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sábado, 25 de junho de 2022

Django Vem Para Matar

Título no Brasil: Django Vem Para Matar
Título Original: Se Sei Vivo Spara
Ano de Produção: 1967
País: Itália
Estúdio: Elios Studios
Direção: Giulio Questi
Roteiro: Franco Arcalli, Benedetto Benedetti
Elenco: Tomas Milian, Ray Lovelock, Piero Lulli, Milo Quesada, Sancho Gracia, Mirella Pamphili

Sinopse: 
Django (Tomas Milian) é um bandoleiro, assaltante e assassino que vaga pelo velho oeste em busca de novos bancos para cometer seus crimes. Após assaltar uma carruagem carregada de ouro ele é traído por seus comparsas que o enterram vivo no meio do deserto inóspito. Desesperado e com sede de vingança consegue finalmente sair de sua cova, partindo para um acerto de contas brutal e violento contra seus antigos companheiros do mundo do crime.

Comentários:
Mais um western spaghetti com o personagem Django. Esse aqui está sendo lançado no Brasil agora como parte do box "Western - Os Heróis do Velho Oeste". São cinco filmes em uma caixa de DVDs muito interessante para colecionadores. Além dessa produção com Django o fã de faroestes italianos ainda levará para casa as seguintes produções: "Mato Hoje, Morro Amanhã", "O Filho de Django", "Três Balas Para Ringo" e "Adios Gringo". Como se sabe muitos fãs de western, principalmente brasileiros, reclamam da dificuldade de se encontrar com facilidade certos filmes em DVD do nosso querido gênero. Pois bem, procurando bem o consumidor vai acabar encontrando coisas interessantes como esse recente box. São filmes para os amantes do chamado western Spaghetti. Em alguns sites você pode ter acesso ao material por menos de R$ 40 reais - é ou não é uma boa pedida? Certamente sim. O enfoque aqui vai para filmes estrelados pelos atores Giuliano Gemma, Tomas Milian, Bud Spencer e Guy Madson, entre outros. Vale a pena ter em sua coleção. Mas voltemos ao filme. É um faroeste que investe até mesmo em uma linguagem meio surreal, quase psicodélica, com pitadas de terror (por mais estranho que isso possa parecer!). A produção não é das melhores e o filme para muitos especialistas é apenas uma tentativa oportunista de faturar em cima do nome comercial Django. Mesmo assim vale ao menos uma sessão para matar a curiosidade. No Brasil dos anos 60 ele também foi exibido nos cinemas de bairro com dois outros títulos, a saber: "O Pistoleiro das Balas de Ouro" e "Matar para Viver e Viver para Matar". Se você gosta do faroeste com macarronada não deixe de conferir.

Pablo Aluísio.

sábado, 19 de maio de 2018

O Pistoleiro das Balas de Ouro

Título no Brasil: O Pistoleiro das Balas de Ouro
Título Original: Se sei vivo spara
Ano de Produção: 1967
País: Estados Unidos
Estúdio: GIA Società Cinematografica
Direção: Giulio Questi
Roteiro: Franco Arcalli, Giulio Questi
Elenco: Tomas Milian, Marilù Tolo, Piero Lulli, Milo Quesada, Francisco Sanz, Miguel Serrano

Sinopse:
Conhecido apenas como "O Estranho", um bandido mestiço faz parte de um bando de ladrões que roubam uma carga de ouro de uma diligência. No entanto, os americanos da quadrilha o traem e atiram em todos os mexicanos. O Estranho porém não está completamente morto, e rasteja para fora de sua cova rasa, continuando sua busca pelo ouro e exigindo uma vingança sangrenta.

Comentários:
Mais um western spaghetti. No Brasil recebeu ainda outro título quando foi exibido na TV, se chamando "Matar para Viver e Viver para Matar". Para alguns é um filme bem diferente mesmo, chegando a ser estranha e bizarro. Existe o protagonista, que é um ladrão de ouro, que é traído por seus comparsas. Abandonado para morrer no deserto acaba sobrevivendo, com a ajuda de nativos. Isso porém é apenas o começo de uma trama cheia de ramificações. Há personagens bem trabahados, contextualizados, porém outros não. Isso demonstra que o roteiro não foi tão caprichado. No final ficou esquisito porque tem doses de ação, terror, comédia e drama!!! Como misturar tantos gêneros de uma só vez e dar certo? Não dá. Mesmo assim (ou talvez por isso) acabou virando uma espécie de cult movie dos fãs de western spaghetti. Vai entender...

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Corre Homem, Corre

Título no Brasil: Corre Homem, Corre
Título Original: Corri Uomo Corri
Ano de Produção: 1968
País: Itália, França
Estúdio: Chretien Films, CFDC
Direção: Sergio Sollima
Roteiro: Pompeo De Angelis, Sergio Sollima
Elenco: Tomas Milian, Donald O'Brien, John Ireland

Sinopse:
Durante a revolução mexicana um tesouro avaliado em três milhões de dólares é devidamente escondido no meio do deserto. Após várias mortes o seu paradeiro é finalmente revelado, causando uma disputa violenta e intensa entre pistoleiros, renegados, caçadores de recompensas e aventureiros de todos os tipos. Apenas o mais rápido no gatilho e o mais destemido colocará as mãos nessa verdadeira fortuna em ouro puro, oculto nas areias escaldantes do deserto!

Comentários:
Uma espécie de sequência tardia do filme "O Dia da Desforra" (La Resa Dei Conti de 1966). Naquele filme surgiu a figura de Cuchillo Sanchez. Para o diretor Sergio Sollima aquele era um personagem tão interessante que merecia ter seu próprio filme solo. Assim o cineasta escreveu o esboço do roteiro que foi posteriormente lapidado pelo roteirista Pompeo De Angelis. Curiosamente o diretor explicaria anos depois que esse personagem havia sido criado usando como fonte de inspiração o famoso e ícone papel interpretado por Toshiro Mifune no filme "Os Sete Samurais" de Akira Kurosawa. Se isso é um fato ou apenas uma forma de valorizar o filme em si não sabemos, o que podemos dizer com certeza é que o filme é de certo modo um espelho das principais diretrizes usadas pela indústria italiana de cinema em relação aos filmes de faroeste produzidos por lá. O clima é de um realismo forçado, sórdido, onde todos correm atrás da fortuna sem se importar minimamente com os danos e efeitos criminosos que isso possam acarretar. Talvez por isso, por ser tão simbólico, " Corre Homem, Corre" sempre se faz presente em listas que tentam enumerar os melhores westerns spaghettis da década de 1960. Um filme apreciado pelos especialistas do gênero, que carrega todas as características que fizeram a fama do estilo dentro do cinema da época. Praticamente uma cartilha bem elaborada de como eram feitos os faroestes italianos de então.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Quando os Brutos se Defrontam

Título no Brasil: Quando os Brutos se Defrontam
Título Original: Faccia a faccia
Ano de Produção: 1967
País: Itália, Espanha
Estúdio: Arturo González Producciones
Direção: Sergio Sollima
Roteiro: Sergio Donati
Elenco: Tomas Milian, Gian Maria Volonté, William Berger

Sinopse:
Brad Fletcher (Gian Maria Volonté) é um pacato professor de história, que dedicou toda a sua vida para estudar e ensinar,que casualmente vem a conhecer um bandoleiro e pistoleiro que acaba chamando sua atenção. Inspirado pela vida cheia de histórias fantásticas e aventuras dele, o professor decide ele próprio seguir os passos do fora da lei, se tornando também um rei do gatilho.

Comentários:
Mais um Spaghetti Western muito bem visto pela crítica. Aqui temos o talento do subestimado ator Gian Maria Volonté. Ele interpreta esse professor inglês que sofrendo de tuberculose procura por uma região de clima mais adequado para sua doença e acaba indo parar no oeste, onde encontra todos aqueles tipos que povoavam a mitologia do western americano. Lá sua vida acaba sofrendo uma reviravolta completamente inesperada. Um crítico americano escreveu no lançamento do filme nos Estados Unidos que essa obra era uma "glorificação do lado escuro da alma humana". Eu não chegaria a tanto, mas reconheço os inegáveis méritos de um faroeste italiano que procura ser algo mais do que apenas um festival de tiroteios entre mocinhos e bandidos. Antes de encerrar a resenha é bom salientar que a trilha sonora é do mestre Ennio Morricone, o que já garante a metade da qualidade do filme como um todo.

Pablo Aluísio.