

Pablo Aluísio. 

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Bill Haley And His Comets - Haley's Juke Box

Bill Haley And His Comets - Haley's Juke Box
No finalzinho da década de 1950 Bill Haley brigou com os executivos da gravadora Decca. Ele reclamava de que ganhava muito pouco no contrato que tinha com a gravadora. E ganhava pouco mesmo. Para se ter uma ideia ele levava apenas 1 por cento do preço das vendas de capas de seus discos, logo aqueles que seriam os maiores sucessos de sua carreira. Não dava mais para continuar no selo. Após muitas brigas, inclusive pela imprensa, o bom e velho Haley foi embora da Decda batendo a porta. Ele foi para Los Angeles e assinou com a Warner Records, a gravadora do famoso estúdio de cinema. O novo contrato prometia muito sucesso e o próprio Bill Haley tinha esperanças nesse sentido.

Esse foi o seu primeiro disco nessa nova gravadora. Infelizmente as coisas não foram tão bem quanto ele esperava. A Warner se envolveu demais na escolha das músicas e na produção dos arranjos. Bill Haley se viu amordaçado, sem controle artístico do álbum. Ele logo percebeu que também não ria dar muito certo na Warner. Para piorar estava começando uma batalha judicial pelo controle de suas músicas contra a Decca que iria durar anos e anos. O Bill Haley estava esgotado emocionalmente e o resultado não saiu bom. O disco não fez sucesso e acabou sendo uma decepção nas lojas de discos, não vendendo muitas cópias. Pois é, os anos de sucesso e glória pareciam coisa do passado. 

Bill Haley And His Comets - Haley's Juke Box (1960)
Singing The Blues
Candy Kisses
No Letter Today
This Is The Thanks I Get
Bouquet Of Roses
There's A New Moon Over My Shoulder
Cold, Cold Heart
The Wild Side Of Life
Any Time
Afraid
I Don't Hurt Anymore
Detour

Pablo Aluísio. 

Mario Lanza - Serenade

Mario Lanza - Serenade
Na década de 1950 um jotnalista perguntou a um jovem cantor chamado Elvis Presley quem ele considerava o melhor cantor do mundo. O roqueiro Elvis não citou nenhum rockstar em sua resposta, mas sim o tradicional Mario Lanza! Nada poderia estar mais longe de seu estilo musical, mas Elvis não deixaria de reconhecer a grandeza vocal de Lanza, no que fez muito bem. Hoje em dia poucos lembram desse grande cantor, mas o fato é que ele foi o primeiro artista a vender mais de um milhão de cópias no selo RCA Victor, o que na época foi considerado algo realmente espetacular. Isso prova que apesar de cantar um tipo de música bem mais voltada para a comunidade italiana que vivia nos Estados Unidos, ele conseguia também furar essa bolha, se tornando popular em todos os segmentos, em todos os setores da sociedade norte-americana. 

Mario Lanza também foi um pioneiro em tornar muito popular a tradição milenar da música italliana. Depois dele vieram vários outros, mas em termos de pioneirismo nesse setor realmente ninguém poderia tirar o título de Lanza. Ele morreu precocemente, o que de fato interrompeu uma carreira que poderia ser ainda muito promissora, mas de qualquer forma sua contribuição para o engrandecimento artístico da música popular jamais poderá ser relevado a segundo plano. O próprio Elvis, anos depois, iria flertar com esse mesmo estilo vocal, fazendo muito sucesso com músicas como "It´s Now or Never" que no fundo não passavam de uma certa homenagem ao legado de Mario Lanza e sua popular versão de "O Sole Mio". 

Mario Lanza - Serenade (1956)
Serenade
La Danza
Torna A Surriento
O Soave Fanciulla
Di Rigori Armato
Di Quella Pira
Amor Ti Vieta
O Paradiso
Dio Ti Giocondi
Ave Maria
Lamento DI Federico
Nessun Dorma
My Destiny

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Dean Martin - Memories Are Made Of This

Dean Martin - Memories Are Made Of This
Em plena explosão do rock americano em meados dos anos 50, eis que surge nas paradas um grande sucesso romântico cantado por Dean Martin. A bonita e singela "Memories Are Made Of This" acabou derrubando vários roqueiros das primeiras posições, chegando ao número 1, ficando por lá por cinco semanas! Um feito e tanto! Dean Martin conseguiu inúmeras vezes essa proeza. É bem lembrado que foi ele também quem derrubou os Beatles do Top 1 em 1964 com sua "Everybody Loves Somebody", o que fez com que tirasse uma enorme onda com esse feito! Em pleno auge da Beatlemania lá estava o velho e bom Dean Martin ocupando seu espaço. Pois é, Dean Martin era realmente bom de vendas no mercado de singles.

Essa canção tem um swing bem peculiar, poderia inclusive ter feito parte de qualquer disco de Frank Sinatra. Aliás falando em comparações é interessante dizer que Martin não tinha uma voz mais bonita do que a de Sinatra, porém era bem mais forte e impressionante. Frank Sinatra em termos de voz ganhava em beleza, ao que Dean Martin o superava em potência e poderio vocal. Um detalhe sobre essa canção que poucos sabem é que a primeira versão a sair em disco nos Estados Unidos foi gravada pela orquestra de Ray Conniff. Essa primeira gravação tem uma suntuosidade que Martin dispensou em sua versão, já que ele procurava criar um clima de intimidade, romantismo. Já o maestro Ray procurava pela explosão sonora. Outro fato interessante para os fãs do cantor: com o sucesso do single a gravadora Capitol lançou um EP com mais duas faixas, que também venderam muito bem. Então é isso. Entre os grandes sucessos musicais da parada da Billboard de 1956 lá estava o romântico Dean Martin se sobressaindo entre um oceano de roqueiros rebeldes. O romantismo sempre se faz presente, não importando o momento.

Dean Martin - Memories Are Made Of This (1956)
Memories Are Made Of This 
Change of Heart 
I Like Them All (EP)
Ridin Into Love (EP).

Pablo Aluísio. 

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Stereophonics - Performance and Cocktails

Stereophonics - Performance and Cocktails
Esse foi o segundo álbum da banda inglesa Stereophonics. Esse disco tem um sabor de nostalgia em meu caso particular porque quando ele foi lançado e estourou nas paradas de sucesso das ilhas britânicas, eu me encontrava em Londres por questões profissionais. Então era mesmo o som que estava no ar na época, tocando nas rádios, nos pubs, em todos os lugares. E o som do grupo estava mesmo alcançando uma maturidade incrível para músicos tão jovens, ainda tentando encontrar um caminho sonoro para se seguir. Eu atribuo esse profissionalismo de certo modo precoce aos produtores Steve Bush e Marshall Bird que sem dúvida fizeram um excelente trabalho. Basta ouvir a sonoridade do álbum para bem perceber isso. 

Outro aspecto digno de nota vem da capa. A foto usada mostra um casal se beijando no lado de fora de uma das prisões de segurança máxima da Inglaterra. É uma foto jornalística que realmente chama a atenção não apenas pela espontaneidade do momento, mas também pelo simbolismo. A garota parece ter o olhar perdido, um tanto melancólico. Na época eu interpretei esse beijo como o último dado antes de seu namorado entrar na prisão. O beijo de despedida de um relacionamento que parece fadado ao fracasso em pouco tempo. Enfim, mais um detalhe dentro desse que é um dos meus discos preferidos do Britpop. 

Stereophonics - Performance and Cocktails (1999)
Roll Up and Shine
The Bartender and the Thief
Hurry Up and Waitde
Pick a Part That's New
Just Looking
Half the Lies You Tell Ain't True
I Wouldn't Believe Your Radio
T-Shirt Sun Tan
Is Yesterday, Tomorrow, Today?
A Minute Longer
She Takes Her Clothes Off
Plastic California
I Stopped to Fill My Car Up

Pablo Aluísio.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Queen - Queen (1973)

Queen - Queen (1973)
Esse foi o primeiro disco do Queen. Completou 50 anos de seu lançamento original nesse meio de ano de 2023. O tempo passa voando mesmo, meus caros! Ouvir esse disco é também ouvir um grupo iniciante tentando encontrar um caminho a seguir. A metade das faixas foram compostas pelo próprio Freddie Mercury. Inclusive ele resolveu adotar esse sobrenome artístico por causa de uma das músicas do LP que evocava uma senhora, a mãe do Mercury. Não era necessariamente sobre sua mãe, mas uma personagem de ficção. O Freddie havia criado esse mundo imaginário, esse reino da fantasia, onde a maioria de suas canções se passava. Sem dúvida era um artista com muita imaginação e criatividade. 

Não há maiores hits nesse primeiro disco. Quem é marinheiro de primeira viagem na sonoridade do Queen vai passar por todo o álbum, da primeira à última faixa, sem reconhecer nenhuma canção. Normal, pois o sucesso deles nessa época foi mesmo limitado à Inglaterra. Só muitos anos depois, após a consagração mundial do grupo é que finalmente esse álbum seria premiado com disco de ouro nos Estados Unidos, por exemplo. Enfim, embora ainda um tanto crus e inexperientes no estúdio, os membros da banda já mostravam muito potencial nesse primeiro trabalho. O caminho do sucesso já estava começando a ficar bem pavimentado por aqui, nessa estreia. 

Queen - Queen (1973)
Keep Yourself Alive
Doing All Right
Great King Rat
My Fairy King
Liar
The Night Comes Down
Modern Times Rock 'n' Roll
Son and Daughter
Jesus
Seven Seas of Rhye

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Johnny Cash - The Fabulous Johnny Cash

Johnny Cash - The Fabulous Johnny Cash
Esse foi o segundo disco da carreira do Johnny Cash. Assim como Elvis Presley, ele havia começado na Sun Records de Sam Phillips. E assim como Elvis também largou o pequeno estúdio de Memphis para ir gravar em uma das grandes gravadoras da época, no caso aqui a Columbia, que tinha Sinatra em seu elenco. Muitos qualificam esse álbum como sendo de folk e rockabilly. Discordo completamente. Esse é um disco de country music, sem tirar e nem colocar nada em seu lugar. É um tipo de country que fugia um pouco do que era feito em Nashville, por causa das próprias peculiaridades do Cash, mas ainda assim Country em sua mais pura essência. 

As letras das músicas giravam em torno de um tema básico, onde o personagem principal poderia ser identificado como um homem pobre, trabalhador e honesto, do meio rural, vivendo no sul dos Estados Unidos, com dificuldades inerentes à sua condição social para dar uma certa segurança para sua família. O Cash retratava mesmo o homem simples do campo e seu ambiente familiar, lutando para viver dignamente. Um aspecto curioso é que Cash trouxe para esse disco o grupo vocal The Jordanaires, o mesmo que fazia o apoio vocal para os discos de Elvis. Não combinava muito com o estilo seco de Cash, mas funcionaram perfeitamente bem nas músicas em que atuaram. Estão presentes em apenas 5 faixas. Enfim, um retrato em crônicas musicais de Johnny Cash sobre o seu povo, seu tempo e suas amarguras. Muito bom de se ouvir. 

Johnny Cash - The Fabulous Johnny Cash (1958)

Lado A:
1. Run Softly, Blue River
2. Frankie’s Man, Johnny
3. That’s All Over
4. The Troubadour
5. One More Ride
6. That’s Enough

Lado B:
1. I Still Miss Someone
2. Don’t Take Your Guns to Town
3. I’d Rather Die Young
4. Pickin’ Time
5. Shepherd of My Heart
6. Supper-Time

Pablo Aluísio.

Carl Perkins - Dance Album

Carl Perkins - Dance Album
Esse foi o primeiro álbum de Carl Perkins. Isso, por si só, já seria suficiente para colocá-lo em destaque em qualquer seleção de discos da história do rock. Entretanto há mais. É um LP lançado e produzido pela Sun Records. Uma raridade, já que a Sun não tinha estrutura e nem dinheiro suficientes para produzir e lançar um álbum completo como esse. A pequena gravadora de Sam Phillips lançava mesmo singles, compactos simples, que eram mais baratos e fáceis de vender no mercado. E para infelicidade de Phillips esse disco não conseguiu pagar seus custos porque Carl Perkins sofreu um acidente e ficou impedido de promover o álbum devidamente. Com isso o prejuízo veio certo para a pequena companhia de Sam. 

Por outro lado basta dar uma olhada na lista das músicas para bem entender a importância desse trabalho musical. Elvis Presley iria gravar "Blue Suede Shoes" transformando a canção em um dos maiores sucessos de sua carreira. Já os Beatles, nos anos 60, iriam gravar nada mais, nada menos, do que 3 músicas desse álbum em sua discografia oficial. Trata-se das canções Everybody's Trying To Be My Baby, Honey Don't (gravadas e lançadas no álbum "Beatles For Sale" de 1964) e Matchbox (lançada em um EP especial do grupo contendo apenas clássicos do rock). Sure To Fall também ganharia uma versão dos Beatles em seu programa na BBC de Londres, na primeira metade daquela década. Então é isso, mesmo não fazendo o sucesso que merecia, esse LP acabou consagrado com os anos, pois suas faixas foram imortalizadas por outros grandes nomes da história do rock. 

Carl Perkins - Dance Album (1956)
Blue Suede Shoes
Movie Magg
Sure To Fall
Gone, Gone, Gone
Honey Don't
Only You 3:16
Tennessee
Wrong Yo Yo
Everybody's Trying To Be My Baby
Matchbox
Your True Love
Boppin' The Blues

Pablo Aluísio.