sexta-feira, 27 de junho de 2008

Nos Tempos do VHS - Jean-Claude Van Damme

Nos Tempos do VHS - Jean-Claude Van Damme
Para falar a verdade eu nunca gostei muito dos filmes do belga Jean-Claude Van Damme. Nos tempos do VHS seus filmes eram considerados, entre os que gostavam de fitas de ação, como produções de terceira ou quarta categoria. Eram bem ruins, principalmente os primeiros que chegaram nas locadoras. Isso não significa que não tinha admiradores. No Brasil, por exemplo, seus filmes eram bem comercializados, faziam sucesso nas locadoras de vídeo VHS. E ele soube bem aproveitar esse mercado. Afinal nem sempre havia lançamentos com Stallone ou Arnold Schwarzenegger, então suas produções baratas cobriam um certo vácuo do mercado. 

Esse filão de filmes de artes marciais sempre existiu. Sempre reinou no Oriente em produções feitas em Hong Kong. Nos anos 60 até mesmo virou modinha nos Estados Unidos, principalmente com os filmes de Bruce Lee. Depois de sua morte o subgênero afundou novamente, só ressurgindo de novo nos anos 80 com filmes lançados em VHS, com muita coisa de Ninjas, Samurais e coisas do tipo. O Jean-Claude Van Damme veio nessa onda. 

Puxando pela memória penso que seus primeiros filmes foram lançados por aqui pela Paris Filmes, que começou pequena e depois foi ganhando mais robustez. Eram grandes fitas VHS com embalagens até bem trabalhadas. Isso ajudou a vender o Van Damme em nosso pais. Depois ele fez também filmes que foram lançados pela América Vídeo com suas capinhas de papelão que imitavam a bandeira dos Estados Unidos. Esse selo ganhou fama por lançar as tranqueiras da produtora Cannon em nosso país. 

Só bem mais tarde, já nos anos 90, é que o belga começou a fazer filmes melhores, com bons diretores em produções mais bem caprichadas. Os dias dos filmes podreiras ficariam para trás por um tempo. Ele estava pronto para ir para o primeiro escalão dos action heroes. Só que é aquela coisa, acabou tropeçando nas próprias pernas. Ele se envolveu com drogas e aí sua carreira foi afundando cada vez mais. Acabou voltando para o ponto onde começou, fazendo pequenos filmes B, sem qualquer relevância. Hoje, já bem envelhecido, o ator e lutador segue na luta. Só que seus filmes só circulam mesmo entre seus veteranos admiradores. Para o público em geral ele não tem mais qualquer relevância. 

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Elvis Presley - Harum Scarum

Ttulo do Álbum: Harum Scarum
Artista: Elvis Presley
Ano de Lançamento: 1965
País: Estados Unidos
Selo: RCA Victor
Produção: Fred Karger, Gene Nelson
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville
Músicos: Elvis Presley, Gene Nelson, Scotty Moore, Grady Martin, Charlie McCoy, Henry Strzelecki, D.J. Fontana, Kenneth Buttrey, Floyd Cramer, The Jordanaires.

Músicas:
Harem Holiday, My Desert Serenade, Go East - Young Man, Mirage, Kismet, Shake That Tambourine, Hey Little Girl, Golden Coins, So Close, Yet So Far (From Paradise), Animal Instinct, Wisdom Of The Ages.

Comentários:
Em relação a esse trabalho musical de Elvis eu costumo resumir tudo em uma frase simples: O filme é ruim, mas a trilha sonora é boa! Eu gosto da sonoridade dessas músicas, elas possuem uma classe e uma elegância que poucas vezes se ouviu nas trilhas de Elvis pós 65 em Hollywood. O filme, claro, é sem salvação bem ruim mesmo, mas o conjunto de repertório desse álbum sempre me soou muito agradável, muito digno. Se o filme não tinha boa direção e nem bom roteiro, pode apostar na trilha sonora que é um item que merecia ser mais valorizada pelos fãs do cantor Elvis. 

Pablo Aluísio.

Raízes da Ambição

Através das lentes do diretor Alan J. Pakula, o drama, Raízes da Ambição (Comes a Horseman - 1978) conta a história da fazendeira Ella Connors (Jane Fonda) que em 1945 e com o fim da Segunda Guerra Mundial, tenta a qualquer custo defender suas terras do assédio do fazendeiro e pecuarista, Jacob Ewing, um sujeito pilantra, inescrupuloso e que fará de tudo para comprar todas as terras de Connors como forma de acertar contas com o passado que um dia envolveu os dois fazendeiros. Sentindo-se muito sozinha e desprotegida diante de Ewing e seus capangas, Connors contrata Frank, um misto de cowboy e vaqueiro que chega à fazenda como seu ajudante. No entanto acabam se envolvendo amorosamente.

O excelente triunvirato dos "jotas" - Jane Fonda, Jason Robards e James Caan, funciona dentro de uma simbiose perfeita, tanto no poder da atração quanto na força e no ódio da repulsa. Fonda, no papel de uma linda e amargurada fazendeira; Robards no papel de um bandidão imoral e Caan como dublê de cowboy e amante. Juntos, em atuações extraordinárias,  pintam uma aquarela árida, dramática e cruel de um filme excelente.

Raízes da Ambição (Comes a Horseman, Estados Unidos, 1978) Direção: Alan J. Pakula / Roteiro:  Dennis Lynton Clark / Elenco: James Caan, Jane Fonda, Jason Robards, George Grizzard, Richard Farnsworth / Estúdio: United Artists / Sinopse: Ella Connors é uma mulher solteira que é pressionada a vender sua fazenda de gado falida. Filme indicado ao Oscar na categoria de Melhor Ator Coadjuvante (Richard Farnsworth).

Telmo Vilela.

Kim Novak


quarta-feira, 25 de junho de 2008

Elvis Presley



Elvis Presley - Com Caipira não se Brinca

Elvis Presley - Com Caipira não se Brinca
Foto promocional tirada no ano de 1964 nos estúdios da MGM em Hollywood. Nesse filme Elvis interpretava dois personagens. Uma era um caipira loiro das montanhas. O outro seu primo distante, oficial da força aérea. Ambos primos, ambos iguaizinhos, tirando a cor do cabelo obviamente! 

Pablo Aluísio. 

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aeronaves de Elvis Presley

Elvis Presley 
Foto tirada provavelmente no ano de 1970, com Elvis dentro de um jatinho particular alugado do cantor Frank Sinatra. Ele ainda não  havia comprado seus próprios aviões para ir para Las Vegas. Outro aspecto é que Elvis tinha medo de viajar de avião. Pois é, o cantor não gostava de andar de avião, por essa razão, muitas vezes ele acabava tomando alguma pílula para desligar ou algo do gênero.  

De qualquer forma ele iria comprar seu primeiro jatinho primeira metade dos anos 70. Era um modelo Jet Star, Esse avião, de coloração vermelha se encontra atualmente abandonado em um deserto de Nevada. Para quem não sabe o deserto é o melhor lugar para se jogar os aviões velhos, é um verdadeiro cemitério de aeronaves e a razão é simples de explicar já que o clima seco e sem umidade acaba conservando a fuselagem e todos os equipamentos internos caso se precise deles algum dia. 

Já o seu melhor momento na aviação foi quando comprou um grande avião que havia pertencido à Delta Airlanes. Era um Convair que Elvis chamou de Lisa Marie em homenagem à sua filha, algo que foi inspirado no presidente dos Estados Unidos que havia feito a mesma coisa. Era um avião maior que cabia muita gente, todos os que iriam partir em viagem em lado de Elvis pelos Estados Unidos em turnê, uma vez que ele não viajava para o exterior. O Coronel Parker sempre colocava abaixo seus planos de viajar para outros países pois era um imigrante ielgal na América. 

Pablo Aluísio. 

Elvis Presley