Mostrando postagens com marcador Sydney Chaplin. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sydney Chaplin. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 10 de abril de 2023

A Condessa de Hong Kong

Título no Brasil: A Condessa de Hong Kong
Título Original: A Countess from Hong Kong
Ano de Lançamento: 1967
País: Estados Unidos
Estúdio: Universal Pictures
Direção: Charles Chaplin
Roteiro: Charles Chaplin
Elenco: Marlon Brando, Sophia Loren, Sydney Chaplin, Charles Chaplin, Tippi Hedren, Patrick Cargill

Sinopse:
Um diplomata norte-americano se surpreende numa viagem de cruzeiro quando descobre em uma cabine, escondida, uma mulher que se diz condessa russa, mas será mesmo que ela estaria dizendo a verdade? Comédia de costumes dirigida pelo mestre do cinema e do humor Charles Chaplin. 

Comentários:
Até os maiores gênios do cinema possuem seus tropeços. O maior tropeço da filmografia de Charles Chaplin veio nessa comédia sem graça com um elenco que era muito popular na época, mas que definitivamente não deu certo em cena. Foi uma má ideia do diretor (naquela época já bem idoso) chamar Marlon Brando para atuar no filme. Ele nunca foi comediante na vida, não tinha talento para o humor, algo reconhecido pelo próprio. Só aceitou fazer o filme porque afinal o convite partiu de Chaplin e ele tinha muito interesse em ser dirigido por um dos maiores gênios do cinema na história. Só que as boas intenções iniciais na realização desse projeto foram em vão. O filme é ruim de doer, realmente constrangedor. O roteiro apresenta um tipo de humor que já naquela época era muito ultrapassado. Chaplin usando de gags da era do cinema mudo errou e errou feio. Não demorou muito e o próprio Marlon Brando entendeu que o filme iria afundar, tanto que ele anos depois o chamou de "meu maior desastre na carreira". Pois é, mesmo com os melhores profissionais, um filme pode fracassar de forma absoluta. Basta ter os atores errados ser lançado na época errada. Esse filme provou essas duas coisas de forma excepcional. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Se Encontrar Sartana, Reze Pela Sua Morte

Título no Brasil: Se Encontrar Sartana, Reze Pela Sua Morte
Título Original: Se incontri Sartana prega per la tua morte
Ano de Produção: 1968
País: Itália, França, Alemanha
Estúdio: Paris Etolie Films, Parnass Film
Direção: Gianfranco Parolini (Frank Kramer)
Roteiro: Luigi De Santis, Fabio Piccioni
Elenco: Gianni Garko, William Berger, Sydney Chaplin, Klaus Kinski, Gianni Rizzo, Carlo Tamberlani
  
Sinopse:
Várias diligências começam a sofrer ataques e roubos por parte de bandoleiros foras-da-lei. Conforme a violência aumenta muitos passageiros são mortos, inclusive crianças, mulheres e idosos. O dinheiro roubado acaba sendo escondido em lugares hostis e desertos no meio do nada. Depois de mais um violento assalto o pistoleiro errante Sartana (Gianni Garko) resolve ajudar algumas vítimas, mandando fogo e chumbo quente contra os criminosos. Visto como alguém a ser eliminado pelos bandidos, Sartana começa um verdeiro jogo de vida e morte nas areias do deserto. Apenas os mais fortes sobreviverão.

Comentários:
Conforme o Western Spaghetti ia ficando cada vez mais popular, ano após ano, os estúdios italianos começaram a receber investimento de capital estrangeiro. Era algo natural de acontecer. Sempre que havia possibilidade de retorno em termos de lucros, os investidores se faziam presentes. Veja o caso dessa nova produção sobre Sartana. O filme, embora filmado e produzido na Itália, contou com investimento de produtores franceses e alemães. Isso era muito bom para a indústria de cinema italiana pois mais investimentos significavam acima de tudo mais dinheiro, que se traduziam em melhores produções. Nesse filme, por exemplo, já temos melhores cenários, figurinos, atores, etc. Tudo fruto desse investimento estrangeiro. O diretor romano Gianfranco Parolini adotou o pseudônimo de Frank Kramer para assinar a direção. Esse foi um dos cineastas mais bem sucedidos do Spaghetti, tendo dirigido vários filmes com outro pistoleiro famoso da época, o Sabata (como por exemplo, "Sabata, o Homem que Veio para Matar", "Sabata Adeus" e "Sabata Vem para Vingar", sempre assinando seus filmes como Frank Kramer e trabalhando ao lado do ator americano Lee Van Cleef). Aqui, com Sartana, ele rodou um filme muito interessante, bem na média do que estava sendo lançado nos cinemas europeus. Interpretando Sartana temos o italiano Gianni Garko. Esse ator acabou se destacando justamente pela regularidade com que viria a interpretar Sartana. Foram tantos filmes como o personagem (como "Sartana, o Matador", "Sartana Mata para não Morrer", "Fujam, Sartana Chegou!" e "Eu Sou Sartana") que ele acabou ficando associado para sempre com o pistoleiro vingador. O curioso é que quando não estava matando bandidos e vilões em filmes de velho oeste ele conseguia ainda atuar em alguns pequenos clássicos em outros países como o excelente "Waterloo", provando que era acima de tudo um ator bem carismático e eclético.

Pablo Aluísio.