Mostrando postagens com marcador Louis Morneau. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Louis Morneau. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Morcegos

Título no Brasil: Morcegos
Título Original: Bats
Ano de Produção: 1999
País: Estados Unidos
Estúdio: Destination Films
Direção: Louis Morneau
Roteiro: John Logan
Elenco: Lou Diamond Phillips, Dina Meyer, Bob Gunton, Carlos Jacott, Marcia Dangerfield, George Gerdes
  
Sinopse:
Cientista cria uma nova raça superior de morcegos, bem mais fortes, inteligentes e sanguinários. Após uma série de mortes inexplicáveis em uma pequena cidade do oeste, o xerife local, Emmett Kimsey (Lou Diamond Phillips), começa a investigar o que de fato estaria acontecendo. Ao lado de uma jovem bióloga, a Dra. Sheila Casper (Dina Meyer), ele descobre que o problema pode ser bem mais sério do que todos pensavam.

Comentários:

Que tal assistir a um filme com roteiro que lembra os filmes trash de antigamente, só que acompanhado de uma boa produção? Pois é basicamente essa a proposta desse filme. Bom, não é novidade para ninguém esse tipo de argumento colocando seres humanos versus a natureza. A novidade aqui é trazida por uma boa seleção de efeitos digitais de última geração que recriam as criaturas da noite, os morcegos, com grande realismo. Depois que a computação gráfica entrou de vez no cinema realmente não há mais qualquer limite para se recriar o que se deseja em cena. O elenco é liderado por Lou Diamond Phillips, ator especializado em interpretar personagens chicanos. Todos se lembram ainda de seu trabalho como o roqueiro Ritchie Valens no ótimo drama musical "La Bamba". Pois é, aqui ele dá uma de herói, sem convencer muito, temos que admitir. Mesmo assim, com algumas limitações, até que "Bats" não é ruim. Diverte e nos faz lembrar dos tempos em que o cinema não se levava muito à sério, criando ótimos filmes de monstros, fossem eles reais ou imaginários. Vale a pena conferir.

Pablo Aluísio.

sábado, 20 de outubro de 2012

Lobisomem: A Besta Entre Nós

Produção da Universal de orçamento bem modesto que foi lançado diretamente no mercado de venda direta ao consumidor nos Estados Unidos. A primeira observação pertinente a se fazer é que o filme, sendo feito pelos estúdios Universal, está longe de apresentar uma produção medíocre. Pelo contrário, dentro de suas possibilidades o filme é até bem realizado nesse aspecto. O padrão de qualidade é mantido. Os monstros digitais, embora não sejam de encher os olhos tecnicamente falando, estão longe de parecerem vergonhosos ou mal feitos. O roteiro procura criar uma identificação entre as antigas produções de terror e o ritmo mais alucinante dos games atuais. É uma mistura meio complicada mas até que o filme não se sai tão mal nesse quesito. O argumento é simples: uma vila no século XIX é atacada por terríveis lobisomens. Sem alternativas o povo local resolve contratar os serviços de um grupo especializado justamente em caçar e matar bestas sobrenaturais como os licantropos que andam tirando o sossego dos moradores. Lida assim a sinopse até lembra um pouco Van Helsing. A direção de arte é até parecida mas há diferenças também. Helsing era muito mais pop, sem qualquer preocupação em ter o mínimo de sutileza. Aqui há pelo menos uma preocupação maior em se desenvolver com mais calma os eventos, criando um clima adequado para o surgimento das criaturas. Claro que tudo se desenvolve em um mesmo ambiente de realismo fantástico mas mesmo assim essa produção é bem mais pé no chão do que o filme do caçador de vampiros.

Há uma tentativa do texto em desenvolver um pouco mais os personagens, embora nada seja muito aprofundado nesse ponto. O garoto, que será peça chave no desfecho do filme, surge em cena mais bem contextualizado do que os demais caçadores. Como sempre há o mistério em se saber quem é exatamente essa nova besta assassina que parece ser bem diferente dos demais lobisomens pois não reage apenas por instinto tendo a capacidade de pensar e raciocinar durante os ataques, escolhendo inclusive a quem irá matar. É uma nova espécie de monstro. A produção usa e abusa do jogo de sombras e luzes, principalmente nas cenas rodadas dentro da floresta. No elenco há muitos desconhecidos com exceção de Stephen Rea, aqui em bom personagem, um médico com métodos pouco convencionais. No saldo final temos aqui um filme que se não chega a ser uma maravilha, tampouco é uma decepção completa, pois em momento algum chega a aborrecer o espectador. Assim Lobisomem: A Besta Entre Nós acaba funcionando como um bom passatempo caso o espectador não seja exigente demais.

Lobisomem: A Besta Entre Nós (Werewolf: The Beast Among Us, Estados Unidos, 2012) Direção: Louis Morneau / Roteiro: Michael Tabb, Catherine Cyran / Elenco: Nia Peeples, Steven Bauer,  Stephen Rea | Sinopse: Lobisomem ataca distante e isolada vila no leste europeu. Para acabar com a ameça os moradores locais contratam um grupo de caçadores especializados em caçar e matar esse tipo de besta assassina.

Pablo Aluísio.