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sexta-feira, 12 de abril de 2019

O Justiceiro Cego

Título no Brasil: O Justiceiro Cego
Título Original: Blindman
Ano de Produção: 1971
País: Estados Unidos, Itália
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: Ferdinando Baldi
Roteiro: Tony Anthony, Vincenzo Cerami
Elenco: Tony Anthony, Lloyd Battista, Ringo Starr

Sinopse:
Blindman (Tony Anthony) é um pistoleiro cego, mas mortal, que é contratado para escoltar cinqüenta noivas arranjadas por correspondência até seus futuros maridos, mineiros da corrida do ouro. Durante a travessia seu parceiro de negócios resolve mudar de ideia, vendendo as mulheres para um famigerado bandido, Domingo (Lloyd Battista). Caberá a Blindman salvar as mulheres, cumprindo o que havia contratado.

Comentários:
Western Spaghetti que contou com dinheiro americano do estúdio Fox para sua finalização. A premissa é obviamente bem absurda (como convinha ao estilo) e conta com um interesse a mais para os fãs dos Beatles, a presença do baterista Ringo Starr interpretando um personagem chamado Candy. O músico há anos tencionava se tornar ator de cinema e com o fim de seu famoso grupo resolveu investir na nova carreira, com resultados irregulares, pois mesmo tendo participado de bons filmes também não escapou de fazer parte de bombas cinematográficas constrangedoras. A estrela do filme porém é o ator americano Tony Anthony (de "O Forasteiro Silencioso", "O Pistoleiro e os Bárbaros", "Um Homem, um Cavalo, uma Pistola" e "Um Dólar Entre Os Dentes") que dá vida ao personagem principal, Blindman, o justiceiro cego. Curioso que esse papel tem certas semelhanças com o herói dos quadrinhos Demolidor, pois sua deficiência visual não o impede de ser um atirador impecável pois apesar de não ver seus alvos ele desenvolveu um sexto sentido que lhe dá a exata posição e distância de seus inimigos em duelos mortais. Em suma, um faroeste ítalo-americano bem divertido que até hoje é lembrado pelos amantes do gênero. Vale a pena rever e caso ainda não tenho assistido, corra atrás.

Pablo Aluísio.

domingo, 15 de julho de 2018

O Pistoleiro e os Bárbaros

Título no Brasil: O Pistoleiro e os Bárbaros
Título Original: Get Mean
Ano de Produção: 1975
País: Itália
Estúdio: Stranger Productions Inc
Direção: Ferdinando Baldi
Roteiro: Ferdinando Baldi, Lloyd Battista
Elenco: Tony Anthony, Lloyd Battista, Raf Baldassarre
  
Sinopse:
Arrastado por um cavalo, um estranho pistoleiro (Tony Anthony) chega em uma cidade fantasma bem no meio do deserto, no velho oeste americano. Recuperado, é contratado por uma estranha mulher que se parece com uma feiticeira. Ela o paga para levar uma jovem até uma distante localidade, onde terá que se entregue em mãos a um homem rico e poderoso. O que inicialmente parece ser uma missão simples acaba se tornando uma verdadeira guerra, pois bandoleiros que mais se parecem com bárbaros tencionam raptar a jovem.

Comentários:
Era para ser o primeiro filme com esse personagem conhecido apenas como The Stranger (o Estranho). A ideia era misturar elementos do faroeste italiano com outros gêneros, tais como filmes de capa e espada e fantasia, com princesas, bruxas, etc. O que inicialmente parecia promissor acabou não dando certo. Os fãs de Spaghetti certamente estranharam o clima dessa fita, pois embora os personagens vivam no velho oeste há o uso excessivo de fantasia e contos de fadas. De fato não há como fugir dessa conclusão pois tudo acabou ficando realmente estranho (fazendo jus ao nome do protagonista, um pistoleiro sem nome, tal como acontecia nos filmes de Clint Eastwood como o tão cultuado e conhecido "O Estranho Sem Nome"). A fita é estrelada pelo americano Tony Anthony, nascido Roger Pettito em Clarksburg, West Virginia. Filho de italianos acabou retornando para a Itália na década de 1960 onde iniciou sua carreira. Embora fosse esforçado a verdade é que nunca decolou como astro de sucesso, por isso esse acabou sendo seu último faroeste italiano. Então é isso, temos aqui um western à italiana um pouco diferenciado do que era feito na época, o que definitivamente não quer dizer que seja necessariamente bom. De qualquer maneira vale pela curiosidade.

Pablo Aluísio.