Título no Brasil: A Casa do Fim do Mundo
Título Original: A Home at the End of the World
Ano de Produção: 2004
País: Estados Unidos
Estúdio: Warner Bros
Direção: Michael Mayer
Roteiro: Michael Cunningham
Elenco: Colin Farrell, Robin Wright, Sissy Spacek, Dallas Roberts, Michael Mayer, Ron Lea
Sinopse:
O filme conta a história de amizade que atravessa as décadas. Bobby e Jonathan são amigos desde a juventude. Anos depois eles voltam a se reencontrar, só que uma mulher pode colocar um fim nessa amizade que dura anos.
Comentários:
O sujeito que se apaixona pela mulher de seu melhor amigo. Pois é, complicado. De certa forma é um tema batido, já devidamente explorado em filmes, romances, peças de teatro. Não faltam exemplos no mundo das artes. Curiosamente é também uma história que ainda funciona. Esse filme é uma mistura de drama e romance, com nuances psicológicas. Afinal você ainda seria amigo de alguém que o trairia, roubando sua própria mulher? Uma amizade pode sobreviver a uma traição amorosa? Perguntas que o roteiro do filme tenta responder. O elenco é muito bom e sobrevive até mesmo ao penteado horroroso que Colin Farrell exibe no filme. Maior sinal de bom trabalho dos atores não poderia existir. Enfim, deixo a dica. Um filme interessante para quem já cultivou uma amizade que atravessou os anos.
Pablo Aluísio.
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terça-feira, 8 de março de 2022
segunda-feira, 12 de outubro de 2020
A Gaivota
Título no Brasil: A Gaivota
Título Original: The Seagull
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: KGB Media, Mar-Key Pictures
Direção: Michael Mayer
Roteiro: Stephen Karam
Elenco: Annette Bening, Saoirse Ronan, Billy Howle, Brian Dennehy, Elisabeth Moss, Corey Stoll
Sinopse:
Baseado na peça escrita por Anton Chekhov, a história do filme "A Gaivota" se passa em 1904, na Rússia imperial. Irina (Annette Bening) é uma famosa atriz que decide passar o verão em sua bela casa de campo. Ao lado de familiares problemáticos, ela tenta superar os dramas de sua vida pessoal.
Comentários:
Em nenhum momento esse filme nega suas origens teatrais. E isso não é um problema, mas uma virtude. É um filme de diálogos e atuações. O elenco é muito bom. Além de Annette Bening temos ainda ótimos atores e atrizes em cena. Saoirse Ronan, em ótima atuação, interpreta a namorada do filho da atriz veterana Irina. O jovem é problemático, um suicida em potencial que não se encontra na vida. Isso faz com que a jovem logo se interesse pelo escritor Boris (Corey Stoll), um homem mais velho e bem sucedido na literatura, que também está na casa, passando o verão. Assim surge o primeiro conflito. Uma jovem camponesa, que sonha um dia se tornar atriz, se apaixonando por um escritor, bem na frente do namorado depressivo e da mãe dele. Elisabeth Moss interpreta uma prima que só se veste de preto, dizendo estar em luto por sua própria vida. Ela tem um amor não correspondido e também apresenta uma personalidade depressiva. O veterano Brian Dennehy, falecido em abril, está ótimo em um de seus últimos momentos no cinema. Enfim, um bom filme, marcado pelo excepcional elenco e por um texto teatral rico, que só aumenta ainda mais a qualidade cinematográfica do filme. A única crítica que teria a fazer seria a falta de uma abordagem política sobre a Rússia naquele período histórico. Não há uma linha de diálogo sequer falando sobre o contexto do que se passava no império russo naquele momento. E haveria muito a dizer sobre isso. No mais, tirando esse aspecto de lado, o filme é realmente muito bom, muito bem escrito e atuado.
Pablo Aluísio.
Título Original: The Seagull
Ano de Produção: 2018
País: Estados Unidos
Estúdio: KGB Media, Mar-Key Pictures
Direção: Michael Mayer
Roteiro: Stephen Karam
Elenco: Annette Bening, Saoirse Ronan, Billy Howle, Brian Dennehy, Elisabeth Moss, Corey Stoll
Sinopse:
Baseado na peça escrita por Anton Chekhov, a história do filme "A Gaivota" se passa em 1904, na Rússia imperial. Irina (Annette Bening) é uma famosa atriz que decide passar o verão em sua bela casa de campo. Ao lado de familiares problemáticos, ela tenta superar os dramas de sua vida pessoal.
Comentários:
Em nenhum momento esse filme nega suas origens teatrais. E isso não é um problema, mas uma virtude. É um filme de diálogos e atuações. O elenco é muito bom. Além de Annette Bening temos ainda ótimos atores e atrizes em cena. Saoirse Ronan, em ótima atuação, interpreta a namorada do filho da atriz veterana Irina. O jovem é problemático, um suicida em potencial que não se encontra na vida. Isso faz com que a jovem logo se interesse pelo escritor Boris (Corey Stoll), um homem mais velho e bem sucedido na literatura, que também está na casa, passando o verão. Assim surge o primeiro conflito. Uma jovem camponesa, que sonha um dia se tornar atriz, se apaixonando por um escritor, bem na frente do namorado depressivo e da mãe dele. Elisabeth Moss interpreta uma prima que só se veste de preto, dizendo estar em luto por sua própria vida. Ela tem um amor não correspondido e também apresenta uma personalidade depressiva. O veterano Brian Dennehy, falecido em abril, está ótimo em um de seus últimos momentos no cinema. Enfim, um bom filme, marcado pelo excepcional elenco e por um texto teatral rico, que só aumenta ainda mais a qualidade cinematográfica do filme. A única crítica que teria a fazer seria a falta de uma abordagem política sobre a Rússia naquele período histórico. Não há uma linha de diálogo sequer falando sobre o contexto do que se passava no império russo naquele momento. E haveria muito a dizer sobre isso. No mais, tirando esse aspecto de lado, o filme é realmente muito bom, muito bem escrito e atuado.
Pablo Aluísio.
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