Na década de 1950 a cidade de Flint era considerada um modelo de desenvolvimento e prosperidade. Ali funcionava uma das maiores fábricas de carros da General Motors. Havia emprego e bons salários para todos os moradores. A cidade era próspera e com altos índices de desenvolvimento humano. Havia belas casas, jardins bonitos e as crianças brincavam sem preocupação pelas ruas. Só que um dia a direção da GM decidiu fechar sua fábrica na cidade e depois disso Flint afundou em pobreza, miséria e violência. Esse documentário serial da Netflix mostra os problemas de Flint nos dias atuais, focando principalmente nas dificuldades do departamento de polícia da cidade.
Flint apresenta um dos maiores índices de crimes vioentos dos Estados Unidos na atualidade e uma polícia sem estrutura para enfrentar essa situação. Para uma cidade de porte médio ela tem apenas 20 carros para patrulhar as ruas e pouco contingente à disposição. Uma das situações mais aflitivas é aquela que mostra uma jovem policial patrulhando a cidade de madrugada, sozinha em seu carro. O padrão das polícias norte-americanas é ter pelo menos dois patrulheiros em cada carro, mas em Flint isso não acontece, por falta de policiais. Enfim, um exemplo para mostrar que a vida dos policiais é muito dura e não apenas no Brasil como muitos imaginam.
Flint Town (Estados Unidos, 2018) Direção: Zackary Canepari, Drea Cooper / Roteiro: Zackary Canepari, Drea Cooper / Elenco: Bridgette Balasko, Tim Johnson, Robert Frost / Sinopse: Documentário em forma de série que mostra o dia a dia dos policiais da cidade de Flint, uma das mais violentas dos Estados Unidos.
Pablo Aluísio.