Elvis Presley - All That I Am
Cantor: Elvis Presley
Música: All That I Am
Compositores: Tepper / Bennett
Álbum: Spinout
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 17 de fevereiro de 1966
Produção: George Stoll
Engenheiro de Som: Dave Weichman
Local de Gravação: Radio Recorders, Hollywood, California
Músicos: Elvis Presley (vocais), Scotty Moore (guitarra), Hilmer J. "Tiny" Timbrell (guitarra), Tommy Tedesco (guitarra), Bob Moore (baixo), Murrey "Buddy" Harman (bateria), D.J. Fontana (bateria), Floyd Cramer (piano), Homer "Boots" Randolph (saxofone), The Jordanaires (vocais de apoio).
Comentários:
Música da trilha sonora do filme "Spinout" ("Minhas três Noivas", no Brasil). É uma balada romântica que Elvis canta entre bucólicas cabanas de praia para sua partner no filme. A cena ficou igualmente romântica. No geral é uma boa canção, que consegue se destacar até mesmo fora do contexto do filme. O curioso é que a voz de Elvis está bem destacada, na frente de sua banda, uma exigência do Coronel Parker para a RCA que irritou Elvis na época, uma vez que ele ficava furioso quando mexiam nas suas gravações, mesmo que fossem para filmes. Nesse aspecto concordo com o cantor, a música teria ficado melhor usando a antiga fórmula, onde a voz de Elvis surgia no mesmo volume que os demais instrumentos e músicos de apoio que o acompanhavam. Colocando muito na frente sempre fiquei com aquela sensação de artificialismo, como se Elvis cantasse sob um playback instrumental previamente gravado. Não era uma boa opção.
Pablo Aluísio.
domingo, 9 de outubro de 2005
sábado, 8 de outubro de 2005
Elvis Presley - All Shook Up
Elvis Presley - All Shook Up
Cantor: Elvis Presley
Música: All Shook Up
Compositores: Otis Blackwell - Elvis Presley
Álbum: Elvis Golden Records
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 12 de janeiro de 1957
Produção: Steve Sholes
Engenheiro de Som: Thorne Nogar
Local de Gravação: Radio Recorders, West Hollywood, California
Músicos: Elvis Presley (vocais, violão), Scotty Moore (guitarra), Bill Black (baixo), DJ Fontana (bateria), Gordon Stoker (piano), The Jordanaires (vocais de apoio).
Comentários:
É um dos grandes sucessos da carreira de Elvis, lançado bem no meio de sua fase mais popular de rockstar, durante os anos 50. A primeira versão, que foi lançada em compacto simples em 1957, tinha uma sonoridade bem diferenciada, embora os arranjos lembrassem um pouco de "Heartbreak Hotel". Depois, ao longo dos anos, Elvis iria gravar outras versões diferentes, com arranjos mais soltos, mais leves. Nos discos ao vivo essas versões não iriam se destacar pelo cuidado técnico, porém as versões de 1969, no International Hotel de Las Vegas, são inegavelmente bem executadas, com muita energia.
A canção foi creditada a Otis Blackwell e Elvis Presley. Na verdade eles nunca sentaram juntos para compor a música. Conforme o próprio Elvis disse em entrevista, ele apenas teve a ideia inicial da letra, que segundo ele veio em um sonho. Depois Steve Sholes repassou o conceito para Blackwell que enfim construiu toda a música. O resultado ficou excelente, bem de acordo com o estilo vocal que Elvis usava na época, algo bem característico, o que levou um crítico de música de Nova Iorque a qualificar seu estilo de cantar como um "exercício criativo de como mastigar as palavras". Para finalizar vale relembrar que a primeira vez que o hit foi lançado em um álbum foi justamente no primeiro da série "Elvis Golden Records". Bem situado, já que esse foi realmente um sucesso dourado (premiado com disco de ouro) de sua fase inicial.
Pablo Aluísio.
Cantor: Elvis Presley
Música: All Shook Up
Compositores: Otis Blackwell - Elvis Presley
Álbum: Elvis Golden Records
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 12 de janeiro de 1957
Produção: Steve Sholes
Engenheiro de Som: Thorne Nogar
Local de Gravação: Radio Recorders, West Hollywood, California
Músicos: Elvis Presley (vocais, violão), Scotty Moore (guitarra), Bill Black (baixo), DJ Fontana (bateria), Gordon Stoker (piano), The Jordanaires (vocais de apoio).
Comentários:
É um dos grandes sucessos da carreira de Elvis, lançado bem no meio de sua fase mais popular de rockstar, durante os anos 50. A primeira versão, que foi lançada em compacto simples em 1957, tinha uma sonoridade bem diferenciada, embora os arranjos lembrassem um pouco de "Heartbreak Hotel". Depois, ao longo dos anos, Elvis iria gravar outras versões diferentes, com arranjos mais soltos, mais leves. Nos discos ao vivo essas versões não iriam se destacar pelo cuidado técnico, porém as versões de 1969, no International Hotel de Las Vegas, são inegavelmente bem executadas, com muita energia.
A canção foi creditada a Otis Blackwell e Elvis Presley. Na verdade eles nunca sentaram juntos para compor a música. Conforme o próprio Elvis disse em entrevista, ele apenas teve a ideia inicial da letra, que segundo ele veio em um sonho. Depois Steve Sholes repassou o conceito para Blackwell que enfim construiu toda a música. O resultado ficou excelente, bem de acordo com o estilo vocal que Elvis usava na época, algo bem característico, o que levou um crítico de música de Nova Iorque a qualificar seu estilo de cantar como um "exercício criativo de como mastigar as palavras". Para finalizar vale relembrar que a primeira vez que o hit foi lançado em um álbum foi justamente no primeiro da série "Elvis Golden Records". Bem situado, já que esse foi realmente um sucesso dourado (premiado com disco de ouro) de sua fase inicial.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - Girls, Girls, Girls, Outtakes
Esse "Girls, Girls, Girls" foi um filme sessão da tarde que Mr. Presley rodou nos anos 60. Tudo que já conhecemos bem, não precisando repetir palavras ao vento. A trilha sonora também é na média do que ele fazia naquela época. Sonoridade agradável, qualidade artística mediana. Uma boa novidade é assim ouvir o CD FTD Girls, Girls, Girls que traz muitos outtakes e takes alternativos dessa sessão. É ouvir o que ficou pelo chão de edição da RCA Victor - isso resumindo tudo em poucas palavras.
Uma das novidade vem da presença, pela primeira vez em disco, do medley "Dainty Little Moonbeams/Girls! Girls! Girls!". Pois é, você ouviu isso no filme, mas quando chegou a hora de ouvir a trilha oficial ficou a ver navios ou veleiros, sendo mais exato. É o momento em que Elvis dança um pouco na praia, com as garotinhas chinesas e um grupo de bailarinas de verão. Clambake!
Uma das coisas que me irritaram nesse CD, mesmo ele trazendo algumas preciosidades sonoras, foi o sumiço de versões alternativas da música que deu título ao filme! A impressão é que nada sobreviveu, o que é bem trágico, já que a faixa é a melhor coisa da trilha. Ao invés disso encaixaram os takes 8 e 10 de "I Don't Wanna Be Tied". Praticamente perfeita, idêntica ao disco oficial, com apenas uma diferença crucial: sumiram com a ótima introdução percussiva desse take! Qual é a razão? Nunca saberemos! Pena. É um embalo daqueles, ótimo se tivesse se mantido no LP. Infelizmente não pensaram dessa maneira e editaram a gravação original. Pena! Pelo menos o final blues foi mantido.
Outra curiosidade é a capela de Elvis e seu grupo na vocalização de "Thanks To The Rolling Sea". Nesse take você não ouve o acompanhamento instrumental, nem a banda, apenas as vozes de Elvis e cia. E não é que a coisa funciona muito bem! Para falar a verdade a música ganhou uma grandiosidade que não tinha na versão original. O único instrumento que usaram foi um solitário violão ao fundo, sendo devidamente esmagado pelo poderia vocal de Elvis e seus músicos. Ficou muito bom! Quem diria...
Pablo Aluísio.
Uma das novidade vem da presença, pela primeira vez em disco, do medley "Dainty Little Moonbeams/Girls! Girls! Girls!". Pois é, você ouviu isso no filme, mas quando chegou a hora de ouvir a trilha oficial ficou a ver navios ou veleiros, sendo mais exato. É o momento em que Elvis dança um pouco na praia, com as garotinhas chinesas e um grupo de bailarinas de verão. Clambake!
Uma das coisas que me irritaram nesse CD, mesmo ele trazendo algumas preciosidades sonoras, foi o sumiço de versões alternativas da música que deu título ao filme! A impressão é que nada sobreviveu, o que é bem trágico, já que a faixa é a melhor coisa da trilha. Ao invés disso encaixaram os takes 8 e 10 de "I Don't Wanna Be Tied". Praticamente perfeita, idêntica ao disco oficial, com apenas uma diferença crucial: sumiram com a ótima introdução percussiva desse take! Qual é a razão? Nunca saberemos! Pena. É um embalo daqueles, ótimo se tivesse se mantido no LP. Infelizmente não pensaram dessa maneira e editaram a gravação original. Pena! Pelo menos o final blues foi mantido.
Outra curiosidade é a capela de Elvis e seu grupo na vocalização de "Thanks To The Rolling Sea". Nesse take você não ouve o acompanhamento instrumental, nem a banda, apenas as vozes de Elvis e cia. E não é que a coisa funciona muito bem! Para falar a verdade a música ganhou uma grandiosidade que não tinha na versão original. O único instrumento que usaram foi um solitário violão ao fundo, sendo devidamente esmagado pelo poderia vocal de Elvis e seus músicos. Ficou muito bom! Quem diria...
Pablo Aluísio.
sexta-feira, 7 de outubro de 2005
Elvis Presley - All I Needed Was The Rain
Cantor: Elvis Presley
Música: All I Needed Was The Rain
Compositores: Ben Weisman / Sid Wayne
Álbum: Elvis Singing Flaming Star and Others
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 1 de outubro de 1967
Produção: Jeff Alexander
Engenheiro de Som: Al Pachucki
Local de Gravação: M.G.M. Studios, Hollywood, California
Músicos: Elvis Presley (vocais), Scotty Moore (guitarra), Chip Young (guitarra), Bob Moore (baixo), Murrey "Buddy" Harman (bateria), D.J. Fontana (bateria), Floyd Cramer (piano), Charlie McCoy (gaita), Gordon Terry (violino), The Jordanaires (vocais de apoio).
Comentários:
Música que fez parte da trilha sonora do filme "Stay Away, Joe" (Joe é Muito Vivo, no Brasil). É a tal coisa, por essa época as trilhas de Elvis já não vendiam bem e nem a gravadora RCA tinha muito interesse nelas. Todos que faziam parte da direção da carreira de Elvis já sabiam que deveria haver mudanças em sua carreira, deixando Hollywood para trás para voltar a ser apenas um bom cantor, fazendo shows pela América. Os estúdios de cinema de uma maneira em geral só ofereciam roteiros fracos para Elvis, meros pretextos para que ele saísse cantando entre uma cena e outra. Nada muito relevante do ponto de vista artístico.
Esse "Stay Away, Joe" foi um dos mais fracos da fase final de Elvis em Hollywood. Filme confuso, com Elvis interpretando um mestiço mulherengo que quando não estava cantando, estava brigando com alguém ou rolando na lama com sua moto. A cena final inclusive lembrava comédias do tipo pastelão, com uma velha casa caindo aos pedaços. Nada memorável, obviamente. Curiosamente "All I Needed Was The Rain" tinha até algum valor musical. Era uma boa canção, com toque de blues, só que composta pela dupla Ben Weisman e Sid Wayne, campeões no quesito quantidade de temas feitos para os filmes de Elvis. Na cena do filme Elvis a apresentava no meio de uma chuva torrencial, enquanto se lamentava. Ficou até divertida e interessante a cena, por incrível que pareça!
Pablo Aluísio.
Música: All I Needed Was The Rain
Compositores: Ben Weisman / Sid Wayne
Álbum: Elvis Singing Flaming Star and Others
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 1 de outubro de 1967
Produção: Jeff Alexander
Engenheiro de Som: Al Pachucki
Local de Gravação: M.G.M. Studios, Hollywood, California
Músicos: Elvis Presley (vocais), Scotty Moore (guitarra), Chip Young (guitarra), Bob Moore (baixo), Murrey "Buddy" Harman (bateria), D.J. Fontana (bateria), Floyd Cramer (piano), Charlie McCoy (gaita), Gordon Terry (violino), The Jordanaires (vocais de apoio).
Comentários:
Música que fez parte da trilha sonora do filme "Stay Away, Joe" (Joe é Muito Vivo, no Brasil). É a tal coisa, por essa época as trilhas de Elvis já não vendiam bem e nem a gravadora RCA tinha muito interesse nelas. Todos que faziam parte da direção da carreira de Elvis já sabiam que deveria haver mudanças em sua carreira, deixando Hollywood para trás para voltar a ser apenas um bom cantor, fazendo shows pela América. Os estúdios de cinema de uma maneira em geral só ofereciam roteiros fracos para Elvis, meros pretextos para que ele saísse cantando entre uma cena e outra. Nada muito relevante do ponto de vista artístico.
Esse "Stay Away, Joe" foi um dos mais fracos da fase final de Elvis em Hollywood. Filme confuso, com Elvis interpretando um mestiço mulherengo que quando não estava cantando, estava brigando com alguém ou rolando na lama com sua moto. A cena final inclusive lembrava comédias do tipo pastelão, com uma velha casa caindo aos pedaços. Nada memorável, obviamente. Curiosamente "All I Needed Was The Rain" tinha até algum valor musical. Era uma boa canção, com toque de blues, só que composta pela dupla Ben Weisman e Sid Wayne, campeões no quesito quantidade de temas feitos para os filmes de Elvis. Na cena do filme Elvis a apresentava no meio de uma chuva torrencial, enquanto se lamentava. Ficou até divertida e interessante a cena, por incrível que pareça!
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - Allá En El Rancho Grande
Elvis Presley - Allá En El Rancho Grande
Cantor: Elvis Presley
Música: Allá En El Rancho Grande
Compositores: Ramos / Urange / Del Moral
Álbum: The Essential '70s Masters - A Walk a Mile in My Shoes
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: Junho de 1970
Produção: Felton Jarvis
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville
Músicos: Elvis Presley (vocais e violão) / James Burton (guitarra) / Ronnie Tutt (bateria) / Chip Young (guitarra) / Bob Lanning (bateria) / Charlie Hodge (violão e voz) / Glen Hardin (piano)
Comentários:
Na verdade é apenas um ensaio divertido cantado por Elvis para aquecer sua banda. Em nenhum momento Elvis a leva à sério, como se estivesse preocupado em gravar a canção de forma oficial. Não, nada disso, tanto que a RCA Victor jamais pensou em lançar esse registro em algum álbum do cantor. Só após sua morte, quando a gravadora começou a colocar no mercado centenas e centenas de takes alternativos, foi que esse registro foi finalmente resgatado do arquivo empoeirado por onde ficou décadas esquecido.
É uma música original mexicana, lançada nos distantes anos 1920. A música se enquadra em um ritmo popular do México conhecido como ranchera ou rancheria. Música rural, própria para os cantores errantes das terras áridas, conhecidos como mariachis; Poderia até ter feito da trilha sonora de "O Seresteiro de Acapulco", mas não. Como escrevi é apenas mesmo um ensaio sem nenhum compromisso, a não ser a pura diversão de Elvis e seus músicos em estúdio.
Pablo Aluísio.
Cantor: Elvis Presley
Música: Allá En El Rancho Grande
Compositores: Ramos / Urange / Del Moral
Álbum: The Essential '70s Masters - A Walk a Mile in My Shoes
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: Junho de 1970
Produção: Felton Jarvis
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville
Músicos: Elvis Presley (vocais e violão) / James Burton (guitarra) / Ronnie Tutt (bateria) / Chip Young (guitarra) / Bob Lanning (bateria) / Charlie Hodge (violão e voz) / Glen Hardin (piano)
Comentários:
Na verdade é apenas um ensaio divertido cantado por Elvis para aquecer sua banda. Em nenhum momento Elvis a leva à sério, como se estivesse preocupado em gravar a canção de forma oficial. Não, nada disso, tanto que a RCA Victor jamais pensou em lançar esse registro em algum álbum do cantor. Só após sua morte, quando a gravadora começou a colocar no mercado centenas e centenas de takes alternativos, foi que esse registro foi finalmente resgatado do arquivo empoeirado por onde ficou décadas esquecido.
É uma música original mexicana, lançada nos distantes anos 1920. A música se enquadra em um ritmo popular do México conhecido como ranchera ou rancheria. Música rural, própria para os cantores errantes das terras áridas, conhecidos como mariachis; Poderia até ter feito da trilha sonora de "O Seresteiro de Acapulco", mas não. Como escrevi é apenas mesmo um ensaio sem nenhum compromisso, a não ser a pura diversão de Elvis e seus músicos em estúdio.
Pablo Aluísio.
quinta-feira, 6 de outubro de 2005
Elvis Presley - A Little Less Conversation
Elvis Presley - A Little Less Conversation
Cantor: Elvis Presley
Música: A Little Less Conversation
Compositores: Strange - Davis
Álbum: Almost in Love
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 7 de março de 1968
Produção: Billy Strange
Engenheiro de Som: Chuck Britz
Local de Gravação: Western Recorders, Hollywood, California
Músicos: Elvis Presley (vocais), Joseph Gibbons (guitarra), Neil Levang (guitarra), Charles Britz (guitarra), Alvin Casey (violão), Larry Knechtal (baixo), Charles Berghofer (baixo), Hal Blaine (bateria), Gary Coleman (percussão),
Don Randi (piano), B.J. Baker, Sally Stevens, Bob Tebow, John Bahler (vocais de apoio).
Comentários:
A história dessa música é bem interessante dentro da discografia de Elvis. Ela foi originalmente gravada para fazer parte da pequena trilha sonora de "Live a Little, Love a Little". Nessa sessão Elvis gravaria apenas quatro canções, todas para o filme que nunca fez muito sucesso, não despertando muita atenção. Assim a faixa acabou sendo um Lado B de sua carreira, que poucos conheciam. Ainda foi encaixada dentro do repertório do álbum "Almost in Love" e depois disso completamente esquecida.
Os anos passaram e então o DJ Junkie XL resolveu fazer um remix em cima da música. Foi um sucesso espetacular, sendo atualmente uma das músicas mais conhecidas de Elvis, sempre tocada em festivais de música, raves e baladas eletrônicas ao redor do mundo. Elvis morreu sem jamais saber que essa gravação obscura iria se transformar em um hit mundial após seu falecimento. Voltando no tempo ainda temos outras curiosidades interessantes. Nessa sessão Elvis não contou com sua banda habitual, mas sim por um grupo musical arranjado pelo produtor Billy Strange (que também havia composto a canção). Nunca considerei uma grande gravação, nem fui particularmente fã dos arranjos originais, muito embora o remix seja mesmo contagiante. Caso raro de nova versão que ficou bem melhor do que a original de Mr. Elvis Presley.
Pablo Aluísio.
Cantor: Elvis Presley
Música: A Little Less Conversation
Compositores: Strange - Davis
Álbum: Almost in Love
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 7 de março de 1968
Produção: Billy Strange
Engenheiro de Som: Chuck Britz
Local de Gravação: Western Recorders, Hollywood, California
Músicos: Elvis Presley (vocais), Joseph Gibbons (guitarra), Neil Levang (guitarra), Charles Britz (guitarra), Alvin Casey (violão), Larry Knechtal (baixo), Charles Berghofer (baixo), Hal Blaine (bateria), Gary Coleman (percussão),
Don Randi (piano), B.J. Baker, Sally Stevens, Bob Tebow, John Bahler (vocais de apoio).
Comentários:
A história dessa música é bem interessante dentro da discografia de Elvis. Ela foi originalmente gravada para fazer parte da pequena trilha sonora de "Live a Little, Love a Little". Nessa sessão Elvis gravaria apenas quatro canções, todas para o filme que nunca fez muito sucesso, não despertando muita atenção. Assim a faixa acabou sendo um Lado B de sua carreira, que poucos conheciam. Ainda foi encaixada dentro do repertório do álbum "Almost in Love" e depois disso completamente esquecida.
Os anos passaram e então o DJ Junkie XL resolveu fazer um remix em cima da música. Foi um sucesso espetacular, sendo atualmente uma das músicas mais conhecidas de Elvis, sempre tocada em festivais de música, raves e baladas eletrônicas ao redor do mundo. Elvis morreu sem jamais saber que essa gravação obscura iria se transformar em um hit mundial após seu falecimento. Voltando no tempo ainda temos outras curiosidades interessantes. Nessa sessão Elvis não contou com sua banda habitual, mas sim por um grupo musical arranjado pelo produtor Billy Strange (que também havia composto a canção). Nunca considerei uma grande gravação, nem fui particularmente fã dos arranjos originais, muito embora o remix seja mesmo contagiante. Caso raro de nova versão que ficou bem melhor do que a original de Mr. Elvis Presley.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - A Little Bit of Green
Elvis Presley - A Little Bit of Green
Cantor: Elvis Presley
Música: A Little Bit of Green
Compositores: Arnold / Morrow / Martin
Álbum: Back in Memphis
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 15 de janeiro de 1969
Produção: Chips Moman, Felton Jarvis
Engenheiro de Som: Al Pachucki
Local de Gravação: American Sound, Memphis, Tennessee
Músicos: Elvis Presley (vocais), Elvis Presley (vocal e guitarra), Reggie Young (guitarra), Tommy Cogbill (baixo), Mike Leech (baixo), Gene Chrisman (bateria), Bobby Emons (orgão), Bobby Wood (piano).
Comentários:
Essa é uma antiga música lançada pelo cantor country Eddy Arnold. Para quem não sabe a história de Arnold se confunde com a do próprio Elvis pois ele era da mesma região e tinha o mesmo empresário que Presley. Sim, o Coronel Parker também era o manager de Arnold. É curioso porque muito do que aprendeu em termos de negócios no mundo da música, Parker aprendeu justamente dirigindo a carreira de Eddy Arnold, um dos primeiros artistas que empresariou. Depois de um começo modesto em Memphis e Nashville sua vida mudou quando Parker lhe arranjou um acordo com uma das empresas mais poderosas dos Estados Unidos. Em 1944 conseguiu um contrato para ele com a RCA Victor, a mesma que seria a gravadora por toda a carreira de Elvis. Pois bem, deixando isso um pouco de lado vamos tecer alguns comentários sobre a música então.
Nunca achei uma grande canção e passa longe de ser um clássico dentro do repertório de Elvis. A letra novamente trata do tema sobre corações partidos. Em primeira pessoa o autor lamenta a perda da mulher amada, que agora está nos braços de outro. É o velho arrependimento que só bate quando você perde um grande amor e só se dá conta de sua importância quando ela resolve finalmente arranjar outro para tocar sua vida para frente. Assim, em termos gerais, a letra não é das mais originais e nem tampouco é tão bem escrita. Analisando bem são apenas três estrofes, nenhum deles excepcionalmente bem escrito. O refrão também não me agrada muito. Falta um pouco mais de conteúdo nessas passagens. A harmonia também não chega a surpreender. É bem gravada e executada, como tudo o que diz respeito ao material que foi gravado no American Studios (a banda que acompanhou Elvis era realmente acima da média), mas realmente novamente não impressiona. Acredito que o fato dela estar no meio de tantas obras primas ajudou a ofuscá-la ainda mais. Ela foi gravada no dia 15 de janeiro de 1969 no mesmo dia em que Elvis também gravou somente outra faixa: Gentle on My Mind. Pelo visto não foi uma das noites mais produtivas de Elvis no American.
Pablo Aluísio.
Cantor: Elvis Presley
Música: A Little Bit of Green
Compositores: Arnold / Morrow / Martin
Álbum: Back in Memphis
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 15 de janeiro de 1969
Produção: Chips Moman, Felton Jarvis
Engenheiro de Som: Al Pachucki
Local de Gravação: American Sound, Memphis, Tennessee
Músicos: Elvis Presley (vocais), Elvis Presley (vocal e guitarra), Reggie Young (guitarra), Tommy Cogbill (baixo), Mike Leech (baixo), Gene Chrisman (bateria), Bobby Emons (orgão), Bobby Wood (piano).
Comentários:
Essa é uma antiga música lançada pelo cantor country Eddy Arnold. Para quem não sabe a história de Arnold se confunde com a do próprio Elvis pois ele era da mesma região e tinha o mesmo empresário que Presley. Sim, o Coronel Parker também era o manager de Arnold. É curioso porque muito do que aprendeu em termos de negócios no mundo da música, Parker aprendeu justamente dirigindo a carreira de Eddy Arnold, um dos primeiros artistas que empresariou. Depois de um começo modesto em Memphis e Nashville sua vida mudou quando Parker lhe arranjou um acordo com uma das empresas mais poderosas dos Estados Unidos. Em 1944 conseguiu um contrato para ele com a RCA Victor, a mesma que seria a gravadora por toda a carreira de Elvis. Pois bem, deixando isso um pouco de lado vamos tecer alguns comentários sobre a música então.
Nunca achei uma grande canção e passa longe de ser um clássico dentro do repertório de Elvis. A letra novamente trata do tema sobre corações partidos. Em primeira pessoa o autor lamenta a perda da mulher amada, que agora está nos braços de outro. É o velho arrependimento que só bate quando você perde um grande amor e só se dá conta de sua importância quando ela resolve finalmente arranjar outro para tocar sua vida para frente. Assim, em termos gerais, a letra não é das mais originais e nem tampouco é tão bem escrita. Analisando bem são apenas três estrofes, nenhum deles excepcionalmente bem escrito. O refrão também não me agrada muito. Falta um pouco mais de conteúdo nessas passagens. A harmonia também não chega a surpreender. É bem gravada e executada, como tudo o que diz respeito ao material que foi gravado no American Studios (a banda que acompanhou Elvis era realmente acima da média), mas realmente novamente não impressiona. Acredito que o fato dela estar no meio de tantas obras primas ajudou a ofuscá-la ainda mais. Ela foi gravada no dia 15 de janeiro de 1969 no mesmo dia em que Elvis também gravou somente outra faixa: Gentle on My Mind. Pelo visto não foi uma das noites mais produtivas de Elvis no American.
Pablo Aluísio.
quarta-feira, 5 de outubro de 2005
Elvis Presley - Ain't That Loving You Baby
Elvis Presley - Ain't That Loving You Baby
Cantor: Elvis Presley
Música: Ain't That Loving You Baby
Compositores: Clyde Otis / Ivory Joe Hunter
Álbum: Elvis Golden Records vol. 4
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 10 de junho de 1958
Produção: Steve Sholes
Engenheiro de Som: Selby Coffeen
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville, Tennessee
Músicos: Elvis Presley (vocal e guitarra), Hank Garland (guitarra), Chet Atkins (guitarra), Bob Moore (baixo), Floyd Cramer (piano), Murrey "Buddy" Harman (bongôs e percussão), D.J. Fontana (bateria), The Jordanaires (vocais).
Comentários:
Em 1964, em desespero de causa, a RCA Victor lançou no mercado finalmente um single de canções convencionais inéditas de Elvis Presley. Como não havia nada arquivado com força suficiente para fazer bonito nas paradas os produtores responsáveis pelos lançamentos do cantor foram até os arquivos da gravadora em Nova Iorque em busca de alguma coisa inédita de Elvis. E encontraram essa gravação de "Ain't That Loving You Baby", ainda dos anos 50 que havia sido arquivada pois o engenheiro de som havia notado algumas falhas técnicas. Ela tinha sido registrada numa das últimas sessões de gravação de Presley antes de ir para a Alemanha servir o exército americano. Pois bem, como a RCA estava desesperada o jeito foi lançar aquilo mesmo, do jeito que fosse possível. Realizaram um tratamento sonoro na música e a colocaram no mercado.
O resultado foi melhor do que o esperado. Elvis soava novamente interessante para o público e para a crítica - pena que em um registro antigo, dos tempos de roqueiro de Elvis quando ele ainda não havia se rendido ao estilo açucarado de Hollywood. Em relação ao Lado A desse single devo dizer que essa versão nunca foi a minha favorita. A acho sem ritmo e sem pique, algo que foi superado numa versão lançada bem mais tarde no álbum "Reconsider Baby" em 1985 - era um take alternativo, desconhecido, mas muito superior à versão oficial do compacto original! Poucas vezes vi tanta energia e jovialidade em gravações de Elvis como naquele take. Com uma bateria forte, compassada e feroz, a música faz qualquer um levantar da poltrona para dançar. Uma grande gravação de Elvis que sabe-se lá a razão ficou anos e anos pegando poeira nos arquivos da gravadora.
Pablo Aluísio.
Cantor: Elvis Presley
Música: Ain't That Loving You Baby
Compositores: Clyde Otis / Ivory Joe Hunter
Álbum: Elvis Golden Records vol. 4
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 10 de junho de 1958
Produção: Steve Sholes
Engenheiro de Som: Selby Coffeen
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville, Tennessee
Músicos: Elvis Presley (vocal e guitarra), Hank Garland (guitarra), Chet Atkins (guitarra), Bob Moore (baixo), Floyd Cramer (piano), Murrey "Buddy" Harman (bongôs e percussão), D.J. Fontana (bateria), The Jordanaires (vocais).
Comentários:
Em 1964, em desespero de causa, a RCA Victor lançou no mercado finalmente um single de canções convencionais inéditas de Elvis Presley. Como não havia nada arquivado com força suficiente para fazer bonito nas paradas os produtores responsáveis pelos lançamentos do cantor foram até os arquivos da gravadora em Nova Iorque em busca de alguma coisa inédita de Elvis. E encontraram essa gravação de "Ain't That Loving You Baby", ainda dos anos 50 que havia sido arquivada pois o engenheiro de som havia notado algumas falhas técnicas. Ela tinha sido registrada numa das últimas sessões de gravação de Presley antes de ir para a Alemanha servir o exército americano. Pois bem, como a RCA estava desesperada o jeito foi lançar aquilo mesmo, do jeito que fosse possível. Realizaram um tratamento sonoro na música e a colocaram no mercado.
O resultado foi melhor do que o esperado. Elvis soava novamente interessante para o público e para a crítica - pena que em um registro antigo, dos tempos de roqueiro de Elvis quando ele ainda não havia se rendido ao estilo açucarado de Hollywood. Em relação ao Lado A desse single devo dizer que essa versão nunca foi a minha favorita. A acho sem ritmo e sem pique, algo que foi superado numa versão lançada bem mais tarde no álbum "Reconsider Baby" em 1985 - era um take alternativo, desconhecido, mas muito superior à versão oficial do compacto original! Poucas vezes vi tanta energia e jovialidade em gravações de Elvis como naquele take. Com uma bateria forte, compassada e feroz, a música faz qualquer um levantar da poltrona para dançar. Uma grande gravação de Elvis que sabe-se lá a razão ficou anos e anos pegando poeira nos arquivos da gravadora.
Pablo Aluísio.
Elvis Presley - A Hundred Years From Now
Elvis Presley - A Hundred Years From Now
Cantor: Elvis Presley
Música: A Hundred Years From Now
Compositores: Flatt - Scruggs
Álbum: Essential Elvis - Walk A Mile in My Shoes
Selo: RCA Victor
Data de Gravação:
Produção: Felton Jarvis
Engenheiro de Som: Al Pachucki
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville, Tennessee
Músicos: Elvis Presley (vocais e violão) / James Burton (guitarra) / Ronnie Tutt (bateria) / Chip Young (guitarra) / Bob Lanning (bateria) / Charlie Hodge (violão e voz) / Glen Hardin(piano) / The Imperials (vocais) / The Sweet Inspirations (vocais) / Millie Kirkham (vocais) / John Wilkinson (guitarra) / Norbert Putnam (baixo) / Jerry Carrigan (bateria) / David Briggs (piano) / Charlie McCoy (orgão e Harmônica) (Banjo) / Harold Bradley (guitarra).
Comentários:
A primeira vez que ouvi essa gravação foi no box "Walk A Mile in My Shoes". Na verdade nem é tecnicamente uma gravação oficial de Elvis Presley, nem tampouco saiu em qualquer disco seu dos anos 1970. Elvis sequer estava interessado em gravá-la para fazer parte de um álbum da RCA Victor. Foi apenas um ensaio, um momento de descontração entre ele e sua banda. Por muitos anos essa jam session ficou arquivada nos arquivos da gravadora. Só depois é que com o advento dos lançamentos de CD com material inédito foi finalmente lançada no mercado.
É uma música bem antiga, um bluegrass para se tocar com banjo que Elvis certamente conhecia quando era garoto. Para se ter uma ideia sua criação data de 1906 segundo alguns historiadores de música nos Estados Unidos. Sequer se pode afirmar com certeza quem a criou. Apenas alguns anos depois foi sendo popularizada. A performance de Elvis por sua vez foi claramente inspirada na versão da dupla de cowboys Flatt and Scruggs. Elvis inclusive tira uma onda com o estilo vocal do cantor desse grupo. James Burton também imita o mesmo solo, só que usando uma guitarra comum e não um instrumento acústico que era usado na gravação original. Em suma, é um momento divertido de Elvis e a TCB Band. Se a tivessem levado mais à sério poderia até mesmo ter entrado em um álbum como "Elvis Country", quem sabe...
Pablo Aluísio.
Cantor: Elvis Presley
Música: A Hundred Years From Now
Compositores: Flatt - Scruggs
Álbum: Essential Elvis - Walk A Mile in My Shoes
Selo: RCA Victor
Data de Gravação:
Produção: Felton Jarvis
Engenheiro de Som: Al Pachucki
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville, Tennessee
Músicos: Elvis Presley (vocais e violão) / James Burton (guitarra) / Ronnie Tutt (bateria) / Chip Young (guitarra) / Bob Lanning (bateria) / Charlie Hodge (violão e voz) / Glen Hardin(piano) / The Imperials (vocais) / The Sweet Inspirations (vocais) / Millie Kirkham (vocais) / John Wilkinson (guitarra) / Norbert Putnam (baixo) / Jerry Carrigan (bateria) / David Briggs (piano) / Charlie McCoy (orgão e Harmônica) (Banjo) / Harold Bradley (guitarra).
Comentários:
A primeira vez que ouvi essa gravação foi no box "Walk A Mile in My Shoes". Na verdade nem é tecnicamente uma gravação oficial de Elvis Presley, nem tampouco saiu em qualquer disco seu dos anos 1970. Elvis sequer estava interessado em gravá-la para fazer parte de um álbum da RCA Victor. Foi apenas um ensaio, um momento de descontração entre ele e sua banda. Por muitos anos essa jam session ficou arquivada nos arquivos da gravadora. Só depois é que com o advento dos lançamentos de CD com material inédito foi finalmente lançada no mercado.
É uma música bem antiga, um bluegrass para se tocar com banjo que Elvis certamente conhecia quando era garoto. Para se ter uma ideia sua criação data de 1906 segundo alguns historiadores de música nos Estados Unidos. Sequer se pode afirmar com certeza quem a criou. Apenas alguns anos depois foi sendo popularizada. A performance de Elvis por sua vez foi claramente inspirada na versão da dupla de cowboys Flatt and Scruggs. Elvis inclusive tira uma onda com o estilo vocal do cantor desse grupo. James Burton também imita o mesmo solo, só que usando uma guitarra comum e não um instrumento acústico que era usado na gravação original. Em suma, é um momento divertido de Elvis e a TCB Band. Se a tivessem levado mais à sério poderia até mesmo ter entrado em um álbum como "Elvis Country", quem sabe...
Pablo Aluísio.
terça-feira, 4 de outubro de 2005
Elvis Presley - A House That Has Everything
Elvis Presley - A House That Has Everything
Cantor: Elvis Presley
Música: A House That Has Everything
Compositores: Tepper - Bennett
Álbum: Clambake
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 21 de fevereiro de 1967
Produção: Felton Jarvis, Jeff Alexander
Engenheiro de Som: Jim Malloy
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville, Tennessee
Músicos: Elvis Presley (vocais), Scotty Moore (guitarra), Chip Young (guitarra), Bob Moore (baixo), Charlie McCoy (guitarra, gaita), Buddy Harman (bateria), D.J. Fontana (bateria), Floyd Cramer (piano), Hoyt Hawkins (piano), Pete Drake (steel guitar), Norm Ray (sax), Millie Kirkham (vocais), The Jordanaires (vocais).
Comentários:
A trilha sonora de "Clambake" não é das melhores de Elvis em Hollywood. Tampouco fica entre as piores. A RCA Victor inseriu algumas canções bônus em sua seleção musical que a livrou de ser meramente um disco fabricado pela indústria do cinema. Só para se ter uma ideia o clássico "Guitar Man" fez parte desse álbum. Assim não podemos dizer que "Clambake" musicalmente falando seja um desastre irrecuperável. Além disso não podemos deixar de salientar que Elvis gravou essa trilha sonora em Nashville e não na costa oeste. Trabalhando mais perto de casa ele se sentia mais inspirado e menos pressionado. O filme sim deixava a desejar. Elvis nem queria fazê-lo pois o roteiro era apenas uma variação de seus filmes de verão, filmes de praia. Porém como ele andava com dívidas pesadas nessa época para pagar resolveu se submeter. Pessoalmente ele não queria mesmo mais atuar em comédias musicais nesse estilo.
"A House That Everything" da dupla Tepper e Bennet é um dos bons momentos do disco. É uma boa balada, que se não se sobressai dentro da carreira de Elvis, pelo menos tem uma certa dignidade, sendo agradável aos ouvidos no final das contas. Particularmente gosto de muitas canções escritas por essa dupla de compositores. Claro que algumas tolices foram compostas por eles, mas o foram em número reduzido. “A House That Everything” é a primeira canção da trilha que desperta nossa atenção. Aqui Elvis utiliza uma vocalização bem típica da primeira metade dos anos 60, calma, suave e relaxante. Praticamente todas suas baladas gravadas antes de 1964 apresentam essa característica (vide a linda “There’s Always Me” do disco “Something For Everybody” de 1961, símbolo do estilo que estou citando). Como faz parte dessa trilha sonora, uma das menos conhecidas da carreira de Elvis, foi totalmente esquecida e ofuscada. Merece uma segunda audição.
Pablo Aluísio.
Cantor: Elvis Presley
Música: A House That Has Everything
Compositores: Tepper - Bennett
Álbum: Clambake
Selo: RCA Victor
Data de Gravação: 21 de fevereiro de 1967
Produção: Felton Jarvis, Jeff Alexander
Engenheiro de Som: Jim Malloy
Local de Gravação: RCA Studio B, Nashville, Tennessee
Músicos: Elvis Presley (vocais), Scotty Moore (guitarra), Chip Young (guitarra), Bob Moore (baixo), Charlie McCoy (guitarra, gaita), Buddy Harman (bateria), D.J. Fontana (bateria), Floyd Cramer (piano), Hoyt Hawkins (piano), Pete Drake (steel guitar), Norm Ray (sax), Millie Kirkham (vocais), The Jordanaires (vocais).
Comentários:
A trilha sonora de "Clambake" não é das melhores de Elvis em Hollywood. Tampouco fica entre as piores. A RCA Victor inseriu algumas canções bônus em sua seleção musical que a livrou de ser meramente um disco fabricado pela indústria do cinema. Só para se ter uma ideia o clássico "Guitar Man" fez parte desse álbum. Assim não podemos dizer que "Clambake" musicalmente falando seja um desastre irrecuperável. Além disso não podemos deixar de salientar que Elvis gravou essa trilha sonora em Nashville e não na costa oeste. Trabalhando mais perto de casa ele se sentia mais inspirado e menos pressionado. O filme sim deixava a desejar. Elvis nem queria fazê-lo pois o roteiro era apenas uma variação de seus filmes de verão, filmes de praia. Porém como ele andava com dívidas pesadas nessa época para pagar resolveu se submeter. Pessoalmente ele não queria mesmo mais atuar em comédias musicais nesse estilo.
"A House That Everything" da dupla Tepper e Bennet é um dos bons momentos do disco. É uma boa balada, que se não se sobressai dentro da carreira de Elvis, pelo menos tem uma certa dignidade, sendo agradável aos ouvidos no final das contas. Particularmente gosto de muitas canções escritas por essa dupla de compositores. Claro que algumas tolices foram compostas por eles, mas o foram em número reduzido. “A House That Everything” é a primeira canção da trilha que desperta nossa atenção. Aqui Elvis utiliza uma vocalização bem típica da primeira metade dos anos 60, calma, suave e relaxante. Praticamente todas suas baladas gravadas antes de 1964 apresentam essa característica (vide a linda “There’s Always Me” do disco “Something For Everybody” de 1961, símbolo do estilo que estou citando). Como faz parte dessa trilha sonora, uma das menos conhecidas da carreira de Elvis, foi totalmente esquecida e ofuscada. Merece uma segunda audição.
Pablo Aluísio.
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